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APS introdução a Psicologia -2021

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO CIENTÍFICO 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONA 
INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2021 
 
AMANDA KAROLYNE GODOI DA SILVA RA: 2515362 
MARIA CAROLINA TAVARES ROSSI DUTRA RA. 2942805 
LETICIA ALEXANDRINA DE SOUZA SCHEELERG RA:2171296 
LETICIA MOTTA HORIE RA: 1865675 
MILENA TRES DE LIMA RUBETTI RA: 2094756 
TAÍS RAIANE FLORA CORDEIRO RA: 2169691 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO CIENTÍFICO 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONA 
 PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS 
 
 
 
Orientador: 
Profª.Me. Melline Ortega Faggion 
Profª.Msc. Catalina Naomi Kaneta 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 
O NASCIMENTO DA PSICOLOGIA CLÍNICA ........................................................... 5 
DEFINIÇÃO ................................................................................................................. 7 
ÁREAS DE ATUAÇÃO/INVESTIGAÇÃO ................................................................... 7 
MÉTODOS .................................................................................................................. 8 
PRINCIPAIS ABORDAGENS CLÍNICAS ................................................................... 9 
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 10 
REFERENCIAS ......................................................................................................... 11 
ANEXO I.................................................................................................................... 12 
ANEXO II................................................................................................................... 13 
 
 
5 
1. INTRODUÇÃO 
No presente trabalho vamos abordar o objetivo e a prática do psicólogo clínico, 
tomando como ponto de partida entrevista realizada com um profissional da área e 
pesquisa cientifica e suas vertentes, salvo que este não busca o estudo minucioso 
das questões históricas desta forma terapêutica da psicologia, assim iremos indicar 
as principais características da atuação do psicólogo clínico e alguns desafios que 
os profissionais dessa área se deparam no dia a dia dos seus consultórios. Para 
Figueiredo (1995), a visão da clínica seria o espaço da escuta do excluído, 
do interditado, procurando atender a esta demanda. Para ele, a clínica define-se, 
portanto, por um "ethos": em outras palavras, o que define a clínica psicológica é a 
sua ética: ela está comprometida com a escuta do interditado e com a sustentação 
das tensões e dos conflitos. (p. 40). A psicologia clínica é uma área de atuação que 
se utiliza para conhecer a realidade psíquica e comportamental do indivíduo. O 
Psicólogo Clínico pode atuar em diferentes frentes e abordagens: como transtornos 
mentais, intervenções, prevenção, orientando e estabelecendo a escuta na 
psicoterapia, reabilitação, avaliação, traçando um diagnóstico e visando restabelecer 
a saúde mental do paciente 
 
 
2. O NASCIMENTO DA PSICOLOGIA CLÍNICA 
 
Para Huber (1993) o termo "psicologia clínica" foi empregado pela primeira vez pelo 
psicólogo americano Witmer, quando, depois de se formar na Alemanha com Wundt, 
retorna à Universidade Pensilvânea e ali funda, em 1896, uma "psychological clinic". 
Também teria utilizado o termo "método clínico". Por sua vez, Prévost (1988) lembra 
que, entre 1897 e 1901, Hartemberg e Valentin (sucessores da "École de Nancy") 
publicam na França uma Revue de Psychologie Clinique et Thérapeutique — na 
mesma época em que Janet (Salpêtrière) já empregava correntemente a expressão. 
Seja como for, Witmer e Janet, mais Ribot, Dumas e Kraepelin seriam autores cujos 
trabalhos, apoiados ao mesmo tempo sobre problemas psicológicos e 
psicopatológicos, distinguiram uma das duas correntes ou orientações com 
6 
prolongamentos na psicologia clínica contemporânea. A outra seria representada por 
Charcot, Liébault, Bernheim e Freud (Ellemberger, 1970/1994, Huber, 1993). 
 
O nascimento da psicologia clínica ocorreu devido à época na qual os três polos de 
forças dominavam o campo do saber, das artes, da cultura, da sociedade em geral. 
Os polos eram o liberalismo, o romantismo e o das práticas disciplinares seguindo 
respectivamente as ideias de representação dos excluído, de forma a ampliar o seu 
autodomínio e sua autonomia, ideal fortemente vinculado aos princípios da 
Revolução Francesa onde os homens eram livres e iguais, dar vias de expressão ao 
excluído e reduzir o excluído, construída pela visão fracassada do homem livre, com 
direitos inafiançáveis, à singularidade, à privacidade e à propriedade. É exatamente 
neste cenário que se descobre a possibilidade de avaliar, controlar, normatizar o 
homem a fim de ajustá-lo em prol da sociedade. Assim, o pólo disciplinar visava 
reduzir o excluído, isto é, curar seus sintomas. 
Após a Segunda Guerra Mundial, a Psicologia conhece sua época de maior avanço. 
Os contatos com a medicina ocorreram quase que na totalidade e as atividades de 
psicodiagnóstico ganham lugar de destaque na sociedade (Stubbe & Langenbach, 
1988). 
Partindo deste raciocínio, entendemos que a Psicologia Clínica veio ocupar um lugar 
determinado, não por ela, mas pela configuração cultural de uma época. Entretanto, 
o que isto representou num primeiro momento (auto-afirmação e pretensa 
independência), acarretou para a Psicologia Clínica uma trajetória de distorções e 
uma complicada definição do que seja seu campo de conhecimento. 
Em 1935, uma declaração do American Psychological Association anunciava que a 
Psicologia Clínica tinha como finalidade: 
"definir capacidades e características de comportamento de um 
indivíduo através de testes de medição, análise e observação e, 
integrando esses resultados e dados recebidos de exames físicos e 
histórico social, fornece sugestões e recomendações, tendo em vista 
o ajustamento apropriado do indivíduo" (Meiras, 1987, p.186). 
 
 
 
 
 
 
7 
3. DEFINIÇÃO 
 
A psicologia clínica é uma das áreas mais conhecidas do cenário psicológico, 
possuindo o maior número de profissionais atuando. As definições acerca do que 
seja a Psicologia Clínica não estão muito distantes da divulgada em 1935. Macedo 
(1984), coloca que a Psicologia Clínica está relacionada à compreensão e 
intervenção nos problemas do homem, visando o bem-estar individual e social e, 
nesse sentido, a atividade do clínico está popularmente vinculada à psicoterapia. A 
grande parte das definições caracteriza a clínica como o estudo do comportamento, 
abrangendo a psicoterapia. Meiras (1987) expõe que a psicologia clínica é, muitas 
vezes, definida como o uso de métodos de teste mental, de inteligência, 
considerando em muitos casos a psicometria como sinônimo de clínica. Num outro 
momento, a clínica passa a ser o estudo do indivíduo subnormal e anormal e, por 
fim, surge a definição ligada à medicina. 
 
4. ÁREAS DE ATUAÇÃO/INVESTIÇÃO 
O psicólogo clínico trabalha em diversas áreas, sendo elas no estuo, no diagnóstico 
e prognóstico em situações de crises, em problemas de desenvolvimento ou em 
instituições específicas de saúde mental, como hospitais-dia, unidades psiquiátricas 
e outros, podendo intervir em quadros psicopatológicos. Desenvolve trabalho de 
orientação, atendimentos terapêuticos, em diversas modalidades, tais como 
psicoterapia individual, de casal, familiar ou em grupo, psicoterapia lúdica, terapia 
psicomotora, arteterapia, orientação de pais e outros. Atua junto a equipes 
multiprofissionais, identificando, compreendendo e atuando sobre fatores 
emocionais que intervêm na saúde geral do indivíduo, especialmente em unidades 
básicas de saúde, ambulatóriose hospitais. Atua em contextos hospitalares, na 
preparação de pacientes para a entrada, permanência e alta hospitalar, inclusive em 
cuidados paliativos, participando de decisões com relação à conduta a ser adotada 
pela equipe, para oferecer maior apoio, equilíbrio e proteção aos pacientes e seus 
familiares., tanto individual como grupalmente, auxiliando no diagnóstico e no 
esquema terapêutico proposto em equipe. Atende a gestante, no acompanhamento 
ao processo de gravidez, parto e puerpério. Atua junto aos indivíduos ou grupos na 
8 
prevenção, orientação e tratamento de questões relacionadas a fases de 
desenvolvimento, tais como adolescência, envelhecimento e outros. Participa de 
programas de atenção primária e centros e postos de saúde na comunidade, 
organizando grupos específicos na prevenção de doenças ou no desenvolvimento 
de formas de lidar com problemas específicos já instalados, procurando evitar seu 
agravamento em contribuir ao bem estar psicológico. Acompanha programas de 
pesquisa, treinamento e desenvolvimento de políticas de saúde mental, participando 
de sua elaboração, coordenação, implementação e supervisão, para garantir a 
qualidade da atenção à saúde mental em nível de macro e microssistema (2015, 
CRP-GO) 
 
 
5. MÉTODOS 
Huber (1993), em sua concepção de psicologia clínica, não se refere ao método 
clínico no singular. Ao discorrer sobre método em psicologia clínica, o psicólogo 
belga distingue os métodos de pesquisa, que permitem constituir o corpo de saber 
da disciplina, daqueles que viabilizam a aplicação desse saber no nível do 
diagnóstico e da intervenção ¾ evidenciando assim que a intervenção clínica em 
psicologia, como em toda ciência genuinamente aplicada, faz-se em dois tempos 
distintos. 
No primeiro caso, como métodos de pesquisa em psicologia clínica, ele cita 
principalmente: 1) o estudo de caso, 2) o estudo correlacional, 3) o estudo 
normativo, 4) a experimentação, 5) as estatísticas e os planos experimentais. 
No nível do diagnóstico e da avaliação clínica, ele cita 1) a entrevista diagnóstica, 2) 
os testes mentais, 3) a observação e a análise do comportamento, e a análise 
psicodinâmica; 4) os métodos biológicos. (Tudo descrito, ele discute em seguida as 
condições de validação). Enfim, no nível da intervenção, deduz-se que ele leva em 
conta os métodos que, a seu ver, seriam próprios dos quatro campos maiores assim 
discriminados: 1) a neuropsicologia clínica; 2) a psicologia da saúde; 3) o 
aconselhamento psicológico, a intervenção de crise e a psicoterapia (sendo as cinco 
orientações teóricas maiores: as terapias psicanalíticas, as terapias 
9 
comportamentais, as terapias humanistas, as terapias familiares e sistêmicas, as 
mterapias biopsicológicas); enfim, 4) a psicologia comunitária. (AGUIAR, 2001). 
 
6. PRINCIPAIS ABORDAGENS CLÍNICAS 
Comportamental 
 
Terapia Cognitivo-Comportamental 
A Terapia Cognitivo Comportamental ou TCC é uma abordagem da psicoterapia 
baseada na combinação de conceitos do Behaviorismo radical com teorias 
cognitivas. A TCC entende a forma como o ser humano interpreta os 
acontecimentos como aquilo que nos afeta, e não os acontecimentos em si. 
 
Psicanalítica (ou Psicanálise) 
Terapia psicanalítica se trata de um método de cura mental e comportamental 
baseado nas ideias de Freud. Em uma sessão de Psicanálise, o paciente vai 
elaborar junto com o psicanalista as questões impactantes em sua vida. 
 
Psicologia Analítica 
A psicologia junguiana, também conhecida como psicologia analítica, é a abordagem 
psicológica baseada na filosofia e nas ideias do psiquiatra e teórico Carl Gustav 
Jung. Essa vertenteda psicologia busca compreender a mente humana em suas 
complexidades e experiências pessoais por meio de uma análise geral do indivíduo. 
 
Humanista 
O humanismo propõe uma abordagem terapêutica não-diretiva e centrada na 
pessoa. Parte-se do pressuposto que é o indivíduo que possui a responsabilidade 
pela condução e pelo sucesso do tratamento. O humanismo é considerado como 
uma abordagem otimista. 
 
 
 
10 
Gestalt 
A gestalt terapia é uma abordagem que se concentra mais na experiência “aqui e 
agora” do cliente. De fato, os clientes são encorajados a não simplesmente falar 
sobre suas emoções ou experiências, mas trazê-los para a sala. Dessa forma, elas 
podem ser processadas em tempo real com o terapeuta. 
 
7. CONCLUSÃO 
 
Ao estabelecermos um paralelo entre a estrutura fundamental e escopo do presente 
trabalho quanto a um processo de escolha das linhas de atuação de um profissional 
da área de Psicologia face à Psicologia Clínica, identificam-se pontos de 
congruência que ao serem somados e potencializados, convergem em ferramentas 
imprescindíveis, seja para o processo de escolha, seja para a área de atuação – 
busca de conhecimento. 
O processo de junção teórica e escuta guiada (questionário) de um profissional 
desta área, nos revela que a contextualização sobre a realidade psíquica e 
comportamental do indivíduo quanto paciente, pode cruzar-se com um dos mais 
importantes pilares de sustentação de um processo de escolha, fundamentado sobre 
a busca de conhecimento sobre um tema e sua predisposição a isso, para assim 
chegar a uma escolha/definição. A construção de uma base de confiança e ética 
junto ao paciente, para assim poder guiá-lo em um tratamento, se solidifica neste 
mesmo prisma, sendo um ponto de inflexão muito importante para todos nós – 
futuros profissionais e indivíduo / agente e interditado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
8. REFERENCIAS 
 
1- TEIXEIRA, Rita Petrarca. PENSANDO A PSICOLOGIA CLÍNICA. Paidéia 
(Ribeirão Preto) no.12-13 Ribeirão Preto Feb./Aug. 1997. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
863X1997000100005. Acesso em: 15 de maio de 2021. 
 
2- TEIXEIRA, Rita Petrarca. PENSANDO A PSICOLOGIA CLÍNICA. Paidéia 
(Ribeirão Preto) no.12-13 Ribeirão Preto Feb./Aug. 1997. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722001000300016. Acesso em: 15 de maio de 2021. 
 
3- DOUGLAS, Walison. PSICOLOGIA CLÍNICA – UMA INTRODUÇÃO. Rede 
Psico. Disponível em: https://www.redepsi.com.br/2010/07/16/psicologia-cl-
nica-uma-introdu-o/ . Acesso em: 15 de maio de 2021. 
 
4- Sede do Conselho Regional De Psicologia 9ª Região GO. ORIENTAÇÃO E 
FISCALIZAÇÃO. Conselho Regional de Psicologia (CRP09- GO). Disponível 
em:http://www.crp09.org.br/portal/orientacao-e-fiscalizacao/orientacao-por-
temas/areas-de-atuacao-do-a-psicologo-a. Acesso em: 15 de maio de 2021. 
 
5- AGUIAR, Fernando. MÉTODO CLÍNICO: MÉTODO CLÍNICO? Psicol. Reflex. 
Crit. vol.14 no.3 Porto Alegre 2001. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
79722001000300016. Acesso em: 15 de maio de 2021. 
 
 
 
 
 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X1997000100005
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-863X1997000100005
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000300016
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000300016
https://www.redepsi.com.br/2010/07/16/psicologia-cl-nica-uma-introdu-o/
https://www.redepsi.com.br/2010/07/16/psicologia-cl-nica-uma-introdu-o/
http://www.crp09.org.br/portal/orientacao-e-fiscalizacao/orientacao-por-temas/areas-de-atuacao-do-a-psicologo-a
http://www.crp09.org.br/portal/orientacao-e-fiscalizacao/orientacao-por-temas/areas-de-atuacao-do-a-psicologo-a
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000300016
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722001000300016
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO I – TERMO DE CONSENTIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO II– TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
ENTREVISTADO: Rd 
FORMAÇÃO: UNIP (Universidade Paulista) 
Psicologia Clínica/Hospitalar – Terapia Cognitivo Comportamental, Psicoterapia. 
 
1. Você poderia comentar como é sua atividade como psicóloga? Nessa 
área da psicologia clínica? 
 
Eu ouso dizer que em todas as áreas a gente tem desafios e é extremamente 
recompensador. 
Na psicologia clínica você acaba criando um vínculo maior com o seu paciente, com 
o seu cliente. 
Você acaba desenvolvendo esse vínculo no decorrer da terapia. Muitas vezes em 
uma consulta, só o jeito que o seu paciente entra no consultório, você já sabe se ele 
não está bem e quando tem um pouco de intimidade ele já chega falando a atual 
condição dele. 
É muito gratificante você poder compartilhar, ver a mudança das pessoas, não tem 
algo que seja mais prazeroso frente a tudo isso, é muito legal. 
 
2. Como é o seu local de trabalho? 
 
No meu consultório, eu tenho uma sala. 
Eu acredito que a pessoa que vai até mim, ela tem que se sentir bem. 
Certa vez um professor meu disse que o ambiente onde você atende não é 
importante. Eu discordo muito, porque a pessoa tem que se sentir confortável onde 
ela está. Não estou dizendo que você tem que ter móveis de última geração, mas 
tem que ser um ambiente aconchegante, ventilado, não um ambiente escuro, você 
tem que estar confortável e se sentir bem. Local onde tem muita interferência, muito 
barulho, também não é legal, acaba atrapalhando. Uma das grandes dificuldades 
que eu tenho em atendimento on-line é a oscilação da conexão da internet, às vezes 
acabo perdendo o time de algumas coisas e então tenho que pedir para o paciente 
responder novamente, mas tem surtido muito efeito, principalmente em casos 
emergenciais. 
 
 
16 
3. O psicólogo clínico, ele precisa estar dentro de um consultório ou não? 
 
Vai depender muito da liberdade que você tem, por exemplo, eu já cheguei a ficar 
presa no trânsito, nós estávamos indo para o mesmo lugar, eu e uma paciente. 
Falei para ela que eu não conseguiria chegar a tempo e ela disse que também não, 
então combinamos um lugar no meio do caminho, fomos a um restaurante, pegamos 
uma mesa e fiz a sessão terapêutica ali. 
Não vou poder atender um paciente pela primeira vez em outro lugar que não seja o 
consultório, não dá para falar “Vamos logo ali, num restaurante que a gente vai 
tomar um suco e eu vou fazer sua terapia, seu atendimento ali”. Não. 
Mas por exemplo, já tive um atendimento com um adolescente em que nós demos 
uma volta na praça, fomos conversando e eu fui atendendo. 
Acredito que quando você tem essa liberdade como paciente, já tem um vínculo pré 
estabelecido, não importa muito o lugar, o que importa é como você vai atender ali 
naquele momento. 
 
4. Quais são os desafios e benefícios de trabalhar nessa área? 
 
Você não tem um vínculo estabelecido confiável, é muito difícil porque a pessoa tem 
que se sentir confortável para poder conversar com você. 
Às vezes isso não vai acontecer em uma, duas ou três sessões, até você conseguir 
realmente acesso a esse paciente. 
Porque a gente só conversa com quem a gente confia e às vezes leva um tempo 
para conseguir se soltar e realmente ir abordando os assuntos. 
Outras vezes, junto com o paciente a gente estabelece algumas situações e isso 
também está dentro do previsto, criamos certa expectativa e acaba fugindo 
completamente, então o paciente liga e fala: “Ai, não consegui, está difícil” e é onde 
você começa a ter que reforçar os comportamentos, os acertos, motivando mesmo. 
Para mim a maior dificuldade é a questão do estabelecimento do vínculo, se você 
não conseguir estabelecer um vínculo fica muito difícil. 
Posso falar sobre diversos benefícios, de repente a pessoa chega em um grau de 
instabilidade emocional muito grande e é ali onde você pode conseguir ajudar, 
porque na verdade o processo terapêutico a gente não faz por ninguém e nem 
tomamos decisão por ninguém. 
17 
A gente conversa, o atendimento em si, ele gira em torno das demandas que o 
paciente vai apresentar e em cima dessas demandas, você vai levantando 
possibilidades do paciente se posicionar. 
Às vezes a gente pode falar, “Olha, você já pensou em fazer isso dessa forma?” E 
sempre levantamos questionamentos do tipo; “Olha, quais seriam os benefícios de 
você agir dessa maneira ou não agir dessa outra maneira” então é sempre 
importante ter esse momento de reflexão. 
Outro benefício é você ser um profissional liberal, às vezes dependendo da situação 
você vai ficar sem paciente, mas é uma profissão que eu posso dizer que você 
consegue flexibilizar bastante, porque você se torna dona do seu negócio. 
Você faz sua agenda, estipula o quanto de tempo você vai trabalhar e consegue se 
programar para tudo isso. 
Tem a questão também de você não se descuidar emocionalmente, porque para 
cuidar de alguém, preciso também ser cuidada. 
Nesse caso, o que acaba acontecendo é que a gente precisa ter alguém que 
supervisione o nosso atendimento. 
Porque às vezes, eu posso propor algo para um paciente que vai super funcionar e 
de repente, eu posso propor esse mesmo algo para outro paciente, que não vai 
funcionar, ou seja, vai depender da individualidade de cada um. 
Tem muitos benefícios, você pode fazer sua agenda de trabalho, você pode escolher 
o local onde você vai trabalhar. Se você quiser trabalhar até mais tarde você vai 
trabalhar, se você quiser fugir do trânsito, você vai atender até mais tarde, então a 
flexibilidade é bem grande. 
 
5. Você trabalha em parceria com outros profissionais? Se sim, quais? 
 
Por exemplo, no meu consultório sou apenas eu, divido um local com minha irmã 
que é advogada, trabalhamos juntas. Eu tenho um massoterapeuta, a gente estava 
desenvolvendo uma parceria, não sei se vocês já ouviram falar na psicoterapia 
morfoanalítica, que vai falar sobre realinhamento corporal, tem muito haver com a 
psicologia somática, dependendo das situações emocionais que você passa, vai 
refletir no seu corpo, então a gente procura trazer um equilíbrio entre mente e corpo. 
Não trabalhamos no mesmo local, tem pacientes dele que ele me indica, e pacientes 
meus que eu indico a ele. 
18 
6. Como as pessoas tem acesso ao seu trabalho? (por iniciativa própria, 
encaminhamento, encaminhadas à Instituição etc.)? 
 
A maioria por indicação, acho que eu atendi apenas um paciente que veio pela 
internet, a maioria é por indicação e acompanhamento, mas por exemplo indicação 
que eu digo é assim, a pessoa tem o encaminhamento e está procurando um 
profissional, então meu cliente já indica: Ah vai lá na R.D, ela é ótima. Mas a maioria 
é por indicação mesmo, e dento dessas indicações vem o acompanhamento, eu 
também trabalho com psicologia hospitalar, e alguns dos meus clientes me 
conhecem por lá e então sai do hospital e acaba indo para o meu consultório 
particular depois. 
 
7. Quais são os requisitos necessários para atuação nesta área? Somente 
o curso de formação na graduação atende a esses requisitos ou há 
necessidade de formação posterior à graduação? 
 
A graduação você tem que ter para começar, é o mínimo. Mas você tem quer uma 
pós. Durante a graduação você vai ter acesso a várias teorias como a cognitiva, 
comportamental, psicanálise, fenomenológica, a sistêmica e outra mais, não sei se 
vocês estão indo para uma área dogmática, onde o profissional trabalha apenas em 
cima de uma teoria, eu acho que a gente pode fazer o uso daquilo que visa a 
promover ou que o paciente vai ter beneficio, e dependendo do método que você 
escolhe nós saímos da faculdade muito crus, então a gente precisa de pós 
graduação, e de um profissional para te guiar no caminho. 
 
8. Como foi seu ingresso no mercado de trabalho? 
No começo eu atendia no escritório da minha irmã por que minha salanão estava 
pronta. Ai com essa situação da pandemia os moveis demoraram pra chegar ... Eu 
tenho a facilidade de ter um espaço, eu vejo colegas que se formaram comigo e no 
ano passado me chamaram pra atender numa clínica que só atende convenio e 
assim pra pegar experiencia é muito legal. Mas eu não quis me sujeitar a ganhar 
dezesseis reais por cinquenta minutos, por mais que ganhe por volume, você teria 
que trabalhar muito. Uma coisa que me abriu muitas portas foram os estágios que 
eu fiz como e da jurídica e o hospitalar. São experiencias que agregam e te mostram 
19 
que tudo que você quer fazer você tem que gostar, por que vão haver dificuldades, 
como no caso da hospitalar que muitas vezes você tem que atender no corredor. 
 
9. Que dica você daria para quem deseja ingressar nesta área? 
Primeiro você precisa estar disponível. Por que por exemplo se você for se 
credenciar em uma clínica que tenha o recurso de capitação de pacientes por 
convenio, você tem que estar disponível até na hora de talvez ganhar menos do que 
você esperaria. A tabela que rege o concelho de psicologia pelo convenio 
provavelmente não seria utilizada e querendo ou não a questão da gasolina, 
estacionamento, alimentação ... são coisas precisamos colocar no papel. O 
conhecimento sempre vale a pena, mas precisamos ter noção da nossa realidade e 
pensar até que ponto aquilo é viável. Hoje em dia nos temos algumas possibilidades 
como pagar uma sala pra fazer uma sessão ou o próprio atendimento online que não 
tem a mesmo efeito que o presencial, mas mostrou muito positivo.

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