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1 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA PROBLEMA 1M2 – “DO VÔMITO À DIARREIA!” Nayara procurou o pronto socorro, pois seu filho Maurício, de 21 dias, começou a apresentar vômitos após a amamentação. Ela caracterizou os vômitos como sendo “fracos” e que se tornavam cada vez mais precoces em relação às mamadas. Dava Dramin ® à criança, mas os vômitos persistiram. Nayara preocupou-se com quadro dos vômitos poderem ser devido a “problema na cabeça”. Maurício parecia sempre estar com fome, mesmo após ter acabado de vomitar “de tanto que mamou”, informou a mãe. Os vômitos são leitosos e a criança tem perdido peso desde que começou a vomitar. A urina ficou mais concentrada, escura e as evacuações diminuíram em volume. Durante o exame, o Dr. Bosi percebeu achados significativos que incluíam: turgor diminuído e mucosas secas, além de taquicardia com pulso fino. Foram realizados alguns exames cujos valores eram: ureia: 60mg/dl (< 40mg/dl), creatinina: 0,4mg/dl (0,2-0,6 mg/dl), Na+: 130mEq/l (135-145 mEq/l), K+: 3,2 mEq/l (3,5-5,0 mEq/l), Cl-: 86mEq/l (96- 107 mEq/l). Maurício foi prontamente internado e o Dr. Bosi foi rápido em instituir medidas imediatas para o caso. Este tranquilizou Nayara ao explicar que seu filho não tinha problema na cabeça. Após dois meses, Nayara retorna, mas dessa vez ela era a paciente. Relata que iniciou com quadro de diarreia há dois dias, que começou com uma evacuação aquosa, mas evoluiu com a presença de “catarro” e laivos de sangue nas fezes. As evacuações passam de dez episódios ao dia, são de pequeno volume, acompanham-se de dor abdominal em cólica no hipogástrio e tenesmo. Refere que há três dias vem se sentindo progressivamente doente, com adinamia, dor de cabeça e febre que ultrapassa os 39ºC. Acabou tomando um comprimido de imosec pois “não aguentava mais”. Desconfia que o quadro foi causado por um cachorro-quente com muito molho que comeu há quatro dias em uma banca de rua. Desde então só comeu alimentos preparados em casa. Marcelo, seu namorado, que não quis o sanduíche, não adoeceu. Nayara informou também que já teve diarreia no passado e que, após o exame de sangue, o médico disse que não era grave e que ela necessita somente de tratamento com sintomáticos. Vanessa, a interna que a atendeu, constatou que a paciente estava febril, desidratada levemente, com o abdome doloroso à palpação profunda, mas sem sinais de irritação peritoneal. Os ruídos hidroaéreos estavam aumentados. Depois de analisar o caso, junto com o residente, colheu hemograma, PCR, Na+, K+, Mg++, coprocultura e protoparasitológico de fezes (PPF). Iniciou hidratação oral, orientou interromper o imosec e iniciar Buscopan composto de 8 em 8 horas. Explicou que deveria retornar para checar os exames 72h ou antes, se piorasse. QUESTÕES DE APRENDIZAGEM: 1. Em relação ao vomito, discutir: conceito, fisiopatologia (central e periférico), características semiológicas e diagnósticos diferenciais (de acordo com a idade, intraperitoneais, extraperitoneais e outros). 2. Conhecer o princípio do tratamento dos vômitos, as drogas antieméticas e seu mecanismo de ação. 3. Explicar a fisiopatologia das diferentes formas de diarreias agudas e classificar quanto ao tempo a diarreia. 4. Explicar as manifestações clínicas da diarreia aquosa e da disenteria, correlacionando-as com as diferentes etiologias. 5. Discutir os fundamentos do tratamento clínico das diarreias agudas e formas de prevenção. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RECOMENDADAS: Feldman, Mark Sleisenger e Fordtran Gastroenterologia e Doenças do Fígado / Mark Feldemann, Lawrence S. Friedman, Lawrence J. Brandt; 9 ed. [tradução Alcir Costa Fernandes Filho... et al]. –Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. Gastrenterologia e hepatologia de Harrison, Dan L. Longo, Anthony S. Fauci ; Organizadora associada, Carol A. Langford – 2. ed. Porto Alegre : AMGH, 2015. Tratado de pediatria: Sociedade Brasileira de Pediatria / organizadores Dioclécio Campos Júnior, Dennis Alexander Rabelo Burns. – 3. Ed. – Barueri, SP: Manole, 2014. Pediatria Básica / [coordenação geral Eduardo Marcondes]. – 9. Ed. – São Paulo: SARVIER, reimpressão, 2003. Porto, Celmo Celeno. Exame clínico / Celmo Celeno Porto, Arnaldo Lemos Porto. - 8. ed. - [Reimpr.] - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. Diarreia aguda. JBM l MARÇO/ABRIL, 2014 l VOL. 102 l No 2 Diarreia aguda em adultos e crianças: uma perspectiva mundial. World Gastroenterology Organisation Global Guideline, 2012 World Gastroenterology Organisation Practice Guidelines: Diarréia Aguda em Adultos. 2008 MANEJO DO PACIENTE COM DIARREIA – Ministério da Saúde. Diarreia aguda: diagnóstico e tratamento. Guia Prático de Atualização. Sociedade Brasileira de Pediatria, Março de 2017. Questão 01 ___________________________________ O ato de vomitar representa uma sequência altamente coordenada de eventos. Assinale o item verdadeiro a seguir: 2 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA a- Primeiro ocorre a descida do diafragma e relaxamento (contrai) dos músculos intercostais, enquanto a glote é aberta (fechada). Segundo, o músculo abdominal se contrai e o conteúdo gástrico é levado a parte superior, gástrica, superior e inferior do esôfago. Terceiro, o músculo abdominal relaxo e o fluido do esôfago esvazia de volta para a região gástrica. Terceiro, contração abdominal associada com elevação do diafragma resulta em expulsão forçada do conteúdo gástrico. F - Em geral o vômito é precedido pela acumulação de quantidade considerável de saliva misturada com ar, na porção inferior do esôfago, o que causa certa distensão. O ato do vômito propriamente dito caracteriza-se por inspiração forçada, seguida de um fechamento da glote e aspiração de ar para o esôfago. Esse volume de ar colabora para a distensão do esôfago, iniciada previamente pela saliva acumulada acima da cárdia (abertura superior do estômago). Em seguida, a respiração sofre uma parada e o diafragma é deprimido, com consequente estiramento do esôfago. Ao mesmo tempo, há uma contração da musculatura abdominal, que comprime as vísceras e, em particular, o estômago contra o diafragma, e ocorre um relaxamento da cárdia. A cabeça se lança para a frente e o conteúdo gástrico é ejetado para o exterior. É a contração da musculatura abdominal que fornece energia para a eliminação do conteúdo do estômago. Muitas vezes, após o esvaziamento do estômago, o esfíncter pilórico (que regula a passagem gastroduodenal) se relaxa e permite que o conteúdo do duodeno também possa ser vomitado. https://biomania.com.br/artigo/vomito b- Nos primeiros estágios da irritação gastrintestinal excessiva ou da hiperdistensão, o antiperistaltismo começa a ocorrer minutos antes de aparecer o vomito. V – e à medida que essas partes superiores do TGI são hiperdistendidas, a distensão é o fator excitatório que inicia o ato do vomito. c- Área postrema tem sido referida como a "zona de gatilho quimiorreceptora”, anatomicamente localizada na extremidade caudal do chão do terceiro ventrículo. F – está no piso do quarto ventrículo. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s& source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi _nOSnxr_2AhVVrpUCHSp5BrEQFnoECAgQAQ&ur l=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FZo na_de_gatilho_quimiorreceptora&usg=AOvVaw2YO MN3LSX9eFmmckl2g90- A área postrema (zona de gatilho quimiorreceptora) é uma faixa estreita ao longo da face caudal do trígono do nervo vago. Dejon exame neurológico. d- Mudanças lentas na direção ou no ritmo estimula receptores no labirinto vestibular do ouvido médio e daí os impulsos são transmitidos por via dos núcleos vestibulares do córtex cerebral para o troco cerebral e desse para a zona de disparo de quimiorreceptores e por fim para o centro do vomito. F – ouvido interno e não são mudanças lentas, são rápidas. Questão02 ___________________________________ Menina de 7 meses foi trazida ao posto de saúde por apresentar, há 3 dias, fezes liquefeitas, sem sangue. A mãe relata que a filha andava mais quieta do que de costume e hoje apresentou 3 episódios de vômitos. Ao exame, a criança mostra-se irritada e inquieta, notando-se sinal da prega e olhos fundos. Ao serem oferecidos sais de reidratação oral, a lactente bebe avidamente. Qual a melhor conduta nesse caso? a) Liberar a paciente com orientação de fazer o tratamento em casa com SRO à vontade. b) Estabelecer plano de reidratação oral no posto de saúde para as próximas 4 horas, com reavaliação periódica. V – a pct deve ser tratada pelo plano B: tratar a desidratação por via oral com soro de reidratação oral (SRO) na unidade de saúde. Devemos ofertar 50 a 100mL/kg de SRO por via oral (usando colher ou copo) no período de 4-6 horas na unidade de saúde. https://www.sanarmed.com/relembrando-o-manejo-da- diarreia-aguda-em-criancas c). Administrar SRO por gastróclise em débito contínuo e prescrever antiemético se necessário. d) Internar a paciente para reidratação com soro fisiológico endovenoso. Questão 03 ___________________________________ Estudante de 19 anos, masculino, iniciou abruptamente com diarreia liquida, profusa, com dor abdominal em cólica e vômitos. Ao exame, encontra-se afebril, hipotenso, dor abdominal difusa à palpação e aumento dos ruídos hidroaéreos. Numa diarreia aguda como a descrita acima, é correto afirmar que o principal mecanismo fisiopatológico é: a) Secretor, devido à ativação de AMP cíclico por toxinas e consequentemente secreção de agua e cloretos pelo intestino delgado. V – toxinas estimulam secreção de eletrólitos no lumen, independe de jejum. b). Inflamatório, pois a clínica é compatível com diarreia aguda causada por bactérias invasoras. https://biomania.com.br/artigo/vomito https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi_nOSnxr_2AhVVrpUCHSp5BrEQFnoECAgQAQ&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FZona_de_gatilho_quimiorreceptora&usg=AOvVaw2YOMN3LSX9eFmmckl2g90- https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi_nOSnxr_2AhVVrpUCHSp5BrEQFnoECAgQAQ&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FZona_de_gatilho_quimiorreceptora&usg=AOvVaw2YOMN3LSX9eFmmckl2g90- https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi_nOSnxr_2AhVVrpUCHSp5BrEQFnoECAgQAQ&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FZona_de_gatilho_quimiorreceptora&usg=AOvVaw2YOMN3LSX9eFmmckl2g90- https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi_nOSnxr_2AhVVrpUCHSp5BrEQFnoECAgQAQ&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FZona_de_gatilho_quimiorreceptora&usg=AOvVaw2YOMN3LSX9eFmmckl2g90- https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi_nOSnxr_2AhVVrpUCHSp5BrEQFnoECAgQAQ&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FZona_de_gatilho_quimiorreceptora&usg=AOvVaw2YOMN3LSX9eFmmckl2g90- https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=8&ved=2ahUKEwi_nOSnxr_2AhVVrpUCHSp5BrEQFnoECAgQAQ&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FZona_de_gatilho_quimiorreceptora&usg=AOvVaw2YOMN3LSX9eFmmckl2g90- https://www.sanarmed.com/relembrando-o-manejo-da-diarreia-aguda-em-criancas https://www.sanarmed.com/relembrando-o-manejo-da-diarreia-aguda-em-criancas 3 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA F – a diarreia inflamatória está associada a fezes mucoides ou sanguinolentas, febre e dor em cólica intensa. c). Osmótico, devido à ingestão de produtos hiperosmolares. Diarreia osmótica ocorre quando certas substâncias que não podem ser absorvidas pela parede do cólon permanece no intestino. Essas substâncias fazem com que uma quantidade excessiva de água permaneça nas fezes, causando diarreia. F - pois o volume é pequeno na osmótica e no caso clínico é profusa. Tem partículas pois não absorveu direito. Quando para de comer melhora. d) Motor, devido à liberação de serotonina e óxido nítrico, estimulados por ação bacteriana ou viral. F - Aumento do peristaltismo - Questão 04 ___________________________________ Um lactente de seis meses apresenta disenteria há três dias e é trazido ao pronto-socorro por crise convulsiva tônico-clônica generalizada. O paciente estava afebril e a investigação laboratorial não mostrou distúrbio eletrolíticos. O quadro foi causado provavelmente por uma neurotoxina do seguinte agente: a) Yersinia b) Shigella c) Campylobacter d) Salmonella S. dysenteriae – shigelose ou disenteria – doença essencialmente pediátrica. Apresenta convulsões acompanhadas ou não de febre. Shigella é a principal causa de disenteria em crianças – tem alta prevalência. Questão 05 ___________________________________ Dionatan é um lactente desnutrido com diarreia aguda, com muco, pus e sangue, no 11 dia de evolução. Está com desidratação leve. Deve receber qual tratamento? a) Hidratação venosa, antiparasitário e nutrição parenteral. b) Hidratação venosa, antiespasmódico e nutrição oral. c) Hidratação oral, antiespasmódico e probiótico d) Hidratação oral, antibiótico e nutrição oral. Hidratação venosa só é feita em casos de desidratação grave e em casos de intolerância a oral. Tem muco então é disenteria. Questão 06 ___________________________________ Sobre a barreira anti-refluxo, marque o item falso: a) A barreira anti-refluxo é uma complexa zona anatômica de alta pressão que se origina por uma via sinérgica entre o esfíncter esofágico inferior (EEI) e o diafragma crural. V - https://www.igastroped.com.br/doenca-do-refluxo- gastroesofagico-uma-atualizacao-da-apresentacao- prevalencia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento-2/ b) O EEI é um segmento curto composto por músculo estriado esquelético tonicamente contraído, localizado na porção distal do esfôfago. F – é músculo liso https://www.igastroped.com.br/doenca-do-refluxo- gastroesofagico-uma-atualizacao-da-apresentacao- prevalencia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento-2/ c) A pressão do EEI é afetada por fatores neurogênicos e miogênicos; estes são modificados pela pressão intra- abdominal, distensão gástrica, peptídeos, hormônios, alimentos e medicamentos. d) O diafragma, à despeito do seu posicionamento anatômico, apresenta função na barreira anti-refluxo. Comentário: Barreira anti-refluxo – é composta por: ... Questão 07 ___________________________________ Em relação a DUP (doença por úlcera péptica), julgue o item falso a seguir: a) A infecção por H. pylori no antro do estômago é um fator de proteção contra as úlceras duodenais. F – a H pylori produz enzimas que degradam as células do estomago e duodeno. b) O uso recorrente de AINEs e a infecção crônica por H. pylori são as duas principais causas de úlceras pépticas, tanto gástricas como duodenais. V - https://www.msdmanuals.com/pt- br/profissional/dist%C3%BArbios- gastrointestinais/gastrite-e-doen%C3%A7a-ulcerosa- p%C3%A9ptica/doen%C3%A7a-ulcerosa- p%C3%A9ptica c) Estão entre os fatos de risco para úlcera péptica: infecção por H. pylori, uso de AINEs. Idade mais avançada, história pessoal de DUP, história familiar de úlcera péptica e paciente em regime de terapia intensiva. d) O tabagismo é um fator de risco para o desenvolvimento de DUP. V - https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp- medicine/4385/doenca_ulcerosa_peptica.htm Questão 08 ___________________________________ Sobre as calssificações de Forrest e Sakita, marque o item verdadeiro a seguir: a) A classificação endoscópica de Forrest é dividida em I, II, III, que significa respectivamente sem sangramento, sangramento recente e sangramento ativo. F – sangramentoativo, sangramento recente e sem sangramento. b) Na classificação Forrest IB, temos um sangramento recente com coágulo. F – sangramento ativo em porejamento. c) A classificação endoscópica de Sakita é dividida em A1, A2, H1, H2, S1 e S2. Sendo a classificação A1 de uma lesão ativa com bordas planas e nítidas, fundo com fibrina e por vezes com restos necróticos. https://www.igastroped.com.br/doenca-do-refluxo-gastroesofagico-uma-atualizacao-da-apresentacao-prevalencia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento-2/ https://www.igastroped.com.br/doenca-do-refluxo-gastroesofagico-uma-atualizacao-da-apresentacao-prevalencia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento-2/ https://www.igastroped.com.br/doenca-do-refluxo-gastroesofagico-uma-atualizacao-da-apresentacao-prevalencia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento-2/ https://www.igastroped.com.br/doenca-do-refluxo-gastroesofagico-uma-atualizacao-da-apresentacao-prevalencia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento-2/ https://www.igastroped.com.br/doenca-do-refluxo-gastroesofagico-uma-atualizacao-da-apresentacao-prevalencia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento-2/ https://www.igastroped.com.br/doenca-do-refluxo-gastroesofagico-uma-atualizacao-da-apresentacao-prevalencia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento-2/ https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/gastrite-e-doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica/doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/gastrite-e-doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica/doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/gastrite-e-doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica/doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/gastrite-e-doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica/doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/gastrite-e-doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica/doen%C3%A7a-ulcerosa-p%C3%A9ptica https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/4385/doenca_ulcerosa_peptica.htm https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/4385/doenca_ulcerosa_peptica.htm 4 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA V - https://endoscopiaterapeutica.com.br/classificacao/clas sificacao-de-sakita/ d) Na classificação S1, é visto uma úlcera solucionada com formação de cicatriz branca, com retração adjacente variável. https://endoscopiaterapeutica.com.br/classificacao/clas sificacoes-forrest/ https://www.sanarmed.com/classificacao-de-forrest- ulceras-pepticas-hemorragicas-colunistas Questão 09 ___________________________________ Paciente 35 anos, feminino, com queixa de queimação retroesternal e regurgitação acida há 6 meses. Refere que os sintomas apareceram 3 x por semana. Nega perda de peso ou disfagia. Exame físico sem alterações. Com relação ao caso clinico é correto afirmar: a) Essa paciente tem indicação de solicitação de endoscopia digestiva alta para definição diagnostica. b) Não há necessidade de orientar a paciente sobre as mudanças do estilo de vida (como evitar alimentações copiosas, perda de peso, evitar dieta após as refeições, elevar a cabeceira da cama). c) Não há necessidade de solicitar exames complementares nesse momento, e o tratamento deve ser empírico com a utilização dos inibidores de bomba de prótons. d) O exame padrão ouro para o diagnóstico é a manometria esofágica. Questão 10 ___________________________________ Sobre o tratamento clínico farmacológico e não farmacológico da DRGE, é incorreto afirmar: a) Estão entre as medidas comportamentais para o tratamento da DRGE: elevação da cabeceira da cama, evitar deitar-se 2 horas seguintes às refeições, redução do peso corporal, e cessação do tabagismo. b) O consumo de álcool, bebidas ricas em cafeína, alimentos gordurosos, alimentos cítricos, alimentos industrializados em geral, tem correlação importante com a DRGE. c) Para o tratamento farmacológico é importante saber que os inibidores de bomba de prótons são superiores aos antagonistas de H2. d) Os pacientes devem receber obrigatoriamente um IBP ou antagonista de H2 associado a um pró-cinético, sendo a monoterapia com IBP ou antagonista de H2 insuficiente para o tratamento da DRGE. VÔMITOS: É uma sequência coordenada de eventos. As substancias potencialmente tóxicas podem ser detectadas em três momentos: 1. antes da ingestão; 2. após a ingestão, mas antes da absorção; 3. após a absorção. Náusea: sensação subjetiva desagradável, sensação de vômito iminente, na região epigástrica ou da garganta. Náusea é a sensação desagradável, com desconforto abdominal, associado a vontade de vomitar. Pode ser causada pela estimulação de receptores mecânicos do trato gastrointestinal e no sistema vestibular. Estão ainda envolvidos a zona quimiorreceptora de gatilho (ZQG) na área postrema no assoalho do IV ventrículo, https://endoscopiaterapeutica.com.br/classificacao/classificacao-de-sakita/ https://endoscopiaterapeutica.com.br/classificacao/classificacao-de-sakita/ https://endoscopiaterapeutica.com.br/classificacao/classificacoes-forrest/ https://endoscopiaterapeutica.com.br/classificacao/classificacoes-forrest/ https://www.sanarmed.com/classificacao-de-forrest-ulceras-pepticas-hemorragicas-colunistas https://www.sanarmed.com/classificacao-de-forrest-ulceras-pepticas-hemorragicas-colunistas 5 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA estimulado principalmente por receptores dopaminérgicos D2 (dopamina) e receptores 5-HT3 (serotonina). Habitualmente pode estar acompanhado de sintomas autonômicos como sudorese fria, sialorréia, hipotonia gástrica, refluxo do conteúdo intestinal para o estômago, dentre outros. Ânsia de vomito: movimentos respiratórios abortivos e espasmódicos, com a glote fechada. Quando faz parte da sequência emética, a ânsia de vomito está associada a náusea intensa e, normalmente, mas não invariavelmente, culmina com o ato de vomitar. É um mecanismo de prevenção do aporte ao organismo de substâncias ainda não ingeridas. É provocada por estímulos visuais, olfativos e gustativos de alimentos potencialmente tóxicos, suja ingestão deve ser rejeitada. Hiperventilação, salivação, palidez e outras manifestações autonômicas são fenômenos comuns. Vômito/emese: ato parcialmente voluntário de expulsão forçada do conteúdo gástrico ou intestinal através da boca. É diferente da regurgitação – refluxo sem esforço do conteúdo gástrico para o esôfago que pode atingir a boca. Mínima passagem para o meio interno de toxinas já ingeridas mas ainda não absorvidas. O ato do vômito compreende um conjunto de ações involuntárias e estereotipadas, envolvendo músculos viscerais e somáticos, que determinam a propulsão retrógrada dos conteúdos do estômago e do intestino delgado proximal no sentido caudo-cranial até que sejam expelidos pela boca. Frequentemente (mas não necessariamente) náusea e vômito estão associados. É a expulsão rápida e forçada do conteúdo gástrico através da boca, causada por uma contração forte dos músculos abdominais e do diafragma e sustentada pela parede torácica e abdominal. O vomito é o meio pelo qual o TGI superior se livra do seu conteúdo quando qualquer parte desse trato é excessivamente irritada, hiperdistendida ou hiperexcitada. No homem, além de estímulos exógenos atuando pelos órgãos dos sentidos e quimiorreceptores das mucosas da parte alta do tubo digestivo, outros estímulos endógenos, como substâncias em circulação, dor, estresse psicológico ou a simples lembrança de estímulos emetogênicos previamente experimentados, podem provocar a náusea e o vômito. A náusea corresponde à primeira fase da êmese, onde o estômago relaxa e ocorre a inibição da secreção do ácido gástrico (Fase pré-ejeção).Durante a náusea, a pressão intratorácica diminui e a pressão abdominal aumenta. Então na fase de ejeção, o reflexo do vômito compreende uma grande contração retrógrada do intestino delgado para o estômago, contrações dos músculos abdominais e do diafragma tornam-se coordenados, aumentando a pressão no tórax e no abdome, comprimindo o estômago e forçando seu conteúdo através da boca e nariz. FISIOPATOLOGIA: Interação de componentes neurais, humorais, musculares e gastrointestinais. O reflexo do vomito parece se originar no centro do vomito localizado na região do tronco encefálico. O centro do vomito é constituído pelo trato solitário e pela formação reticular do bulbo, mediados pelos receptores H1 (histamina) e M1 (muscarínico) e a atividade parassimpática. O ato e o reflexo do vomito são controlados pelo centro do vomito, localizado próximo ao quarto ventrículo e ao bulbo. O ato de vomitar não é um ato isolado de apenas um nervo, e sim, de um conjunto de pares de nervos cranianos que fazem com que ocorra o ato e estímulo do vômito (n. V, VII, IX, X, XII). Existem várias áreas sensoriais envolvidas no reflexo do vômito: • Nervo vago (X): retransmite estímulos sensoriais a partir da serotonina (5-HT3), dos mecanorreceptores e quimiorreceptores no trato gastrointestinal, trato respiratório e sistema cardiovascular. • Nervo vestibular (VIII): retransmite a entrada do labirinto auditivo, com os neurotransmissores primários (histamina e acetilcolina). • Sistema límbico: participa da resposta antecipatória da náusea e vômito. • Zona quimiorreceptora de gatilho (ZQG): é exposta ao sangue e fluido cerebroespinhal, podendo reagir com essas substâncias. A ZQG identifica as substâncias estimuladoras para o centro do vomito (CV), que então ativa as vias motoras eferentes iniciando a resposta do vomito. A estimulação sensorial inclui a estimulação tátil da região posterior da faringe, bem como o alongamento e inflamação ou lesão da via aérea. O centro do vômito é complexo, constituído por diversos circuitos neuronais independentes localizados em área da formação reticular dorsolateral do tronco cerebral, próxima do centro respiratório. 6 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Esses circuitos neuronais interagem entre si, mas são frouxamente organizados, cada um podendo deflagrar o vômito independentemente dos demais. As aferencias para o centro do vômito tem origem em quatro áreas distintas do sistema nervoso central, que, por sua vez, são ativadas por estímulos endógenos e exógenos . Essas áreas são: 1. área prostrema ( zona de gatilho), situada no assoalho do quarto ventrículo. Funcionalmente externa à barreira hemato-encefálica, ela dispõe de quimiorreceptores que se acham expostos a toxinas, drogas e produtos do metabolismo existentes na circulação, que, estimulados, ativam o centro do vômito ; 2. córtex cerebral, que recebe estímulos dos órgãos dos sentidos, de centros relacionados a ansiedade e de nociceptores existentes nas meninges, sensíveis a mediadores da inflamação e à hipertensão intracraniana; 3. núcleo vestibular, que recebe estímulos provenientes dos labirintos e do cerebelo; 4. aferencias do trato gastrintestinal e de várias outras vísceras, como coração, rins e grandes vasos. No piso do 4° ventrículo está o centro do vômito que contêm a zona do disparador do quimiorreceptor (CTZ). O CTZ possui receptores para dopamina, serotonina, opiáceo ou acetilcolina e substância P. quando estimulado, cada um desses receptores causa os caminhos que levam ao vômito e a náusea. O centro do vômito no SNC recebe aferências de quatro fontes: • Fibras aferentes vagais e esplânicas originadas das vísceras gastrintestinais ricas em receptores 5HT3. Podem ser estimuladas por fatores irritantes gástricos como salicilato e enterotoxina estafilocócica, por distensão de mucosa de vias biliares e gastrintestinais e fatores irritantes peritoneais. • Sistema vestibular com fibras com alta concentração de receptores histamínicos h1 e receptores muscarínicos colinérgicos. Acredita-se que as fibras H1 e as muscarínicas M1 são estimuladas por movimento – viagens de automóveis e infecções. • Zona quimiorreceptora localizada na região postrema da medula. Essa área tem receptores que são atingidos por substancias originárias do sangue e do líquido céfalo-raquidiano, fatores estimulantes desta via incluem agentes quimioterápicos, drogas, toxinas, uremia, acidose, hipóxia e radioterapia. • Outros receptores de SNC associados ao aparecimento de vômitos relacionados com certos odores e experiencias emocionais, como os vômitos que ocorrem com antecipação de quimioterapia. O vômito é resultante de série de ações que ocorrem após estes estímulos aferentes com a contração de músculos respiratórios, abdominais e diafragmáticos contra a glote fechada. Assim, a combinação destes fatores leva ao aumento da pressão intra-abdominal e expulsão do conteúdo gástrico. O ato de vomitar pode ser conduzido a partir de duas vias eméticas principais: • A partir da ingestão de toxinas, no TGI é estimulado liberando a serotonina, que estimula diretamente o nervo aferente do vago provocando estímulo no centro do vomito. • A ingestão de toxinas, há liberação e serotonina no TGI, mas essa serotonina é transportada através da circulação sanguínea atingindo a área dos quimiorreceptores (ZQG) que irão ativar o centro do vômito. O centro do vômito pode ser ativado também de outras maneiras como a partir do córtex cerebral (medo, memoria, emoções, estresse, cheiro, gosto), fatores endócrinos (sexo feminino, gravidez), aparelho vestibular (movimentos intempestivos, uso de opióides), quimiorreceptores (acetilcolina, serotonina, dopamina), inervação do glossofaríngeo e trigêmeo (ato de escovar os dentes e língua, trauma nas amigdalas), irritantes locais no TGI que estimulam o nervo aferente do vago provocando estímulo diretamente ao centro do vômito. As estruturas centrais envolvidas na resposta do vômito são ricas em receptores dopaminérgicos, muscarínicos, serotoninérgicos, histamina, e os receptores de opióides. O mecanismo de ação dos fármacos antieméticos é através do bloqueio destes receptores. 7 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Estimulação do CTZ conduz à estimulação do SNParassimpático que leva à salivação aumentada e respiração profunda; contração do esfíncter pilórico. A pressão dentro do abdômen aumenta e a pressão dentro da caixa torácica baixa; os músculos abdominais e o diafragma são contraídos para expulsar os índices do estomago. A ativação do SN simpático conduz o aumento da respiração, a palpitação e o aumento da frequência cardíaca. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s &source=web&cd=&ved=2ahUKEwi-r- zXkMH2AhWXHrkGHaRTDssQFnoECAwQAw&url=ht tps%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fmod%2Freso urce%2Fview.php%3Fid%3D1264296&usg=AOvVaw 0Fvg6dOnkY9dZRFXGeLukk https://m.facebook.com/212216806031129/photos/ a.216772058908937/657607848158687/ https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F %2Frepositorio.ufrn.br%2Fbitstream%2F123456789 %2F44125%2F2%2FAssisFilipeMA_Trabalho%2520d e%2520Conclus%25C3%25A3o%2520de%2520Curs o&psig=AOvVaw2CYkKqFiNmHDhyl8nKEwe9&ust=1 647194254431000&source=images&cd=vfe&ved=0 CAwQjhxqFwoTCND- 1YuTwfYCFQAAAAAdAAAAABAI DIARREIA EM CRIANÇAS: A diarreia aguda é uma das principais causas de atendimento nos serviços de pronto atendimento de Pediatria, e também é uma importante causa de morbidade e mortalidade nessa faixa etária, principalmente nos países em desenvolvimento¹. É definida como a alteração do ritmo intestinal, na qual as fezes ficam com consistência amolecida ou líquida, podendo ocorrer mais de 3 vezes em 24 horas, durando menos de 14 dias (duração média de 5-7 dias). A Organização Mundial de Saúde (OMS) identifica dois tipos de diarreia aguda:• Aquosa (incluindo cólera) e com sangue (também chamada de disenteria – infecção intestinal que resulta em diarreia com sangue ou muco)1, 2. • Também classifica a doença diarreica em persistente, nos casos em que sua duração passa de 14 dias. https://pebmed.com.br/diarreia-aguda-em-criancas- principais-recomendacoes-para-o-tratamento/ DUP: asd https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp- medicine/4385/doenca_ulcerosa_peptica.htm AULA: VÔMITOS: Náusea: • Sintoma. • Experiencia subjetiva desagradável. • Sensação de enjoo ou mal estar no estomago. • Associado a iminência de vomito, apesar de nem sempre ocorrer. Vomito: • Sinal. • Ato de ejetar material do trato gastrointestinal pela boca • Reflexo Reflexo do vomito: Reflexo de defesa – organismo defende quando você ingere muito álcool, quando come alimento contaminado. Pode ser efeito adverso de algum medicamento. • Reação de defesa autonômica • Eliminação de agentes nocivos (bebe muito álcool, alimento contaminado) • Algumas doenças • Efeito adverso de medicamento Centro do vomito: Complexo neuronal que fica localizado no bulbo – entre o núcleo do trato solitário a formação reticular. Zona de gatilho quimiorreceptora (prostrema): • Faz comunicação entre o sangue e o SNC • não tem barreira hematoencefálica. • Neurônio • Neurônio do centro do vomito tem acesso a substâncias que estão no sangue através da ZGQ. • Transmite para o centro do vomito. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi-r-zXkMH2AhWXHrkGHaRTDssQFnoECAwQAw&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fmod%2Fresource%2Fview.php%3Fid%3D1264296&usg=AOvVaw0Fvg6dOnkY9dZRFXGeLukk https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi-r-zXkMH2AhWXHrkGHaRTDssQFnoECAwQAw&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fmod%2Fresource%2Fview.php%3Fid%3D1264296&usg=AOvVaw0Fvg6dOnkY9dZRFXGeLukk https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi-r-zXkMH2AhWXHrkGHaRTDssQFnoECAwQAw&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fmod%2Fresource%2Fview.php%3Fid%3D1264296&usg=AOvVaw0Fvg6dOnkY9dZRFXGeLukk https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi-r-zXkMH2AhWXHrkGHaRTDssQFnoECAwQAw&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fmod%2Fresource%2Fview.php%3Fid%3D1264296&usg=AOvVaw0Fvg6dOnkY9dZRFXGeLukk https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi-r-zXkMH2AhWXHrkGHaRTDssQFnoECAwQAw&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fmod%2Fresource%2Fview.php%3Fid%3D1264296&usg=AOvVaw0Fvg6dOnkY9dZRFXGeLukk https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi-r-zXkMH2AhWXHrkGHaRTDssQFnoECAwQAw&url=https%3A%2F%2Fedisciplinas.usp.br%2Fmod%2Fresource%2Fview.php%3Fid%3D1264296&usg=AOvVaw0Fvg6dOnkY9dZRFXGeLukk https://m.facebook.com/212216806031129/photos/a.216772058908937/657607848158687/ https://m.facebook.com/212216806031129/photos/a.216772058908937/657607848158687/ https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Frepositorio.ufrn.br%2Fbitstream%2F123456789%2F44125%2F2%2FAssisFilipeMA_Trabalho%2520de%2520Conclus%25C3%25A3o%2520de%2520Curso&psig=AOvVaw2CYkKqFiNmHDhyl8nKEwe9&ust=1647194254431000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCND-1YuTwfYCFQAAAAAdAAAAABAI https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Frepositorio.ufrn.br%2Fbitstream%2F123456789%2F44125%2F2%2FAssisFilipeMA_Trabalho%2520de%2520Conclus%25C3%25A3o%2520de%2520Curso&psig=AOvVaw2CYkKqFiNmHDhyl8nKEwe9&ust=1647194254431000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCND-1YuTwfYCFQAAAAAdAAAAABAI https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Frepositorio.ufrn.br%2Fbitstream%2F123456789%2F44125%2F2%2FAssisFilipeMA_Trabalho%2520de%2520Conclus%25C3%25A3o%2520de%2520Curso&psig=AOvVaw2CYkKqFiNmHDhyl8nKEwe9&ust=1647194254431000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCND-1YuTwfYCFQAAAAAdAAAAABAI https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Frepositorio.ufrn.br%2Fbitstream%2F123456789%2F44125%2F2%2FAssisFilipeMA_Trabalho%2520de%2520Conclus%25C3%25A3o%2520de%2520Curso&psig=AOvVaw2CYkKqFiNmHDhyl8nKEwe9&ust=1647194254431000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCND-1YuTwfYCFQAAAAAdAAAAABAI https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Frepositorio.ufrn.br%2Fbitstream%2F123456789%2F44125%2F2%2FAssisFilipeMA_Trabalho%2520de%2520Conclus%25C3%25A3o%2520de%2520Curso&psig=AOvVaw2CYkKqFiNmHDhyl8nKEwe9&ust=1647194254431000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCND-1YuTwfYCFQAAAAAdAAAAABAI https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Frepositorio.ufrn.br%2Fbitstream%2F123456789%2F44125%2F2%2FAssisFilipeMA_Trabalho%2520de%2520Conclus%25C3%25A3o%2520de%2520Curso&psig=AOvVaw2CYkKqFiNmHDhyl8nKEwe9&ust=1647194254431000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCND-1YuTwfYCFQAAAAAdAAAAABAI https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Frepositorio.ufrn.br%2Fbitstream%2F123456789%2F44125%2F2%2FAssisFilipeMA_Trabalho%2520de%2520Conclus%25C3%25A3o%2520de%2520Curso&psig=AOvVaw2CYkKqFiNmHDhyl8nKEwe9&ust=1647194254431000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCND-1YuTwfYCFQAAAAAdAAAAABAI https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Frepositorio.ufrn.br%2Fbitstream%2F123456789%2F44125%2F2%2FAssisFilipeMA_Trabalho%2520de%2520Conclus%25C3%25A3o%2520de%2520Curso&psig=AOvVaw2CYkKqFiNmHDhyl8nKEwe9&ust=1647194254431000&source=images&cd=vfe&ved=0CAwQjhxqFwoTCND-1YuTwfYCFQAAAAAdAAAAABAI https://pebmed.com.br/diarreia-aguda-em-criancas-principais-recomendacoes-para-o-tratamento/ https://pebmed.com.br/diarreia-aguda-em-criancas-principais-recomendacoes-para-o-tratamento/ https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/4385/doenca_ulcerosa_peptica.htm https://www.medicinanet.com.br/conteudos/acp-medicine/4385/doenca_ulcerosa_peptica.htm 8 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Tônus antiemético central: • Via encefálica descendente. • Informações do córtex cerebral chega ao centro do vomito para impedir que vomite sem parar. O vomito é um reflexo que aumenta a frequência e intensidade (potência) – para interromper isso é necessário um estímulo inibidor (tônus anti emético central). Aferências: • Substâncias químicas da corrente sanguínea – medicamentos por exemplo. • TGI • Central • Sistema vestibular • Antecipatórias Causas químicas: Medicamentosas: remédio vai do estomago para sangue que cai na zona de gatilho que vai para centro do vomito. Ex: opioide, digoxina, anticoagulantes, citotóxicos, imidazólicos, antibióticos. Irritativas: Substância irrita o estomago, libera serotonina naquela região, estimula o nervo vago, leva informação para o centro do vomito. Ex: AINE, suplemento com ferro, antibiótico, citotóxico. Estase gástrica: opioide diminuindo peristalse. Ex: tricíclicos, opioides, anticolinérgicos. Citotóxicas: ação sobre zona de gatilho. Ação sobre zona de gatilho. Ação sobre receptores serotoninérgicos tipo 3 (5HT3). Causas metabólicas: Uremia – aumento dessa substância na corrente sanguínea faz vomitar. Hipercalcemia – da mesma forma. Progride com o tempo. Causas gastrointestinais: • Irritação faríngea – catarro espesso (vomito pode ser pelo catarro que estimula o vomito ou pelo 9 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA esforço de tossir muito), candidíase (vontade de vomitar pela estimulação da faringe na garganta). • Esvaziamento gástrico lento • Constipação – tende a ter náuseas e vômitos devido a lentificação. • Distensão e irritação de serosas – estimula o reflexo do vomito. Causa central: • Hipertensão intracraniana • Irritação meníngea • Excita mecanorreceptores nas meninges que estimula o centro do vomito • Tumor, edema cerebral, meningite, sangramento intracraniano. Outras causas: • Associadas ao movimento (Barco, ônibus, trem) • Induzidos por ansiedade • Vômitos antecipatórios – quimioterapia causa vomito, a pessoa já vomita quando chega por lembrar • Centro do vomito criamemória. Receptores do vomito: Cinco receptores mediam o acontecimento do vomita: • Muscarínicos (M1) • Dopamina (D2) • Histamina (H1) • Serotonina (5-hidroxitriptamina – 5-HT-3) • Substancia P (neuroquinina 1). Vias de indução de náuseas e vômitos: Aferentes vagais: • Receptores 5-HT3 da serotonina Área postrema: • Zona de gatilho quimiorreceptora • Receptores 5-HT3, M1, H1 e D2 da dopamina. Sistema vestibular: • Resposta emética de movimento – navio, avião, ônibus, óculos 3D. • Agravada quando a entrada vestibular está em conflito com sensações visuais. • Irritação ou inflamação do labirinto pode produzir vômitos • Receptores vestibulares muscarínicos M1 e histaminérgicos H1 Amígdala • Variedade de estresse e respostas emocionais • Come algo e não gosta e vomita. • Ansiedade. Sequência: 1. Descida do diafragma 2. contração dos músculos intercostais 3. glote é fechada 4. músculo abdominal se contrai 5. Conteúdo gástrico. 6. Músculo abdominal se contrai 7. Fluído do esôfago esvazia de volta para a região gástrica. 8. Contração abdominal associada com elevação do diafragma resulta em expulsão forçada do conteúdo gástrico. • Vários ciclos • Cada um mais rítmico e forte que o outro • Intervalos mais curtos Semiologia do vomito: Vômito bilioso: • Cor verde ou amarelo brilhante • Sugere obstrução intestinal • RN: atresia intestinal ou volvulus. Vomito muito forte, com restos alimentares: • Criança de três a seis semanas de idade sugere estenose pilórica. Hematêmese: • Sangramento de varizes esofágicas • Lesão esofágica de vômito recorrente (Mallory- Weiss) • Lesão da mucosa ou de esofagite erosiva, gastrite, úlcera péptica. Náuseas ou vômitos pela manhã: • Gravidez • Aumento da pressão intracraniana (PIC) • Síndrome do vômito cíclico. Sintomas associados: • Diarreia (com ou sem febre): gastroenterite • Sangramento retal (hematoquezia): intussuscepção (especialmente em crianças e bebês), colite infecciosa ou DII. • Febre: gastroenterite viral, apendicite, faringite estreptocócica, infecção do trato urinário, e às vezes DII. • Infecções crônicas ou recorrentes: imunodeficiência. • Cefaléia proeminente: enxaqueca ou aumento da PIC. Medicamentos: • Antagonistas de 5-HT3 da serotonina: ondasetrona, vômitos pós-operatórios, após a radioterapia, prevenção dos vômitos induzidos pela quimioterapia do câncer. • Antidepressivos tricíclicos ou mirtazapina: em doses baixas aos pacientes com náuseas idiopáticas crônicas. • Domperidona: antagonista D2, aumenta a pressão do esfíncter esofágico inferior, inibindo o refluxo gastroesofágico, efeitos procinéticos e antieméticos, aumenta a motilidade gastrointestinal. • Efeitos colaterais: indução de hiperprolactinemia por meio de efeitos nas regiões hipofisárias. • Metoclopramida (plasil): combinação do agonista de 5-HT4 com o antagonista D2. Bloqueiam os receptores dopaminérgicos centrais (centro bulbar) e periférico (zona de gatilho). Eficaz no tratamento da gastroparesia. 10 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA • Bromoprida: estimula a liberação de acetilcolina no plexo mioenterico do trato gastrointestinal superior. • Dimenidrato, anti-histaminico H1: possui ação antiemética. Utilizada para alívio da cinestose (disfunção do sistema vestibular que se manifesta quando o corpo está parado e o restante está em movimento ou o inverso). Úlceras pépticas e refluxo – mais semana que vem Saber os tópicos do tratamento comportamento da DRGE. DIARREIA AGUDA: Algumas referencias consideram gramas outras a consistência. Definição: Quantidade: • Fezes > 200 g/dia (crianças) ou >10 ml/kg/dia. Frequência: • Fezes ≥ 3 episódios por dia (crianças > 1 ano). Quanto a duração (tempo): • Aguda: até 14 dias – geralmente não chega a 14 dias. • Persistente: de 14 a 4 semanas. • Crônica: maior ou igual a 4 semanas. Localidade: • Alta: maior volume, baixa frequencia, sem tentesmo (sensação de evacuação incompleta). • Baixa: o patógeno está mais baixo no trato gi – é menor volume, maior frequência e com tenesmo. Patofisiologia: Osmótica: • Partículas osmóticas que chegam ao colo • Cessa com a interrupção da alimentação. Patógeno diminui lactase e sacaridose – se destrói elas sobre muito açúcar na luz intestinal e o intestino puxa água para dentro da luz por osmose. Secretiva: • Toxinas estimulam secreção de eletrólitos (água acompanha) • Independe de interrupção do alimento • Continua à noite • Maior volume (independe da hidratação e.g. cólera). 11 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Patógeno libera toxinas que libera enzimas que aumentam o AMPC e o GMPC que desestabilizam a membrana dos enterócitos – a membrana secreta para dentro da luz eletrólitos e água. Inflamatória: • Invasão da mucosa • Presença de muco, sangue ou pus Invade a célula da mucosa – libera sangue, muco etc. Disabsortiva: • Defeito na digestão ou absorção • Esteatorreia Giárdia forma um tapete no intestino e não consegue absorver gordura e mais nada – desnutrição. Diarreia com gordura. Laboratório: • EPF: pelo menos três amostras para aumentar a sensibilidade. Não é um exame muito bom, pois nem sempre o negativo é negativo. • Pesquisa de antígenos fecais – na pratica não se faz. • Cultura fecal – na pratica não se faz. • Hemograma – normalmente não faz, vem muito alterado. Etiologia: Viral: • Quadro mais leve, • risco de desidratação maior, • diarreia aquosa, • vômitos associados ou antecedendo a clínica. Bacteriana: • Febre e estado geral mais comprometido, • diarreia menos volumosa • desidratação menos intensa • disenteria (muco, sangue e/ou pus). Virais: Rotavius: • Principal vírus de diarreia viral. • Mais grave em crianças entre 3 a 24 meses (antes de 3 meses a amamentação protege). • < 3 meses tem proteção de Ig maternal • Apresenta imunidade cruzada entre os sorotipos • Diminui gravidade nas próximas infecções • Sazonal em países desenvolvidos e contínua nos em desenvolvimento Clínica: • Incubação de 1 a 7 dias (48 horas) • Contato e transmissão fecal oral • Diarreia osmótica e secretora • Febre -> vômitos (desaparecem após 2 dias) • Diarreia aquosa aparece em sequência e pode durar até 14d Bacterianas: shigellA: • principal causa de desinteria. • Diarreia + convulsão = shigella. • Clínica parecida com E. coli Enterohemorrágica Geralmente aquosa podendo evoluir para: • Disenteria • Clínica simulando apendicite • Convulsões • Adenite mesentérica • SHU (anemia hemolítica + insuficiência renal + diminuição plaquetas) Clínica: • Febre alta • Dor abdominal intensa • Náusea e/ou vômitos • Disenteria • Tenesmo Escherichia coli (bacilos gram -): Enterohemorrágica: clínica parecida com Shigella • Toxina Shiga like I e Shigalike II • SHU (anemia hemolítica + insuficiência renal + diminuição plaquetas) • Sorotipo 0157-H7 (cai em prova) • Pode estar associada a convulsões também. Geralmente aquosa podendo evoluir para: • Disenteria • Clínica simulando apendicite • Convulsões • Adenite mesentérica Clínica: • Febre alta, dor abdominal intensa, náusea e/ou vômitos, disenteria, tenesmo Enterotoxigênica (viajantes): • Clínica parecida com viral (Secretiva) Enteropatogênica: • < 2 anos • Desmame • Enteroinvasiva • Enteroagregativa Salmonella (bacilos gram -): • Menores de 5 anos. • Relacionada com intoxicação alimentar. • Alimentos contaminados: ovos, leite não pasteurizado, maionese. • Início abrupto • Simula apendicite. 12 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA • Início de dor periumbilical e localiza em FID (fossa ilíaca direita). Campylobacter jejuni (-): • Importância pela maior associação com Guillain- barré • Produtos industrializados,ave e leite Yersínia: • Carne suína. Clostridioides difficile (gram + anaeróbio obrigatório): • Diarréia aquosa e mucóide • Associado a uso de antibióticos • Pode iniciar de dias a semanas após uso de antibióticos (principalmente contra gram- positivos) • Colite pseudomembranosa • Comum após pcts ficarem internados por exemplo – antibiócito prévio. Observar o que é gram + e gram -. Staphiloccocus aureus: • Início mais rápido de até 6 horas • Associado a toxina estafilocócica • Comida exposta e manuseada sem higiene, carnes, ovos, maionese, pastas Protozoários: Entamoeba histolytica: • Incidência aumenta com idade • > 90% assintomática • Disenteria • Megacolo tóxico • Perfuração intestinal com peritonite • Complicação – abscesso hepático Pode ter megacolo tóxico e complicar com abscesso hepático. Giargia: • Esteatorreia Fungo: • Cândida Maior risco de complicar com diarreia: • < 2 anos • DM • DRC • Doença hepática • Vômitos persistentes > 8 evacuações • Idoso Tratamento: Baseado em etapas de acordo com cada classificação de gravidade. • Etapa A: ambulatorial (trata em casa). • Etapa B: observação com SRO • Etapa C: internação com terapia IV • Sem sinal de desidratação ou grave - 13 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA Após 6 horas de observação em SRO, alta com plano A. Crianças desnutridas não podem receber hidratação venosa de imediato. Se extremamente necessário, tratar como cardiopata. O zinco ajuda na revitalizçao do intestino – a diarreia deixa a mucosa do intestino reta – o zinco estimula a proliferação celular. Plano B: Na unidade de saúde De 4 a 6 horas para beber o liquido estimulado. Dieta zero – na unidade, em casa a criança pode comer. Plano C: Soro fisiológico ou ringer lactato. Antibioticoterapia: • Não usados na grande maioria das vezes (> 90%) • Empiricamente com febre e comprometimento sistêmico moderado • Pensar inicialmente sempre em Shigella Gran negativos: 14 Laís Flauzino | ATIVIDADE INTEGRADORA | 5°P MEDICINA • Ciprofloxacino • Alternativa: azitromicina • Ceftriaxona • Vancomicina • Metronidazol ✓ Referência americana: SMT+TMP, amoxicilina, cloranfenicol com resistência ✓ Referência nacional: não há estudos quanto à azitromicina, SMT+TMP com resistência Maioria das diarreias são virais. Usa ATB em caso de sangue, muco ou pus. No Br somos resistentes ao bactrim então usa a azitromicina. Alimentação durante doença: Pode comer. • Aleitamento materno deve ser continuado. • A fórmula infantil não deve ser diluída – a redução da lactose só é recomendada geralmente em diarreias persistentes (avaliar clínica). Procurar durante a fase crítica: • Alimentos mais ricos em carboidratos mais complexos • Evitar os carboidratos simples • Menor teor de gordura Adjuvantes: Zinco: • controverso com aceitação pela SBP • 10 dias • 10 mg/dia em < 6 meses • 20 mg/dia em > 6 meses e < 5 anos • Não há recomendação em maiores de 5 anos Pro biótico – floratil. • Ainda muito controverso • Reduz 24h no quadro da diarreia Vitamina A: • Naqueles com deficiência ou risco • Reduz morte e hospitalização Antiemético -proscrito pois a partir de quando for reidratando vai parando o vomito. Racecadotrila: • Pode ser usada (não é unânime) Vacinação: • 2 e 4 meses