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ASSOBRAFIR Ciência. 2020 Ago;11(Supl 1):65-71 | 65
Recursos terapêuticos para pacientes com sintomas leves da COVID-19*
Therapeutic strategies for patients with mild symptoms of COVID-19*.
SARAIVA, Ana Carolina Lustosa1; BOMFIM, Ivo Saturno2; ALCANFOR, Thiago 
Alexandre da Fonseca3; FURLANETTO, Karina Couto4; em nome do Comitê COVID-19 
da ASSOBRAFIR.
Resumo
Este documento tem como objetivo trazer esclarecimentos sobre a atuação do fisioterapeuta em casos leves da 
COVID-19 e orientar acerca dos possíveis recursos que podem ser empregados no tratamento destes pacientes. 
O fisioterapeuta deve evitar contatos desnecessários com os pacientes. A real necessidade de atendimento 
presencial ou à distância deve ser avaliada considerando as individualidades de cada paciente, como sintomas 
respiratórios, comorbidades associadas e risco de evoluir com limitação funcional. Exercícios físicos terapêuticos 
estão indicados somente quando a condição do paciente permitir e limitam-se a uma intensidade baixa. 
Além disso, a terapia de remoção de secreção deve ser empregada apenas em pacientes hipersecretivos com 
incapacidade de tosse e expectoração. Atenção especial à segurança profissional e ao controle de transmissão 
devem ser empregada. Caso exista indicação de acompanhamento fisioterapêutico, o telemonitoramento pode 
ser considerado visando reduzir o risco de transmissão da COVID-19.
Palavras-chave: Fisioterapia; Infecções por coronavírus; Técnicas de Fisioterapia.
* Revisado por membros do Comitê COVID-19 da ASSOBRAFIR, nomeado por meio do memorando N° 003/2020. 
Esta publicação é uma atualização da Comunicação Oficial “Recursos terapêuticos para pacientes com sintomas 
leves da COVID-19”, chancelada pelo Comitê COVID-19 da ASSOBRAFIR, originalmente escrita pelos mesmos 
autores e divulgada em 04/06/2020 no endereço eletrônico https://assobrafir.com.br/wp-content/uploads/2020/06/
ASSOBRAFIR_COVID-19_Formas-Leves_2020.06.03.pdf.
1 Departamento de Fisioterapia, Centro Universitário Vale do Salgado (UNIVS), Icó, Ceará. Hospital Regional do Cariri, 
Juazeiro do Norte, Ceará. Email: anacarolinalustosa@yahoo.com.br ACLS - https://orcid.org/0000-0002-9843-4952
2 Hospital Regional do Cariri, Juazeiro do Norte, Ceará. Departamento de Fisioterapia, Centro Universitário Leão 
Sampaio (UNILEÃO), Juazeiro do Norte, Ceará. ISB - https://orcid.org/0000-0002-5875-9445
3 Hospital Regional do Cariri, Juazeiro do Norte, Ceará. TAFA - https://orcid.org/0000-0001-6472-1825
4 Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, Universidade Pitágoras-Unopar (UNOPAR), Londrina, 
Paraná, Brasil. Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), Universidade Estadual de Londrina (UEL), 
Londrina, Paraná, Brasil. KCF - https://orcid.org/0000-0002-7496-7228
https://doi.org/10.47066/2177-9333.AC20.covid19.006
66 | ASSOBRAFIR Ciência. 2020 Ago;11(Supl 1):65-71
Abstract
The current document aims to provide information about therapeutic strategies that can be used by physiotherapists 
to treat patients with mild COVID-19. The physiotherapist must avoid unnecessary physical contact with these 
patients. The need for face-to-face or telehealth care should be analyzed according to characteristics of the patients 
such as their respiratory symptoms, comorbidities and potential risk of functional decline. Physical exercise 
is indicated whenever the patient’s health condition allows, but low intensity exercise should be preferred. In 
addition, airway clearance techniques should only be used in patients with mucous hypersecretion who present 
with difficulties or inability to clear secretions independently. Special attention must be given to staff safety and 
contamination control. If there is indication for physiotherapy, telemonitoring may be considered to reduce the 
risk of contamination for COVID-19.
Keywords: Physiotherapy; Coronavirus infections; Physical Therapy Modalities.
Objetivo 
O objetivo deste documento é trazer esclarecimentos sobre a necessidade de atuação do 
fisioterapeuta nos casos leves da infecção pelo novo coronavírus (COVID-19), bem como orientar 
acerca dos possíveis recursos que poderiam ser empregados no tratamento desses pacientes. 
Quadro clínico leve da COVID-19
Apesar do novo coronavírus (SARS-CoV-2) apresentar alta transmissibilidade e capacidade 
para provocar casos de insuficiência respiratória grave, a maioria das ocorrências são de forma leve 
(cerca de 80%). Estes pacientes normalmente não são hospitalizados e devem receber atenção especial 
dos serviços de atenção primária à saúde (APS), utilizando-se de estratégias de suporte e bem-estar, 
isolamento domiciliar e monitoramento1. 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os casos leves da COVID-19 podem 
ser interpretados como uma infecção não complicada que envolve o trato respiratório superior, 
expressa por sintomas inespecíficos como febre, fadiga, tosse (com produção ou não de secreções), 
inapetência, mal-estar, miastenia, dispneia, congestão nasal, anosmia, dor na garganta e cefaléia2. 
Mais raramente, podem surgir sintomas como náuseas, vômitos e diarreia. Entretanto, idosos e 
pacientes imunocomprometidos podem apresentar quadro clínico menos característicos2. 
Como agir frente aos pacientes com COVID-19 com quadro clínico leve?
Nos pacientes suspeitos ou confirmados com COVID-19, em quaisquer estágios de gravidade 
da doença, o isolamento e outras estratégias de prevenção e controle de infecções são indicadas 
para conter e reduzir a transmissão do vírus2,3. De modo geral, o manejo clínico dos pacientes com 
quadro clínico leve, além do isolamento domiciliar por 14 dias após o início dos sintomas, consiste de 
medidas não farmacológicas como repouso, hidratação e alimentação adequada1. Deve-se priorizar 
o isolamento de idosos, gestantes, crianças e dos grupos de risco. Outra opção é o isolamento em 
hotéis, estádios ou ginásios, permanecendo nestes locais até que se afaste a possibilidade de infecção 
pelo novo coronavírus (14 dias de início dos sintomas, resolução da febre por mais de 72 horas sem 
antitérmicos e melhora dos sintomas respiratórios)4.
ASSOBRAFIR Ciência. 2020 Ago;11(Supl 1):65-71 | 67
Mesmo em isolamento, estes pacientes precisam estar sob vigilância ativa e contínua, sendo 
indicado o acompanhamento do quadro a cada 48 horas, ou sempre que necessário, preferencialmente 
à distância, sendo a consulta presencial indicada somente quando o exame físico for necessário2. 
Uma vez isolados, uma alternativa para a assistência a esses pacientes pode incluir a teleconsulta e/
ou telemonitoriamento, conforme resolução 516/2020 do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia 
Ocupacional5.
Em razão das poucas evidências ainda disponíveis e dos riscos que envolvem a execução 
de procedimentos de fisioterapia nesta população, vale salientar que a atuação dos fisioterapeutas 
dependerá da fase da doença na qual o paciente se encontra, assim como os sintomas que possa 
apresentar. De maneira geral, as metas da fisioterapia no contexto da COVID-19 estão diretamente 
relacionadas à melhora da sensação de dispneia, manutenção da função pulmonar, prevenção de 
complicações osteomioarticulares, vasculares e respiratórias, prevenção e melhora de disfunções/
incapacidades, visando reduzir os efeitos deletérios do imobilismo, assim como a manutenção ou 
melhora da qualidade de vida e redução dos níveis de ansiedade e depressão6.
O fisioterapeuta deve identificar em cada paciente quais são as particularidades que indicam 
ou não a realização de intervenções, assim como determinar qual será o tipo de tratamento prescrito. 
Em alguns casos, o fisioterapeuta poderá realizar acompanhamento, monitorização ou orientações à 
distância, garantindo sempre a segurança do paciente, por exemplo, por meio do telemonitoramento, 
como mencionado anteriormente. Em outros casos, quando houver doenças associadas, a intervenção 
poderá ser presencial, e quando esta for indicada, sempre que possível,as atividades devem ser 
realizadas em ambientes arejados7. De modo geral, o fisioterapeuta deve evitar contato desnecessário 
com o paciente devido ao risco de contágio. Enfatizamos, porém, que o fisioterapeuta em atendimento 
presencial deve estar sempre atento ao uso correto dos equipamentos de proteção individual (EPIs), 
como a utilização de máscara N95, em virtude de procedimentos que podem gerar aerossóis. Além 
disso, é preciso fortalecer os cuidados em relação às medidas para evitar contágio.
De um modo geral, objetiva-se prevenir os agravos musculo-esqueléticos e melhorar os sintomas 
respiratórios. Adicionalmente, a atuação junto a esses pacientes, idealmente, deve incluir suporte 
psicológico e educação sobre a doença8. A seguir, os recursos de fisioterapia para pacientes com 
COVID-19 leve serão discutidos separadamente em dois grandes grupos “Exercícios terapêuticos” e 
“Fisioterapia respiratória”.
Exercícios Terapêuticos
Durante a fase de isolamento, estes pacientes naturalmente aumentam o tempo em que ficam 
na posição sentada ou deitada, o que pode contribuir de forma expressiva para maior intolerância 
ao exercício, redução de força muscular, prejuízo de tosse e expectoração e maior risco de trombose 
venosa profunda (TVP), especialmente em indivíduos que fazem parte do grupo de risco, como 
idosos e obesos9. Dessa maneira, a fisioterapia deve ser baseada em uma avaliação abrangente das 
condições de saúde do paciente e das medidas de gerenciamento. 
É importante ressaltar que pacientes com COVID-19 frequentemente apresentam febre, que é 
um achado intrinsicamente ligado a um maior gasto energético, sendo a prática de exercício físico 
nessas condições não é recomendada10. Quando indicado, os protocolos de exercícios terapêuticos 
devem ser realizados em intensidade de até 3 METs (Metabolic Equivalent Task), ou que não induzam 
68 | ASSOBRAFIR Ciência. 2020 Ago;11(Supl 1):65-71
à sensação de dispneia maior que 3 na escala de Borg modificada (CR10). Evidências sugerem que 
pacientes com tempo de diagnóstico de COVID-19 menor ou igual a sete dias e/ou tempo entre 
o início dos sintomas e o surgimento de dispneia leve igual ou menor que três dias, apresentam 
chance de evolução rápida para estados mais graves11. Portanto, os pacientes devem ser encorajados a 
manterem-se funcionais, realizar exercícios simples ou de atividades de vida diária (AVD) para evitar 
permanecer muito tempo do dia em atividades e/ou posturas sedentárias3,12.
Como recomendações gerais, além dos exercícios aeróbios de baixa intensidade, deve-se 
incluir no tratamento fisioterapêutico destes pacientes exercícios de força muscular, equilíbrio, 
alongamentos e treino de AVDs, uma vez detectadas incapacidades na realização11. Enfatizamos que 
essas condutas somente deverão ser realizadas quando a condição clínica do doente permitir.
Fisioterapia Respiratória
Em se tratando das condutas respiratórias, de acordo com recomendações internacionais 
recentes, nos pacientes suspeitos ou confirmados com COVID-19 que apresentem sintomas leves 
e sem comprometimento respiratório importante, a terapia de remoção de secreções não está 
indicada3. De fato, na fase inicial da doença, a indicação para terapia de remoção de secreção é 
mínima, uma vez que esses pacientes parecem não apresentar hipersecreção pulmonar. Dessa forma, 
o fisioterapeuta deve estar atento a otimização da ventilação e oxigenação desses pacientes13. Além 
disso, tem sido demonstrado que alguns recursos e técnicas utilizados pelo fisioterapeuta apresentam 
grande potencial para a disseminação de gotículas e aerossóis, o que pode aumentar a transmissão 
dos microrganismos causadores das infecções respiratórias como o SARS-CoV-25. Portanto, ações/
técnicas que envolvam tosse só devem ser consideradas após análise criteriosa da relação risco/
benefício em concordância com a equipe multidisciplinar6.
Em pacientes com prejuízo de tosse e dificuldades de expectoração, recomenda-se o uso de 
técnicas de remoção de secreção. Apenas para pacientes hipersecretivos estão indicadas técnicas como 
o ciclo ativo da respiração e a terapia com pressão positiva expiratória. O huffing, exigido ao final da 
técnica de Ciclo Ativo da Respiração, deve ser feito seguindo os mesmos cuidados e recomendações 
da etiqueta de tosse durante terapia de remoção de secreção. A terapia de expansão pulmonar também 
está indicada para auxiliar na terapia de remoção de secreção, em virtude do aumento do volume 
corrente facilitar a expectoração, com exceção a pacientes com hiperinsuflação pulmonar, em que as 
técnicas de expansão são contraindicadas. Nestes casos, os pacientes devem usar máscaras cirúrgicas 
ou máscaras de tecido caseiras durante a realização das técnicas, além de todo o cuidado em relação 
ao uso correto dos EPIs ser essencial3,11. No caso de pacientes que possuem doença neuromuscular, 
pode-se utilizar a máquina da tosse, com todos os cuidados com a higienização do equipamento, 
bem como com a proteção individual, conforme sugerido nas recomendações da ASSOBRAFIR12.
Durante a fisioterapia respiratória deve-se praticar a etiqueta da tosse e higiene. Recomenda-
se que o paciente vire a cabeça para o lado, tussa em lenço de papel descartável e é desejável que o 
fisioterapeuta mantenha distância maior ou igual a dois metros, fora da “zona de explosão” e do 
sentido da tosse e expectoração. O descarte do papel deve ser realizado em lixeira fechada, separada 
e a lavagem das mãos é imprescindível após esses procedimentos3,6.
Outro ponto importante a ser comentado é sobre o uso de dispositivos auxiliares de 
fisioterapia respiratória, tanto para terapia de expansão como para remoção de secreções. O uso 
ASSOBRAFIR Ciência. 2020 Ago;11(Supl 1):65-71 | 69
Legenda: *Objetivo: prevenir complicações futuras; sem indicação para fisioterapia presencial; o fisioterapeuta deve 
preferir a teleconsulta e/ou telemonitoramento se ainda julgar necessário; avaliação presencial deve ser realizada 
somente quando necessário realizar exame físico; indica-se o uso de cartilhas para orientação de exercícios (fisioterapia 
respiratória e motora). ƚ Objetivo: será traçado individualmente; deve-se praticar etiqueta de tosse, usar lenço para 
expectoração que deve ser descartado imediatamente; o profissional em atendimento deve utilizar EPI e o paciente 
deve utilizar máscara sempre que possível; outros cuidados com procedimentos que possam gerar aerossóis devem 
ser tomados; o fisioterapeuta julgará a forma de oferta da intervenção (presencial ou telemonitoramento).
destes instrumentos pode ser considerado como de alto risco para transmissão da doença, devido 
ao potencial de disseminação do vírus. Da mesma forma, as técnicas de drenagem de secreções e 
alterações do fluxo expiratório devem ter sua aplicação limitada pelos mesmos motivos6,14. Quando 
utilizados, a desinfecção desses dispositivos deve ser realizada seguindo as recomendações da OMS, 
ANVISA e CDC para desinfecção de artigos semi críticos, empregando, no mínimo, desinfecção de 
alto nível. Para isso, recomenda-se o uso de desinfetantes listados na RDC nº 35 da ANVISA15,16,17.
A Figura 1 apresenta um fluxograma que auxilia na tomada de decisões quanto a intervenção 
fisioterápica.
Figura 1 | Fluxograma para auxiliar fisioterapeutas na tomada de decisões quanto aos atendimentos 
dos pacientes com a forma leve de COVID-19. 
70 | ASSOBRAFIR Ciência. 2020 Ago;11(Supl 1):65-71
Considerações Finais
A ASSOBRAFIR recomenda que o fisioterapeuta avalie a real necessidade de atendimento 
presencial ou à distância nos casos mais leves da COVID-19, considerando as individualidades 
de cada paciente, como sintomas respiratórios, comorbidades associadas e risco de evoluir com 
limitação funcional. Em pacientes com indicação para fisioterapia presencial, contato desnecessário 
deve ser evitado. 
É importante ressaltar que em todo momento a segurança do profissional e o controle de 
transmissão e infecçãodevem ser considerados, e se necessário, recursos terapêuticos que seriam 
indicados em situações diferentes de uma pandemia, deverão ser evitados. Para isso, os gestores 
devem ter sabedoria ao considerar todos os fatores ambientais, pessoais, assim como a condição de 
saúde do paciente na tomada de decisões. 
Por fim, tendo em vista a estimativa do Ministério da Saúde de crescimento dos casos de 
COVID-19 no Brasil, a atuação fisioterápica tem por objetivo prevenir que pacientes com a forma 
leve de COVID-19 e que já apresentavam limitações funcionais ou comorbidades prévias, evoluam 
com necessidade de internação hospitalar, o que ajuda a evitar o colapso dos serviços de saúde.
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ASSOBRAFIR Ciência. 2020 Ago;11(Supl 1):65-71 | 71
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Submissão em: 08/06/2020 
Aceito em: 15/07/2020

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