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BIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇABIOSSEGURANÇA & CUIDADOS PARA SE PROTEGER DO NOVO CORONAVIRUS E OUTRAS CONTAMINAÇÕES O que é o Facebook ADS? Apresentação Biossegurança é um processo funcional e dinâmico de fundamental importância em ambientes de atenção à saúde, estética, manipulação de alimentos, outros, e até em nossa própria casa, que envolve: prevenção e minimização dos riscos, eleva a qualidade dos serviços, atendimento e produtos, reduz as infecções e os acidentes ocupacionais, além de um papel relevante na preservação do meio ambiente. Signi!cado e importância da prevenção A prevenção é certamente o melhor processo para minimizar as possibilidades de ocorrerem acidentes, infecções ou eventos adversos. Como princípios de prevenção na área da Biossegurança, poderemos apresentar: Estrutura/ambiente adequado; minimizar as operações perigosas; elevar a organização no ambiente de trabalho e em casa; utilização de equipamentos de proteção; entre outras ações. Segundo o dicionário, prevenir quer dizer: “conjunto de medidas ou preparação antecipada de (algo) que visa prevenir (um mal)”. RISCOS 01 Os principais tipos de riscos que podem afetar as pessoas nos ambientes ocupacionais ou em casa, de um modo geral estão classi!cados em: Riscos Físicos: temperatura, traumas, perfurocortantes, radiação... Riscos de Acidentes: iluminação, eletricidade, arranjo físico inadequado... Riscos Químicos: produtos químicos, aerossóis, gases, intoxicação... Riscos Biológicos: microrganismos, infecções... Riscos Ergonômicos: postura inadequada, lesões... Riscos Psicológicos: estresse, assédios... Redução dos riscos de acidente 02 Os acidentes são evitados com a aplicação de medidas especí!cas de biossegurança, selecionadas de forma a estabelecer maior e!cácia na prevenção de acidentes. As prioridades são: Signi!ca torná-lo de!nitivamente inexistente. Eliminação do risco O risco existe, mas está controlado. Esta opção é utilizada na impossibilidade temporária ou de!nitiva da eliminação de um risco. Neutralização do risco É à medida que deve ser tomada quando não for possível eliminar ou isolar o risco. Sinalização do risco NORMAS: 03 As normas especí!cas determinadas para cada ambiente ocupacional devem ser rigorosamente obedecidas. Serão enumeradas a seguir, algumas regras básicas de Biossegurança. É evidente, no entanto, que estas são apenas algumas delas, mas desde que sejam seguidas, muitos acidentes poderão ser evitados: Conheça o Mapa de Riscos do seu local de trabalho; Não entre em locais de risco desconhecido; Não permita a entrada de pessoas alheias ao trabalho; Não fume; Não se alimente e nem ingira líquidos no ambiente de trabalho que possuam riscos biológicos ou químicos; 04 Não armazene substâncias incompatíveis no mesmo local; Não abra qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo; Não tente identi!car um produto químico pelo odor nem pelo sabor; Não dir"a a abertura de frascos na sua direção ou na de outros; Não trabalhe de sandálias ou chinelos nos ambientes de saúde; os pés devem estar protegidos com sapatos fechados; Não se distraia, durante o trabalho, com conversas, jogos ou ouvindo música alta, principalmente com fones de ouvido; 05 Aprenda a usar e use corretamente os EPIs e EPCs (equipamentos de proteção individual e coletiva): luvas, máscaras, óculos, aventais, sapatos, capacetes, cabines de segurança, extintores de incêndio, etc; Conheça o funcionamento dos equipamentos, antes de operá-los; Informe sempre seus colegas quando for efetuar atividades potencialmente perigosa; Mantenha uma lista atualizada de telefones de emergência; Informe-se sobre os tipos e usos de extintores de incêndio bem como a localização dos mesmos (corredores); Se tiver cabelos longos, mantenha-os presos ao realizar qualquer atividade; 06 Evite colocar na bancada de manipulação, bolsas, vestimentas ou qualquer material estranho ao trabalho; Veri!que, ao encerrar suas atividades, se não foram esquecidos equipamentos ligados; Comunique qualquer acidente, por menor que seja, ao responsável pelo ambiente; Cuidado no manuseio do material de vidro. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPC) São equipamentos que protegem inúmeras pessoas ao mesmo tempo, bene!ciam todos os funcionários, indistintamente. Os EPCs devem ser mantidos nas condições que os manuais de fabricantes estabelecem, devendo ser reparados sempre que apresentarem qualquer de!ciência. Vejamos alguns exemplos de aplicação de EPCs: 07 Chuveiro de emergência; Lava-olhos: utilização em caso de acidentes; Extintores de combate a incêndio: combate ao fogo; Cabine de segurança: evita contato com substâncias tóxicas e microrganismos; Caixa de primeiros socorros: auxilio na atenção primária ao acidente Pipetadores: evita contato dos produtos com os pro!ssionais e a disseminação dos aerossóis a b c d e f 08 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 09 Touca Óculos Protetor facial: Jaleco: Protetor respiratório, para produtos químicos, com !ltro: Máscara N95 descartável: a b c d e f Luvas.g 10 capacete de segurança contra impactos, perfurações, ação dos agentes meteorológicos, etc. Cabeça e crânio óculos contra impactos, que evita a cegueira total ou parcial e a conjuntivite. É utilizado em trabalhos onde existe o risco de impacto de amostras biológicas, estilhaços e limalhas. Também utilizados em procedimentos em laboratórios de pesquisa ou de análise clínica, evitando o respingo de líquidos e substâncias contaminantes. Olhos protetor respiratório (máscaras), que previne problemas pulmonares e das vias respiratórias, e deve ser utilizado em ambientes com microrganismos, poeiras, gases, vapores nocivos. Existem inúmeros modelos, na área da saúde, para proteção de gotículas é recomendada máscara cirúrgica, e para proteção contra aerossóis, máscara N95 ou PFF2. Vias respiratórias protetor facial, que protege contra impactos de partículas, respingos de produtos químicos, algumas protegem de radiação (infravermelha e ultravioleta) e ofuscamento, além de conferir proteção contra os respingos que podem conter vírus, fungos e bactérias. Face 11 protetores auriculares, que previne a surdez, o cansaço, a irritação e outros problemas psicológicos. Deve ser usada sempre que o ambiente apresentar níveis de ruído superiores aos aceitáveis, de acordo com a norma regulamentadora. Ouvidos luvas, existem inúmeros modelos: as que protegem de microrganismos, de reagentes, choque elétrico, queimaduras, cortes e raspões e devem ser usadas em trabalhos de manipulação de produtos químicos, materiais cortantes, ásperos, pesados e quentes. Para área da saúde as indicadas são as de látex ou de nitrilo, as de vinil não são adequadas, pois possuem porosidade elevada, que podem permitir a passagem de microrganismos. Mãos e Braços sapato fechado e botas, que proporcionam proteção contra materiais que podem cair nos pés, alguns modelos conferem isolamento contra eletricidade e umidade. Devem ser utilizadas por todos os pro!ssionais da área da saúde Pés jalecos e aventais, que protegem de impactos, amostras contaminadas com microrganismos, gotas de produtos químicos. Tronco SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 12 A Norma Regulamentadora – 06, determina que os EPIs sejam aprovados pelo Ministério do Trabalho, mediante certi!cados de aprovação (CA). As instituições devem fornecer os EPIs gratuitamente aos funcionários que deles necessitarem. A lei estabelece também que é obrigação dos empregados usar os equipamentos de proteção individual onde houver risco, assim como os demais meios destinados a sua segurança. No interior e exterior das instalações do ambiente, devem existir formas de aviso e informaçãorápida, que possam auxiliar os elementos da Instituição a atuar em conformidade com os procedimentos de segurança. Com este objetivo, existem conjuntos de símbolos e sinais especi!camente criados para garantir a fácil compreensão dos riscos ou dos procedimentos a cumprir nas diversas situações laborais que podem ocorrer no interior de uma Instituição ou em lugares públicos. Em seguida vejam alguns exemplos do tipo de sinalização existente e a ser aplicada nas Instituições. Sinais de Perigo Indicam situações de risco potencial de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalações, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Têm forma triangular, o contorno e pictograma preto e o fundo amarelo. Sinais de Proibição Indicam comportamentos proibidos de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalações, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Têm forma circular, o contorno vermelho, pictograma preto e o fundo branco. 13 Sinais de Obrigação Indicam comportamentos obrigatórios de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalações, acessos, aparelhos, instruções e procedimentos, etc. Têm forma circular, pictograma branco e o fundo azul. Sinais de Emergência Fornecem informações de salvamento de acordo com o pictograma inserido no sinal. São utilizados em instalações, acessos e equipamentos, etc. Têm forma retangular, pictograma branco e fundo verde. 14 Avisos de Biossegurança ORDEM, DISPOSIÇÃO E LIMPEZA Os avisos de biossegurança existem para orientá-lo na prevenção de acidentes, através da execução correta do trabalho. Siga todas as orientações sobre a Prevenção de Acidentes transmitida pelo responsável do setor, e comunique qualquer situação de risco observada no ambiente de trabalho. Mantenha o local de trabalho organizado após o uso. Não faça refeições nas áreas de trabalho. Utilize o restaurante ou as copas localizadas nos prédios para qualquer tipo de refeição. Após utilização das copas, deixe o local limpo e organizado. Não acumule materiais pelos corredores. Não utilize lixeira comum para descarte de produtos nocivos. É de grande importância, inclusive previsto nas normas da ANVISA, que os serviços de saúde utilizem produtos de uso pro!ssional para a higienização adequada. Normalmente eles são à base de quaternário de amônio, ou hipoclorito de sódio. 15 RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE - RSS BIOSSEGURANÇA NA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES (CORONAVÍRUS E OUTRAS) De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 222/2018 da ANVISA os resíduos são classi!cados em 5 classes (A, B, C, D e E). Estamos em uma guerra constante contra os microrganismos, e ultimamente eles têm vencido várias batalhas. Provocando infecções em pacientes, nos pro!ssionais, em demais usuários dos ambientes de atenção à saúde, além de também acometerem pessoas em suas casas. Estudos recentes apontam que milhões de pessoas morrem todos os anos, em todo o mundo devido às doenças relacionadas aos microrganismos. Por isso, medidas preventivas são extremamente necessárias para evitar o fortalecimento deles, principalmente para evitar o processo de resistência aos antimicrobianos. E essas ações preventivas são de responsabilidade de toda a população, inclusive sua! 16 CUIDADOS ESPECÍFICOS PARA PREVENÇÃO E COMBATE AO CORONAVÍRUS Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19). Os primeiros coronavírus, humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do per!l na microscopia, parecendo uma coroa. Sobre sua transmissão, investigações ainda estão em andamento. O que se sabe até o momento é que a transmissão costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções, que podem infectar a pessoa quando encostam no nariz, boca ou olhos. Medidas preventivas são fundamentais para evitar o coronavírus. Dentre elas, a higienização frequente das mãos, não tocar em superfícies, nem levar as mãos ao rosto. São cuidados simples, mas importantes e que devem ser frequentes para prevenir doenças o COVID19 e demais doenças contagiosas. 17 Vídeo: Medidas preventivas e de combate ao coronavírus Vídeo: Importância de não tocar em superfícies https://www.youtube.com/watch?v=VvhZmlmVA74 https://www.youtube.com/watch?v=UrvD0W-uft4 Inúmeros artigos cientí!cos apontam as superfícies como sendo frequentemente contaminadas, principalmente aquelas que várias pessoas tocam, como: maçanetas e puxadores de portas, corrimãos, botão de elevador, entre outros. Em casa pode sabonete em barra, em ambiente público tem que ser sabonete líquido, já que se muitas pessoas tocarem na barra de sabonete, essa passa a ser um reservatório de sujeira e microrganismos. Lave SEMPRE, as mãos, com água e sabonete. Somente quando não tiver pia disponível, friccionar com álcool gel 70%. 18 EVITE O TOQUE EM SUPERFÍCIES PRODUTOS PARA DESINFECÇÃO DO CORONAVÍRUS SABONETE Vídeo: Ensine seu !lho como fazer a higienização adequada das mãos https://www.youtube.com/watch?v=gFPjm79koVo Sobre a diluição da água sanitária: Alguns artigos, recomendam solução a 0,1% de hipoclorito de sódio (aproximadamente 60ml para cada litro de água). O Ministério da Saúde, recomenda fazer diluição 1:9 (100 ml de água sanitária para 900ml de água !ltrada). 19 ÁGUA SANITÁRIA Inicialmente é importante entender que o álcool super concentrado (acima de 80% de álcool), realmente NÃO inviabiliza os microrganismos. Nessa concentração ele tem ação de "!xar" os microrganismos. Diferente do álcool 70%, que inviabiliza SIM, inclusive o coronavírus. Segundo alguns artigos e o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados unidos, a concentração capaz de desinfetar está entre 60% a 80%, sendo 70% o padrão ouro para essa ação. USO DO ÁLCOOL 70% NA DESINFEÇÃO É importante atentar que o álcool 70% no estado líquido, deve ser utilizado para desinfetar superfícies, enquanto o álcool 70% gel, é indicado para desinfecção das mãos, uma vez que em sua composição está presente a glicerina para hidratar as mãos, lembrando que mãos ressecadas, apresentam rachaduras, por onde os microrganismos podem entrar no corpo. Artigos cientí!cos publicados recentemente aponta que o vírus permanece viável por até 9 nove dias em superfícies (maçanetas, puxadores de portas, corrimão, mesa, celular, teclado...), e quando friccionamos com álcool 70% líquido nessas superfícies o vírus !ca inviável em 1 minuto. Porém, o álcool não possui efeito residual prolongado, se fazendo necessária a fricção sempre que ocorrer uma possível contaminação da superfície. 20 É necessário que as superfícies ou as mãos estejam limpas, sem sujeira visível para que a ação do álcool seja e!ciente, já que o álcool não tem poder desengordurante, então, se tiver sujeira nas superfícies ou nas mãos, o álcool não consegue agir de forma adequada. É preciso a fricção, esse leve aquecimento, é fundamental para que o processo de desinfecção ocorra. Exigências do álcool 70%: Cuidado: o álcool 70% gel, quando in!amado, suas chamas tem um aspecto transparente, sendo impossível sua identi"cação, por isso, muitos acidentes com queimaduras têm sido relatados. 21 É importante entender a ciência da biossegurança. Essas máscaras (de pano, !ltro de café, lenço umedecido...). Não são tão e!cientes para reter o vírus. O motivo, é que o tamanho da Porosidade, os "buraquinhos", desses materiais (o espaço entre as !bras é maior que 100, alguns 200, 300 micrometros) é muito maior que o tamanho do vírus (que é no máximo 0,14 micrometros, que são transportados em gotículas, que medem cerca 12 micrometros, ou dependendo da forma que forem expelidos pelas pessoas contaminadas, podem ser transportados em aerossóis com menos de10 micrômetros. Diante disso, é importante estar consciente que mesmo com a máscara caseira, o vírus poderá te infectar. Então, mesmo usando essas máscaras, mantenha o distanciamento de no mínimo 1,5 metros de outra pessoa. Nunca toque na parte frontal da máscara, e sempre retire elas segurando pelos tirantes, nunca pela parte !ltrante da máscara. MÁSCARAS CASEIRAS: 22 Não "deixe" as máscaras em cima de mesas, ou qualquer outro móvel. Após o uso, desinfete imediatamente com água e sabão, e deixe de molho em solução desinfetante (pode ser água sanitária, na diluição 1:9, deixar de molho por 20 minutos), e se for descartável, jogue num saco plástico e dê um nó. Troque sempre que a máscara !car úmida (cerca de 2h). A máscara é de uso individual, e não deve ser compartilhada. Essas máscaras caseiras precisam ter pelo menos 2 camadas de tecido em sua construção. "O uso de máscaras comunitárias deverão ter no mínimo 2 camadas, isto porque o movimento turbilhonado da inspiração faz com que apesar dos "grandes buracos na estrutura do tecido", o ar entra em movimento helicoidal jogando as micro gotículas contra a malha aderindo-as. O mesmo pode-se dizer da expiração. Com teor maior de gotículas de !uídos que advêm do aparelho respiratório a "barreira" interna do tecido retém pelo mesmo movimento randomizado as gotículas eliminadas pelo nariz e boca" (Dr. Silvio, infectologista). 23 Vídeo: entendendo a ciência da Biossegurança das mascaras caseiras https://www.youtube.com/watch?v=R1eECK2LwHQ Devido à disseminação do coronavírus por partículas (gotículas e aerossóis), que contaminam a pessoa quando atingem o nariz, boca ou olhos, a proteção da face é uma ação de grande importância na prevenção. - Eles podem ser feitos com folhas de acetato, ou transparência; - Atenção ao ângulo da proteção, deve ser o mais voltado para trás possível; - A higienização desse protetor, pode ser feita com água e sabão, e somado a isso, opcionalmente, pode utilizar álcool 70% líquido ou solução de água sanitária. Observar se a transparência do material não é comprometida com o produto. Receitas caseiras para confecção desses protetores são uma alternativa na ausência dos protetores faciais industrializados. Cuidado: O protetor facial, NÃO elimina a necessidade da máscara de proteção, são EPIs com funções diferentes. Também é recomendado, para os pro!ssionais da área da saúde, o uso de óculos de proteção. Algumas recomendações: PROTETORES FACIAIS 24 eles abrigam sujeiras e também o vírus. Remova anéis, alianças, pulseiras. * Máscara cirúrgica tem um lado correto para colocar = a marca !ca para frente, com a "sanfoninha" virada para baixo (se as saliências da sanfoninha !car para cima, acumula partículas). * os tirantes (cordinha) da máscara, DEVEM FICAR PARALELOS, nunca "cruze" os tirantes, cruzar os tirantes abre uma passagem para o ar na lateral. * O pro!ssional de saúde que for trabalhar durante a pandemia, se tiver barba, é recomendado pelo CDC, a remoção da barba. As máscaras não se ajustam adequadamente no rosto se você tiver barba. * na hora de retirar a máscara, remova pelos tirantes, NUNCA toque na parte !ltrante, que possivelmente estará contaminada. Não usar ADORNOS (o CDC recomenda lavar 100 vezes em um turno de 12h de trabalho na área da saúde). Higienize frequentemente as suas MÃOS Uso da MÁSCARA: CUIDADOS PARA O TRABALHO NA ÁREA DA SAÚDE Vídeo: uso adequado das máscaras cirúrgicas https://www.youtube.com/watch?v=R1eECK2LwHQ Vídeo: uso adequado das máscaras N95 e PFF2 https://www.youtube.com/watch?v=KqLvWBFU8CY 25 * lave as mãos antes de usar luvas, * não toque superfícies quando estiver com luvas (maçaneta, mesas, portas...) * ao retirar as luvas TODO CUIDADO para não tocar na sua pele com as luvas (normalmente tocam no punho para retirar a segunda luva). Cuidados com as LUVAS: É importante, para ajudar a manter os cabelos mais protegidos. Pro!ssionais que possuem cabelos grandes, devem mantê-los presos, e sempre protegidos pelas toucas. Na hora de remover a touca, muito cuidado para não se contaminar com o cabelo que toca seu rosto. Lembre, a touca não retém 100% das partículas. As agulhas e demais perfurocortantes são elementos que oferecem risco elevado ao pro!ssional. Esses materiais devem ser manuseados com muita atenção e técnica. Uso de TOUCA: Cuidado no manuseio de agulhas e perfurocortantes: Vídeo: cuidados no manuseio de agulhas e seringas https://www.youtube.com/watch?v=xRbBQaUkTCc 26 Estamos em uma guerra constante contra os microrganismos, e ultimamente eles têm vencido várias batalhas. Provocando infecções em pacientes, nos pro!ssionais, em demais usuários dos ambientes de atenção à saúde, além de também acometerem pessoas em suas casas. Estudos recentes apontam que milhões de pessoas morrem todos os anos, em todo o mundo devido às doenças relacionadas aos microrganismos. Por isso, medidas preventivas são extremamente necessárias para evitar o fortalecimento deles, principalmente para evitar o processo de resistência aos antimicrobianos. E essas ações preventivas são de responsabilidade de toda a população, inclusive sua! Recentemente, foi publicado em um importante jornal europeu, o “The Guardian”, uma matéria sobre esse tema, onde especialistas em saúde a!rmam que estão a"itos por um “cenário apocalíptico”, e apresentam resultados perturbadores de uma pesquisa cientí!ca que mostra a disseminação da presença de um gene, conhecido como mcr-1 (que confere resistência antibiótica à Colistina, um dos antibióticos mais potentes que existe) em uma grande quantidade de bactérias ao redor de todo o mundo num ritmo alarmante. BIOSSEGURANÇA: ARMA IMPORTANTE NA GUERRA CONTRA OS MICRORGANISMOS! 27 Segundo inúmeros estudos, atualmente, cerca de 700.000 pessoas morrem por ano devido às infecções por microrganismos resistentes aos medicamentos. No entanto, esta situação global está crescendo implacavelmente e poderá chegar a 10 milhões de mortes por ano até 2050. Reforçando a importância dessa preocupação global com os microrganismos agressivos, nas últimas semanas vivemos surto por Candida auris, um fungo letal, resistente aos antimicrobianos disponíveis, um arenavírus que provoca alarme na Bolívia, e Ebola que apresenta taxas alarmantes de mortes no Congo. Os microrganismos estão cada vez mais letais, concorda? Por isso se faz necessário seguir as normas de biossegurança. Você sabe o que é biossegurança? Ela é um processo funcional e operacional de fundamental importância em ambientes de atenção à saúde, em ambientes de preparação e manipulação de alimentos, e em nossa casa também, não só por abordar medidas de controle de infecções para proteção dos trabalhadores e demais pessoas, mas por ter um papel fundamental na promoção da consciência sanitária, na preservação do meio ambiente, na manipulação e descarte de resíduos e na redução geral de riscos à saúde e acidentes ocupacionais. 28 Além do problema de resistência dos microrganismos aos antibióticos, há alguns meses um grupo de pesquisadores australianos publicou um artigo na revista "Science Translational Medicine", que relatam uma espécie de bactéria multirresistente, que causa as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), está se tornando cada vez mais tolerante ao álcool usado na higienização das mãos, prática até então considerada a forma mais barata e e!ciente de prevenir as infecções. A conclusão dos cientistas foi realizada a partir de amostras obtidas em dois hospitais australianos. A análise do material aponta que a espécie Enterococcus faecium está se adaptando ao álcool 70%, que é o produto mais utilizado no combate às infecções. Diante de todas essas situações envolvendo os microrganismos (vírus, bactérias e fungos), devemos !car alertas, e praticar as normas de biossegurança em todos os ambientes, inclusive em nossas próprias casas. Parabéns pelo compromisso com a Biossegurança.Seu produto “Pise&Puxe” é um dispositivo que aplica os conceitos de biossegurança na prática. A promoção da consciência corporal, certamente vai ser uma âncora associativa para mudanças ainda mais profundas nesse cenário. Continuo produzido conteúdo relacionado a esses cuidados nas redes sociais, como: @dr.biossegurança segue lá e se mantenha ainda mais atualizado sobre todos os cuidados de biossegurança. Atenciosamente,
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