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Bioquímica do pâncreas exócrino

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BIOQUÍMICA DO PÂNCREAS EXÓCRINO
· O pâncreas tem uma porção exócrina e uma porção endócrina.
· Pâncreas exócrino secreta a maioria das enzimas que vão degradar carboidratos, lipídeos e proteínas.
· Secreta a solução aquosa (bicarbonato de sódio, água e sais minerais) e a secreção enzimática (água e enzimas).
· No pâncreas não tem digestão; ele é apenas um órgão secretório.
A SECREÇÃO ENZIMÁTICA
· Componente aquoso + componente enzimático
· Composição eletrolítica determinada pelas células epiteliais dos ductos pancreáticos:
· Água, sódio, potássio, cloreto e bicarbonato.
· Composto alcalino com concentração de bicarbonato de sódio maior que o plasma.
· Tem função de alcalinizar o pH ácido do quimo.
· Isso ocorre para que as enzimas intestinais consigam realizar uma ótima catálise.
A SECREÇÃO PANCREÁTICA
· Perfil bioquímico do componente enzimático.
· Possui aproximadamente 20 precursores de enzimas digestivas (zimogênios).
· Os produtos enzimáticos são secretados pelos ácinos.
· Pouco volume.
· Isso ocorre porque não precisamos de uma quantidade enzimática exarcebada, uma vez que as enzimas não se perdem durante as reações.
· Semelhante ao plasma (tonicidade).
· É isotônica. 
· Existe um fator chamado anti-triptico que vão impedir que os zimogênios sejam ativados antes da hora.
A SECREÇÃO DE BICARBONATO
· Tem o plasma, células ductais e o lúmen. 
· O objetivo maior é lançar bicarbonato no lúmen intestinal.
· O CO2 passa por difusão do plasma para as células ductais. 
· Em contato com a água, forma ácido carbônico (H2CO3).
· A anidrase carbônica vai catalisar essa reação da água com o CO2. 
· O ácido carbônico se dissocia em H+ e HCO3- no citosol das células ductais. 
· O H+ é bombeado pro plasma associado ao Na+. 
· Os H+ são trocados por Na+ (transporte ativo secundário) em um contransporte, no qual o H+ segue ao plasma e o Na+ segue para o citosol das células ductais.
· O HCO3- associado ao Na+ é transportado ativamente na membrana do lúmen ductal.
· O movimento de Na+ e HCO3- cria um gradiente osmótico e causa um fluxo de água para o ducto pancreático.
· A água passa por osmose.
· Os mecanismos são, portanto: Troca de Na+/H+, H+ - ATPase, Cotransporte Na+ - H2CO3-.
· Resumindo: no plasma, o CO2 passa para as células por difusão. Ocorre síntese do ácido carbônico nas células ductais, que se dissocia em H+ e Hco3-. Os H+ são trocados por Na+ por transporte ativo secundário (bomba). O HCO3- associado ao Na+ é transportado ativamente na membrana do lúmen ductal. O movimento de Na+ e HCO3- cria um gradiente osmótico e causa um fluxo de água para o ducto pancreático.
· Importância: grande quantidade de álcali pH intestinal.
ENZIMAS DIGESTIVAS PANCREÁTICAS
· As enzimas secretadas como zimogênios são relacionadas com a digestão proteica e de peptídeos; precisam ser ativadas.
· Ativação dos zimogênios:
· Saem dos grânulos de zimogênio do pâncreas, vão para o intestino delgado por meio dos ductos pancreáticos. Na borda em escova do intestino delgado, encontramos uma enzima de membrana, chamada de enterocinase. 
· Essas enzimas não gastam ATP e removem o peptídeo protetor, convertendo tripsinogênio em tripsina.
· Sai o tripsinogênio na forma de zimogênio. 
· A molécula inteira é o zimogênio, quando a enzima vem e quebra a ligação peptídica, passa a ter o peptídeo protetor exposto e o que sobre é a enzima ativa (azul).
· Deixa de ser zimogênio para passar a ser enzima ativa. 
· A tripsina, por sua vez, atua de duas formas:
· Inibe a atuação da enteroquinase. Assim, a própria tripsina atua ativando outros tripsinogênios.
· Ativa outros zimogênios que vem do pâncreas (quimiotripsinogênio – quimiotripsina; proelastase; e procarboxipeptidase - carboxipeptidases).
· O fator inibidor de tripsina é produzido pelos ácinos e atua mantendo a inativação da tripsina nos ácinos e ductos pancreáticos.
ATIVAÇÃO DE ZIMOGÊNIOS PANCREÁTICOS
 
AS SECREÇÕES ENZIMÁTICAS
· O pâncreas secreta o tripsinogênio, a lipase, a amilase, quimopepsinogênio, coprolipase, etc.
· Essas substâncias são lançadas no lúmen intestinal.
· O tripsinogênio sofre a ação da enteropeptidase, expondo o peptídeo protetor e virando tripsina. 
A DIGESTÃO DE LIPÍDEOS DA DIETA
· A ativação de zimogênios pancreáticos no intestino delgado é feita pela enteroquinase da célula epitelial duodenal. 
· O tripsinogênio sai das células acinares e a enteroquinase é uma enzima produzida pelas células intestinais, que remove o peptídeo protetor e converte o tripsinogênio em tripsina. 
· A tripsina vai inibir a enteroquinase e ativar outros zimogênios que vieram do pâncreas, então não tem mais necessidade da enteroquinase. 
· Assim, a tripsina converte o quimotripsogênio em quimotripsina, a pro-carboxipeptidases A e B em carboxipeptidases A e B e a proelastase em elastase. 
· A colipase estimula a produção de lipase. 
· Como produto da ação da lipase tem-se triglicerídeo transformado em ácido graxo e monoglicerídeo pela hidrolase de éster de glicerol; os ésteres de colesterol em colesterol e ácido graxo pela hidrolase de éster de colesterol; e a lecitina pela fosfolipase A2 em lisolectina e ácido graxo. 
· A amilase pancreática age sobre o amido e o glicogênio produzindo maltose, maltotriose, glicose e dextrina alfa limite.

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