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Anna Beatriz de Moraes - MED 104 FISIOLOGIA DO PÂNCREAS ENDÓCRINO ❖ Visão anatômica do pâncreas ➢ É um órgão que normalmente não é referido como foco de dor pelos pacientes ➢ Está na região posterior do abdômen, possui o estômago “por cima”, que frequentemente é referido como o foco de dores no andar superior do abdome ➢ Dor no pâncreas também é relatada como “dor no pâncreas” ➢ É um órgão pequeno, cerca de 10 cm de comprimento ➢ Possui uma cabeça, um corpo e uma cauda ➢ A região da cabeça �ica muito próxima ao duodeno, grandes vasos, rins, baço, e possui íntima relação com o �ígado ➢ Existem doenças malignas que podem afetar a parte endócrina e a parte exócrina do pâncreas ➢ Tumor neuroendócrino é aquele que acomete as células que produzem os hormônios ➢ Tumores pancreáticos normalmente são descobertos tardiamente pois demoram muito para dar sintomas, e por isso não possuem bom prognóstico ➢ Possui porção exócrina com os ácinos serosos, que produz as enzimas digestivas ➢ Possui as ilhotas pancreáticas que são a porção endócrina cordonal (organizada em cordões) ❖ Ilhota pancreática ➢ Células beta: produzem insulina e amilina ➢ Células alfa: produzem glucagon ➢ Em menor quantidade, também encontramos células delta e células pp ➢ Existe uma interrelação entre estes tipos celulares: ■ A insulina inibe a secreção de glucagon ■ A amilina inibe a secreção de insulina: para a glicemia não baixar tão rápido ■ A somatostatina inibe tanto a secreção de insulina quanto de glucagon ➢ É uma área muito vascularizada Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ❖ Insulina e Glucagon ➢ Nosso objetivo será compreender estes dois hormônios que regulam os eventos essenciais na manutenção da hemostasia da glicose ➢ O que acontece quando fazemos uma hiperglicemia (acima de 120 mg/dl)? ➢ Como atingimos a normoglicemia? ➢ O que acontece quando fazemos uma hipoglicemia? ■ Um dos efeitos é o catabolismo de proteínas, na tentativa de produzir glicose ■ Também ocorre a glicogenólise, que é a quebra de glicogênio hepático para transformá-lo em glicose ➢ Por que é tão importante a manutenção da glicemia em níveis normais? ➢ Revisado a produção de energia pela célula: a glicose entra na nossa célula, e lá dentro lá vai sofrer glicólise anaeróbia, que possui como produto 2 moléculas de ATP e piruvato. O piruvato é o responsável por entrar na mitocôndria junto com oxigênio e realizar a produção de 36 moléculas de ATP. Outras moléculas, como ácidos graxos, também conseguem realizar essa produção de energia, contudo temos células que preferencialmente utilizam glicose como fonte de energia, como as células cerebrais. ➢ Após a ingestão de alimento, aumentamos a glicemia. Esse aumento vai desencadear liberação de insulina. ➢ Ocorre a ação hipoglicemiante: no momento pós-prandial, ocorre maior liberação de insulina. Seus efeitos são: aumento da oxidação da glicose, da síntese de glicogênio (armazenar a glicose também na tentativa de reduzir glicemia), da síntese de gorduras (serve como reserva de ácido graxo na falta de glicose) e da síntese proteica. Ou seja, a falta da insulina causa impacto no metabolismo da glicose, carboidrato, gorduras e proteínas. ➢ Essa insulina liberada vai favorecer a entrada da glicose nas células (especialmente 3 tipos: hepatócito, muscular e adipócito). No hepatócito, uma parte é usada para fornecer energia para funcionamento de hepatócito, e a outra é armazenada sob a forma de glicogênio. Já na célula muscular e adipócito, ela é usada apenas para produção de energia. ➢ Quando �icamos em jejum, vai ocorrer diminuição da glicemia. Nesse momento, entra em ação o glucagon. ➢ O glucagon possui uma ação hiperglicemiante: aumento da glicogenólise (quebra do glicogênio, liberando glicose para o sangue), aumenta a gliconeogênese (para manter nosso estoque de gorduras), aumenta a cetogênese (quebra dos corpos cetônicos) ➢ Outros fatores que culminam na liberação de insulina: incretinas, distensão do tubo digestivo que libera incretinas, ativação do SNP durante o processo digestivo Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ➢ A insulina exógena precisa ser injetável e não oral, tendo em vista que ela é uma proteína, que se for digerida pode ser quebrada na forma dos aminoácidos. ➢ EM RESUMO: a insulina afeta o metabolismo dos carboidratos, das proteínas e dos lipídeos, sendo este último o causador de acidose e aterosclerose (causas mais comuns de morte) ➢ CLÍNICA: pacientes diabéticos muitas vezes infartam e não sentem dor alguma, por isso é muito importante perguntar sobre comorbidades na hora de fazer a anamnese ➢ Síntese da insulina ■ No RER, a PPI (pré-pró insulina) é clivada em pró-insulina, com 3 cadeias: A, B e C. Lá dentro já quebramos e tiramos a sequência sinal, que é uma sequência de aminoácidos que especi�ica que essa proteína precisa ir lá para o retículo. ■ No Golgi, a Pró-insulina é clivada para formar a insulina com as cadeias A e B, e o peptídeo C (conector) ■ A insulina e o peptídeo C são secretados nos grânulos, que �icam lá dentro da célula Beta, até vir um estímulo que libere esses grânulos. ■ Tendo em vista que insulina e peptídeo C são produzidos e secretados juntos, pacientes com DM1 têm níveis muito baixos de peptídeo C. ■ O peptídeo C NÃO POSSUI atividade insulínica, possui apenas outras funções ainda não bem esclarecidas. ■ A dosagem do peptídeo C é útil em pacientes diabéticos em uso de insulina exógena, para que se possa determinar o quanto de insulina natural ainda está sendo produzida. ■ O peptídeo C é preferencialmente dosado pois possui tempo de meia vida maior, além disso a sua metabolização é pelo rim e não pelo �ígado, como a insulina (fenômeno de 1° passagem). Importante frisar que o peptídeo C só deve ser dosado em pacientes que não possuem prejuízo na sua função renal, assim como a insulina só deve ser dosada em quem não tem prejuízo na função hepática. ■ Outro fator que torna o peptídeo C preferível para dosar, é que para ele não possui anticorpos, já para a insulina existem vários anticorpos que o corpo pode produzir contra ela (Reação autoimune) ➢ Quando é que secretamos insulina? ■ Os estímulos são diversos, porém o mais comum é quando temos aumento da glicemia e aumento de aminoácidos circulante ■ Outros estímulos são: aumento de ácidos graxos no sangue, GH (ele só funciona se tiver insulina), cortisol, hormônios gastrointestinais (incretinas), obesidade ➢ Mecanismo de secreção da insulina: célula beta pancreática ■ O principal fator para sua liberação a partir dos grânulos é o aumento da glicose no sangue (glicemia) ■ A glicose entra na célula por difusão facilitada, através do receptor GLUT2 ■ Ao entrar na célula, a glicose vai sofrer ação da Glicocinase e será transformada em glicose-6-fosfato, que é a matéria necessária para produção de energia ■ A glicose-6-fosfato é oxidada e produz ATP ■ A molécula de ATP vai agir fechando o canal de K+, e com isso a membrana da célula é despolarizada ■ Ao ser despolarizada, os canais de Ca++ abrem, entra Ca++ na célula e estimula os grânulos a liberarem a insulina que estava contida neles Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ■ Existem medicamentos que agem mantendo o canal de K+ fechado, para aumentar o estímulo à liberação de insulina ➢ Como a insulina é transportada para o �ígado e órgãos alvo ■ Ela chega por meio dos vasos sanguíneos ■ Sua meia vida plasmática é curta, cerca de 6 minutos) ■ Uma parte dela vai se ligar aos receptores das células alvo ■ Outra parte será degradada pela insulinase no �ígado, rim, músculos e outros tecidos; ■ Quem tem maior função de degradar a insulina é o �ígado; ■ Para a insulina chegar na sua célula alvo, precisa encontrar o seu receptor. Ela se liga à subunidade alfa do receptor, enquanto acontece autofosforilação da subunidade beta, que vai desencadear na ativação da tirosinoquinase. A ativação dessa enzima é um gatilho para fosforilação de diversas outras enzimas intracelulares, inclusive substratos do receptor de insulina IRS. ■ O resultado dessas açõesserá a ação efetiva da insulina: síntese de proteínas, transporte da glicose, aumento/diminuição de algumas cascatas do metabolismo ■ Este receptor está presente em praticamente todos os tecidos dos mamíferos, mas suas concentrações variam desde 40 receptores nos enterócitos circulantes, até mais de 200.000 nas células adiposas e hepáticas. ■ Anormalidades no número de receptores, falha na atividade quinase do receptor e os vários passos de sinalização pós-receptor na ação da insulina ocorrem em estados de doenças que conduzem resistência aos tecidos. Quando essa resistência é decorrente de alteração genética, normalmente não tem o que fazer. Em muitos casos, não adianta apenas usar medicamentos que aumentam secreção de insulina, porque isso já é um mecanismo que o corpo usa, é preciso utilizar outros alvos (como redução da gordura visceral) para obter melhora. Anna Beatriz de Moraes - MED 104 Resumidamente, ao nos alimentarmos vai acontecer todas essas cascatas, culminando na secreção de insulina através das células B. A insulina vai agir no �ígado aumentando a glicólise, glicogênese, lipogênese e síntese protéica; e nas células alvo que utilizam a glicose como fonte de energia (aumentando a captação da glicose). Essas ações vão fazer com que a glicose plasmática diminua, ativando por feedback negativo a liberação de glucagon, que vai agir para controlar a glicemia. ➢ Em jejum, sem insulina, os receptores (GLUT 4) �icam internalizados, caso contrário eles �icariam tirando glicose sanguínea o tempo todo, diminuindo a glicemia. O receptor será externalizado quando a insulina se ligar ao seu receptor, nas células adiposas, musculares (diferente da célula cerebral, que a entrada é rapidamente e contínua) ➢ Ação da insulina nos hepatócitos ■ No estado de jejum, os hepatócitos sintetizam glicose e a transportam para o sistema circulatório através dos receptores GLUT2 (aqui, na maioria das vezes a glicose está saindo da célula para o sangue, e não entrando como na maioria das outras células) ■ No estado alimentado, o gradiente de concentração da glicose reverte-se, e a glicose entra nos hepatócitos Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ➢ Insulina e o metabolismo dos carboidratos ■ Promove a captação e metabolismo da glicose no músculo ■ A glicose é uma fonte de energia para os músculos, mas também temos o ácido graxo (é melhor utilizar glicose, pois uso prolongado de ácidos graxos pode causar resistência à insulina) ■ A membrana muscular em repouso é pouco permeável à glicose, exceto quando estimulada pela insulina (atividade �ísica para diabéticos é essencial para evitar hiperglicemia prolongada) ■ Em jejum, sem insulina, entra pouca glicose. ■ Atividade �ísica provoca contração muscular, que aumenta a translocação de GLUT 4 para a membrana celular ■ No momento pós prandial, a glicose costuma ser armazenada em glicogênio se não estiver em atividade �ísica ■ Quando fazemos exercícios �ísicos de moderados a intensos, a célula muscular precisará de muita glicose, porém não dependerá da insulina para suprir essa célula, uma vez que a membrana �icará mais permeável à glicose ■ Efeitos das catecolaminas durante a atividade �ísica ● Exercício �ísico leve a moderado: ativa adrenalina e noradrenalina, que diminui a glicemia, acarretando em aumento da secreção de glucagon pelas células alfa, transformando glicogênio em glicose. A insulina vai reduzir, estimulando também a transformação de glicogênio em glicose no �ígado. Assim, conclui-se que no exercício leve a moderado só temos mobilização de insulina e glucagon. ● Exercício �ísico submáximo: a liberação de adrenalina e noradrenalina vai acarretar em estímulo na célula adiposa para transformar triglicerídeos em ácidos graxos livres, aumentando sua concentração no plasma. ● Com isso, podemos concluir que atividade �ísica reduz a glicemia; atividade �ísica intensa mobiliza também as gorduras, e com isso emagrece ➢ Como a insulina promove a captação e o armazenamento da glicose no �ígado? ■ Inativa a fosforilase hepática - principal enzima que quebra o glicogênio em glicose (assim vai aumentar a concentração de glicogênio) ■ Aumenta a captação de glicose pelo aumento da atividade da enzima glicoquinase - fosforila a glicose - depois de fosforilada a glicose não pode sair da célula Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ■ Aumenta a atividade das enzimas que promovem a síntese de glicogênio (ex: glicogênio sintetase) ■ Efeito resultante disso tudo = aumento de glicogênio no �ígado ➢ Liberação hepática da glicose ■ Acontece por meio de etapas simultâneas ■ Hipoglicemia entre as refeições → redução da secreção de insulina ■ Ausência de insulina + ↑ de glucagon: ● Ativa a enzima glicose fosfatase ● Reduz a atividade da enzima glicoquinase ● Reduz a atividade da glicogênio sintetase ➢ Estado de jejum: liberação de glicose ■ A diminuição da glicemia reduz a liberação de insulina ■ A ausência de insulina reverte os efeitos de síntese de glicogênio e impede a captação adicional de glicose pelo �ígado ■ A ausência de insulina (e o aumento do glucagon) ativa a enzima fosforilase - glicogênio clivado em glicose fosfato ■ A ausência de insulina ativa a enzima glicose fosfatase que retira o radical fosfato fa glicose possibilitando a volta para o sangue ■ Isso tudo resulta em aumento da glicemia → oferta de glicose aos tecidos ➢ Concluímos que o �ígado remove a glicose do sangue quando ela está em excesso após as refeições com a ajuda da insulina, e a devolve para o sangue quando a concentração de glicose está baixa, com a ajuda da falta da insulina (e do glucagon) ➢ Excesso de carboidratos ■ Ocorre quando comemos quantidade de carboidrato superior à quantidade de glicose que pode ser armazenada no �ígado em forma de glicogênio, ou utilizada pelo metabolismo dos hepatócitos ■ A insulina irá converter este excesso em ácidos graxos que vai ser empacotado sob a forma de triglicerídeos, e vai ser transportado pelo sangue através das lipoproteínas de muito baixa densidade para o tecido adiposo - depositado como gordura ■ Na célula hepática quando a glicose chega em excesso: ● Glicose - piruvato - acetilcoenzima A, que é o substrato do qual os ácidos graxos são sintetizados - armazenado como triglicerídeo - transportado ■ Logo, pacientes com triglicerídeos elevados devem ter grande redução de ingestão de carboidratos ➢ A maioria das células neurais é permeável à glicose, podendo utilizá-la sem a intermediação da insulina. ➢ Hipoglicemia: os neurônios normalmente utilizam apenas a glicose como fonte de energia. Consequentemente, é essencial que a glicemia se mantenha em um nível acima do crítico. Quando ele cai para 20 a 50 mg/ml, temos o choque hipoglicêmico → irritabilidade nervosa progressiva a Anna Beatriz de Moraes - MED 104 perda de consciência, convulsões e coma. O excesso de bebida alcoólica pode gerar uma hipoglicemia grave (porque o álcool promove quebra da glicose), que acarreta em um coma hipoglicêmico. No caso de pacientes diabéticos que fazem uso de insulina exógena, é muito mais grave ele fazer uma dose muito alta de insulina, do que esquecer de fazer a insulina por 1 dia, tendo em vista que o quadro de hipoglicemia que será causado pelo excesso de insulina é bem mais grave emergencialmente falando. ➢ Insulina e o metabolismo das gorduras ■ A insulina aumenta a utilização de glicose e reduz a utilização de gordura. Como resultado, funciona como um poupador de gordura ■ Ela promove a síntese de ácidos graxos (quando ingerimos mais carboidratos do que vamos utilizar) → vai ocorrer síntese de gorduras ■ A insulina ativa a lipoproteína lipase nas paredes dos capilares do tecido adiposo, quebra triglicerídeo, libera ácido graxo, os adipócitos fazem sua absorção e eles voltam a ser convertidos em triglicerídeo e armazenados ■ Efeitos no armazenamento da gordura nos adipócitos ● A insulina inibe a ação da lipase hormônio sensível (esta enzima faz a hidrólise dos triglicerídeos armazenados). Se ela não funciona, o triglicerídeonão é quebrado e não tem a liberação de ácidos graxos para o sangue, consequentemente a gordura �ica armazenada ● Ao comermos muito carboidrato, como massas e doces, aumentamos a liberação de insulina e consequentemente além de formar mais gordura, contribuímos para impedir que haja mobilização da gordura armazenada ■ Quando ocorre diminuição na liberação ou de�iciência de insulina ● Aumenta o uso de gorduras como fonte de energia ● Lipólise → se a presença de insulina causa lipogênese, sua falta causa lipólise ● Este fato ocorre mesmo entre as refeições e é muito acentuada no DM ● Os ácidos graxos liberados passam a ser a principal fonte de energia utilizada pelas células, exceto no cérebro ● Ocorre aumento das concentrações de colesterol e fosfolipídeos Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ● Esse aumento de triglicerídeos, colesterol e fosfolipídeos pode contribuir para surgimento de placa de ateroma em pacientes diabéticos ➢ Obesidade X resistência à insulina ■ Essa relação existe, mas não é uma regra ■ A gordura visceral possui células que apresentam taxas mais altas de lipólise, produzindo mais ácidos graxos ■ Quando mais ácido graxo, mais resistência à insulina ■ Esta gordura também é fonte de adipocitocinas IL6, TNF-alfa, adiponectina...todas relacionadas à resistência à insulina ➢ Cetose e acidose metabólica ■ Ocorre pela falta da insulina + utilização excessiva das gorduras nos hepatócitos ■ Associado à formação de corpos cetônicos a partir dos ácidos graxos ■ Vai reduzir o pH do sangue causando acidose e provocando hálito cetônico ■ Nas mitocôndrias: ● Ácidos graxos: pela falta de insulina, são transportados para as mitocôndrias ● Produz muita Acetil-CoA ● Com isso, há formação de muito ácido acetoacético Anna Beatriz de Moraes - MED 104 ➢ Insulina e o metabolismo das proteínas ■ Auxilia no armazenamento de proteínas, pois: ■ Estimula o transporte de aminoácidos para as células (como o GH); ■ Aumenta o processo de síntese proteica; ■ Inibe o catabolismo das proteínas; (por isso pacientes diabéticos podem se apresentar muito magros e com perda de massa muscular) ■ No �ígado, deprime a gliconeogênese (como os substratos mais usados para a gliconeogênese são os aminoácidos - conservação das proteínas do corpo) ■ Assim, uma pessoa que não produz insulina: faz catabolismo protéico - aumento de aminoácidos plasmáticos (pois a maior parte é usado como energia e outra parte excretado na urina na forma de ureia); diminuição do anabolismo proteico → resulta em fraqueza extrema e alteração de diversas funções dos órgãos ❖ Glucagon ➢ É um hormônio hiperglicêmico que tem como principal função aumentar a concentração da glicose sanguínea, efeito oposto ao da insulina ➢ Ele aumenta a glicogenólise (para mandar glicose para circulação) e a gliconeogênese (fazer mais glicose para mandar para a circulação) ➢ Em altas concentrações, ele vai promover principalmente lipólise (aumenta a quantidade de ácidos graxos no sangue), e outros efeitos de menos importância ➢ Fatores que in�luenciam a secreção de glucagon ■ O mais importante é a hipoglicemia ■ Aumento de aminoácidos no sangue ● ATENÇÃO: neste caso, ele age em sinergismo com a insulina. Ele vai promover a conversão rápida dos aminoácidos em glicose, disponibilizando mais glicose aos tecidos ■ O exercício estimula a secreção de glucagon - assim ele não deixa cair a glicemia quando estaos em um exercício exaustivo
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