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Resumo Teoria do Delito I

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Teoria do delito – Mariana secorun
· Sujeitos do Crime (pessoas envolvidas)
Sujeito ativo – quem realiza o núcleo do tipo penal, tudo aquilo que é descrito na lei como crime.
Todo crime vai envolver:
· Pessoa Física : crime sempre é de pessoa física. Exceção abaixo:
· Pessoa Jurídica : art.225,CF, crimes ambientais lei 9605/98
Sujeito passivo – (nem sempre é a vitima) é o detentor do bem jurídico protegido pelo tipo penal.
· Pessoa Física 
Morto- (nunca pode ser sujeito passivo, no máximo objeto material)
· Pessoa Jurídica 
· Animais e coisas inanimadas (considerado sujeito passivo é o dono)
· Prejudicados – pessoas que sofrem as consequências extra crimes 
 -- para cálculo de pena 
· Objetos do crime
· Objeto Jurídico: bem jurídico
- abstrato – que é protegido pelo tipo penal 
· Objeto Material:
- concreto -- que sofre a ação criminosa no caso concreto. Ex: a carteira furtada é o objeto material.
· Conceito de infração Penal
· Conceito Formal : crime é somente aquilo que está previsto em lei. Derivado do principio da legalidade.
· Conceito Material: para ser rime não basta estar previsto em lei. É preciso demonstrar a lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico protegido. Ex: carrinho do zafari não há lesão ao patrimônio do zafari, mas no caso do mendigo se roubar o carrinho dele existe uma lesão ao seu bem jurídico pois o carrinho é praticamente a vida dele a vida dele está no carrinho.
· Conceito Analítico: 
-teoria tripartida 
FATO TÍPICO + ILÍCITO + CULPÁVEL 
· Classificação dos crimes 
· Com relação ao sujeito:
Ativo:
a) Crime comum – é aquele que pode ser cometido por qualquer pessoa.
Art. 121. Qualquer um pode matar a lei obviamente não exige um padrão de pessoa.
b) Crime próprio (mais realizado)– é aquele que o legislador exige 1 característica especial do sujeito ativo. Art. 312. “Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.”
c) Crime de mão – própria (só da para contribuir não fazer o crime junto)– é aquele que o legislador exige uma característica especial do sujeito ativo. Art. 342. 
Enquanto o crime próprio admite coautoria e participação de quem não tem a característica especial, o crime de mão- própria somente admite participação de quem não tem característica. Ex: imagine para diferenciar crime pode ocorrer por mais de uma pessoa 
· Concurso de pessoas (+ de 1) – Art. 29, CP.
· AUTOR 
É quem faz o verbo do tipo penal.
· COAUTOR 
Mais de 1 autor. 
· PARTÍCIPE
Quem contribuí de qualquer maneira, mas não faz o verbo. 
· Quanto a forma de ação:
a) Crime instantâneo: é aquele que uma vez feito o comportamento previsto em lei, ele se encerra. Art. 121
b) Crime permanente: é aquele que uma vez feito o comportamento previsto em lei ele se inicia e perdura até que algo ou alguém o interrompa. 
· Ex: art. 159 – crime de extorsão mediante a sequestro. 
· Sumula 711 STF- Crime permanente – se durante a permanência vier uma lei mais rigorosa, ela se aplica. 
· Prisão em flagrante ( 302 CPP) durante a permanência do crime se pode dar flagrante a qualquer tempo. Prisão em flagrante serve para pegar a pessoa na hora assim para garantir provas e solto. 
· Prescrição (art. 111, III, CP) em crimes permanentes a prescrição somente começa ocorrer no dia q encerrar a permanência
· Ex: de crimes permanentes: 
- sequestrar alguém; “guardar” arma, drogas ilegal p/ usar em crime permanente.
c) Crime habitual : é aquele para se configurar é preciso demonstrar a repetição (reinteração) do comportamento previsto em lei. Mostrar habitualidade. 
 Art. 282- exercer a profissão de medico ou farmacêutico , sem autorização ;Art.180- exercício de atividade comercial ou industrial . 
d) Crime unissubjetivo: é aquele que o tipo penal não exige um número mínimo de participação. (se consegue fazer sozinho). “ se quiser chamar mais pessoas, pode, mas é possível fazer sozinho”
e) Crime plurissubjetivo: é aquele que o tipo penal exige um número mínimo (3 ou +) de participação. Art. 288 – associação criminosa = formação de quadrilha ; art. 137 (rixa)
f) Crime de ação única: é aquele que o tipo penal contem apenas 1 verbo ( 1 forma) de fazer.
g) Crime de ação múltipla: é aquele que o tipo penal contém vários verbos, varias formas de fazer (mas não precisa fazer todas p/ ser crime). Art. 180, art.33 – lei 11.343/06
h) Crime unissubsistente: aqueles que somente podem ser realizados através de um único ato executório. Art. 147 “Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave”.
i) Crime plurissubsistente: é aquele que pode ser realizado através de vários atos executórios.
j) Crime simples: é aquele que o legislador descreveu a forma + básica de realizar o comportamento. Art.121- matar alguém.
k) Crime qualificado: é aquele que o legislador agrega circunstancias ao tipo penal simples e com isso, aumento o mínimo e o máximo da pena SOMENTE FRAÇÃO MAJORANTE (tudo que mexe no mínimo e no máximo).
l) Crime privilegiado: é aquele que o legislador agrega circunstâncias ao tipo penal simples e, com isso, traz qualquer beneficio. 
- Homicídio 121 – caso de diminuição de pena. 
-Art. 123 – “Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após”. 
 Ex: irmão implora pela morte mediante doença degenerativa. 
· Quanto ao resultado:
Resultado naturalisco : é a modificação no mundo exterior derivada da conduta do agente. Lesão ao bem jurídico protegida físico, fisiológico ou psíquico. 
a) Crime material: é aquele que somente se consuma com a produção do resultado naturalístico. Art.121- matar alguém; art. 155 – vai se consumar quando conseguir lesionar o bem jurídico.
b) Crime formal: é aquele que, APESAR DE TER 1 RESULTADO NATURALISTICO PREVISTO (passível) não precisa que ele aconteça para que o crime se consume. 
-Art.159 – com o fim de consumir o bem jurídico. (para se consumar não precisa que seja lesionado basta a intenção)
- Art.317 – 
c) Crime de mera conduta: é aquele que se consuma com a realização do comportamento previsto em lei. E não tem a menor possibilidade de 1 resultado naturalista acontecer. (se acontecer 1 resultado naturalístico de 1 crime de mera conduta, deveria de ser este crime e passa a ser outro)
d) Crime principal: é aquele que não depende da prática de um crime anterior.
e) Crime acessório: é aquele que somente se configura com a realização de um crime anterior. Ex: receptação. Lavagem de dinheiro 9613/98.
· Quanto ao bem jurídico:
- tutelado 
a) Crime simples: é aquele que protege apenas 1 bem jurídico. Art. 121-, 155 –“ Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel”
b) Crime complexo: é aquele que protege 1 bem jurídico principal, mas subdiariamente protege outros bens jurídicos. Art.157- roubo “3º - Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de 7 (sete) a 15 (quinze) anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, sem prejuízo da multa.”(crime contra o patrimônio, usando de violência ou grave ameaça. Bem patrimônio
· Quanto ao meio de execução:
a) Crime de ação livre: é aquele que o legislador não descreve como deve ser realizado o verbo do tipo penal. Ex: homicídio – o legislador não descreve a maneira de fazer o crime
b) Crime de ação vinculada: é aquele que o legislador descreve a forma que deve ser realizada o verbo do tipo penal. – fazer comportamento de forma especifica, restringe os comportamentos – Ex: art. 136 – diz as 3 maneiras de expor a perigo: “Art. 136. - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina: 
Pena - detenção, de 2 (dois) meses a 1 (um) ano, ou multa. 
1º - Se do fato resulta lesãocorporal de natureza grave: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
 2º - Se resulta a morte: Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. 
3º - Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço), se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos.” 
· Quanto a consumação:
- inter criminis roteiro do crime 
- Fases: ( Todos os crimes vão passar por cogitação, atos preparatórios, executórios, consumação, c/ exceção o exaurimento) 
a) Cogitação : é quando o sujeito ativo pensa na prática do tipo penal. (não pode ser punido)
b) Atos preparatórios: é quando o sujeito ativo inicia a preparação para a realização do tipo penal. Prepara os instrumentos para a pratica do crime; - os atos preparatórios não são puníveis, exceto quando o ato preparatório já for crime, por exemplo arma de fogo.
c) Atos executórios: é quando o sujeito ativo inicia a realização do verbo do tipo penal. A partir do direcionamento, inicia-se o crime. Ex: cafezinho envenenado 
d) Consumação: é quando você faz o comportamento previsto na lei. Art. 14. - Diz-se o crime: Crime consumado I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; Ex: sequestro, a partir do momento que pegou a pessoa para levar pro cativeiro. 
e) Exaurimento: é o resultado naturalístico nos crimes formais. serve para calculo de pena. Ex: art. 317- funcionário publico querendo realizar crime passivo, quando solicitar vantagem em beneficio da função 
· Crime consumado (fazer o que está na lei)
- Art. 14 §1, CP – “Art. 14. - Diz-se o crime: Crime consumado I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;”
· Crime tentado: Iniciado os atos executórios o crime não se consuma por circunstâncias alheias a vontade do agente.
- Art.14 §2, CP – “Tentativa II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente”.
· Teoria objetiva temperada 
1. Intenção do agente 
2. A possibilidade no caso concreto do crime acontecer 
Crime impossível Art. 17. - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
· Critério para aplicação de pena: você responde pela pena do crime consumado c/1, redução de 1 a 2/3. 
Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
· Tentativa perfeita: é aquela quando o sujeito ativo esgota todos os atos executórios e ainda assim não se consuma. Ex: 20 facadas, realizou tudo que dava para realizar e o sujeito não morreu.
· Tentativa imperfeita: é aquela quando o sujeito mal inicia os atos executórios e não consuma o crime.
· Fato típico 
1) Elementos: conduta, resultado, nexo de causalidade e tipicidade 
1.1) Conduta penal 
Característica: 
a) Livre e voluntária: coação física exclui conduta; (mexeu com o próprio corpo quis fazer o comportamento)
b) Consciente: estados de inconsciência exclui conduta; ex: sonambulismo, apagão do cérebro 
c) Dirigida a uma finalidade: 
· Teoria finalista da ação 
Que ao analisar a conduta já deve ser analisado o porquê dessa conduta. Se não houver dolo ou ao menos culpa, não há conduta penalmente relevante.
· Formas de conduta penal 
a) Crime comissivo: são aquelas que você comete através de um (1) ação (agir);
b) Crime omissivo: é aquele que você comete atravez de uma omissão (deixar de agir).
· Subdivide-se em: 
b.1) Crime omissivo próprio: é aqueles onde a omissão (deixar de fazer) faz parte do tipo penal ; EX: art.269 – medico deixa de notificar doença; art.135 –omissão de socorro 
b.2) Crime omissivo impróprio:
- art. 13, §2ª CP: dever jurídico de evitar o resultado DEVIA E PODIA 
-GARANTIDORES: 
Por terem o d.j.e.r eles, quando se omitem, eles não respondem pela omissão e sim pelo resultado do que aconteceu. EX: Mãe que sabe que o filho é estuprado pelo pai responde também por estupro porque é garantidor. 
-comissivos por omissão 
· Tipos de conduta penal: 
Crime doloso : o agente quer o resultado criminoso ou aceita a sua produção 
· art. 18   I – “doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo”;
· Elementos do dolo: 
a) Consciência típica: demonstrar que o sujeito ativo sabe que o comportamento está previsto em lei como crime. – desconhecimento da lei é inaceitável. EX: professor pede para aluno buscar/levar uma caixinha, este aluno no meio do caminho é parado por um oficial e dentro da caixinha se tem drogas; NO momento não se sabia, que afinal estava carregando uma ilegalidade.
b) Consciência do nexo causal: o sujeito ativo sabe que é sua conduta que vai levar ao resultado. 
c) Vontade: querer o resultado 
· Tipos de dolo 
a) Dolo direto (simples ou só dolo): 
· teoria da vontade 
o sujeito ativo inicia a ação ou omissão querendo fazer o comportamento previsto em lei como crime; EX: quer fazer o que esta escrito em lei como: inicia querendo matar alguém 
b) Dolo eventual: 
- teoria do assentimento 
O sujeito ativo inicia a ação/omissão sem querer fazer o resultado crime. Durante a A/O ele pode perceber a possibilidade do resultado acontecer. E ACEITA, TOLERA, CONSENTE a produção do resultado. EX: o caso onde o cara matou os ciclistas em POA 
· Crimes culposos: 
· Art. 18  II – “culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.”
não quer o resultado crime ou nem nunca imaginou que iria acontecer 
· Elementos de culpa: CUMULATIVOS
a) Conduta: ação/omissão
b) Resultado lesivo não desejado: não quer o resultado ou acredita que ele não vai acontecer. Os crime culposo não admitem tentativa. 
c) Inocência do dever de cuidado: é preciso demonstrar qual regra de conveniência foi descumprida pelo sujeito ativo.
d) Previsibilidade: a culpa é a imprevisão do previsível. Na culpa o sujeito ativo não percebeu aquilo que, “ o homem médio no lugar dele teria percebido” . (não tem como imaginar o acontecimento, não é previsível)
PROBLEMA! Quem é o homem médio? 
e) Tipicidade : 
· Art. 18 –“ Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.”
Somente responde pelo crime se houver a previsão expressa da modalidade culpa. (o que é culposo no código)
· Formas de inobservância do dever de cuidado
a) Imprudência: é ir alem das regras, age em excesso;
b) Negligência: age a menos, aquém das regras; EX: regras de convivência, fazer revisão do carro. E ocorre de não conseguir frear a tempo, pois as pastilhas estão gastas e acaba por atropelar alguém deveria ter feito o que não fez. 
c) Imperícia: erra em arte, técnica, profissão ou oficio. 
· Tipos de culpa 
a) Dolo simples: o sujeito ativo inicia a A/O querendo fazer o comportamento previsto em lei como crime;
b) Dolo eventual: o sujeito ativo inicia A/O sem querer fazer o resultado previsto em lei como crime. Durante a A/O ele percebe a possibilidade do resultado acontecer e ACEITA, TOLERA que o resultado aconteça.
c) Culpa consciente: o sujeito ativo inicia a A/O sem querer fazer o resultado previsto em lei como crime. Durante a A/O ele percebe a possibilidade do resultado acontecer mas acredita realmente, que ele não irá acontecer. 
d) Culpa inconsciente: o sujeito ativo não quer o resultado previsto em lei como crime e sequer imaginou que ele poderia acontecer.
· Crime presterdoloso 
· Interesse jurídico protegido semelhante 
É aquele que tem dolo no antecedente e culpa no consequente. 1 crime único que misturo o dolo e a culpa. EX: lesão corporal seguida de morte – Art. 129 §3ª “ Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo:
        Pena - reclusão, de quatro a doze anos.”
Dolo na lesão intenção) e culpa no resultado morte (sem querer o resultado, plus)
-  Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.
· Elementos do preterdolo: 
a) Fatotípico doloso: tem que querer fazer 1 crime doloso e acaba com 1 resultado culposo como crime culposo como crime. (dava pra imaginar que ia acontecer)
EX: brigar no meio da rua pode-se prever ser atropelado; 
caso Lucio catioro, morreu por choque anafilático por ter alergia a fita durex, não pode ser preterdolo pois não dava pra imaginar que alguém saudável fosse morrer por alergia só por lesão 
b) Resultado não desejado, porém previsível: tem que demonstrar que foi o fato típico doloso que levou o resultado culposo. 
c) Nexo causal: tem que demonstrar que foi o fato típico doloso que levou ao resultado culposo.
Continuação fato típico 
· Resultado: 
· Novo conceito 
Jurídico (não mais naturalístico é realizar o comportamento previsto em lei como crime. 
· Nexo de causalidade: 
· Art. 13 – “Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.” Equivalência das condutas 
· Teoria “ conditio sine qua non” é preciso demonstrar qual ação ou omissão é que levou ao resultado 
· Processo hipotético de eliminação: elencar todos os fatores/comportamentos que contribuíram para o resultado e se perguntar sem qual deles, o resultado não ocorreria. EX: - Carol no telefone, Dudu conversando, Gabriel dormindo(NENHUM É A CAUSA), Mari mari revolts deu os tiros e matou susu e jessica. Se mari mari revolts não tivesse dado os tiros o resultado morte teria ocorrido? NÃO 
Caso Bernardo: se o pai de Bernardo não tivesse dado a receita medica do remédio, o resultado teria ocorrido? NÃO SE SABE 
· Regresso “ad infinitun” impedir o retorno eterno utiliza-se do dolo e da culpa 
· Superveniência 
· Concausas é tudo aquilo que interfere no nexo de causalidade e acaba levando ao resultado 
Suponha: 
1- Dar vários tiros em Ana, resultado morte mas analise da perícia concluiu que Ana morreu por ingerir veneno 1 hora antes. Ex: de concausa preexistente e o veneno C.A.I
2- Atropelamento... 
3- Atira em Ana, e abandona o corpo ainda viva, é socorrida pela ambulância mas a ambulância sofre um capotamento e Ana morre pelo capotamento 
· Concausa preexistente: é tudo aquilo que ocorre antes da A/O do sujeito ativo principal e que leva ao resultado previsto em lei como crime;
· Concausa concomitante: é tudo aquilo que ocorre simultaneamente a A/O do sujeito ativo principal e que leva o resultado;
· Concausa superveniente: é tudo aquilo que ocorre depois da A/O do sujeito ativo principal, mas antes do resultado previsto, e que leva ao resultado.
Classificam-se em: 
CAIP, CAIC E CAIS
1- Concausas absolutamente independente: 
· Rompe o nexo causal 
· Responde pelos atos ate então praticados 
São totalmente desligados da conduta do sujeito ativo principal, aquelas que por si só, levam ao resultado. EX: homicídio causa tentada; Duas pessoas sem saber da existência uma da outra, atiram para matar em X, no entanto é comprovado pela pericia que só um dos tiros foi o que matou Ana, portanto, a que não matou responde somente pelos atos executórios. 
2- Concausas relativamente independentes: são desdobramentos da A/O do sujeito ativo principal. Ela só ocorre por causa do A/O do sujeito ativo principal. Ela só ocorre por causa da A/O do sujeito ativo. 
· C.R.I.P e C.R.I.C 
 
 I - Não rompe o nexo causal 
 R – responde pelo resultado 
EX: Ana hemofílica, foi lesionada com diversas facadas em local não letal, mas como hemofílica acabou morrendo. Responde então pelo resultado lesão corporal seguida de morte 
· C.R.I.S 
I – “ it quod piende accidt”
R – Art. 13 §1ª tudo aquilo que poderia acontecer 
C – risco normal 
Se aquilo que acontecer após ou A/O do sujeito ativo for algo normal, esperado, um desdobramento comum/lógico desta conduta, não rompe o nexo causal e responde pelo resultado.
Se aquilo acontecer após a A/O do sujeito ativo for algo anormal, que por si só levou ao resultado, rompe o nexo causal e responde somente pelos atos até então praticados. ( se não tivesse como imaginar, anormal ROMPE) 
· Tipicidade 
· Adequação típica 
É demonstrar que o comportamento feito pela vida real enquadra-se exatamente igual aquilo que está previsto em lei como crime.
· Elementos do tipo penal 
São as palavras que compõem o tipo penal 
a) Elementos descritivos ou objetivos: são as palavras que não precisam de interpretação. Lendo agente sabe o que significa.
b) Elementos normativos: são as palavras que é preciso buscar o seu significado em algum ramo de conhecimento

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