Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
FARMACO PEDIÁTRICA E GERIÁTRICA Extremos do desenvolvimento com particularidades, que levama alterações principalmente na farmacocinética. Pode ter alterações na absorção, excreção, metabolismo, etc. PEDIÁTRICA O ideal é que as doses de fármacos sejam ajustadas de modo individual para evitar as toxicidades. É difícil desenvolver estudos clínicos com crianças por questões éticas. Tem ainda particularidades em crianças obesas, prematuros, que precisam de procedimentos extracorpóreos. Para cálculo de dose pediátrica usa também massa corporal, etc. Dificuldade população pediátrica é muito dinâmica. Crianças são mais susceptíveis a algumas medicações; PARTICULARIDADES FARMACOCINÉTICAS ABSORÇÃO Diretamente ligada a biodisponibilidade; Via de ADM precisa que o fármaco atravesse barreiras (membranas biológicas) para serem absorvidas completamente. Alterações na secreção ácida intragástrica; Alterações do ph afetam grau de ionização de alguns fármacos. Muitos medicamentos são acido ou base fraca que a depender do meio podem estar ionizadas ou não ionizadas (mais lipossolúvel, consegue atravessar melhor as barreiras) forma mais fácil ou mais dif´cicil de ser absorvido. Ph RN até 2-3 anos ph aumentado alguns fármacos que são degradados em meio ácido vão ser menos degradados biodisponibilidade maior pode causar toxicidade e requerer ajuste de dose. Motilidade intestinal tempo de permanência do fármaco em contato com mucosa que afeta absorção. Lactente aumento da motilidade intestinal fármaco menos tempo em contato com mucosa reduzir absorção entérica; Velocidade de esvaziamento gástrico (alterações de acordo com idade); RN apresenta peristaltismo menor aumentar o tempo de esvaziamento gástrico alterar tempo para início de ação do fármaco, afetar procesos de absorção etc. Relação entre superfície corporal e massa maior na infância absorção quando administrado via tópica é superior a que ocorre em adultos (cuidados com a toxicidade) DISTRIBUIÇÃO Menor idade da criança maior volume de líquido corporal afeta a distribuição de fármacos (principalmente os hidrossolúveis) ; VD = Dose / Concentração plasmática Ex.: menor a criança, maior volume de distribuição, menor a concentração plasmática. Ligação com proteínas plasmáticas é importante. Em RN a ligação dos fármacos com as proteínas é menor. Em RN pode ter uma menor capacidade de ligação aliada a uma menor afinidade de ligação dos fármacos com proteínas plasmáticas. O fármaco pode estar na forma livre ou ligada a proteínas menor ligação com proteínas = mais quantidade em forma livre pode aumentat toxicidade; Alguns fármacos fazem competição com substancias endógenos (por exemplo bilirrubina fármaco compete, faz deslocamento, aumenta da fração livre da bilirrubina icterícia ou outros problemas) METABOLISMO Imaturidade do sistema de metabolismo, principalmente as enzimas, por exemplo enzimas CYP450. Particularmente importante em RN (principalmente prematuros) enzimas sem capacidade funcional adequada pode levar a toxicidade. Exemplo: RN expostos ao clorofenicol podem desenvolver a síndrome cinzenta. Na medida que o metabolismo é reduzido T/2 prolongada (taxa de depuração mais lenta toxicidade) EXCREÇÃO Imaturidade renal (anatômica e funcional) limita capacidade em eliminar fármacos. Redução da taxa de filtração glomerular. Entre 7 meses, 1 ano, a taxa aproxima à dos adultos; ELIMINAÇÃO (METABOLISMO + EXCREÇÃO) T/2 de fármacos varia do neonato ao adulto, considerando uma adm prolongada. A ESCOLHA DA FORMA FARMACÊUTICA Sólidas: pouca aceitação Líquidas: mais utilizadas Xaropes = boa aceitação (pode conter açucar para melhor aceitação mas existe o risco pelo uso inadvertido – criança achar que é doce) Elixir – contém álcool deve ser evitado Suspensão e xarope precisam de agitação (pelas micropartículas) orientar bem o cuidador das crianças por exemplo para agitar o remédio – para a dose não ser inadequada. Medida posológica uso de colher, etc pode alterar a dose. A preferência é para uso de instrumentos que permitam medir (seringa, copinho de xarope etc). A dose, horário, forma de armazenamento, possível interação com alimentos BOA ORIENTAÇÃO é necessária. GERIÁTRICA Todo novo sintoma em paciente idoso pode ser efeito adverso de fármacos. Idosos com mais doenças crônicas mais emdicamento mais efeitos adversos; No idoso pode ocorrer menor capacidade de manutenção da homeostasia frente a uma sobrecarga. Os idosos tem uma menor reserva funcional e uma maior vulnerabilidade. Pacientes são mais pré dispostos à IATROGENIA. Alterações farmacocinéticas e farmacodinâmica Iatrogenia faz parte dos gigantes da geriatria; Maior vulnerabilidade indivudual Possível existência de polfarmácia Maior exposição a fármacos potencialmente iatrogênicos. Senescência: idoso pod eter doenças e é considerado saudável, consegue manter qualidade de vida, controle adequado Senilidade: não mantem capacidade funcional e controle adequado das doenças e manifestações. Síndromes Geriátricas múltiplas condições clínicas que podem levar a um fenômeno clínico único. Importância da identificação de idosos de alto risco! Alguns pacientes são mais vulneráveis que outros. Pensar sempre na heterogeneidade e individualização terapêutica. ABSORÇÃO Fármacos que seriam absorvidos no Ph ácido pode ter diferente absorção no idoso. Motilidade pode interferir, etc. A redução da massa muscular, menor perfusã sanguínea muscular, atrofia da derme e epiderme podem reduzir absorção das vias intradérmicas ou IM. DISTRIBUIÇÃO Equilíbrio de ligação entre fármacos e proteínas plasmáticas mais fármaco livre maior toxicidade. Idoso tem mudança na composição corporal: menos água e mais gordura. Então fármacos lipossolúveis vao encontrar maior depósito e ter maior volume de distribuição no tecido lipídico. A água reduzida diminui o volume de distribuição de fármacos hidrossolúveis aumento das concentrações plasmáticas (ex. aspirina, lítio). Idoso muitas vezes tem hipertensão, faz uso de diurético reduz mais volume de líquido corporal acentuar a redução da distribuição de fárcamos hidrossolúveis; METABOLISMO Menos metabolismo hepático função hepática reduzida, perfusão hepática reduzida afeta metabolismo de primeira passagem (pode aumentar meia vida de alguns fármacos) Menor metabolismo hepático contração toxicidade; EXCREÇÃO Declínio da função renal (redução da taxa de filtração glomerular, redução do fluxo sanguíneo renal, redução da secreção tubular renal). Fármacos excretados pela via renal vão ter redução do clearence renal acúmulo de determinados fármacos; Em fármacos de estreita janela terapêutica pode ser muito grave. FATORES DE RISCO IATROGENIA EM IDOSOS POTENCIAL IATROGÊNICO DO FÁRMACO
Compartilhar