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ACONSELHAMENTO GENÉTICO

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IMPORTÂNCIA 
Avaliar a história natural da doença 
Determinar o risco de doença para 
outros membros 
Avaliação clínica e da necessidade de 
testes genéticos 
NÃO REALIZA O 
ACONSELHAMENTO 
HISTÓRIA FAMILIAR NA 
AVALIAÇÃO DE RISCO 
Quanto mais parentes de primeiro 
grau alguém tem com um traço 
complexo e quanto mais cedo na vida 
a doença ocorre em um membro da 
família, maior a probabilidade de que a 
carga de genes de suscetibilidade de 
exposições ambientais possa estar 
presente na família do paciente 
ALTO RISCO 
Precisa-se de um dos fatores abaixo 
 
MODERADO RISCO 
 
 
 
MÉDIO RISCO 
Sem muita informação 
 
APLICAÇÃO CLÍNICA 
Ter um parente de 1 grau com 
câncer de colo é suficiente para 
desencadear o início da triagem por 
meio de colonoscopia aos 40 anos de 
idade, 10 anos mais cedo do que para 
a população em geral 
ACONSELHAMENTO GENÉTICO NA 
PRÁTICA CLÍNICA 
 
INDICAÇÕES COMUNS PARA O 
ACOSELHAMENTO GENÉTICO 
 
MANEJO DE CASO PARA O 
ACONSELHAMENTO GENÉTICO 
 
COLETA DE INFORMAÇÕES 
Deve-se coletar o histórico familiar, 
histórico clínico do paciente e seus 
testes e avaliações realizadas 
AVALIAÇÃO 
Realiza-se exame físico e recomenta-
se exames laboratoriais, como a 
cariotipagem, a análise bioquímica e a 
do genoma (sequenciamento). Isso 
depende da hipótese diagnóstica 
VALIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO E 
ACONSELHAMENTO SOBRE O 
DISTÚRBIO 
Leva-se em conta que os exames 
solicitados foram suficientes 
É preciso fornecer ao paciente 
informações sobre o distúrbio e sobre 
possíveis procedimentos, como a 
contracepção, esterilização, adoção 
ou inseminação artificial 
Resultados podem tranquilizar casais 
com histórico familiar de doença 
genética ou preocupa-los. Devido a 
isso, infere-se a importância dos 
aspectos psicológicos 
OBS: Fornece a informação, NÃO o 
direcionamento 
RISCO DE RECORRÊNCIA 
RISCOS EMPÍRICOS 
Não podem ser calculados 
Realizado através do estudo de 
famílias que tiveram a doença 
relacionada 
 
EX: Isso ocorre em doenças 
multifatoriais e em anomalias 
cromossômicas, como a trissomia do 
21, que possuem relação coma idade 
materna 
RISCOS MATEMÁTICOS 
Podem ser calculados 
Constrói-se heredograma e pede-se 
exames futuros 
EX: Isso ocorre em doenças 
mendelianas 
GENÓTIPOS DOS GERADORES 
CONHECIDOS 
EX: AUTOSSÔMICA RECESSIVA 
Pais portadores e risco de ter um filho 
acometido é de ¼, 
independentemente do número de 
filhos 
 
GERADORES ALTERNATIVOS 
POSSÍVEIS 
EX: AUTOSSÔMICA RECESSIVA 
(FIBROSE CÍSTICA) 
Mulher consulente que teve filho 
acometido. Ela casou pela segunda 
vez e quer saber qual o risco de ter 
outro filho acometido e, por algum 
motivo, seu marido não pode ser 
testado 
Diante dessa situação, a melhor 
alternativa é considerar a origem 
étnica do segundo marido, que é 
caucasiana não hispânica. Nessa etnia, 
a frequência de heterozigotos para a 
doença pesquisada é de 1/22. 
Como um cruzamento entre 
heterozigotos tem ¼ de chance de 
ter um indivíduo acometido e, a 
chance do pai ser heterozigoto é 1/22, 
multiplica-se esses dois fatores para 
determinar o risco do bebê ser 
doente, que resulta em 1/88 
 
CASO 1 DE HEMOFILIA A 
Doença recessiva ligada ao X 
Indivíduo III.5 quer saber o risco de ser 
portador do alelo mutante relacionado 
a hemofilia A 
II.-1: portadora obrigatória, dado que 
seu pai é acometido 
A chance de ter passado ao seu filho 
é 50%, dado que possui dois X e irá 
passar apenas um deles para o III.5, 
sendo ele o acometido ou não 
 
CASO II DE HEMOFILIA A 
Indivíduo III.5 quer saber o risco de ser 
portadora do alelo mutante 
relacionado a hemofilia A 
Não se sabe se a mãe (II-1) é 
portadora ou não, já que a avó da 
menina (1.1) era portadora e o avô não. 
Logo, a chance da mãe ser é de 
50%. 
Caso filha única ou caso não se tenha 
os dados de seus irmãos, o risco da 
III.5 ser portadora é de ¼, já que o 
risco de sua mãe ser portadora é de 
½ e o risco da mãe passar o alelo a 
ela, caso o tenha, é de ½. 
Porém, no caso apresentado, os filhos 
(III-1, IIII-2, IIII-3 e III-4), por serem 
homens e não acometidos, há a 
sugestão de que II.2 não é portadora. 
Por isso, pode ser realizado um 
cálculo de probabilidade condicionada 
 
PROBABILIDADE CONDICIONADA 
Qual a probabilidade de III.5 ser 
portadora do alelo mutante? 
 
EXEMPLO DE PROBABILIDADE 
CONDICIONADA 
CENÁRIOS POSSÍVEIS 
CENÁRIO A 
II.2 é portadora, mas a consulente não 
CENÁRIO B 
II.2 e a consulente são portadoras 
CENÁRIO C 
II.2 não é portadora e, assim, a 
consulente também não é 
PROBABILIDADE A PRIORI 
Como o genótipo da mãe é 
responsável por desencadear os 
seguintes eventos, a probabilidade a 
priori está relacionada a ele 
Qual a probabilidade da mãe ser 
portadora do alelo mutante? Essa 
probabilidade é de ½, já que sua mãe 
(avó da menina) era portadora e o 
seu pai (avô da menina) não era 
 
PROBABILIDADE CONDICIONADA 
Relacionada à consulente e aos irmãos 
CENÁRIO A 
Se a mãe é portadora, qual a chance 
de III-5 não ser? 
½, já que ela pode ou não ter 
herdado o X afetado da mãe 
Qual a chance dos irmãos não terem 
herdado a mutação? 
1/2, já que eles recebem apenas um 
X da mãe 
CENÁRIO B 
Se a mãe é portadora, qual a chance 
de III-5 ser também? 
½, já que ela pode ou não ter 
herdado o X afetado da mãe 
Qual a chance dos irmãos não terem 
herdado a mutação? 
½, já que eles recebem apenas um X 
da mãe 
CENÁRIO C 
Se a mãe não é portadora, qual a 
chance de III-5 também não ser? 
1, já que não há como herdar o X 
afetado 
Qual a chance dos irmãos não serem 
acometidos? 
1, já que não há como herdar o X 
afetado 
 
PROBABILIDADES CONJUNTAS 
Multiplica-se os valores da 
probabilidade a priori com os da 
condicionada 
 
CENÁRIO A 
½ da mãe X (1/2)4 de todos os irmãos 
X ½ da consulente = 1/64 
CENÁRIO B 
½ da mãe X (1/2)4 de todos os irmãos 
X ½ da consulente = 1/64 
CENÁRIO C 
½ da mãe X 14 dos irmãos X 1 da 
consulente = ½ 
 
PROBABILIDADE A POSTERIORI 
Divide-se o resultado da probabilidade 
conjunta do cenário específico pela 
soma dos resultados das 
probabilidades conjuntas de todos 
cenários 
 
LOGO 
A probabilidade de III-5 ser portadora 
do alelo mutante é 1/34, já que o fato 
dela ser portadora foi levado em 
conta apenas no cenário B 
OBS: Esse cálculo pode ser feito com 
TODAS AS DOENÇAS QUE 
POSSUEM PENETRÂNCIA 
COMPLETA 
 
DISTÚRBIOS COM PENETRÂNCIA 
INCOMPLETA 
EX: ECTROODACTILIA 
Doença autossômica dominante, com 
penetrância de 70%. Isso significa que 
o indivíduo portador tem 30% de 
chance de NÃO mostrar o fenótipo 
Qual a probabilidade III-4 ser portadora 
não apresentando o fenótipo, sendo 
que sua mãe é heterozigota com 
manifestação do fenótipo? 
 
CENÁRIO A 
III-4 não é portadora 
PROBABILIDADE APRIORI 
A chance da III-4 não ser portadora é 
½. 
PROBABILIDADE CONDICIONADA 
A chance dela não apresentar o 
fenótipo, uma vez que não é 
portadora, é de 1 
PROBABILIDADE CONJUNTA 
½ X 1 = ½ de probabilidade 
CENÁRIO B 
III-4 é portadora 
PROBABILIDADE APRIORI 
A chance de III-4 ser portadora é ½ 
PROBABILIDADE CONDICIONADA 
A chance dela não apresentar o 
fenótipo sendo portadora é de 0,3, 
dada a penetrância 
PROBABILIDADE CONJUNTA 
½ X 0,3 = 0,15¨ 
PROBABILIDADE POSTERIORI 
Numerador relacionado à pergunta 
 
OBS: Penetrância incompleta: o fato 
do indivíduo ter o genótipo favorável 
à doença não implica que ele a terá 
ACONSELHAMENTO GENÉTICO 
PARA COSANGUINIDADE 
Qualquer casal que tenha um filho 
com defeito congênito apresenta 
maior risco de ter outro filho com um 
defeito congênito em gravidez 
subsequente (empírico) 
AUSÊNCIA DE HISTÓRICO FAMILIAR 
PARA CONDIÇÃO AUTOSSÔMICA 
RECESSIVA 
Utilização de números empíricos 
 
TOMADA DE DECISÕES, 
AVALIAÇÃO CLÍNICA CONTINUADA 
E APOIO PSICOSSOCIAL 
O ACONSELHAMENTO NÃO DEVE 
SER DIRETIVO, APENAS SER UM 
MEIO AO FORNECIMENTO ÀS 
INFORMAÇÕESE DIREÇÕES 
DIAGNÓSTICO MOLECULAR E 
BASEADO NO GENOMA 
 
VARIANTES DE SIGNIFICADO 
DESCONHECIDO (VSD) 
Elas são encontradas, mas não se 
conhece a importância patogênica 
delas 
São relacionadas às mutações 
missense 
CLASSIFICAÇÕES 
Variantes patogênicas 
Provavelmente patogênicas 
Significado incerto 
Provavelmente benigna 
Benigna 
DIRETRIZES PARA TESTES 
PREDITIVOS 
DOENÇAS DE INÍCIO TARDIO PARA 
AS QUAIS NÃO EXISTE 
TRATAMENTO 
EX: DOENÇA DE HUNTINGTON 
Recomenda-se que sejam realizados 
testes preditivos somente em adultos, 
tem que ser por procura espontânea, 
tem que ter avaliação psicológico e 
acompanhamento pré e pós testes. 
Além disso, deve-se ter o 
fornecimento a respeito do teste e da 
doença e deve-se ter completo sigilo 
DOENÇAS PARA AS QUAIS EXISTE 
TRATAMENTO OU MEDIDAS 
PREVENTIVAS 
EX: FENILCETONÚRIA 
Permite tomada de medidas 
profiláticas que atenuam o quadro 
clínico e evitam a manifestação 
Pode ser feito em qualquer idade, 
preferencialmente mais 
precocemente 
O aconselhamento genético e o apoio 
psicossocial são necessárias, dados os 
sentimentos de culpa, de conflitos 
emocionais e de negação com a 
doença 
DOENÇAS EM QUE APENAS A 
PREDISPISÇÃO AUMENTADA PODE 
SER DETECTADA 
EX: PREDISPOSIÇÃO AO CÂNCER E 
AO ALZHEIMER 
Nem sempre pode ser oferecido 
números precisos dos riscos, dada a 
influência de características étnicas e 
ambientais 
Informação pode ser útil somente em 
indivíduos já com sintomas da doença. 
Isso ocorre, pois, o paciente pode 
pensar que somente por ter o gene, 
a doença será manifestada e se 
angustiar

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