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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA E FARMACOLOGIA MONITORIA DE FARMACOLOGIA MONITORES: EDIENOVI E FILIPE GD8: ANTI-HISTAMÍNICOS ALUNA: YNGRID CAROLINA CASO 1 –Priscila e Hadrya estavam participando de uma reunião da liga em um restaurante, ambas começaram a apresentar tontura, vermelhidão na pele da face e do tórax e náuseas durante a refeição. Pouco tempo depois, na outra mesa uma pessoa também apresentou sinais e sintomas semelhantes, com acentuada hipotensão ortostática. O menu do dia era composto de salada verde, peixe refogado com arroz e torta de frango. Ao chegar no hospital, a enfermeira Isabella explicou para os pacientes que eles demonstraram sinais e sintomas típicos causados por uma intoxicação de histamina. Felizmente, nenhum deles nesse episódio de intoxicação alimentar apresentou edema laríngeo ou broncospasmo de grau significativo. Explicou também, que certos tipos de peixes, quando inadequadamente conservados, contêm grandes quantidades de histamina, devido à conversão – por bactérias que contaminam o tecido muscular – da histidina em histamina. Se o peixe for consumido em quantidade suficiente, pode ocorrer absorção de histamina o suficiente para provocar o quadro clínico descrito. Essa síndrome é denominada intoxicação escombroide. Dessa forma, cite e explique o mecanismo de ação das possíveis medicações utilizadas no quadro desses pacientes. R= A intoxicação alimentar ao se alimentar de peixes ricos em carne escura, é devido por conta da histamina, devido á transformação da histidina do peixe em histamina por bactérias contaminantes, após uma pesca demorada ou outra deficiência na sua refrigeração. E o choque anafilático é decorrente da carne mal cozida ou crua do peixe. Os medicamentos utilizados nesse quadro alérgico são anti-histamínicos (antialérgicos). O mecanismo de ação destes medicamentos se baseia no bloqueio da ação da histamina, que é uma substância que provoca vasodilatação dos vasos sanguíneos da pele e formações das lesões, eritema, coceira, e sensação de calor e rubor, que caracteriza um processo alérgico. Os anti-histamínicos atuam nas terminações nervosas e nos vasos sanguíneos, diminuindo as placas, calor e a coceira. CASO 2 - A.A.M, sexo masculino, 45 anos. Paciente chegou ao pronto socorro com grande dificuldade para respirar e dores no peito. Ao ser colocado em repouso pela enfermeira plantonista, que suspeitou rapidamente de IAM, foi observado que o mesmo se se encontrava com intenso prurido, associado ao relato de náuseas e episódios de vômito. Informou ainda que ingerira camarões fritos há cerca de 1h antes do início do quadro. Dados vitais: PA: 110/65mmHg FC: 114 bpm FR: 22ipm. Ao exame físico, observou-se palidez e sudorese, com “rashes” cutâneos pruriginosos, dilatados e disseminados, com extremidades quentes. Em conjunto, o exame otorrinolaringológico revelou ligeiro edema na região aritenoidea com lúmen glótico reduzido e discreta macroglossia. Foi verificado que o paciente se encontrava em quadro de anafilaxia. Para a 1º linha de tratamento desse paciente foi administrado Epinefrina IM e administração de oxigênio. Em seguida, como segunda linha de tratamento foi administrado um anti-histamínico por via endovenosa. Explique quais são os mecanismos de ação dos fármacos escolhidos e quais resultados esperados após a administração. R= As ações da epinefrina ocorre por seu efeito alfa-adrenérgico que aumenta a resistência vascular periférica, a pressão arterial e a perfusão das artérias coronariana ao mesmo tempo em que reduz o angioedema e a urticária, muitas vezes presentes nos pacientes com anafilaxia. Seu efeito beta 1-adrenérgico aumenta a frequência cardíaca e a contração cardíaca, enquanto seu efeito beta 2- adrenérgico promove e inibe a liberação de mediadores inflamatórios. A eficácia dos anti-histamínicos no processo alérgico deve-se, principalmente, ao seu potencial para regular negativamente o efeito da histamina nos receptores H1 presentes em células endoteliais, musculatura lisa das vias aéreas e terminações nervosas sensoriais. Assim, reduzem a permeabilidade vascular, vasodilatação e a secreção glandular, diminuindo os sintomas nasais e cutâneos, tais como espirros, pruridos e pápulas. Estes fármacos são ainda capazes de promover broncodilatação.
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