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LORENA Blinofi - 4° período - Farmacologia @lorebmed fármacos dos hormônios gonadais ↠ Hormônios gonadais • Função: concepção, a maturação embrionária e características sexuais secundária na puberdade. • São usados: ↪ Reposição hormonal, como contraceptivos e controle de sintomas da menopausa ↪ Quimioterapia do câncer por alguns serem antagonistas de hormônios secretados por diversos tumores • A secreção desses hormônios é controlada a partir do eixo hipotálamo-hipófise. • Como funciona? ↪ Vai haver uma dessensibilização de receptores, ou seja, vai meio que controlar a comunicação entre o eixo hipotálamo-hipófise. • ANÁLOGOS DE GnRH: ↪ EX: leuprolida, gosserrelina, nafarrelina e histrelina ↪ Função: diminuem a produção de gonadotropinas assim, diminuindo a produção de androgênios e estrogênios ↪ São eficazes no tratamento de câncer de próstata, endometriose e puberdade precoce ↪ Reações adversas: ➢ Mulheres: ○ Fogachos ○ Sudoração, ○ Diminuição da libido, ○ Depressão ○ Cistos ovarianos. ○ Eles são contraindicados na gestação e na amamentação. ➢ Homens: ○ Fogachos, ○ Edema, ○ Ginecomastia ○ Diminuição da libido • SUBSTÂNCIAS QUE VÃO EXERCER O MESMO EFEITO DAS GONADOTROFINAS (LH e FSH): ↪ Menotropinas (FSH e LH), ↪ Urofolitropina (FSH), ↪ Alfa-folitropina e a beta-folitropina (FSH – DNA recombinante), ↪ Gonadotropina coriônica humana - hCG e alfa-coriogonadotropina (tem efeitos semelhantes ao LH). ↪ Funções: ➢ Tratamento da infertilidade; ➢ Administrados intramuscular ou subcutânea ➢ A injeção de Menotropinas ou FSH por um período de 5 a 12 dias causa crescimento e maturação do folículo ovariano. ➢ A injeção subsequente de hCG, promove a ovulação. ↪ Reações: crescimento ovariano e nascimentos múltiplos. @lorebmed Lorena Blinofi - 4° período - Farmacologia LORENA Blinofi - 4° período - Farmacologia @lorebmed ↠ Estrogênios • Estradiol (17 β-estradiol): mais potente, produzido e secretado pelo ovário. É o principal estrogênio na mulher antes da menopausa. • Estrona é um metabólito do estradiol, menor potência. É o estrogênio circulante primário depois da menopausa. • Estriol é metabólito do estradiol, significativamente menos potente. Está presente em quantidade significativa durante a gestação (produzido pela placenta). • MECANISMO DE AÇÃO: ↪ Ocorre no meio intracelular e podem produzir efeitos em todas as partes do corpo. O que facilita isso é sua característica lipofílica. ↪ Os hormônios esteróides difundem-se através da membrana celular e se ligam com alta afinidade a proteínas receptoras nucleares específicas. O complexo receptor-esteróide ativado interage com a cromatina nuclear para dar início à síntese RNA hormônio-específico. Isso resulta na síntese de proteínas específicas que medeiam inúmeras funções fisiológicas. • USOS TERAPÊUTICOS: ↪ Tratamento hormonal pós-menopausa: ➢ Controle dos sintomas da menopausa (instabilidade vasomotora/fogachos e a atrofia vaginal). ➢ Associar uma progestina (oposição) em mulheres com útero intacto: reduz o risco de carcinomas endometriais. ➢ Devido aos riscos da reposição hormonal (eventos cardiovasculares e câncer de mama) é recomendado a utilização com a menor dose eficaz e pelo menor tempo possível. ➢ Administrado por via oral para RH a dose é bem inferior ao do tratamento contraceptivo. ➢ Existem preparações de administração transdérmica (adesivos). ➢ Se a mulher apresentar somente atrofia vaginal deve-se usar preparações tópicas e não sistêmicas. ↪ Contracepção: ➢ A associação de estrogênio com progesterona oferece uma contracepção eficaz por via oral, transdérmica ou vaginal. ↪ Estimular o desenvolvimento das características sexuais secundárias na mulher jovem com hipogonadismo primário: combinado com progestogênio. ↪ Menopausa prematura ou insuficiência ovariana prematura: combinado com progestogênio. • FARMACOCINÉTICA: ↪ Têm eficiente absorção no TGI, pele e mucosas; ↪ Sofrem metabolismo de primeira passagem: não acontece com administração por via transdérmica (adesivo, gel e emulsão tópica ou spray), intravaginal (óvulo, creme ou anel) ou injeção. ↪ Estrogênios sintéticos, como o etinilestradiol são: ➢ Utilizados em doses menores (menor biotransformação de primeira passagem). ➢ São mais lipossolúveis ➢ Acumulam nos tecidos ➢ Liberados lentamente (aumenta o tempo de ação) ↪ São transportados ligados a albumina ou proteína ligadora de hormônio sexual. ↪ Metabolização hepática e excreção renal. • REAÇÕES: ↪ Náuseas ↪ Sensibilidade nas mamas, mastalgia. ↪Hipertensão ↪ Edema periférico ↪ Aumenta o risco de eventos tromboembólicos, endometrial, infarto do miocárdio e câncer de mama. ↠Moduladores seletivos do receptor de estrogênio • São compostos têm agonismo ou antagonismo seletivo nos receptores estrogênicos, dependendo do tipo de tecido. • MECANISMO DE AÇÃO: ↪ Competição pelo receptor de estrogênios no tecido mamário: tamoxifeno, toremifeno e raloxifeno. ➢ Alguns tumores de mama regridem com o tratamento com esses fármacos. ↪ Agonista dos receptores do estrogênio nos ossos: raloxifeno @lorebmed Lorena Blinofi - 4° período - Farmacologia LORENA Blinofi - 4° período - Farmacologia @lorebmed ➢ Diminui a reabsorção óssea, aumentando a densidade óssea e diminuindo as fraturas vertebrais. ➢ Também diminui colesterol total e LDL. Não tem ação sobre o endométrio. ↪ Agonista parcial dos receptores do estrogênio: clomifeno ➢ Interfere com a retroalimentação negativa dos estrogênios no hipotálamo e aumenta a secreção do hormônio liberador de gonadotropina e gonadotropinas, estimulando a ovulação. • USO TERAPÊUTICO ↪ Tamoxifeno: tratamento do câncer de mama metastático ou adjuvante após mastectomia ou radiação contra câncer de mama. ↪ Tamoxifeno e raloxifeno: profilaxia para diminuir o risco de câncer de mama em pacientes de alto risco. ↪ Raloxifeno: prevenção e tratamento da osteoporose na mulher após a menopausa. ↪ Clomifeno: tratamento da infertilidade associada com ciclos anovulatórios. • FARMACOCINÉTICA ↪ Boa absorção após administração oral; ↪ Metabolização hepática ↪ Excreção através da bile pelas fezes. • REAÇÕES ADVERSAS ↪ Fogachos e náuseas (tamoxifeno) ↪ Hiperplasia e malignidade endometrial (tamoxifeno) ↪ Fogachos, cãibras, trombose venosa profunda (raloxifeno) ↪ Cefaleia, náuseas, fogachos, distúrbios visuais, crescimento ovariano e partos múltiplos (clomifeno) ↠ pROGESTOGÊNIOS • EX: Acetato de noretisterona,Desogestrel, Dienogeste (+ valerato de etinilestradiol),Drospirenona (+ etinilestradiol), ,Etonogestrel (+ etinilestradiol), Etonogestrel (subdermal), Levonorgestrel, Medroxiprogesterona, Norelgestromina (+ etinilestradiol), Noretisterona (noretindrona) Norgestimato, Norgestrel(+ etinilestradiol), Progesterona • A progesterona é o progestogênio natural. • Em mulheres: é produzida em resposta ao hormônio luteinizante (LH) e secretada pelo corpo lúteo e pela placenta. • Em homens: secretado pelos testículos. • É sintetizada pela suprarrenal nos dois sexos. • MECANISMO DE AÇÃO: ↪ Exercem seu mecanismo de forma análoga de outros hormônios esteróides ↪ Nas mulheres: promove desenvolvimento de um endométrio secretor para acomodar o embrião em formação. ↪ Altos níveis são liberados na segunda fase do ciclo menstrual (na fase lútea), inibindo a produção de gonadotropinas, evitando ovulações adicionais. ↪ Na concepção a progesterona continua sendo secretada para manter o endométrio e reduzir contração uterina. ↪ Se a concepção não acontece, a liberação pelo corpo lúteo cessa abruptamente e estimula o início da menstruação. • USO TERAPÊUTICO ↪ Contracepção (combinação com estrogênios) ↪ Tratamento da deficiência hormonal. ↪ Controle do sangramento uterino disfuncional. ↪ Dismenorreia ↪ Controle da endometriose ↪ Tratamento da infertilidade. • FARMACOCINÉTICA ↪ São normalmente administrados por via oral; ↪ A progesterona é rapidamente metabolizada (meia-vida bem mais curta que os sintéticos). ↪ Metabolismo hepático e excreção renal. • REAÇÕES ADVERSAS ↪ Cefaleia ↪ Aumento do peso ↪ Depressão ↪ Alteraçõesna libido ↪ Derivados da 19-nortistosterona tem ação androgênica (acne e hirsutismo) ↪ A drospirenona pode aumentar o potássio sérico. ↠ aNTIPROGESTINAS • Mefipristona é um antagonista da progesterona. ↪ Sua administração em mulheres no início da gestação geralmente resulta em aborto devido à interferência na progesterona necessária para manter a gestação. ↪ Em geral é combinada com misoprostol, um análogo de prostaglandina para induzir contrações uterinas. ↪ O principal efeito adverso é o sangramento uterino significativo e a possibilidade de aborto incompleto. @lorebmed Lorena Blinofi - 4° período - Farmacologia LORENA Blinofi - 4° período - Farmacologia @lorebmed fármacos CONTRACEPTIVOS ↠ fÁRMACOS CONTRACEPTIVOS • Funções: ↪ Alteração na parede do útero: ocorrem alterações na consistência da parede do útero (endométrio), dificultando a implantação do óvulo. ↪ Impedimento da ovulação: há alterações no desenvolvimento do óvulo, impedindo a fertilização. ↪ Alteração na secreção cervical: a composição da secreção cervical é alterada tornando o ambiente hostil para a mobilidade dos espermatozoides ↠ PRINCIPAIS CLASSES DE CONTRACEPTIVOS • Associação de contraceptivos orais: ↪ Preparações farmacêuticas contendo associação de um estrogênio e uma progestina são os tipos mais comuns. ➢ São altamente eficazes. ➢ Normalmente, as pílulas ativas são tomadas por 21 a 24 dias, seguidos de 4 a 7 dias de placebo, para um regime total de 28 dias. ➢ Contracepção de ciclo longo (84 comprimidos ativos seguido de 7 dias de placebo). ➢ Contraceptivo oral contínuo (os comprimidos ativos são tomados todos os dias). ➢ O sangramento ocorre durante o uso do placebo (pílula inativa). ↪ Associação monofásica: contém uma dose constante de estrogênio e progestogênio administrada durante 21 e 24 dias. Monofásica 21 dias Monofásica 24 dias - Anticoncepcionais que possuem menor quantidade de hormônios por pílula, deve se respeitar a ordem de tomada das pílulas @lorebmed Lorena Blinofi - 4° período - Farmacologia LORENA Blinofi - 4° período - Farmacologia @lorebmed Monofásica 28 dias - Anticoncepcionais com apenas um tipo de hormônio são mais recomendados durante a amamentação ↪ Associação multifásica: mimetizam o ciclo natural feminino. A maioria tem uma dose constante de estrogênio com doses crescentes de progestina administradas por três períodos sucessivos de 7 dias. Multifásica 28 dias - As pílulas multifásicas têm quantidades de hormônios diferentes conforme a cor da pílula e o dia do mês. • FATORES DE RISCO PARA TROMBOSE: ↪ Histórico familiar ↪ Idade aumentada (acima de 35 anos) ↪ Imobilização prolongada ↪ Hipertensão grave ↪ Obesidade ↪ Graves alterações nos níveis de colesterol ↪ Doenças cerebrovascular ↪ Hipercoagulação do sangue ↪ Outras condições médicas: câncer, diabetes mellitus, lúpus eritematoso, doença intestinal inflamatória crônica, anemia falciforme, doença cardíaca valvar. • CONTRAINDICAÇÕES: ↪ Hipertensão não controlada ↪ Dor de cabeça com distúrbios visuais ↪ Diabetes mellitus não controlada ↪ Doenças no fígado ↪ Embolismo pulmonar ↪ Arterosclerose ↪ Doenças cerebrovasculares ↪ Câncer de mama e outros cânceres responsáveis por hormônios ↪ Sangramento uterino • REAÇÕES ADVERSAS ↪ Náuseas ↪ Vômitos ↪ Dor de cabeça ↪ Acne ↪ Dor abdominal ↪ Distúrbios no humor ↪ Diminuição do fluxo menstrual ↪ Corrimento vaginal ↪ Aumento da PA, retenção de líquidos, hirsutismo. ↪ Interação com fármacos indutores enzimáticos diminui a eficácia dos contraceptivos orais. ↪ Interação com antibacterianos (indução enzimática e menor absorção). ↠ Pílulas apenas de progestinas, “minipílulas” • Produtos que contêm apenas progestina (noretisterona) • São tomadas diariamente em esquema contínuo. • Dosagem contínua baixa do fármaco. • São menos eficazes do que as formas combinadas. • Podem produzir ciclos menstruais irregulares. • Podem ser usados por pacientes que estão amamentando (não têm efeitos na produção de leite), que são intolerantes ao estrogênio ou que são fumantes. ↠ aDESIVO TRANSDÉRMICO • Uma alternativa ao contraceptivo combinado oral (etinilestradiol + norelgestromina). • Um adesivo deve ser aplicado a cada semana, durante 3 semanas, no abdome, no torso superior ou nas nádegas • Não usa o adesivo na quarta semana e ocorre o sangramento de retirada. • Tem eficácia comparável à dos contraceptivos orais, mas é menos eficaz em mulheres com peso acima de 90 kg. • As contraindicações e os efeitos adversos são similares aos dos contraceptivos orais. • O adesivo aumenta a exposição total ao estrogênio pode aumentar o risco de eventos adversos, como o tromboembolismo. @lorebmed Lorena Blinofi - 4° período - Farmacologia LORENA Blinofi - 4° período - Farmacologia @lorebmed ↠ anéis vaginais • Uma opção contraceptiva com etinilestradiol e etonogestrel. • O anel deve ser inserido na vagina e permanecer por 3 semanas (remover). • Nenhum anel deve ser usado na quarta semana e deve ocorrer o sangramento de retirada. • Tem eficácia, contraindicações e efeitos adversos similares aos dos contraceptivos orais. ↠ Progestogênio injetável • Acetato de medroxiprogesterona • É um contraceptivo administrado via injeção IM ou SC a cada 3 meses. • Promove aumento do peso e amenorreia. • O retorno da fertilidade pode demorar vários meses após sua descontinuação. • Pode contribuir para a perda óssea e predispor as pacientes a osteoporose e/ou fraturas. • Não deve ser continuado por mais de 2 anos, a menos que a paciente seja incapaz de tolerar outra opção contraceptiva. ↠ Implantes de progesterona • Colocação subdermal do implante de etonogestrel. • Contracepção com duração de cerca de 3 anos. • Bastante eficaz e é totalmente reversível quando removido cirurgicamente. • Efeitos adversos: o sangramento menstrual irregular e a cefaléia. ↠ Diu • Sistema de liberação de levonorgestrel constitui um método altamente eficaz de contracepção por 3 a 5 anos. • Efeito de longa duração e para mulheres que têm contraindicações ao uso de estrogênio. • O método deve ser evitado em pacientes com doença inflamatória pélvica ou histórico de gestação ectópica. ↠ Contracepção pós-coital • Contracepção hormonal de emergência ou “pílula do dia seguinte”. • Reduz de 0,2 a 3% a probabilidade de gestação depois de um episódio de coito sem proteção. • Usa dosagens elevadas de levonorgestrel ou de etinilestradiol + levonorgestrel. • Para eficácia máxima, a contracepção de emergência deve ser feita logo que possível após a relação sexual desprotegida, preferencialmente dentro de 72 horas. • MECANISMO DE AÇÃO: ↪ O estrogênio executa a retroalimentação negativa na liberação do LH e FSH pela hipófise, evitando a ovulação. ↪ A progestina espessa o muco cervical dificultando o deslocamento dos espermatozoides. @lorebmed Lorena Blinofi - 4° período - Farmacologia LORENA Blinofi - 4° período - Farmacologia @lorebmed anDROGÊNIOS • Grupo de esteróides que têm efeitos anabólicos e/ou masculinizantes em homens e mulheres. • A testosterona é sintetizada nos testículos, em menor quantidade, por células dos ovários na mulher e pelas glândulas suprarrenais em ambos os sexos. • Outros androgênios secretados pelos testículos: 5-α-di-hidrotestosterona (DHT), a androstenediona e a dehidroepiandrosterona (DHEA) em pequenas quantidades. • Produção: ↪ Em homens adultos, a secreção de testosterona é controlada pelo hormônio liberador de gonadotropina do hipotálamo, que estimula a hipófise anterior a secretar FSH e LH. ↪ A testosterona e a DHT, inibem a produção desses hormônios por retroalimentação negativa. ↪ Os androgênios são necessários para: ➢ maturação normal do homem; ➢ produção de sêmen; ➢ aumento da síntese de proteína muscular e hemoglobina; ➢ diminuição da reabsorção óssea. • Modificações sintéticas na estrutura dos androgênios modificam a solubilidade e a suscetibilidade à hidrólise enzimática, prolongando a meia-vida e separam os efeitos anabólicos dos androgênicos. ↠Mecanismo de ação • Em alguns tecidos a testosterona precisa ser convertida emDHT pela 5-α-redutase (próstata e pele). ↠ Usos terapêutico • Homens com hipogonadismo primário ou secundário. • Os esteróides anabólicos tratam a caquexia crônica associada com o HIV ou câncer. • O danazol, um androgênio fraco, é usado no tratamento da endometriose (crescimento ectópico do endométrio) e da doença fibrocística mamária (atividade antiestrogênica). ↠ Farmacocinética • A testosterona é pouco eficaz quando administrada por via oral. • Ésteres podem ser administrados por via intramuscular e existem preparações transdérmicas e tópicas. • A alquilação na posição 17 da testosterona possibilita a administração oral do hormônio. • A oxandrolona (via oral) com atividade anabólica de 3 a 13 vezes maior que a testosterona. ↠ Efeitos adversos • Em mulheres: ↪ Masculinização, acne, crescimento de pelos na face, engrossamento da voz, calvície tipo masculina @lorebmed Lorena Blinofi - 4° período - Farmacologia LORENA Blinofi - 4° período - Farmacologia @lorebmed desenvolvimento muscular excessivo, irregularidades menstruais. ↪ A testosterona não deve ser usada em mulheres grávidas devido à possível virilização do feto de sexo feminino. • Em homens: ↪ Priapismo, impotência, redução do tamanho testicular, diminuição da espermatogênese, ginecomastia, crescimento da próstata, alterações estéticas como nas mulheres • Em crianças: ↪ Maturação sexual anormal e distúrbios do crescimento resultantes do fechamento prematuro das placas epifisárias. • Efeitos gerais: ↪ Aumentar a LDL sérica e diminuir HDL. ↪ Retenção de líquidos, levando ao edema. ↪ Doses elevadas tomadas podem resultar em anormalidades hepáticas, aumento da agressividade, distúrbios do humor. ↠ ANtiandrogênios • Neutralizam a ação hormonal masculina, interferindo na síntese de androgênios ou bloqueando seus receptores. • Finasterida e dutasterida inibem a 5-α-redutase, diminuindo a formação de DHT. ↪ São usados para o tratamento da hiperplasia benigna da próstata. • Flutamida, bicalutamida, enzalutamida e nilutamida atuam como inibidores competitivos de androgênios. ↪ São eficazes, por via oral, para o tratamento do câncer de próstata @lorebmed Lorena Blinofi - 4° período - Farmacologia
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