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# 12 O SISTEMA REPRODUTOR

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Prof: Paulo Marcelo Mota 
Nascimento
O sistema reprodutor 
Nesta aula, descreveremos o 
controle endócrino dos sistemas 
reprodutores feminino e 
masculino, como base para o 
entendimento das ações dos fármacos 
na reposição dos hormônios 
sexuais, contracepção, tratamento 
para infertilidade, administração no 
parto e tratamento da disfunção 
erétil 
Na reposição dos hormônios sexuais
Na contracepção
tratamento para infertilidade
 Na prática da obstetrícia, para influenciar o parto
disfunção erétil 
Controle neuro-
hormonal do sistema 
reprodutor feminino 
•O aumento da secreção de 
hormônios do hipotálamo 
e da adeno hipófise ocorre 
em meninas na puberdade, 
estimulando a secreção de 
estrógenos pelos ovários. 
Isso causa a maturação 
dos órgãos reprodutores 
e o desenvolvimento das 
características sexuais 
secundárias, assim 
como o crescimento 
acelerado, seguido do 
fechamento das epífises 
dos ossos longos. 
Epífises dos ossos longos
Durante o desenvolvimento, é a 
cartilagem epifisária a 
responsável pelo crescimento 
longitudinal e diametral (lateral) 
do osso.
•A partir de então, os 
esteroides sexuais, 
estrógenos e 
progesterona, estão 
envolvidos no ciclo 
menstrual e na gravidez. 
Controle hormonal do sistema 
reprodutor feminino.
 O folículo de Graaf (FG) é 
mostrado em desenvolvimento 
à esquerda, evoluindo para 
formar o corpo
lúteo (CL) à direita, após o 
ovócito (•) ter sido liberado. 
FSH, hormônio folículo-
estimulante; GnRH,
hormônio liberador de 
gonadotrofina; LH, hormônio 
luteinizante. 
• O ciclo menstrual começa com a 
menstruação, que perdura por 
3-6 dias, durante a qual a camada 
superficial do endométrio 
uterino é eliminada. 
• (Obs) O endométrio regenera-se
durante a fase folicular do ciclo, 
após o término do fluxo 
menstrual. 
•Um fator liberador, o hormônio liberador 
de gonadotrofina-(GnRH) é secretado 
por neurônios do hipotálamo, que os 
libera de modo pulsátil, cerca de uma 
descarga por hora. O GnRH estimula a 
adeno-hipófise a liberar hormônios 
gonadrotróficos (FSH)-hormônio 
folículo-estimulante e e hormônio 
luteinizante (LH)
•Estes, (FSH) e (LH), atuam 
nos ovários para promover 
o desenvolvimento de 
pequenos grupos de 
folículos, cada um 
contendo um óvulo. Um 
dos folículos desenvolve-se 
mais rapidamente que os 
outros e forma o folículo 
de Graaf (FG) que secreta 
estrógenos, e o restante 
se degenera. 
•O folículo de Graaf 
maduro consiste em uma 
célula disposta ao redor 
de um centro preenchido 
por líquido, dentro do 
qual está o óvulo. 
 
• Os estrógenos são responsáveis pela fase proliferativa da 
regeneração endometrial, que ocorre de 5 a 6 dias até a 
metade do ciclo.
• Durante essa fase, o endométrio aumenta em espessura e 
vascularização, e no pico de secreção de estrógeno há 
secreção cervical abundante de muco, de pH 8-9, rico em 
proteínas e carboidratos, que facilita a entrada dos 
espermatozoides. 
• (obs) O estrógeno tem efeito de retroalimentação negativa na
adeno-hipófise, diminuindo a liberação de gonadotrofina tanto 
durante a administração crônica de estrógeno como na 
contracepção oral 
 
• Por outro lado, a secreção endógena elevada de 
estrógeno exatamente antes da metade do 
ciclo sensibiliza as células liberadoras de LH da 
hipófise à ação do GnRH e induz o surto de 
secreção de LH na metade do ciclo. Isso causa 
rápido inchaço e ruptura do folículo de Graaf, 
resultando na ovulação. 
• Se a fertilização ocorre, o óvulo fertilizado desce as 
tubas
uterinas em direção ao útero, começando a dividir-
se no trajeto. 
• Se não ocorre a implantação de um óvulo 
fertilizado, a secreção de progesterona para, 
desencadeando a menstruação. Se a implantação 
ocorre, o corpo lúteo continua a secretar 
progesterona e, pelo seu efeito no hipotálamo e 
na adeno-hipófise, previne uma ovulação adicional.
 
• O córion (um antecessor da placenta) secreta 
gonadotrofina coriônica humana (HCG, do 
inglês, human chorionic gonadotropin), que 
mantém o revestimento do útero durante a 
gravidez.
•À medida que a gravidez prossegue, 
a placenta desenvolve outras funções 
hormonais e secreta uma variedade 
de hormônios, incluindo 
gonadotrofinas, progesterona e 
estrógenos. 
•A progesterona secretada durante a 
gravidez controla o desenvolvimento do 
alvéolo secretor da glândula mamária, 
enquanto o estrógeno estimula os ductos 
lactíferos. 
Após o parto, o 
estrógeno, juntamente 
com a prolactina é 
responsável pela 
estimulação e 
manutenção da 
lactação, enquanto 
doses suprafisiológicas 
de estrógeno suprimem 
a lactação. 
A via biossintética para andrógenos e estrógenos, com os locais de ação 
dos fármacos. 
A finasterida é usada na hiperplasia prostática benigna; e o anastrozol,
para tratar o câncer de mama em mulheres pós-menopáusicas. 
Controle neuro-
hormonal do sistema 
reprodutor masculino 
•Como nas mulheres, 
os hormônios do 
hipotálamo, da 
adeno-hipófise e 
das gônadas 
controlam o sistema 
reprodutor 
masculino. 
 
•O GnRH controla a secreção das 
gonadotrofinas pela adeno-
hipófise. 
•Essa secreção não é cíclica, 
como a observada em mulheres 
que menstruam, embora seja 
pulsátil em ambos sexos.
•O FSH é responsável pela 
integridade dos túbulos 
seminíferos e, após a puberdade, 
é importante na gametogênese 
por sua ação nas células de 
Sertoli, que cuidam e 
sustentam o desenvolvimento 
dos espermatozoides. 
•O LH, que no sexo masculino é também 
chamado
de hormônio estimulante de célula 
intersticial (ICSH), estimula as células 
intersticiais (células de Leydig) para 
secretar andrógenos –
em particular a testosterona. 
•A secreção de LH/ICSH começa na puberdade, 
e a secreção consequente de testosterona 
causa a maturação dos órgãos reprodutores 
e o desenvolvimento das características 
sexuais secundárias. 
•Depois disso, a função primária da 
testosterona é a manutenção da 
espermatogênese e, com isso, da fertilidade 
– ação mediada pelas células de Sertoli. 
 
•A testosterona exerce 
efeitos anabólicos 
pronunciados, causando o 
desenvolvimento da 
musculatura e o aumento 
do crescimento ósseo, 
que resulta em estirão de 
crescimento puberal, 
seguido do fechamento 
das epífises dos ossos 
longos. 
Efeitos comportamentais 
dos hormônios sexuais 
•Além de controlar o ciclo 
menstrual, os esteroides sexuais 
afetam o comportamento sexual. 
•Dois tipos de controle são 
reconhecidos: o organizacional e 
o ativacional. 
•O controle organizacional refere-
se ao fato de a diferenciação sexual do 
cérebro poder ser permanentemente 
alterada pela presença ou ausência de 
esteroides sexuais em estágios-chave 
do desenvolvimento. 
•Em ratos, a administração de 
andrógenos a fêmeas, poucos dias 
após o nascimento, resulta na 
virilização do comportamento em 
longo prazo.
•Por outro lado, a 
castração 
neonatal de ratos 
machos causa o 
desenvolvimento 
de comportamento 
feminino.
O desenvolvimento do 
cérebro, na ausência de 
hormônios sexuais, 
segue a linha feminina, 
mas assume o padrão 
masculino quando o 
hipotálamo é exposto a 
andrógenos em um 
estágio-chave do 
desenvolvimento. 
•O efeito ativacional dos esteroides 
sexuais refere-se à sua habilidade em 
modificar o comportamento sexual 
após o desenvolvimento 
completo do cérebro. Em 
geral, os estrógenos e os andrógenos 
aumentam a atividade sexual no sexo 
apropriado.
Fármacos que afetam 
a função reprodutora 
•Estrógenos 
 
•Os estrógenos são 
sintetizados pelo 
ovário e pela 
placenta e, em 
pequenas 
quantidades, pelos 
testículos e pelo 
córtex da 
suprarrenal. 
 
•Estrógenos 
 
•Ações 
Os efeitos dos estrógenos exógenos 
dependem do estágio de maturidade 
sexual quando de sua administração:
Ações dos Estrógenos (=AÇÃO DOS 
Progestágenos)
1) No hipogonadismo primário: os estrógenos estimulam o 
desenvolvimento de características sexuais secundárias e aceleram o 
crescimento.
2) Em adultas com amenorreia primária: os estrógenos,administrados 
clinicamente com um progestágeno, induzem um ciclo artificial.
3) Em mulheres sexualmente maduras: os estrógenos (com a 
progesterona) são contraceptivos.
4) Durante ou após a menopausa: a reposição de estrógeno previne os 
sintomas da menopausa e a perda óssea.
Hipogonadismo é uma doença na qual as gônadas (testículos 
nos homens e ovários nas mulheres) não produzem quantidades 
adequadas de hormônios sexuais, como a testosterona nos 
homens e o estrogênio nas mulheres. Além dos hormônios, os 
testículos podem não produzir espermatozoides 
adequadamente. Da mesma forma, os ovários podem não 
produzir e liberar óvulos, o que causará dificuldades para a 
engravidar.
Amenorréia primária é a ausência de 
menstruação até os 14 anos de idade, na 
ausência de crescimento ou desenvolvimento 
dos caracteres sexuais secundários, ou até os 
16 anos independentemente da presença 
desses caracteres.
• Os estrógenos têm várias ações 
metabólicas, incluindo 
mineralocorticoides (retenção de 
sais e água) e ações anabólicas 
discretas. Eles aumentam as 
concentrações plasmáticas de 
lipoproteínas de alta 
densidade, um efeito 
potencialmente benéfico que pode 
contribuir para o risco 
relativamente baixo de doenças 
ateromatosas em mulheres em 
pré-menopausa, comparadas com 
homens da mesma idade. 
• Entretanto, os estrógenos também 
aumentam a coagulação 
sanguínea e aumentam o risco 
de tromboembolia.
•Estrógenos 
 
• Muitas preparações: 
• Oral
• Transdérmica
• Intramuscular
• Implantável
• Tópica 
•Estrógenos 
 
• Preparações
Essas preparações incluem 
estrógenos naturais (p. ex., 
estradiol, estriol) e sintéticos 
(p. ex., mestranol, 
etinilestradiol, 
dietilestilbestrol). Os 
estrógenos são apresentados 
como agentes isolados ou 
associados a progestágenos.
Moduladores do receptor de 
estrógeno 
• O raloxifeno, tem efeitos 
antiestrogênicos na mama e no 
útero, mas efeitos estrogênicos 
nos ossos, no metabolismo lipídico 
e na coagulação sanguínea.
 
• Ele é usado na prevenção e no 
tratamento da osteoporose 
pós-menopausa e reduz a 
incidência do câncer de 
mama, positivo para receptor de 
estrógeno, de forma semelhante 
ao tamoxifeno, mas com menos 
eventos adversos 
 
• O tamoxifeno tem ação 
antiestrogênica no tecido 
mamário, mas ações estrogênicas 
nos lipídeos plasmáticos, no 
endométrio e nos ossos. Ele produz 
efeitos adversos leves, semelhantes 
aos dos estrógenos consistentes 
com a atividade de agonista 
parcial. 
 
• O tamoxifeno exerce 
suprarregulação sobre o fator de 
crescimento transformante-β 
uma citocina que retarda a 
progressão do câncer.
 
Antiestrógenos
•Os antiestrógenos competem 
(são antagonistas 
competitivos) com os 
estrógenos naturais pelos 
receptores nos órgãos alvo 
• O clomifeno inibe a ligação do 
estrógeno na adeno-hipófise, por isso 
impede a retroalimentação negativa e 
aumenta de forma aguda a secreção 
do GnRH.
• Isso resulta na estimulação e no 
aumento dos ovários, no aumento 
da secreção de estrógenos e na 
indução da ovulação. 
• Ele é usado no tratamento da 
infertilidade causada pela falta de 
ovulação. É comum o nascimento de 
gêmeos.
Progestágenos
• O hormônio 
progestacional natural 
(progestágeno) é a 
progesterona .
• 
• Esta é secretada pelo 
corpo lúteo e pela 
placenta durante a 
gravidez. Quantidades 
pequenas também são 
secretadas pelos 
testículos e pelo córtex 
da suprarrenal. 
 
•Progestágenos 
 
• O hormônio que ocorre naturalmente e seus derivados 
(p. ex., hidroxiprogesterona, 
medroxiprogesterona, didrogesterona). 
• A progesterona em si é praticamente inativa por 
via oral, por causa do metabolismo hepático pré-
sistêmico.
• Dispõe-se de outros derivados para a administração:
• Oral, 
• Injeção intramuscular
• Aplicação via vagina
• Reto 
 
•Progestágenos 
 
• Derivados da testosterona (p. ex., 
noretisterona, norgestrel e etinodiol) podem 
ser administrados oralmente. 
• Os mais novos progestágenos usados na 
contracepção incluem desogestrel e 
gestodeno; eles podem ter menos efeitos 
adversos sobre os lipídeos que o etinodiol e 
podem ser utilizados em mulheres que tiveram 
efeitos adversos expressivos, tais como acne, 
depressão ou sangramento inesperado, com 
fármacos mais antigos. Todavia, esses 
fármacos mais recentes têm sido associados a 
riscos mais elevados de doença 
tromboembólica venosa 
 
•Progestágenos 
•Ações
•As ações farmacológicas dos 
progestágenos são, em essência, as 
mesmas da progesterona. 
 
 Antiprogestágenos
•Antiprogestágenos
• A mifepristona é agonista parcial dos 
receptores de progesterona.
• Ela sensibiliza o útero para a ação das 
prostaglandinas. Ela é administrada 
oralmente e tem meia-vida plasmática de 21 
horas. 
• A mifepristona é usada em combinação com 
uma prostaglandina (p. ex., gemeprosta) 
como alternativa médica para a 
interrupção cirúrgica da gravidez.
Terapia de reposição 
hormonal na pós-
menopausa 
•Os estrógenos usados na 
TRH podem ser 
administrados oralmente 
(estrógenos, estradiol, 
estriol conjugados), pela 
vagina (estriol), através 
de discos transdérmicos 
(estradiol) ou através de 
implantes subcutâneos 
(estradiol).
A tibolona destaca-se no 
tratamento de curto período 
dos sintomas da deficiência de 
estrógeno. Ela tem atividade 
estrogênica, progestagênica 
e pouco androgênica, 
podendo ser usada 
continuamente sem a 
progesterona cíclica (evitando a 
inconveniência do sangramento 
quando de sua retirada).
Andrógenos 
•A testosterona é o 
principal andrógeno natural. 
Ela é sintetizada 
principalmente pelas células 
intersticiais dos testículos 
e, em quantidades 
menores, pelos ovários e 
pelo córtex da 
suprarrenal. 
•Ações
•
Em geral, os efeitos dos andrógenos 
exógenos são os mesmos daqueles 
da testosterona e dependem da idade 
e do sexo do receptor.
• Se administrados em homens pré-
puberes, tais indivíduos não 
alcançam completamente sua 
altura esperada por causa do 
fechamento prematuro das 
epífises dos ossos longos. 
•Ações
•Em garotos no período da puberdade, há 
o desenvolvimento rápido das 
características sexuais secundárias , 
maturação dos órgãos reprodutores 
e aumento acentuado da força 
muscular. Acontece um surto de 
crescimento com a aceleração no 
aumento normal da altura, que ocorre 
ano a ano em crianças mais jovens, 
seguido da cessação do crescimento 
linear.
Ações
•Os andrógenos causam 
sentimento de bem-
estar, aumentam o 
vigor físico e podem 
aumentar a libido. 
Ações
• É controverso o fato de serem 
responsáveis pelo comportamento 
sexual, assim como sua 
contribuição para o comportamento 
agressivo. Paradoxalmente, a 
administração da testosterona inibe 
a espermatogênse, reduzindo, 
portanto, a fertilidade masculina. 
 
• Preparações
• A testosterona sozinha pode ser administrada por meio 
de implantação subcutânea ou de discos 
transdérmicos (a dose de reposição masculina é de 2,5 
mg/dia). 
• Vários ésteres (p. ex., o enantato e o propionato) são 
administrados por injeção intramuscular. O undecanoato 
de testosterona e a mesterolona podem ser administrados 
oralmente. 
 
•Esteroides anabolizantes
• Os andrógenos podem ser modificados 
quimicamente para alterar o balanço 
dos seus efeitos anabólicos e outros. 
• Os “esteroides anabolizantes” (p. ex., 
nandrolona) aumentam a síntese 
proteica e o desenvolvimento 
muscular de modo desproporcionado, 
mas o uso clínico (p. ex., doenças 
debilitantes) não tem sido 
recomendado. Eles são usados na 
terapia de anemia falciforme e 
(notoriamente) abusados por alguns 
atletas, assim como a própria 
testosterona. 
 
 Antiandrógenos
• Antiandrógenos
 
• A ciproterona é um derivado 
da progesterona. Ela é também 
usada na terapia da puberdade 
precoce em homens, e na 
masculinização e acne em 
mulheres. Também exerce um 
efeito sobre o sistema nervoso 
central, diminuindo a libido, e 
tem sido usada para tratar a 
hipersexualidade em 
delinquentes sexuaismasculinos. 
 
•Antiandrógenos
 
•A flutamida é um 
antiandrógeno não 
esteroidal usado com 
agonistas de GnRH no 
tratamento do câncer 
de próstata. 
 
• Antiandrógenos
 
• Os fármacos podem ter ação 
antiandrogênica por inibirem enzimas 
sintéticas. A finasterida inibe a 
enzima (5α-redutase) que converte a 
testosterona em dihidrotestosterona. 
• Ela é usada para tratar a hiperplasia 
prostática benigna, embora 
antagonistas de receptores α1-
adrenérgicos, por exemplo, 
terazosina ou tansulosina sejam 
mais efetivos 
 
Contraceptivos orais 
•Existem dois tipos principais de 
contraceptivos orais:
 
•1. Combinações de um estrógeno 
com uma progesterona (a pílula 
combinada).
•
2. Somente progesterona (pílula 
apenas com progesterona). 
 
A pílula combinada 
•O estrógeno que, na maioria 
das vezes, é combinado 
nessas
preparações (pílulas de 
segunda geração) é o 
etinilestradiol, apesar de 
algumas poucas preparações 
conterem o mestranol. 
 
A pílula combinada 
• A progesterona pode ser 
noretisterona, levonorgestrel, 
etinodiol ou – em pílulas de 
“terceira geração” – desogestrel ou 
gestodeno, que são mais potentes, 
possuem menos ação androgênica e 
causam poucas mudanças no 
metabolismo de lipoproteínas, mas 
que, provavelmente, possuem risco 
maior de tromboembolia que as 
preparações de segunda geração. 
 
Pílula só com progesterona 
• Os fármacos usados nas pílulas só 
com progesterona incluem 
noretisterona, levonorgestrel ou 
etinodiol. 
• A pílula é tomada sem interrupção. O 
mecanismo de ação
ocorre primariamente sobre o muco 
cervical, que se torna inviável para 
o esperma. A progesterona, 
provavelmente, também impede a 
implantação através de seu efeito 
sobre o endométrio e sobre a 
motilidade e as secreções das tubas 
uterinas 
 
Pílula só com progesterona 
• Os contraceptivos só com progesterona 
oferecem alternativa viável para a pílula 
combinada em algumas mulheres nas 
quais o estrógeno é contraindicado, e 
são viáveis para mulheres cuja pressão 
sanguínea aumenta de forma exagerada 
durante o tratamento com estrógeno. 
• Entretanto, seus efeitos 
contraceptivos são menos 
confiáveis que aqueles da pílula 
combinada, e, perdendo-se uma dose, 
pode ocorrer a concepção.
•Contracepção pós-coito 
(de emergência).
•
A administração oral de 
levonorgestrel, sozinho 
ou combinado com 
estrógeno, é efetiva se 
realizada dentro de 72 
horas do intercurso não 
protegido, e repetida 12 
horas mais tarde.
• Contracepção de ação 
prolongada só com 
progesterona
A medroxiprogesterona pode ser 
administrada intramuscularmente 
como contraceptivo. Isso é efetivo e 
seguro.
• Entretanto, as irregularidades 
menstruais são comuns, e a
infertilidade pode persistir por 
muitos meses após cessar o 
tratamento. 
 
Outros esquemas de fármacos utilizados para
contracepção 
• Contracepção de ação prolongada 
só com progesterona
 
• O levonorgestrel implantado 
subcutaneamente em cápsulas não 
biodegradáveis é usado por 
aproximadamente três milhões de 
mulheres em todo o mundo. Essa via 
de administração evita o metabolismo 
de primeira passagem. As cápsulas 
liberam seu conteúdo de 
progesterona lentamente por 5 
anos.
 
Fármacos que estimulam o útero
Ocitocina
 O hormônio neuro-hipofisário, 
a oxitocina, regula a atividade 
do miométrio, causando a 
contração uterina. 
A liberação de ocitocina é 
estimulada pela dilatação do 
colo do útero e pela sucção.
Ocitocina
 O estrógeno induz a síntese dos 
receptores de ocitocina, e, 
consequentemente, o útero a termo é 
altamente sensível a esse hormônio. 
Administrada em infusões 
intravenosas baixas para induzir o 
trabalho de parto, a ocitocina causa 
contrações coordenadas regulares que 
migram do fundo para a cérvix
Ocitocina
 A ocitocina contrai as células 
mioepiteliais na glândula 
mamária, o que causa o “jato 
de leite” – expressão de leite 
pelos alvéolos e ductos. 
Ergometrina
 O esporão do centeio ou ergot 
(Claviceps purpurea) é um fungo 
que cresce no centeio e contém 
variedade surpreendente de 
substâncias farmacologicamente 
Ergometrina
 A ergometrina contrai o útero humano. Essa 
ação depende em parte do estado contrátil do 
órgão. No útero contraído (estado normal 
após a expulsão do feto), a ergometrina 
tem relativamente pouco efeito. 
 Entretanto, se o útero está relaxado 
inapropriadamente, a ergometrina inicia forte 
contração, reduzindo assim o sangramento 
pelo leito placentário (a superfície rugosa de 
onde a placenta se destacou).
 Fármacos que inibem a contração uterina
Os agonistas seletivos de receptores β2-
adrenérgicos, tais como a ritodrina ou o 
salbut, inibem as contrações espontâneas ou 
as induzidas pela ocitocina no útero gravídico.
 Esses relaxantes uterinos são usados em 
pacientes selecionadas para prevenir o 
trabalho de parto prematuro, que ocorre 
entre 22 e 33 semanas de gestação em forma 
de gravidez não complicada.
 Esses agentes podem retardar o parto em 48 horas, 
tempo que pode ser usado para administrar 
glicocorticoides para a mãe, para maturar os 
pulmões do bebê, reduzindo o desconforto respiratório 
neonatal.
 Os inibidores de ciclo-
oxigenase (p. ex., indometacina)
inibem o trabalho de parto, mas 
seu uso pode causar problemas 
no bebê, incluindo disfunção 
renal e retardo do fechamento do 
ducto arterioso, ambos 
influenciados pelas 
prostaglandinas endógenas.
 Um antagonista do receptor de ocitocina, 
a atosibana, promove alternativa para 
um agonista dos receptores β2-
adrenérgicos. Ela é administrada em 
bolus intravenoso, seguida de infusão 
intravenosa, por não mais do que 48 
horas.
 Disfunção erétil
 No decorrer dos séculos, tem havido 
comércio extraordinário utilizando 
determinadas partes de diversos seres 
vivos que tinham a infelicidade de ter 
alguma semelhança fantasiosa com a 
genitália humana, com a crença 
patética de que seu consumo teria a 
capacidade de restaurar a virilidade ou 
atuar como afrodisíaco.
 O álcool “provoca o 
desejo, mas acaba com o 
desempenho”, e a 
maconha também pode 
liberar as inibições e, 
provavelmente, tem o 
mesmo efeito. 
 A apomorfina (agonista 
da dopamina) causa 
ereções em humanos, assim 
como em roedores, quando 
injetada subcutaneamente, 
mas é poderoso emético, 
efeito que é uma 
desvantagem nesse 
contexto.
 A ioimbina (um antagonista de um 
receptor α2-adrenérgico) pode ter algum 
efeito positivo nesse sentido, mas os 
testes realizados mostraram-se 
inconclusivos.
 Fármacos vasodilatadores injetados 
diretamente no corpo cavernoso, causando a 
ereção peniana. A papaverina , se necessário 
com adição de fentolamina, foi usada nessa 
via.
 A via de administração não é aceitável para a 
maioria dos homens; todavia, os diabéticos, 
em particular, frequentemente não se 
assustam com agulhas, e esse enfoque foi 
uma verdadeira dádiva para a maioria desses 
pacientes.
 A PGE-1 (alprostadil) é 
frequentemente combinada com 
outros vasodilatadores, quando 
administrada por via 
intracavernosa. 
Ela pode também ser administrada 
por via transuretral, como 
alternativa (embora esse método 
também seja pouco romântico) 
para a injeção. 
 Efeitos adversos de todos esses 
fármacos incluem priapismo 
(ereção prolongada e dolorosa 
com risco de lesão tecidual 
permanente).
 O tratamento consiste em 
aspiração do sangue (usando 
técnica estéril) e, se necessário, 
administração intracavernosa 
cuidadosa de um vasoconstritor, 
como a fenilefrina.
Inibidores da fosfodiesterase 
tipo v
 A sildenafila, o primeiro inibidor 
seletivo da fosfodiesterase tipo V , foi 
descoberta acidentalmente como 
influenciador da função erétil.
 A tadalafila e a vardenafila são 
também inibidores de fosfodiesterase 
tipo V, licenciados para tratar a 
disfunção erétil.
 A tadalafila age por mais tempo 
que a sildenafila. Em contraste 
com os vasodilatadores 
cavernosos, os inibidores de 
fosfodiesterase tipo V não causam 
ereção independentedo desejo 
sexual, mas aumentam a resposta 
erétil pelo estímulo sexual.
Inibidores da fosfodiesterase tipo v
Claro que é utilizado 
para emagrecer
Efeitos adversos
 Muitos dos efeitos adversos dos inibidores de 
fosfodiesterase tipo V são causados pela vasodilatação de 
outros leitos vasculares; esses efeitos incluem 
hipotensão, rubor e dor de cabeça. 
Alterações visuais são ocasionalmente descritas, e é 
consenso que a sildenafila tem alguma ação na 
fosfodiesterase VI, presente na retina e importante na 
visão. Os fabricantes avisam que a sildenafila não deve ser 
usada em pacientes com doenças degenerativas 
hereditárias da retina, por causa do risco teórico de 
contribuir com o agravamento da doença.
Exercícios
1) Quais são os efeitos colaterais do tamoxifeno? Porque eles ocorrem, explique 
utilizando o mecanismo de ação relacionado a este fármaco
2) Que fármaco é utilizado para tratamento do sangramento pelo leito placentário 
que ocorre após o parto em algumas mulheres?
3) Explique como funciona o Controle neuro-hormonal do sistema reprodutor 
feminino 
4) Explique como funciona o controle neuro-hormonal do sistema reprodutor 
masculino
5) que fármacos podem ser utilizados para prolongar o parto?
6) Como é feito o tratamento do hipogonadismo primário em meninos e meninas? 
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