a Casa da Câmara e o Palácio dos Governadores. Melhoramentos urbanísticos foram mais frequentes à medida que avançou a colonização. Em Salvador, grandes aterros no século XVIII permitiram o desenvolvimento da cidade baixa, antes restrita a uma estreita faixa de terra. No Rio de Janeiro, lagoas e pântanos foram aterrados para permitir a expansão e melhorar a salubridade da cidade. Entrada do Passeio Público do Rio em pintura anônima do final do século XVIII. Também no Rio foi construída talvez a maior obra de infraestrutura realizada no Brasil colonial: o Aqueduto da Carioca, inaugurado definitivamente em 1750. O aqueduto trazia água do rio de mesmo nome ao centro da cidade, alimentando vários chafarizes, alguns dos quais ainda existem. Um deles se localizava no Largo do Paço (atual Praça XV), urbanizado no início dos anos 1740 por José Fernandes Pinto Alpoim à imagem da Praça da Ribeira de Lisboa. O cais do largo ganharia mais tarde um monumental chafariz, projetado por Mestre Valentim e terminado em 1789. O Rio de Janeiro, capital da colônia desde 1767, foi o principal foco de intervenções urbanísticas entre os séculos XVIII e XIX. A mais importante foi a criação do Passeio Público entre 1789 e 1793. O desenho do parque, realizado segundo um projeto de Mestre Valentim, incluiu alamedas geométricas arborizadas, fontes e estátuas. Para construir o parque foi necessária uma grande intervenção urbanística, com a destruição de um morro e o aterro de uma lagoa. Mais tarde, com a chegada da Família Real Portuguesa em 1808, o Rio ganhou ainda o Jardim Botânico, o primeiro no Brasil colônia. Referências 1. ↑ Luiz Geraldo Silva. «A Faina, a Festa e o Rito. Uma etnografia histórica sobre as gentes do mar (sécs XVII ao XIX)». Google Books. p. 122. Consultado em 12 de julho de 2016 2. ↑ BAZIN, Germain (1983). A Arquitetura Religiosa Barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record. 56 páginas 3. ↑ Bueno, Eduardo. Coleção Terra Brasilis Volume 4 - A Coroa, a Cruz e a Espada. Ed. Objetiva. Rio de Janeiro, 2006. 4. ↑ «Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré (Ouro Preto, MG)». Portal IPHAN. Consultado em 20 de setembro de 2017 5. ↑ Ir para:a b c Goulart Reis Filho, Nestor. Imagens de vilas e cidades do Brasil Colonial : recursos para a renovação do ensino de História e Geografia do Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. v. 81, No 198 (2000) [1] 6. ↑ Gasparini, Graziano. Barroco no Brasil: Mais Qualidade que Quantidade. in: América, Barroco y Arquitectura(Caracas: Ernesto Armitano Editor, 1972). [2] 7. ↑ Sant'ana, Marcel Cláudio. Período Colonial: outras possibilidades de leitura sobre o planejamento de cidades na América Latina. Projeto Itinerâncias Urbanas no Brasil [3] Arquivado em 23 de agosto de 2009, no Wayback Machine. 8. ↑ da Silva Telles, AC. Atlas dos monumentos históricos e artísticos do Brasil. MEC/SEAC/FENAME. 1980 9. ↑ da Silva Telles, AC. Frias da Mesquita, engenheiro-mor do Brasil. Revista da Cultura. Ano V, n. 9 [4] Arquivado em 8 de outubro de 2007, no Wayback Machine. 10. ↑ Ir para:a b Smith, Richard C. Jesuit buildings in Brazil. The Art Bulletin v.30 n.3 (1948). [5] 11. ↑ Marocci, Gina Veiga Pinheiro. As Aulas de engenharia militar. A construção da profissão docente no Brasil. IV Congresso Brasileiro de História da Educação. (2006). [6][ligação inativa] 12. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o p q r Colin, Sílvio (2010). Técnicas construtivas do período colonial (I - Vedações e Divisórias; II - Coberturas e forros; III - Esquadrias; IV - Pisos e pavimentos, Pinturas, Alicerces); e Tipos e padrões da arquitetura civil colonial I e II. In: Coisas da Arquitetura; CEAP, link Arquivado em 17 de abril de 2016, no Wayback Machine.; Imphic, link. 13. ↑ Neves, Célia; Faria, Obede Borges (2011). Técnicas de construção com terra. São Paulo: Proterra. pp. 46;50 14. ↑ Bazin, Germain (1956). Arquitetura Religiosa Barroca no Brasill. Rio de Janeiro: Record 15. ↑ Ir para:a b Vasconcellos, Sylvio (1979). Arquitetura no Brasil: Sistemas Construtivos. Belo Horizonte: Rona