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Etnocentrismo e Relativismo Cultural

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UniRitter Laureate International Universities
Curso de Graduação em Psicologia
Disciplina:  ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA- EAD
Aluna: Débora de Mesquita Gomes Lorenz
2021/1
Leia o texto e, depois, responda à questão abaixo.
O etnocentrismo é o ato de pôr uma cultura, nacionalidade, raça, religião no centro de tudo, ou seja, como se fosse a única, e como se fosse a melhor de todas em relação às outras. O etnocentrismo é praticado tanto individualmente como coletivamente. Acontece que o etnocentrismo não é nada saudável, pois engendra consequências como o racismo e a discriminação, e às vezes chega ao extremo, levando pessoas etnocêntricas a matarem outras por serem diferentes. [...] pode levar a atrocidades e massacres, assim como as atitudes de Hitler que perseguiu, discriminou e dizimou milhões de judeus apenas por achar sua raça melhor. Ninguém sai ganhando por ser etnocêntrico, seja uma pessoa ou até mesmo um povo. Por descriminarem outras culturas, acabam se isolando no seu ‘’mundo’’ e perdendo a oportunidade de conhecer algo diferente e aprender algo novo.
HERCULANO, Gabriel. Etnocentrismo e suas consequências. SCRIBD, 2019. Disponível em: < https://pt.scribd.com/doc/127699335/Etnocentrismo-e-suas-consequencias>. Acesso em: 24 de jun. de 2019 (adaptado).
● Identifique situações de etnocentrismo e/ou relativismo cultural nas relações cotidianas. Associe essas questões do dia a dia às questões históricas mencionadas no texto.
Em sua resposta, exercite a escrita transcrevendo a pesquisa com suas palavras. Além disso, não esqueça de informar referências ou citações seguindo o modelo disponível e de acordo com a ABNT.
RESPOSTA
Como parte importante da pesquisa, trouxe os conceitos de Etnocentrismo e logo após as minhas percepções e na sequência o conceito de relativismo e as percepções que fiz.
“O respeito à diversidade cultural destrói qualquer noção de hierarquia cultural e traz à tona a ideia de relativismo, ou seja, de que os aspectos de uma cultura devem ser observados respeitando a identidade daquela cultura específica e não partindo de uma noção própria de sua cultura.’’ (PORFÍRIO, s.d.)
Respeito é a palavra que mais representa o que, na minha humilde opinião, o relativismo cultural. 
Gostaria de pontuar as situações de relativismo social encontrados no meu cotidiano atrelado as mais diversas questões:
1. Alimentação: minha mãe é de origem italiana, meu pai já era mistura de português com espanhol, mas a cultura alimentar na minha cidade é fortemente ligada a culinária italiana. Nunca na vida eu me imaginava com 15 ou 16 anos provando peixe cru e não entendia o motivo das pessoas quererem comer a comida japonesa. Conheci o tal sushi, depois de adulta e morando na capital do estado e, diga-se de passagem, é uma das minhas comidas favoritas. Assim ocorreu guacamole, tacos, hamburguer, milkshake etc. Hoje em dia na minha cidade natal já tem os mais variados tipos de cultura culinária advinda de outros países. Fica mais fácil entender um pouco da cultura do outro entendendo suas escolhas e preferências quando o assunto é alimento, algo que todas as nações fazem é se alimentar, não é mesmo?
2. Música: escutamos vários artistas pelo mundo. Entendemos de onde ele vem, sua característica, as danças e isso nos aproxima. Um exemplo recente é o da cantora Anitta, que estudou os hits mais famosos do mundo e, produziu suas músicas baseados esses ritmos, para atrair a atenção dos estrangeiros para sua produção cultural. A musa pop teve papel importante quanto a apresentação de diversos ritmos populares no mundo para o povo brasileiro.
Etnocentrismo, segundo PORFÍRIO (s.d): “A colonização das Américas iniciou-se sustentada sobre um viés etnocêntrico. Aliás, qualquer movimento que se pretenda colonizador em um local habitado por outros seres humanos é etnocêntrico.”  Não compreendo como é possível se colocar como superior frente a cultura do outro sendo que, somos multiculturais, sociais, aprendentes e crescemos na relação com o próximo.
Nos exemplos abaixo mostro como percebo o etnocentrismo na minha vida:
1. O racismo é a forma mais dura dentro do Brasil. Os termos como: “cabelo ruim”, “cor da pele” (sugerindo o lápis rosa claro), “coisa de negão” são comumente utilizados ainda no Brasil. Agredir com termos macaco, negro sujo, babuíno etc., no futebol ou qualquer outro espaço: público ou privado é crime e por algumas vezes pude perceber isto e em estádios de futebol.
2. A relação que temos enquanto sociedade branca com a cultura indígena. Eles estavam vivendo em paz e conforme a suas tradições. Foram dominados e chantageados e não tiveram seus direitos preservados e até hoje o que vemos é uma visão estereotipada e sem significado real sobre esses nossos semelhantes. Muito pouco se enxerga algum movimento de troca verdadeira com a cultura indígena. Quando ouço alguém falando sobre índio não é algo próximo e/ou pertencente, pois quando citam é como alguém que não evoluiu, não quer trabalhar e que não quer se desenvolver. Isto é uma lástima desvalorizar ou não valorizar algo tão profundo e cheio de significados.
Tenho como meta de aprendizagem ser mais receptiva com a cultura do próximo, buscar entender o que leva ele ser, estar ou pensar de maneira diferente. Não julgar, não criticar e simplesmente conhecer.
REFERÊNCIA
PORFÍRIO, Francisco. "Etnocentrismo"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/etnocentrismo.htm. Acesso em 24 de março de 2021.

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