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3 Digestão e Absorção

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MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
Digestão e Absorção 
CONCEITOS 
 Digestão 
 conjunto de processos químicos e físicos 
que leva à quebra do alimento em 
unidades menores capazes de serem 
absorvidas 
o Químicos: através das secreções 
digestivas (principalmente através das 
enzimas); 
o Físicos (ou Mecânicos): através dos 
movimentos de mastigação ou de 
peristalse (propulsão e mistura) do 
tubo GI 
 Enzimas 
o Luminais: secretadas na luz do TGI 
o Da borda em escova: sintetizadas 
pelos enterócitos e incorporadas às 
suas membranas luminais como 
proteínas integrais – terminam a 
digestão 
 Absorção 
 Movimento de substâncias do lúmen do 
TGI até chegar aos vasos sanguíneos ou 
aos vasos linfáticos (no caso das 
gorduras). 
 Estômago é a área de pouca absorção 
no trato gastrointestinal – não tem 
vilosidades típicas da membrana 
absortiva e junções entre células epiteliais 
têm baixa permeabilidade 
 Pregas denominadas -válvulas coniventes- 
(ou pregas de Kerckring), que aumentam 
a área da superfície da mucosa absortiva 
por cerca de 3x. Essas pregas se 
estendem circularmente ao redor de 
grande parte do intestino e são bem 
desenvolvidas no duodeno e no jejuno 
 Vilosidades se estendem por todo o ID até 
a válvula ileocecal – aumenta a área de 
absorção por mais 10x 
 Cada célula epitelial intestinal nas 
vilosidades  borda em escova  
aumenta a área superficial por pelo 
menos mais de 20x 
 Estendendo-se desde o citoplasma da 
célula epitelial até as microvilosidades da 
borda em escova, existem filamentos de 
actina que se contraem ritmicamente, 
causando movimentos contínuos das 
microvilosidades e renovando o contato 
delas com o líquido no lúmen intestinal. 
 Grande parte da absorção no IG se dá na 
metade proximal do cólon (cólon 
absortivo), enquanto o cólon distal 
funciona principalmente no 
armazenamento das fezes até o 
momento propício para a sua excreção 
(cólon de armazenamento). 
 Alimento 
 Materiais que contêm uma mistura de 
substâncias orgânicas (carboidratos, 
lipídeos e proteínas) e substâncias 
inorgânicas (vitaminas, água e sais 
minerais) 
1. Circulação Esplâncnica 
 Sangue rico em nutrientes sai do intestino 
em direção ao fígado 
 
 Organização especial do fluxo sanguíneo 
em uma vilosidade intestinal 
o Cada vilosidade é composta de veias, 
artérias e vasos linfáticos 
o Esse sistema é responsável pela 
captação/absorção dos nutrientes 
 
2. Digestão por Hidrólise 
 Processo químico comum a todas as 
classes de alimentos 
 Quebra de uma molécula grande 
utilizando água 
 Hidrolases: Enzimas que catalisam a 
adição de moléculas de água às ligações 
C-O e C-N dos nutrientes. 
o Carboidratos  Monossacarídeos 
o Proteínas  Aminoácidos 
o Gorduras  Ácidos Graxos e Glicerol 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 No TGI, a necessidade constante de água 
para a ocorrência das reações químicas 
não é um problema pois existem os sucos 
e enzimas digestivas que auxiliam a 
digestão 
 
 Intestino Delgado é o principal local do 
TGI de absorção de água 
CARBOIDRATOS – DIGESTÃO E ABSORÇÃO 
1. Digestão 
 Os carboidratos contribuem com 40- 45% 
das calorias ingeridas: 
o 50-60% estão na forma de amido 
o 30-40% na forma de sacarose e 
lactose 
 Polissacarídeos (amido; glicogênio)  
dissacarídeos (maltose; sacarose; lactose) 
 monossacarídeos (glicose; frutose; 
galactose) 
o Porém, somente monossacarídeos são 
absorvíveis: glicose, frutose e galactose 
 À medida que vamos quebrando, vamos 
inserindo H20 (H+ em uma molécula e OH- 
em outra) 
 Boca 
o Amilase salivar (ptialina)– digestão parcial 
do amido; não gera monossacarídeos 
o Pouco tempo na cavidade oral 
 Estômago 
o Inativação da amilase salivar – pH muito 
ácido 
 Intestino Delgado 
o Ação da amilase pancreática 
o Digestão parcial do amido 
o Dissacarídeos  ação das enzimas 
presentes na borda em escova  
monossacarídeos 
 Amido  maltose e glicose 
o Amilase salivar: 20 a 40% - liberada 
principalmente pela Parótida - Ação 
na Boca 
o Amilase pancreática: 50 a 80% - 
liberada pelo pâncreas - Ação no 
Duodeno 
 Maltose  glicose + glicose 
o Maltase 
 Lactose  galactose + glicose 
o Lactase 
 Sacarose  frutose + glicose 
o Sacarase 
 Maltase, lactase e sacarase (e outras)– 
ficam localizadas na membrana celular 
dos enterócitos (que forram a borda em 
escova das microvilosidades intestinais) 
 Intolerância à Lactose 
o Lactose não é digerida por ausência 
de lactase; lactose se une à bactéria 
(fermentação) e forma ácidos 
orgânicos, gás e água  abdômen 
distendido com dor, diarreia, gases 
 
2. Absorção 
 Sua absorção ocorre pelo co-transporte 
de sódio 
 Quando o transporte de sódio está 
prejudicado, praticamente nenhuma 
glicose é absorvida 
 Primeiro, o Na é ativamente transportado 
pelas membranas basolaterais das células 
epiteliais para os espaços paracelulares, 
logo, o interior dessas células fica com 
redução de Na 
 Isso irá provocar difusão facilitada de Na 
do lúmen intestinal para o interior das 
células epiteliais, por meio da borda em 
escova, mas para isso acontecer ele 
precisa ligar-se a uma proteína 
transportadora, a qual só irá cumprir sua 
função se acompanhada de uma 
molécula adequada, como a glicose 
 Assim, sódio e glicose são transportados 
juntos para o interior da célula 
 Outros monossacarídeos 
o Galactose é transportada pelo 
mecanismo quase igual ao da glicose 
o Frutose é transportada por difusão 
facilitada sem necessitar de um 
transportador, além disso, grande parte 
dela é transformada em glicose no meio 
do caminho, por meio de fosforilação 
 Passando da luz para dentro do 
enterócito: 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 Galactose e Glicose – Co-transporte 
ativo com o sódio (SGL1); 
 Frutose – difusão facilitada por um 
transportador específico GLUT-5. 
 Agora, passando de dentro do enterócito 
para o vaso sanguíneo: 
 Todas pelo GLUT-2 por difusão 
facilitada 
 OBS: grande parte da frutose é convertida 
em glicose e é assim transportada pelo 
sangue. Se o açúcar da fruta é a frutose, 
porque aumenta a glicemia? 
o Resposta: A frutose é transformada em 
glicose ao chegar ao fígado. 
 Resumo da Absorção dos carboidratos: 
 
 Enzimas da borda: maltase, lactase, 
sacarase 
 Todos os monossacarídeos são 
absorvidos por transporte ativo 
secundário 
 Fatores que afetam a taxa de 
absorção de monossacarídeos 
o A absorção é mais rápida na mucosa 
intacta. A absorção é DIMINUÍDA se 
houver inflamação ou injúria na 
mucosa 
o Hormônios tireoidianos AUMENTAM a 
taxa de absorção de glicose 
o Mineralocorticoides e aldosterona 
AUMENTAM a taxa de absorção 
PROTEÍNAS - DIGESTÃO E ABSORÇÃO 
 As proteínas são formadas por aa 
ligados através de ligações peptídicas 
1. Digestão 
 Objetivo da digestão de proteínas: 
Quebrar estas ligações peptídicas 
para liberar aminoácidos 
 Curiosidades sobre a digestão das 
proteínas: 
o Algumas proteínas são mais 
digeríveis e outras menos 
 As vegetais – menos digeríveis 
 Proteína do ovo – entre as mais 
digeríveis 
 30 a 60% das proteínas 
encontradas no lúmen 
intestinal não são provenientes 
do alimento ingerido mas de 
células mortas e de proteínas 
secretadas. 
 Enzimas para a digestão de proteínas: 
o Endopeptidases – Quebram as ligações 
peptídicas no meio da cadeia. Exemplos: 
pepsina, tripsina e quimotripsina 
o Exopeptidases – liberam os aminoácidos 
livres das extremidades. Exemplos: 
aminopeptidases (1) e as 
carboxipeptidases (2) 
 Estômago 
 HCl + Pepsina (digestão parcial, exceto o 
colágeno, que é totalmente digerido; 
mais ativa em pH de 2 a 3) 
 Intestino Delgado (duodeno e jejuno) 
 Enzimas pancreáticas: Tripsina, 
quimotripsina, Carboxipolipeptidasee 
elastase 
 Resultado: aminoácidos, dipeptídeos ou 
tripeptídeos 
 Enzimas localizadas na membrana dos 
enterócitos (borda em escova): 
aminopeptidases e dipeptidases  elas 
continuam a hidrólise dos maiores 
polipeptídeos remanescentes em 
tripeptídeos e dipeptídeos e de uns 
poucos aa 
 Alguns di e tri conseguem atravessar a 
membrana plasmática do enterócito e 
são clivados pelas peptidases 
intracelulares 
 Resultado: aminoácidos 
 Apenas aminoácidos conseguem 
atravessar para a corrente sanguínea 
2. Absorção 
 Absorção das ptn acontece sob a forma 
de dipeptídeos, tripeptídeos e aa livres 
 Passando da luz para dentro do 
enterócito: 
o Aminoácidos livres, di ou tripeptídeos  
cotransporte com sódio ou íons (H+), 
difusão facilitada e difusão simples 
o Alguns di ou tripeptídeos  cotransporte 
por proteínas especiais. 
 Dentro do enterócito, peptidases irão 
quebrar os di e tripeptídeos e formarão os 
aminoácidos 
 Absorção dos aa 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 
 Absorção dos dipeptídeos e tripeptídeos 
 
 
GORDURAS (LIPÍDEOS) – DIGESTÃO E ABSORÇÃO 
 Quase toda a gordura da dieta consiste 
em triglicerídeos (gorduras neutras) 
 Triglicerídeo = 3 ácidos graxos 
condensados com 1 glicerol 
1. Digestão 
 Ingerimos – Triglicerídeos e, em menor 
quantidade, outros lipídeos como o 
colesterol 
 Sais biliares e lecitina quebram estas 
moléculas em moléculas menores – 
emulsificação da gordura 
 Lipase Pancreática quebra os lipídeos em 
– monoglicerídeos e ácidos graxos livres 
 Colesterol não é digerido e é absorvido 
 Boca: lipase lingual 
 TGL de cadeia curta e média 
 Ação da lipase lingual é muito pouca 
 Estômago: lipase gástrica 
 Ambas (lipase lingual e gástrica) 
consideradas insignificantes para a 
quebra dos lipídeos 
 ID (Duodeno e Jejuno) lipase pancreática, 
lipase entérica e bile – onde ocorre 
essencialmente a digestão de gorduras 
 
 No duodeno (onde ocorre a maior parte 
da emulsificação): 
o A presença de gordura no quimo que 
chega ao duodeno - Estimula a 
liberação de CCK 
o A CCK estimula a vesícula a se contrair 
e liberar a bile para dentro do 
duodeno; 
o Bile (Ácidos biliares e Lecitina) 
emulsifica os lipídeos – forma micelas - 
ideal para ação das lipases 
pancreáticas; 
o As lipases quebram as gorduras 
estocadas nas micelas e gera ácidos 
graxos livres e monoacilgliceróis; 
o Tanto os ésteres de colesterol como os 
fosfolipídios são hidrolisados por 2 
outras lipases na secreção 
pancreática, que liberam ácidos 
graxos — a enzima hidrolase de éster 
de colesterol, que hidrolisa o éster de 
colesterol e a fosfolipase A2, que 
hidrolisa fosfolipídios. 
o Estes atravessam a MP por vários 
mecanismos: difusão facilitada e 
proteínas carreadoras; 
o No citosol, sofrem esterificação para 
serem reorganizados e se juntam a 
proteínas e ao colesterol para formar 
uma vesícula – o quilomicron; 
o Este não consegue entrar nos 
capilares sanguíneos e vai entrar nos 
linfáticos pois eles possuem 
fenestrações maiores; 
o A linfa vai desembocar na subclávia 
onde irá se misturar com o sangue e 
será direcionada ao fígado; 
o No fígado o quilomicron será 
organizado, formando LDL, VLDL e HDL 
que serão redistribuídos pelo sangue 
para as células para ajudar a formar 
ATP, constituir membrana, sintetizar 
hormônios e, o restante será estocado 
no tecido adiposo 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 
 É estimulada a secreção de secretina 
pela acidez do quimo – secreção de 
líquido e bicarbonato 
 É estimulada a produção de 
colecistocinina pela presença de 
proteínas e gorduras no quimo levando a 
produção enzimática do pâncreas 
 
 
 Circulação Entero-hepática de sais biliares 
 
o Sem a presença dos sais biliares 40% 
das gorduras ingeridas seriam perdidas 
nas fezes 
o Emulsificação dos Lipídeos 
 
 Orlistat e um potente inibidor irreverí ́vel 
das li ́pases gastrintestinais que hidrolisa os 
triglicerideos no trato gastrintestinal em 
a ́cidos graxos livres e monoacilglicero ́is, 
promovendo dessa forma a sua excrec ̧a ̃o 
 Por ac ̧a ̃o do Orlistat sobre as lipases, 
mais de 30% das gorduras ingeridas na 
alimentação atravessam o tubo digestivo 
sem ser digeridas nem absorvidas. 
 
2. Absorção de Lipídeos 
 Monoglicerídeos e ácidos graxos livres 
(produtos finais da digestão das gorduras) 
são incorporados na parte lipídica contra 
as micelas de sais biliares 
 Monoglicerídeos e os ácidos graxos livres 
são carreados para a borda em escova 
das células intestinais. As micelas 
penetram os espaços entre os vilos em 
constante movimento. Os 
monoglicerídeos e os ácidos graxos se 
difundem das micelas para as 
membranas das células epiteliais. Esse 
processo deixa as micelas dos sais biliares 
no quimo, onde são reutilizadas para a 
incorporação dos produtos da digestão 
de gorduras. Micelas têm função 
carreadora na função de absorção 
lipídica. 
 Algumas absorvidas por difusão simples 
através da membrana do enterócito para 
dentro da célula; 
 Colesterol – ezetimibe 
 Dentro da célula – ác graxos e 
monoglicerídeos são captados pelo REL – 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
formam novos triglicerídeos – combinam 
com o colesterol e proteínas e, formam os 
quilomícrons – armazenados no Complexo 
de Golgi e secretados por exocitose – 
chegam ao ducto linfático torácico – 
passam para o sistema venoso 
 Absorção Direta de ác graxos para o 
sangue portal: pequenas qtds de ácidos 
graxos de cadeias curta e média, como 
os da gordura do leite, são absorvidas 
diretamente pelo sangue porta, em vez 
de serem convertidas em triglicerídeos e 
transferidas para a linfa - Causa dessa 
diferença entre a absorção de ácidos 
graxos de cadeias curta e longa: os de 
cadeia curta são mais hidrossolúveis e, em 
grande parte, não são convertidos a 
triglicerídeos pelo REL. Essas características 
levam à difusão desses ácidos graxos de 
cadeia curta das células do epitélio 
intestinal diretamente para o sangue no 
capilar das vilosidades intestinais. 
 Absorção de Vitaminas e Minerais 
 Vitaminas lipossolúveis – absorvidas com a 
gordura 
 Vitaminas hidrossolúveis (C, complexo B) – 
transporte mediado 
 Vitamina B12 (fator intrínseco-íleo) 
 Relação com os inibidores da bomba de 
prótons (inibição da bomba de prótons 
 afeta produção do fator intrínseco 
 
 Minerais – transporte ativo 
 Desafios enfrentados pelo TGI: 
 Evitar a autodigestão 
 Balanço de massa 
 Defesa 
 Absorção de íons e água 
 Maior parte da água é absorvida pelo 
intestino delgado e parte, no intestino 
grosso (cólon proximal ou cólon absortivo) 
– via transcelular (osmose através das 
células) e paracelular (entre os bordos 
apicais das células epiteliais) 
 A absorção de sódio é estimulada pelo 
transporte ativo do íon das células 
epiteliais através das membranas 
basolaterais para os espaços 
paracelulares. Esse transporte ativo requer 
energia obtida da hidrólise do ATP pela 
enzima adenosina trifosfatase (ATPase) na 
membrana celular. Parte do sódio é 
absorvida em conjunto com íons cloreto; 
na verdade, os íons cloreto com carga 
negativa se movem pela diferença de 
potencial transepitelial “gerada” pelo 
transporte dos íons sódio. 
 Mucosa do IG secreta íons bicarbonato 
enquanto absorve ao mesmo tempo 
número igual de Cl-  A absorção de íons 
sódio e cloreto cria um gradiente 
osmótico, através da mucosa do IG, o 
que por sua vez leva à absorção de 
água. 
 Aldosterona intensifica muito a absorção 
de Na - a maior absorção de sódio, por 
sua vez, aumenta absorção dos íons 
cloreto, água e de outras substâncias. 
 Absorção de íons bicarbonato no 
duodeno e no jejuno: grande qtd de íons 
bicarbonato foi secretada para o 
duodeno, tanto na secreção pancreática 
como na biliar.O íon bicarbonato é 
absorvido de modo indireto: quando íons 
Na são absorvidos, qtd moderada de íons 
H+ é secretada no lúmen intestinal, em 
troca por parte do Na. Esses íons H+, por 
sua vez, se combinam com os íons 
bicarbonato formando ácido carbônico 
(H2CO3) que então se dissocia, formando 
H20 e CO2. A H20 permanece como parte 
do quimo nos intestinos, mas o CO2 é 
prontamente absorvido para o sangue e, 
subsequentemente, expirado pelos 
pulmões  “absorção ativa de íons 
bicarbonato”. 
 A absorção de nutriente e íons cria um 
gradiente osmótico para a absorção da 
água 
 Absorção ativa de Ca, Fe, K, Mg e fosfato 
o Ca  hormônio paratireóideo e 
vitamina D 
 As fezes são compostas normalmente por 
3/4 de água e 1/4 de matéria sólida que, 
por sua vez, é composta por 30% de 
bactérias mortas, 10% a 20% de gordura, 
10% a 20% de matéria inorgânica, 2% a 3% 
de proteínas e 30% de restos indigeridos 
dos alimentos e constituintes secos dos 
sucos digestivos, tais como pigmento da 
bile e células epiteliais degradadas. 
o A cor marrom das fezes é causada 
pelas estercobilina e urobilina, 
derivadas da bilirrubina. O odor é 
ocasionado principalmente por 
produtos da ação bacteriana 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105 
 
 
 
 
 
MILENA ANDRADE SPINELLI 105

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