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TCC projeto Bullying

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TÍTULO
Bullying no ambiente escolar
LINHA DE PESQUISA
Direito, sociedade e cidadania.
PROBLEMATIZAÇÃO
As escolas estão organizadas pedagogicamente para enfrentar o problema da violência atualmente? Qual o papel da gestão escolar quando o professor sofre violência em sala de aula?
HIPÓTESE
· Violência familiar;
· Competições constantes em sala de aula;
· Alunos com TOD Transtorno Opositor Desafiante;
· Falta de limites.
JUSTIFICATIVA
A violência tem sido tema de muitas discussões dentro da sociedade, por se tratar de um problema social em que as autoridades já não conseguem soluções imediatas, vê-se a possibilidade da união de forças para que se possam dar algumas alternativas que respondam às necessidades existentes, no que diz respeito à diminuição dos índices de violência apontados pelos meios de comunicação e por estudiosos do assunto.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar para o problema de violência no contexto educacional. 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Promover reflexão sobre violência, junto á comunidade e a escola, procurando compreender o fenômeno.
· Propor formas de intervenção e propor através das atividades pedagógicas ações concretas que possibilitem uma melhora no comportamento dos alunos.
	
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A violência contra o professor compreende o caráter biopsíquico da agressividade Em seus depoimentos, os professores distinguem duas categorias fundamentais acerca das origens da violência contra eles, uma que procura explicar essa violência através de um caráter biopsíquico e outra que parte do reflexo social compreendendo, principalmente, a desigualdade social e as relações familiares. Os docentes situam a perspectiva biológica através da agressividade compreendida como inerente aos indivíduos. Charlot (2002) define agressividade como uma pré-disposição biopsíquica reacional, que pode desencadear situações de agressão e violência. Freud (1980), igualmente, considera a agressividade como instintiva do ser humano, o que o inclinaria a situações competitivas e/ ou a cometer situações de violência. Observaram-se essas questões na fala do professor a seguir: 
A gente sabe que o ser humano já tem essa característica, não é? Se a gente não tivesse a agressividade, não teríamos evolução. Sem esse impulso não sairíamos do lugar, então, mesmo que esses casos sejam realmente absurdos e causem indignação, temos que ver que toda violência é formada desse fator da agressividade. Temos que fazer com que nossos alunos utilizem essa agressividade para outras coisas e não para nos agredir. (PO09EPR.EFII²).
É importante destacar que a agressividade difere da violência em si, pois essa característica biopsíquica mesmo podendo ocasionar situações violentas, pode ser apropriada e utilizada como autoproteção dos indivíduos. A esse respeito, Winnicott (1987a), enfatiza a importância do ambiente para que a agressividade não se expresse em agressão. Percebe-se também que os professores dão indicativos de que as agressões sofridas por eles são desencadeadas em parte, por essa característica biopsíquica, algo intrínseco ao ser humano que vem à tona em situações de desequilíbrio emocional, que não visam necessariamente o professor: 
Acredito que essa violência que a gente está vendo é como se fosse um estouro, porque a gente sabe que os adolescentes estão nessa fase de delimitar território, de contestar autoridade. Então, é como se essa condição de agressividade que já é dele, fosse extravasada dentro da sala e o professor acaba sendo um alvo, mesmo não sendo o alvo principal. (PO01EPR.EM).
A violência contra o professor, explicada a partir do fator agressividade biopsíquica, pode ser então encarada como uma manifestação de conflitos dos
É impossível falar de violência sem compará-la a agressividade, comenta Chauí (1998, p. 34) que a violência abrange manifestações de coação, constrangimento, entre outros que produzindo de algum modo, opressão de um contra o outro ou um contra um ou até mesmo de todos contra todos. De acordo com Waiselfisz (1998, p.159) a violência que mata e sangra seriam marcas dos tempos atuais e não peculiar de uma classe social, pois a maioria das pesquisas é feita em periferia acredita-se que violência=miséria e acrescenta: Não há um tipo único de jovem. Os jovens da periferia apresentam descontentamento por exclusão social agravada, circunstancialmente de forma violenta, buscam reconhecimento e valorização como cidadão. 
A maioria dos estudos feitos tende indicar que na classe média os jovens passam por uma crise de identidade da geração. Para Cowie (2003, p.112) a diversidade das definições de violência indica como é difícil chegar a um acordo objetivo sobre a verdadeira natureza da situação, uma vez que o conceito possui diferentes níveis de significado dependendo da cultura, do período histórico, do gênero, da classe social e as vitimas podem ser indivíduos, objetos ou organizações, e os danos podem ser psicológica, física ou material. A violência tem tirado o sono de muitos, mas para intervir é preciso compreendê-la e encarar o problema.
METODOLOGIA
Desenvolvendo o projeto através de pesquisa qualitativa, onde foram analisados os autores estudados e regência, e também observações e análise em campo para o desenvolvimento deste objeto de estudo. A abordagem qualitativa se faz necessária, pois segundo Severino (2000) este instrumento nos traz embasamento teórico e prático para chegarmos aos resultados de nossas próprias experiências como autores.
Utilizando também referencias bibliográficas tais como artigos consultados e livros de autores especializados no assunto, procurando assim através de publicações embasamento teórico que nos dessem norte em relação ao problema de investigação.
REFERÊNCIAS
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, 2002.
CHAUÍ, Marilena. Ética e Violência. Teoria & Debate, São Paulo, v.11, n.39, p.32-41, out./nov. /dez. 1998.
FREUD, Sigmund. A dinâmica da transferência. In: FREUD, Sigmund Standard edition da obra psicológica completa de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1980. p. 133-143. 12 v.
PIAGET, J. O julgamento moral da criança. São Paulo: Forense, 1996.
SCHILLING, Flávia. Violência é assunto da escola, sim! REVISTA NOVA ESCOLA. São Paulo. Abril 2000, 2004, 2006.
WINNICOTT, Donald W. Agressão. In: Privação e Delinquência São Paulo: Martins Fontes. 1987. p. 89-96.
Introdução
A escolha do tema tem a finalidade de relacionar o meio escolar, a violência, a participação da família como aparelho social e a integração na sociedade.
Procurou-se aprofundar os conhecimentos em torno desta temática com o intuito ávido de conhecer como que escola, família e sociedade se organizam na gestão desta problemática tão grave nos dias de hoje. Já Rousseau afirmava que os homens não nascem naturalmente maus, a sociedade é que o transforma. De fato, nenhum ser humano nasce violento ou criminoso, o seu destino não está traçado. Os comportamentos são fruto do ambiente a que são expostos. Para Paul Vidal de La Blache, o homem é fruto do meio ambiente, mas pode modificar-se.
É preciso estar consciente de que este trabalho é insuficiente na abordagem desta temática, dado que o fenômeno da violência é muito amplo e surge em variadíssimos contextos, resta então, cogitar que toda a sociedade deveria se mobilizar para proteger os cidadãos de amanhã, para que não tenham um futuro sombrio com sofrimento, privações e sem projeto de vida; O professor muitas vezes é apontado como vítima da violência nos intramuros da escola, seja esta de natureza física, verbal ou simbólica. Desse modo, entende-se que várias dimensões do cotidiano do trabalho docente estão envolvidas com cenas de violência que trazem implicações para a escola e para o trabalho nela desenvolvido. Tendo em vista essa realidade enfrentada pelos professores, os esforços na busca de compreender os aspectos da violência contra o docente, atualmente vivenciada por professores de escolas públicas e privadas. Este projeto enfatiza essas representações, as formasou tipos de violência vivenciados pelos professores no ambiente escolar e como os docentes lidam com a violência contra si. Na revisão de literatura constatou-se que autores como Miriam Abramovay e Maria das Graças Rua, vêm desenvolvendo estudos significativos sobre a violência escolar no Brasil. Em pesquisa intitulada Violência nas Escolas, subsidiada pela UNESCO e publicada em formato de livro, Abramovay e Rua (2002), traçam as características da violência escolar em âmbito nacional.

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