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Anexos Embrionários

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA 
DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS EMBRIONÁRIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís, MA 
2021 
1. INTRODUÇÃO 
Os anexos embrionários ou membranas extraembrionárias consistem de um 
conjunto de estruturas acessórias ao corpo do embrião. Esses anexos estão diretamente 
relacionados à logística do organismo em desenvolvimento. Eles representam seu 
ambiente primordial, do qual dependem inicialmente para funções vitais como proteção, 
nutrição e respiração, excreção, entre outras. Estas funções apresentam padrões 
diferentes entre os grupos animais (invertebrados e vertebrados) dependendo do tipo de 
ambiente em que cada um se desenvolve. (JUNQUEIRA, 2018) 
Em função dessa diversidade quanto à estrutura, funções e destinos, os anexos 
embrionários podem ser considerados um tipo de “janela para a história de 
desenvolvimento” tanto de um grupo ou espécie em particular, como entre grupos 
animais. (JUNQUEIRA, 2018) 
 
Figura 1. Esquema dos anexos embrionários 
Fonte: Cola da Web 
2. BOLSA AMNIÓTICA 
A primeira nova cavidade a se formar durante a segunda semana, a cavidade 
amniótica, surge no oitavo dia, quando o líquido começa a se acumular entre as células 
do epiblasto e o trofoblasto sobrejacente. Uma camada de células do epiblasto se 
expande em direção ao polo embrionário e se diferencia em uma fina membrana que 
separa a nova cavidade a partir do citotrofoblasto. Esta membrana é o revestimento do 
âmnio, uma das quatro membranas extraembrionárias, âmnio, córion, saco vitelínico e 
alantoide. (SCHOENWOLF, 2016) 
Essa estrutura que vai alimentar e sustentar o embrião enquanto ainda não foi 
formado o cordão umbilical ligando-o a placenta. Em linhas gerais é uma membrana 
presa a placenta que envolve o feto durante toda a gestação. 
E o líquido amniótico é composto inicialmente por água do corpo da mãe, mas 
que com o passar das semanas o feto também ajudará na produção e filtração dele. Esse 
líquido tem várias funções, entre elas: 
 Proteger o bebe dos impactos da movimentação da mãe; 
 Manter a temperatura constante dentro do útero em 37º5C; 
 Permitir que o bebê se mexa mais facilmente; 
 Estimular o sistema respiratório e digestivo do bebê; 
 Protege o bebê de infecções. 
 
Figura 2. Representação da Cavidade Amniótica 
Fonte: Larsen Embriologia Humana 
3. SACO VITELÍNICO 
A proliferação de células do hipoblasto, seguida por duas sequências sucessivas 
de migração celular, é um indício da formação das membranas do saco vitelínico, que se 
estende do hipoblasto para dentro da cavidade blastocística. A primeira sequência de 
migração começa no oitavo dia e forma o saco vitelínico primário. Simultaneamente, o 
mesoderma extraembrionário se forma, preenchendo o restante da cavidade 
blastocística com células dispersas. Acredita‑se que o mesoderma extraembrionário 
primitivo origina‑se, em humanos, do saco vitelínico primário/hipoblasto, ao contrário do 
embrião de camundongo, no qual ele surge na extremidade caudal da linha primitiva; o 
trofoblasto pode contribuir também com células. No 12° dia, o saco vitelínico primário é 
deslocado, e em seguida degenerado, pela segunda sequência de migração de células 
do hipoblasto, as quais formam o saco vitelínico secundário. (SCHOENWOLF, 2016) 
Tradicionalmente, a cavidade do saco vitelínico tem sido considerada como saco 
vitelínico e seu revestimento considerado como a membrana exocelômica. Porém, deve 
ser lembrado que, como o âmnio, o saco vitelínico é uma membrana extraembrionária 
que contém uma cavidade. Assim, o saco vitelínico definitivo, originado depois da 
formação e divisão do mesoderma extraembrionário, é uma estrutura de dupla camada 
que consiste internamente em endoderma derivado do hipoblasto e externamente de 
mesoderma. 
O saco vitelínico definitivo permanece como a principal estrutura associada ao 
embrião em desenvolvimento, durante a quarta semana, e executa funções iniciais 
importantes. O mesoderma extraembrionário que forma a camada externa do saco 
vitelínico é o principal local de hematopoiese. As células germinativas primordiais podem 
ser primeiro identificadas na parede do saco vitelínico. Depois da quarta semana, o saco 
vitelínico é ultrapassado pelo rápido crescimento e desenvolvimento do disco 
embrionário. O saco vitelínico normalmente desaparece antes do nascimento, porém em 
raras ocasiões ele persiste na forma de uma anomalia do tubo digestório denominada 
divertículo de Meckel. (SCHOENWOLF, 2016) 
 
Figura 3. Saco vitelítico 
Fonte: Trocando Fraldas 
4. CÓRION 
Um novo espaço, o celoma extraembrionário ou cavidade coriônica, forma‑se 
pela divisão do mesoderma extraembrionário em duas camadas. O celoma 
extraembrionário separa o embrião, com seu âmnio e seu saco vitelínico, da parede 
externa do blastocisto, agora denominada córion. Com a divisão do mesoderma 
extraembrionário em duas camadas, o âmnio, o saco vitelínico e o córion tornam‑se 
estruturas com duas camadas, sendo o âmnio e o córion considerados, com base na 
embriologia comparativa, formados de ectoderma extraembrionário e mesoderma, 
enquanto o saco vitelínico é considerado formado de endoderma extraembrionário e 
mesoderma. No 13° dia, o disco embrionário com seu âmnio dorsal e o saco vitelínico 
ventral estão suspensos na cavidade coriônica unicamente por um espesso pedículo de 
mesoderma extraembrionário, denominado pedículo de conexão. (SCHOENWOLF, 
2016) 
5. ALANTOIDE 
A vesícula alantoidiana e alantoide tem origem endomesodérmica, a partir do 
divertículo da vesícula vitelina. Está associada à formação da placenta, dos vasos 
sanguíneos placentários e do cordão umbilical, além de participar da formação da bexiga 
urinária. (SCHOENWOLF, 2016) 
Ajuda na manutenção da pressão osmótica do plasma fetal e promove o contato 
íntimo entre o alantocorio e o endométrio no início da gestação. O líquido alantoidiano 
que se acumula tem origem na urina fetal e na atividade secretora da membrana 
alantoide. É formado por água, ultrafiltrado, potássio, magnésio, cálcio, frutose, 
creatinina, ácido úrico, ureia (em altas concentrações), sódio, cloro, fósforo e glicose, em 
baixas concentrações. (SCHOENWOLF, 2016) 
6. PLACENTA 
A placenta é um órgão temporário que serve como local de trocas fisiológicas 
entre a mãe e o embrião ou feto. Consiste em uma parte fetal, cório, e uma parte materna 
(decídua basal). Assim, a placenta é composta de células derivadas de dois indivíduos 
geneticamente distintos. 
A decídua basal fornece sangue arterial materno para a placenta e recebe 
sangue venoso de espaços sanguíneos que existem dentro dela. A placenta é também 
um órgão endócrino, pois produz hormônios como HCG, tireotrofina coriônica, 
corticotrofina coriônica, estrógenos e progesterona. Também secreta um hormônio 
proteico chamado de somatomamotrofina coriônica humana, que tem atividade 
lactogênica e estimula o crescimento. (JUNQUEIRA, 2018) 
 
Figura 4. Representação da Placenta 
Fonte: Shutterstock 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. JUNQUEIRA, Luiz. Histologia básica: texto e atlas / L. C . Junqueira, José 
Carneiro; autorcoordenador. Paulo Abrahamsohn. – 13. ed. - [Reimpr.]. - Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 
2. SCHOENWOLF, Gary. Larsen embriologia humana/ Gary C. Schoenwolf et al. 
coordenação Cristiano Carvalho Coutinho ; tradução Adriano Zuza , Alcir 
Fernandes. ‑ 5. ed. ‑ Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

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