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Prova N2 Corrigida

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Prévia do material em texto

Curso
	IDENTIDADE, LÍNGUA E CULTURA 
	Teste
	20211 - PROVA N2 (A5)
	Iniciado
	18/06/21 04:06
	Enviado
	18/06/21 16:28
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	10 em 10 pontos  
	
	
	
	
	
	
	
 Estado de Conclusão da Pergunta:
PERGUNTA 1
1. Essa característica da linguagem tem conseqüências importantes para a questão da diferença e da identidade culturais. Na medida em que são definidas, em parte, por meio da linguagem, a identidade e a diferença não podem deixar de ser marcadas, também, pela indeterminação e pela instabilidade. Voltemos, uma vez mais, ao nosso exemplo da identidade brasileira. A identidade "ser brasileiro" não pode, como vimos, ser compreendida fora de um processo de produção simbólica e discursiva, em que o "ser brasileiro" não tem nenhum referente natural ou fixo, não é um absoluto que exista anteriormente à linguagem e fora dela. […] Em suma, a identidade e a diferença são tão indeterminadas e instáveis quanto a linguagem da qual dependem.SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 80.
Essa característica da linguagem à qual o autor se refere pode ser entendida como
	
	
	a inexorável tendência à variação, no contexto de uma mesma língua.
	
	
	o fato de não ser escolhida pelo indivíduo, mas absorvida por ele por necessidade ou imposição.
	
	
	a possibilidade de haver um referente natural ou fixo para as palavras e expressões.
	
	
	o fato de a linguagem ter um sistema de significação baseado na relação entre os termos.
	
	
	a inexorável tendência à variação entre línguas diferentes.
1 pontos   
PERGUNTA 2
1. É bastante natural que a flexibilidade cause ansiedade: as pessoas não sabem que riscos serão compensados, que caminhos seguir. Para tirar a maldição da expressão "sistema capitalista", antes criavam-se circunlocuções, como sistema de "livre empresa" ou "empresa privada". Hoje se usa a flexibi- 10 Richard Sennett lidade como outra maneira de levantar a maldição da opressão do capitalismo. Diz-se que, atacando a burocracia rígida e enfatizando o risco, a flexibilidade dá às pessoas mais liberdade para moldar suas vidas. Na verdade, a nova ordem impõe novos controles, em vez de simplesmente abolir as regras do passado — mas também esses novos controles são difíceis de entender. O novo capitalismo é um sistema de poder muitas vezes ilegível.SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, p. 9-10.
Podemos dizer que a posição do autor no trecho destacado:
I. desafia a noção de que a pós-modernidade, na esfera das relações de trabalho, conferem mais liberdade ao indivíduo.
II. é de crítica aos moldes do capitalismo anterior ao “flexível”, demonstrando as vantagens das mudanças no sistema.
III. estabelece as distinções entre o novo capitalismo, a “livre empresa” e a “empresa privada”.
É correto que se afirma em
	
	
	III, apenas.
	
	
	I, II e III.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
1 pontos   
PERGUNTA 3
1. O subjetivismo individualista tem razão em sustentar que as enunciações isoladas constituem a substância real da língua e que a elas está reservada a função criativa na língua. Mas está errado quando ignora e é incapaz de compreender a natureza social da enunciação e quando tenta deduzir esta última do mundo interior do locutor, enquanto expressão desse mundo interior. A estrutura da enunciação e da atividade mental a exprimir são de natureza social. A elaboração estilística da enunciação é de natureza sociológica e a própria cadeia verbal, à qual se reduz em última análise a realidade da língua, é social. Cada elo dessa cadeia é social, assim como toda a dinâmica da sua evolução.
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. Versão em PDF. p. 124. Acesso em 20/08/2019.
Podemos considerar que Bakhtin considerava como fenômeno dinâmico
I. a língua.
II. a identidade.
III. a cultura.
É correto o que se afirma em
	
	
	III, apenas.
	
	
	I, apenas.
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	I, II e III.
1 pontos   
PERGUNTA 4
1. Para aqueles/as teóricos/as que acreditam que as identidades modernas estão entrando em colapso, o argumento se desenvolve da seguinte forma. Um tipo diferente de mudança estrutural está transformando as sociedades modernas no final do século XX. Isso está fragmentando as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, no passado, nos tinham fornecido sólidas localizações como indivíduos sociais. Estas transformações estão também mudando nossas identidades pessoais, abalando a idéia que temos de nós próprios como sujeitos integrados.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, p. 9.
Podemos dizer que o autor, ao falar em “um tipo diferente de mudança estrutural”, referia-se
I. ao aumento das possibilidades das pessoas com relação à sua locomoção pelo mundo.
II. à facilidade com que se consegue, na época comentada, enviar e receber informação.
III. à maneira como as culturas vêm se conectando no período referido.
IV. a um sonho ou uma tentativa de retorno a um passado mítico.
É correto o que se afirma em
	
	
	II e IV, apenas.
	
	
	I, II e III, apenas.
	
	
	I e II, apenas.
	
	
	II, apenas.
	
	
	II, III e IV, apenas.
1 pontos   
PERGUNTA 5
1. Se prestarmos, pois, atenção à teorização cultural contemporânea sobre identidade e diferença, não poderemos abordar o multiculturalismo em educação simplesmente como uma questão de tolerância e respeito para com a diversidade cultural. Por mais edificantes e desejáveis que possam parecer, esses nobres sentimentos impedem que vejamos a identidade e a diferença como processos de produção social, como processos que envolvem relações de poder. Ver a identidade e a diferença como uma questão de produção significa tratar as relações entre as diferentes culturas não como uma questão de consenso, de diálogo ou comunicação, mas como uma questão que envolve, fundamentalmente, relações de poder. A identidade e a diferença não são entidades preexistentes, que estão aí desde sempre ou que passaram a estar a ai a partir de algum momento fundador, elas não são elementos passivos da cultura, mas têm que ser constantemente criadas e recriadas. A identidade e a diferença têm a ver com a atribuição de sentido ao mundo social e com disputa e luta em torno dessa atribuição.SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 96.
Em relação ao que o autor considera fundamental ao refletir sobre identidade e diferença, podemos argumentar que, nesse ponto, sua influência principal é
	
	
	Ferdinand de Saussure.
	
	
	Stuart Hall.
	
	
	Gilles Lipovetsky.
	
	
	Zygmunt Bauman.
	
	
	Michel Foucault.
1 pontos   
PERGUNTA 6
1. Na verdade, para esse casal moderno, o problema é exatamente o contrário: como podem eles evitar que as relações familiares sucumbam ao comportamento a curto prazo, ao espírito de reunião, e acima de tudo à fraqueza da lealdade e do compromisso mútuo que assinalam o moderno local de trabalho? Em lugar dos valores de camaleão da nova economia, a família [...] deve enfatizar, ao contrário, a obrigação formal, a confiança, o compromisso mútuo e o senso de objetivo. Todas essas são virtudes de longo prazo.SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. São Paulo, Record, 2009, p. 27.
No trecho em tela, o autor procura enfatizar centralmente
	
	
	as características do novo mercado.
	
	
	as habilidades necessárias no ambiente laboral pós-moderno.
	
	
	conflitos entre certos valores familiares e características da nova economia.
	
	
	a importância da reciprocidade nas relações familiares.
	
	
	a forma como a fraqueza de lealdade ganha protagonismo no novo contexto
1 pontos   
PERGUNTA 7
1. Nunca umasó palavra em nenhuma língua foi pronunciada sem a intervenção da vontade humana. Essa mesma vontade agiu em todos os desenvolvimentos e mudanças da linguagem em virtude de preferências fundadas nas necessidades ou na comodidade do homem.
WHITNEY, W. D. A vida da linguagem. Rio de Janeiro: Vozes, 2010, p. 281.
O trecho, presente na conclusão do livro de Whitney, procura nos remeter à intrincada relação entre
	
	
	a vontade e a comodidade humanas.
	
	
	identidade e cultura.
	
	
	identidade e contexto.
	
	
	língua e identidade.
	
	
	língua e contexto.
1 pontos   
PERGUNTA 8
1. Em uma primeira aproximação, parece ser fácil definir "identidade". A identidade é simplesmente aquilo que se é: "sou brasileiro", "sou negro", "sou heterossexual", "sou jovem', "sou homem". A identidade assim concebida parece ser uma positividade ("aquilo que sou"), uma característica independente, um "fato" autônomo. Nessa perspectiva, a identidade só tem como referência a si própria: ela é autocontida e auto-suficiente.
Na mesma linha de raciocínio, também a diferença é concebida como uma entidade independente. Apenas, neste caso, em oposição à identidade, a diferença é aquilo que o outro é: "ela é italiana'', "ela é branca", "ela é homossexual" "ela é velha" "ela é mulher". Da mesma forma que a identidade, a diferença é, nesta perspectiva, concebida como auto-referenciada, como algo que remete a si própria. A diferença, tal como a identidade, simplesmente existe.SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: ______. (Org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes, 2000, p. 74.
Para Tomaz Tadeu da Silva, no trecho destacado, convém que reflexões mais profundas sobre identidade se façam pensando-se, antes, na
	
	
	maneira como o sujeito enxerga o outro.
	
	
	dinâmica entre o que o sujeito é e o que ele não é.
	
	
	maneira como o outro enxerga o sujeito.
	
	
	etnia do sujeito.
	
	
	nacionalidade do sujeito.
1 pontos   
PERGUNTA 9
1. Na verdade, toda língua é um conjunto heterogêneo e diversificado porque as sociedades humanas têm experiências históricas, sociais, culturais e políticas diferentes e essas experiências se refletirão no comportamento lingüístico de seus membros. A variação lingüística, portanto, é inerente a toda e qualquer língua viva do mundo. Isso significa que as línguas variam no tempo, nos espaços geográfico e social e também de acordo com a situação em que o falante se encontra.
COSTA, Vera Lúcia Anunciação. A importância do conhecimento da variação lingüística . Disponível em  <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601996000100005&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 26/08/2019.
Podemos considerar como fator social que causa variação linguística:
I. o sexo do falante.
II. a idade do falante.
III. a escolaridade do falante.
IV. a classe socioeconômica do falante.
É correto o que se afirma em
	
	
	II e III, apenas.
	
	
	II, III e IV, apenas.
	
	
	I, II, III e IV.
	
	
	I e IV, apenas.
	
	
	I, apenas.
1 pontos   
PERGUNTA 10
1. Começando com a Revolução Iraniana, têm surgido, em muitas sociedades até então seculares, movimentos islâmicos fundamentalistas, que buscam criar estados religiosos nos quais os princípios políticos de organização estejam alinhados com as doutrinas religiosas e com as leis do Corão. Na verdade, esta tendência é difícil de ser interpretada. Alguns analistas vêem-na como uma reação ao caráter "forçado" da modernização ocidental: certamente, o fundamentalismo iraniano foi uma resposta direta aos esforços do Xá nos anos 70 por adotar, de forma total, modelos e valores culturais ocidentais. Alguns interpretam-no como uma resposta ao fato de terem sido deixados fora da ''globalização".
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2006, pp. 94-95.
Sobre o trecho apresentado, podemos dizer que
	
	
	a aproximação entre os modos de vida ocidental e iraniano fracassou, pois são culturas incompatíveis.
	
	
	os princípios religiosos não são movimento cultural, pois religião e cultura são claramente separadas.
	
	
	o Xá do Irã preocupava-se em manter “pura” a cultura de seu país.
	
	
	a Revolução Iraniana, tendo sido política e religiosa, pode ser vista também como cultural.
	
	
	a Revolução Iraniana deu-se principalmente pela sensação de abandono dos revolucionários, à margem da globalização.
1 pontos   
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