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Aula de farmacologia ministrada por: G. Gonçalves Digitada por: Lara Nepomuceno 71C FCMMG Sistema endócrino como regulador e integrador das funções corporais • O sistema endócrino é o principal mecanismo pelo qual o corpo se relaciona entre suas partes, isso só é possível devido a células extremamente especializadas, sendo que esses mecanismos tão desenvolvidos levam a homeostasia celular e do corpo como um todo. • As células comunicam-se entre si de forma intercelular, para-celular e o sistema endócrino é um centro regulador dessas ações individuais, fazendo um controle das funções corporais • A regulação é alcançada por meio do controle das funções celulares, desencadeadas por ação de hormônios dentro dessas células, atuando em três grandes níveis, que regulam as mais diversas ações do corpo • Através dessas ações hormonais é que o sistema endócrino exerce sua função • Os distúrbios endócrinos vão muito mais além do que uma redução ou excesso hormonal, exemplo: o hipo ou hipertireoidismo vão ocorrer quando a quantidade de hormônio é inapropriada para aquele momento e para a demanda, sendo que essa variação do fisiológico irá levar a danos. Além disso, outra possibilidade é quando os tecidos respondem de forma inapropriada aos hormônios como a resistência à insulina. • Entre as alterações que podem surgir da expressão ou atividade anormal de qualquer um dos componentes da via de transdução de sinal temos: o Alteração na conformação hormonal. o Alteração de estrutura e da atividade do receptor. o Alteração de segundos mensageiros. o Alteração nos níveis das proteínas efetoras intracelulares Anatomia funcional da adeno e neurohipófise • Temos duas porções hipofisárias (adeno e neuro) que ficam localizadas no osso esfenoide (na sela túrcica), os dois lobos estão em comunicação direta com o hipotálamo, localizado na porção superior. Essa comunicação é mantida através da haste neuro-hipofisária, com a passagem de vasos e de estruturas neuronais importantes para a comunicação com a neurohipófise Molecular • Trasncrição gênica • Síntese e degradação de proteínas • Atividade enzimática • Conformação proteíca • Interação proteína: proteína Organismo • Balanço iônico e fluido • Balanço energético • Relação com o ambiente (termoregulação) • Crescimento e desenvolvimento • Reprodução Celular • Divisão celular • Diferenciação • Morte (apoptose) • Motilidade • Secreção • Captação de nutrientes • A histologia das estrutura encontrada na neuro e adeno hipófise são bem diferentes, como observadas na imagens abaixo: o Hipófise anterior (adeno) → presença de somatotrofos e lactotrofos, presença de tireotrofos, gonadotrofos e corticotrofos. Nas imagens percebemos uma diferença de coloração entre essas células, sendo que os somatotrofos e lactotrofos são acidófilos, diferente dos tireotrofos, gonadotrofos e corticotrofos que são basófilos. ▪ Somatotrofos → GH ▪ Lactotrofos → Prolactina ▪ Tireotrofosos → TSH ▪ Gonadodotrofos → LH e FSH ▪ Corticotrofos → ACTH o Hipófise posterior → Temos os corpos de Hering. Presença de tecido nervoso não mielinizado Hipotálamo • O Hipotálamo é anatomicamente organizado para realizar o controle secreção hipofisária, recebendo aferências de todo o corpo. • Há uma diferença no controle hipotâmico sobre a hipófise anterior e posterior: o Anterior → controle por meio de hormônios liberadores ou inibidores produzidos no hipotálamo, sendo que são guiados por vasos sanguíneos da região (sistema porta) o Posterior → Controle realizado por origem neuronal que tem origem hipotalâmica • Relação hipotálamo-hipófise (vermelho = inibição; verde = estímulo) Estímulo hipotâmico Hormônio hipofisário órgãos-alvos Principal resposta fisiológica GnRH FSH e LH Ovários e testículo Produção de estrogênio e progesterona em mulheres Produção de testosterona em homens GnRH Somatostatina GH Fígado Liberação de fatores de crescimento (linear) ósseo e muscular TRH Dopamina Somatostatina TSH Mamas Função de estimular a lactogênese TRH Somatostatina TSH Tireoide Liberação de T4 e T3 (regulação metabólica) CRH ACTH Córtex da suprarrenal Produção de cortisol e androgênios Regulação da secreção de hormônios • A secreção hormonal não se da de forma constante, sendo que quando as células alvos são atingidas pelos hormônios e atingem a produção necessária para as necessidades fisiológicas mandam sinais inibitórios, que normalmente atingem as regiões centrais da liberação hormonal, que nesse caso de estudo seriam a hipófise e hipotálamo • Quando o feedback negativo atinge o hipotálamo é de alça longa e quando incide sobre a hipófise temos o de alça curta Eixo-hipotálamo-hipófise- Gonadal • Hipotálamo leva a liberação do GnRh → atua sobre os gonadotróficos → aumenta a síntese e produção → aumento do FSH e LH → atingido os órgãos alvos: o Testículos: Aumento da produção de testosterona e inibina, sendo que juntos realizam feedback negativo de alça curta, diminuido a secreção de FSH e LH o Ovário: Aumento do estradiol e inibina, sendo que em condições fora do período ovulátorio realiza uma inibição. Porém na fase de ovulação o aumento de estradiol aumenta a liberação de LH (no final da fase folicular), sendo um feedback positivo. Mecanismo de ação do GnRH • O receptor de GnRH é acoplado a proteína G, sendo que a ativação do receptor leva a aumento do AMPc e do diacilglicero: o Aumento do AMPc mediado pelo diacilglicerol leva a ativação da proteína quinase A (PKA), sendo que ativa receptores canais para cálcio → o cálcio entra dentro da célula ativando receptores reticulares que permitem a liberação de cálcio → o aumento de cálcio é responsável pela liberação de hormônios da hipófise anterior → Via de sinalização mediada por receptor metabotrófico Ovário • Uma vez que os hormônios são liberados na adenohipófise temos um mecanismo de ação ocorrendo dentro das células ovarianas para termos a ação fisiológica do FSH e LH • Os receptores se ligam e são ativados pelos hormônios nas células da membrana tecais quanto nas células da granulosa (LH tem ação principal nas células tecais e o FSH nas células da granulosa) o LH → AMpc → PKA → (célula tecal) conversão do colesterol a andrógenos (androstenediona e testosterona) → atravessam as membranas e conseguem ter acesso direto e tem ação no meio intracelular das células da granulosa com liberação de progesterona e de outros hormônios derivados dos andrógenos produzidos nas células tecais. o FSH → receptores → proteína G estimulatória → AMPc → PKA → conversão do colesterol a andrógenos • No final das contas teremos a ativação da transcrição de genes de fatores responsáveis pela esteroidogênese (estrogênios e androgênios) Mecanismo da ação do FSH e LH nas células de Leydig • O LH estimula a entrada de colesterol e estimula a enzima colesterol desmolase → esse efeito leva a maior produção da testosterona → tem acesso ao meio intracelular das células de sertoli → modulação gênica de fatores relacionados a produção de testosterona e fatores relacionados a maturação dos gametas masculinos • FSH → células de sertoli → aumento o AMPc e PKA → junto com a testosterona a PKA aumenta a ativação do creb estimulando a transcrição de genes relacionados a maturação de gametas • Destaque: Tanto LH quanto FSH tem efeito direto sobre o AMPc aumentando a entrada de colesterol dentro da mitocôndria e a produção de testosterona e da atividade da colesterol desmolase que tem ação final nos genes de maturação dos gametas Efeitos fisiológicos da testosterona • Efeito importante na estimulação das células de sertoli nos túbulos seminíferos levando a produção de fatores de crescimento para a espermatogênese • Atua nas célulasde Leydig promovendo a síntese de testosterona, que é essencial para o desenvolvimento de caracteres secundários e para o crescimento ósseo na fase da infância e adolescência • Na vida adulta a testosterona induz a alterações fisiológicas e comportamentais essências para a produção de espermatozoide e para o encontro dos gametas Fisiopatologia do eixo GnRh/gonadotrofinas (Lh e FSH) Deficiência • Hipogonadismo central ou periférico o Masculino → origem central ou periférica o A redução da síntese hormonal resulta em um hipoandrogenismo sendo que essa deficiência leva a manifestações clínica, podendo resultar até no impedimento da sexualidade e da fertilidade o Impacto na qualidade de vida sendo que isso leva a uma necessidade terapêutica o Quando ocorre antes da puberdade inibe o aparecimento de caracteres secundários e do crescimento. o Em mulheres quando ocorre na vida adulta pode resultar em infertilidade, perda de libido e ondas de calor → hot flash o Em homens adultos temos a perda de libido, infertilidade, fraqueza, perda de massa muscular, redução dos caracteres sexuais secundários e consequentemente tem associação com maior prevalência e depressão • Mais comuns do que o caso de excesso Produção excessiva • Hiperganodismo a puberdade precoce é a maior complicação → crescimento acelerado e aparecimento de pelos pubianos de forma precoce, nas mulheres pode ter desenvolvimento mamário e em homens aumento dos testículos • Comprovado por radiografia determinado idades ósseas, dosagens hormonais e ultrassonografia de pelve • Em algumas situações temos suspeita de tumor, sendo necessário TC, pet-scan Farmacologia • Os fármacos usados para o tratamento os distúrbios desse eixo são os antagonista e agonistas dos receptores de GnRH, → inibindo a secreção de gonadotrofinas • Análogos de GnRH → mimetizam a ação das gonadotrofinas sendo fármacos sintéticos que aumentam a secreção de gonadotrofina Antagonistas dos receptores de GnRH • Cetrorrelix → estimulação ovariana controlada → prevenção de ovulação prematura do indivíduo o Ação de inibição da secreção de LH e FSH de forma dose dependente → permite a coleta do ovócito em um momento oportuno, sendo prescrito em doses controladas e permite que o profissional que trabalhe com FIV sabe o dia que terá o ovócito estará disponível o Administração subcutâneo o Boa biodisponibilidade até 85% o Depuração por via renal (principalmente) o Reações adversas → irritação leve da pele (eritema e prurido com risco de síndrome de hiper estimulação ovariana, porém é mais comum quando a mulher tem que realizar várias vezes o Não tem evidência de interação medicamentosa • Ganirrelix o Usado para evitar o aumento precoce do LH, dessa forma previne a ovulação prematura o Quando você tem impedimento da ovulação prematura temos uma facilitação da FIV já que conseguimos programar o dia para a coleta do ovócito o Reações adversas mais comuns: cefaleia, náuseas e mal-estar • Cetrorrelix é a primeira escolha já que tem menos efeitos adversos Agonistas do receptores de GnRH LEUPROLIDA: • Usada no tratamento paliativo de Ca de próstata; mioma uterino; endometriose; puberdade precoce e ca de mama avançada + tamoxifeno • Via subcutânea, formando um depósito e distribuída de forma lenta • Ligação a proteína plasmática moderada → 43-49% • Eliminação via renal (principalmente • Reações adversas: Alteração de peso, redução ou aumento de libido e de cefaleia (sintomas variáveis. Nos homens pode causar aumento do tumor prostático, sendo que a redução vem com uso prolongado • Poucas interações medicamentosas documentadas, já que metabolizado por uma peptidase e não por enzimas do citocromo p450 GOSSERELINA: • Usado no tratamento de Ca de próstata e de mama; endometriose e proteção da falência ovariana durante a quimioterapia • Administração por via subcutânea • Efeitos colaterais: Hipogonadismo (redução da libido, sintomas vasomotores, hot flashes, insônia e atrofia urogenital. Menos comum: cefaléia, depressão, mialgia e fadiga • Interações medicamentosas: Medicamentos que aumentam o intervalo do segmento QT na despolarização cardíaca, devendo ser evitados já que a própria gosserelina tem esse efeito no coração também NAFARRELINA • Usada para o tratamento de endometriose, leiomioma uterino, indução da ovulação para a fertilização • Reações adversas: Aumento transitório da endometriose e dos distúrbios relacionados aos níveis hormonais (redução do libido, presença de fogachos, cefalia, insônia) • Interação medicamentosa: Uso concomitante com descongestionantes nasais, sendo que temos a redução da eficácia do medicamento. • O alcoolismo e o tabagismos associados ao uso desse medicamento irá exacerbar sua ação na redução da densidade mineral óssea → É importante destacar que a escolha desses fármacos se da devido a uma condição clínica, por exemplo pacientes com osteoporose são contraindicados a usar esse medicamento TRIPTORRELINA • Usada no tratamento de Ca de próstata endometriose, puberdade precoce, leiomioma uterino e nas técnicas de FIV (previne os picos de LH) • As reações adversas mais comuns são: hipertensão, fogachos, aumento de ureia e dor óssea e a queda de hemoglobina. Uso cauteloso quando a contagem de folículo ovariano for igual ou superior a 10, já que nesses casos pode levar a síndrome de hiperestimulação ovariana • Interações medicamentosas: Uso de fármacos que aumentam os níveis de prolactina como: metoclopramida, fenotiazínicos, butirofenona, antidepressivos tricíclicos e também dos inibidores da MAO Análogos da gonadotrofina ALFACORIFOLITROPINA • Glicoproteína análoga ao FSH, produzido a partir da técnica de DNA recombinante e não tem atividade intrínseca de LH ou gonadotrofina coriônica humana • Reações adversas: síndrome da hiperestimulação ovariana, dor pélvica, cefaléia, náuseas e mastalgia. • O uso é contraindicado na presença de tumores ovarianos, uterinos, mamários e de nível central (hipotalâmico ou hipofisário) por ser um hormônio de estimução trófica dessas regiões, além de ser contraindicado em casos de sangramento vaginal atípicos, cistos ovarianos e contagem de folículos ovarianos maior do que 20 devido ao maior risco de levar a síndrome da hiperestimulação ovariana • Interação medicamentosas: Não existe relato na literatura UROFOLITROPINA • É o FSH purificado obtido da urina de mulheres na pós-menopausa, NÃO sendo feito pela técnica de DNA recombinante. • Uso terapêutico: Estimulação do crescimento e desenvolvimento dos folículos ovarianos e esteroides gonadais, normalmente o tratamento é seguido pela administração de hCG para induzir a maturação final do folículo e induzir a ovulação • Reações adversas: Presença de cefaleia, dores abdominais • Interações medicamentosas: Uso concomitante com o citrato de clomifeno que é um agente não esteroide, nesse uso concomitante pode haver aumento da resposta folicular e isso resulta na síndrome de hiperestimulação ovariana • Uso cuidadoso, sempre em baixas doses, sendo que essas mulheres tem que ter a resposta ovariana monitorada de forma continuada e individualmente Anticoncepcionais • Existem dois tipos: o Combinações de um estrógeno com uma progesterona (pílula combinada) → Na cartela temos 21 pílulas com essa combinação, sendo que é incida no primeiro dia da menstruação e no final dos 21 dias é feito uma pausa de 7 dias para que a mulher menstrue. No 8 dia é iniciado uma nova cartela o Somente progesterona (pílula apenas com progesterona) → uso sem interrupções, não há processo de descamação endometrial • São metabolizados pelo citocromo p450, podendo ter interação com os fármacos que tem o metabolismo por esse complexo. Aumento na depuração pode resultar em falha do contraceptivo. o Fármacos que induzem op450: rifampicina, rifabutina, carbamazepina e fenitoína Combinados • Gerações o 1 → estradiol + progesterona o 2 → etinilestradiol ou mestranol + norestisterona, levogestrel, etinodiol o 3 → etinilestradiol ou mestranol + desogestrel ou gestodeno • Usados mundialmente • A maioria dos fármacos usa o etinilestradional, em combinação com um dos progestagenos • Tipos: o Monofásicos → contém uma quantidade fixa de estrógeno em todas as pílulas o Bifásica → contém pílulas com quantidades diferentes de hormônios, reproduzindo as razões de estrógeno e progesterona, sendo que normalmente vem com cores diferentes para auxiliar • possui de forma geral eficácia de até 99,9% dependendo do controle e uso correto • Ao indicar um contraceptivo deve-se avaliar: potência, ação androgênica, impacto no metabolismo de lipoproteínas e risco de tromboembolia OUTRAS FORMULAÇÕES • Reparação transdérmica de etinilestradiol e de norelgestromina que é o metabólito ativo do norgestimato (aplicação semanal na nádega, abdomem, parte superior do tronco ou do braço), sendo administrado nas primeira três semanas consecutivas do ciclo, seguido por uma semana sem o adesivo • Anel vaginal → contém etinilestradiol e etonogestrel (metabólito ativo do desogestrel) que é usado em esquema parecido com o anterior MECANISMO DE AÇÃO • Diminuem os níveis plasmáticos de FSH e LH, anulando o pico de LH na metade do ciclo, impedindo a ovulação • Níveis de estreróides endógenos ficam reduzidos sendo que não há ovulação, • A combinação reduz de forma sinérgica os níveis plasmáticos de gonadotrofina e inibe a ovulação de maneira mais consistente do que de forma isolada o Obs.: As pílulas de progesterona e os implantes de levonorgestrel são eficazes, porém só bloqueiam a ovulação em 60%-80% dos ciclos. Mas deve-se lembrar que eles tem outras ações como: aumentam o muco cervical, reduzindo a penetração do espermatozoide e as alterações endometriais comprometem a ovulação EFEITOS ADVERSOS • Doses baixa em pacientes sem fatores de risco são muito pequenos, tendo até mesmo efeitos benéficos • Efeitos cardiovasculares (mulheres não fumantes, diabéticas e HAS) não a aumento significativo de IAM ou AVC • Aumento de tromboembolismo venoso principalmente em mulheres fumantes ou com fatores de risco • Transdérmicos: exposição mais elevada ao estrógeno aumentando o risco de tromboembolismo venoso • Risco de tumores: aumenta em cerca de 2x câncer cervical em pacientes com uso de mais de 5 anos e com infecção por HPV, em outros o risco é bem atenuado • Mais comuns: ganho de peso, retenção de fluido ou efeito anabólico, porém muito particulares para cada mulher • Náuseas, rubor, tontura, depressão e irritabilidade • Mudanças na pele (acne, e ou aumento da pigmentação) • Amenorreia com duração variável após a ingestão da pílula o mais comum é que voltem a ocorrer após algumas semanas CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS • Risco de câncer é afetado? Ovariano e endometrial é reduzido • A pressão sanguínea aumenta? Aumento acentuado em pequena parcela das mulheres, está associado ao aumento do angiotensinogênio, por isso deve ser monitorada, mesmo nas situações aonde a mulher não apresenta outras queixas, em caso de alteração devemos mudar o anticoncepcional Outros esquemas • Contracepção pós coito (levonorgestel) → emergencial o Duas preparações o AS doses devem ser tomadas 72h após a relação sexual e a segunda dose deve ser seguida de 12h após a primeira dose o Eficácia reduzida em relação as pílulas combinadas o 60-80% de eficácia • Contracepção de ação prolongada só com progesterona o Medroxiprogesterona via IM o Levonorgestel implantando subcutaneamente o Sistema intrauterina impregnado com levonorgestrel o Indicado para mulheres na qual a exposição ao estrógeno teria algum prejuízo Esteroides anabolizantes • Na síntese desses hormônios o colesterol é essencial • Finasterida → inibe a 5alfa-redutase, inibindo a produção de di-hidrotestosterona • Anastrozol → inibição da aromatase, inibindo a produção de estradiol Uso clínico dos andrógenos e antiandrógenos • Andrógenos (preparações de testosterona) como reposição hormonal o Hipoganadismo masculino devido a doenças hipofisárias ou testiculares, isso leva a um prejuízo na qualidade de vida • Os antiandrógenos (flutamida, ciproterona) são usados como parte do tratamento do câncer prostático o Os inibidores da 5alfa redutase (finasterida) são usados na hiperplasia prostática benigna → forma de controle do volume prostático Anabolizantes e riscos à saúde (nandrolona) • Diminuição eventual da liberação de gonadotrofina • Infertilidade masculina • Retenção de sal e água – edema • Adenocarcinoma do fígado • Prejudicam o crescimento em crianças (via fusão prematura das epífises) • Causam acne e levam à masculinização em meninas
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