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CENTRO EDUCACIONAL IPEC
GESTÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA
LUAN
A SEGURANÇA PÚBLICA BRASILEIRA NO COMBATE A CRIMINALIDADE
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Almenara/MG
2020
LUAN
	 UU U UnA SEGURANÇA PÚBLICA BRASILEIRA NO COMBATE A CRIMINALIDADE
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Educacional (IPEC), como requisito parcial à conclusão do Curso Gestão de Segurança Pública. 
Almenara/MG
2020
LIMA, Maico Ferreira Cruz. O personal training e sua importância na orientação de atividades de musculação.2020. TCC (Educação Física Bacharelado) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Almenara-MG, 2020.
RESUMO
O presente estudo possui como tema: O personal training e sua importância na orientação de atividades de musculação, tendo como objetivo geral: A Educação Física engloba um vasto conjunto de atividades e exercícios físicos que favorecem a qualidade de vida, assim o objetivo desse trabalho é identificar a importância do personal training na musculação; já os objetivos específicos são: Desenvolver um levantamento bibliográfico sobre a importância do personal training na musculação; Caracterizar o perfil desse profissional da educação física; Apontar ações desenvolvidas pelo profissional training que favoreça o desempenho da musculação.
O tema emergiu da convivência diária com pessoas que praticam exercícios físicos com ênfase na musculação na qual almejam objetivos diferentes, e também através de estudos realizados no decorrer do curso. Como metodologia, utilizou-se de uma pesquisa bibliográfica, focando nos autores que apontam o tema abordado. Dessa forma, os resultados aqui encontrados mostram que os profissionais que atuam nesse ramo precisam obter uma formação adequada para atender as necessidades dos alunos nas atividades de musculação além de ser capacitados quanto ao uso de primeiros socorros no auxílio de possíveis acidentes. 
Palavras-chave: Personal; Musculação; Treinamento; Saúde.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	11
2	OBJETIVO GERAL	12
3	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	13
4	JUSTIFICATIVA	14
5	METODOLOGIA	15
6	DESENVOLVIMENTO	16
CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	20
INTRODUÇÃO
Atualmente as pessoas estão procurando muito os serviços de um Personal Training por determinadas razoes: academias lotadas, fila de espera nos aparelhos, horários de aulas restritas, falta de motivação, estética e até mesmo por orientação medica, pois, a atividade física, é indicada pelos próprios médicos que orientam no sentido de prevenção de doenças e da qualidade de vida.
Nesse sentido, pensando no bem-estar das pessoas, foi buscando desenvolver um estudo que focalizasse esse conceito, assim optou-se pelo tema: O personal training e a importância de sua orientação nas atividades de musculação. 
Desse modo como objetivo geral desse estudo temos: A Educação Física engloba um vasto conjunto de atividades e exercícios físicos que favorecem a qualidade de vida, assim o objetivo desse trabalho é identificar a importância do personal training na musculação; já os objetivos específicos são: Desenvolver um levantamento bibliográfico sobre a importância do personal training na musculação; Caracterizar o perfil desse profissional da educação física; Apontar ações desenvolvidas pelo profissional training que favoreça o desempenho da musculação.
Contudo, a partir dos autores citados ao longo do referencial teórico servirão de base para enfatizar o tema e os objetivos propostos.
Dessa maneira, a partir do devido acompanhamento de um profissional de educação física o aluno terá uma melhora no desempenho e aparência física de forma que a qualidade de vida também irá melhorar. 
Portanto, o presente estudo justifica-se na busca de esclarecimentos sobre os benefícios da boa orientação de um personal nas atividades de musculação.
DESENVOLVIMENTO
2. 1. A Segurança Pública Brasileira
A respeito da Segurança Pública, verifica-se que a mesma se constitui a partir do artigo 144 da Constituição Federal do Brasil de 1988: “ A Segurança Pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, desenvolvida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio 
Sabemos que a política de segurança pública, trata-se de um processo que envolve um conjunto de ações públicas e comunitárias, com a finalidade de proteger o indivíduo e toda sociedade. Conforme Bengochea (2004).
	
Um processo sistêmico porque envolve, num mesmo cenário, um conjunto de conhecimentos e ferramentas de competência dos poderes constituídos e ao alcance da comunidade organizada, interagindo e compartilhando visão, compromissos e objetivos comuns; e otimizado porque depende de decisões rápidas e de resultados imediatos (BENGOCHEA et al., 2004, p. 120).
2. 2. A Criminalidade no Brasil
A criminalidade no Brasil, vem crescendo absurdamente fazendo com que as pessoas não se sintam mais seguras, nem dentro de suas próprias casas, tornando assim reféns do medo. Em outras palavras é possível afirmar que a criminalidade é uma catástrofe social que aflige os cidadãos e traz preocupação a opinião pública.
Nesse sentido a respeito do conceito destinado ao crime, Brenner (2001) apud Schaefer e Shikida (2001), demostram que: 
Crime, é o ato de transgressão de uma lei vigente na sociedade. A sociedade decide, através de seus representantes, o que é um ato ilegal via legislação, e pela prática do Sistema de Justiça Criminal. Esta delimitação, entre o que é legal e o que é ilegal, vai determinar o montante de crimes realizados na sociedade. (Brenner apud Schaefer e Shikida .2001, p.196).
A partir do exposto pelos autores, percebemos que o crime é pontuado por meio de ações destinadas dos representantes legais da sociedade, onde é imposto o que é legal e o que não é legal.
No que se refere aos fatores que influenciam a criminalidade, podemos dizer que esses fatores estão relacionados a fatos internos e externos. Assim como influenciadores da criminalidade temos: Pobreza; Fator Educacional; Fome e entre outros.
A pobreza, de acordo com Silva (2004): 
Pobreza e desigualdade social têm sido há muito tempo consideradas a causa fundamental dos males da sociedade e economistas e sociólogos têm procurado demonstrar como os fatores que estão na base do desvio social tiveram a sua própria origem nas forças econômicas e na desigualdade social. Entre as abordagens que cabem ao âmbito das ciências sociais, está aquela estritamente econômica, segundo a qual o comportamento criminal está ligado à pobreza e ao nível de vida inferior ao standard. Diversos autores reconhecem que os fatores econômicos são extremamente importantes na vida social e que muitas sociedades modernas são construídas em torno de uma ideologia essencialmente econômica e acreditam, portanto, que a explicação do comportamento criminal devesse ser investigada na falência da sociedade em suprir todos os membros de bens adequados. Está implícito que se a “pobreza” fosse eliminada, poderia se iniciar um longo período desprovido de todo o desvio, inclusive a própria criminalidade. (SILVA.2004. p.54).
Desse modo, é possível dizer que as desigualdades sociais, acabam por gerar problemas na sociedade, como a pobreza, faz com que o indivíduo sem oportunidades busque pelo caminho errado, assim entrando no meio da criminalidade gerando o aumento da violência e outras consequências.
A respeito do fator educacional, conforme Farias (2001):
Assim também, aquele que se encontra afastado das escolas, ou mesmo aquele que nela ingressa, porém, mercê dos fatores sociais negativos que o cercam, não consegue aprender, sofrerá evidente atraso pedagógico, não compreendendo, por vezes, os valores e normas sociais, e assim poderá descambar para o campo dos atos antissociais (menores) ou criminosos (maiores). (FARAIAS.2001. p.33).
Partindo do exposto, é notório que a criminalidade possui relação com o fator educacional, onde a falta de instruçãoe educação acaba gerando ignorância, onde as pessoas são corrompidas por esse aspecto, e assim partem para o crime.
Sobre a fome, Fernandes (2001):
À primeira vista parece difícil estabelecer relações entre a nutrição e a criminalidade, mas elas existem de forma indireta. Aliás, a desnutrição, ou seja, a insuficiência crônica de alimentos, pode ser um fator predisponente ou até determinante de criminalidade, em razão de todos os estragos psicossomáticos que ela costuma produzir no indivíduo. (FARIAS.2001. p.18).
A fome também pode ser considerada uma causa determinante de muitos delitos, pois a falta de alimentos impulsiona, a prática do furto famélico, assim o indivíduo acaba cometendo a criminalidade.
Não podemos esquecer também que grande parte dos crimes como furto, são cometidos por menores infratores, os quais precisam ser reeducados através de políticas públicas que os restabeleçam.
Contudo, a criminalidade acaba levando o indivíduo a prisão, onde dentro do sistema carcerário ele tem contado com outros presos, os quais influenciam os demais a crimes mais violentos, e participação em ações que envolve violência. 
Dessa maneira, pensando na diminuição da superlotação e melhorias sem causar um colapso ou pânico na sociedade, é importante o desenvolvimento de políticas de ressocialização dos presos.
Assim a ressocialização, precisa ser determinada através de medidas que proporcione a reeducação dos presos, eles precisam serem reeducados para a volta a sociedade, pois assim eles serão aceitos com mais facilidade no convívio social.
2. 3. A ressocialização dos presos como combate a criminalidade.
Em grande parte, a criminalidade continua, pois, os presos voltam para a sociedade com o mesmo pensamento e atitudes as quais os levaram a privação de sua liberdade.
Dessa forma é importante medidas de ressocialização para que mudanças sejam ocorridas.
A realidade vivenciada no sistema prisional, pode ser considerada desafiadora, diante da alta criminalidade e da constante violência presenciada diariamente, onde a violência urbana se torna um problema que atinge a ordem pública e todas as classes sociais. Assim uma das consequências desse impasse é a superlotação nos presídios, gerando desorganização, violência e a maioria dos presos quando alcança a liberdade não conseguem se estruturar e viver socialmente. 
Partindo do exposto, como alternativa para a superlotação é importante a aplicação da ressocialização dos presos de acordo com Albergaria
A ressocialização é um dos direitos fundamentais do preso e está vinculada ao estado social de direito, que se empenha por assegurar o bem-estar material a todos os indivíduos, para ajuda-los fisicamente, economicamente e socialmente. (ALBERGARIA.1996.p.23)
A partir do autor, observa-se que a ressocialização tem como meta a reintegração do indivíduo, que um dia conviveu em sociedade de forma correta, mas pelas suas atitudes inapropriadas acabou por cometer uma reação antissocial, a qual o privou de sua liberdade e convívio com as demais pessoas.
Albergaria (1996), ainda aponta que a ressocialização possui foco na reeducação:
A reeducação ou escolarização social de delinquente é educação tardia de quem não logrou obtê-la em época própria. A reeducação é um instrumento de salvaguarda da sociedade promoção do condenado. Ora, o direito a educação é previsto na Constituição e na Declaração Universal dos direitos do Homem. Por isso, tem de entender –se a todos os homens o direito a educação, como uma das condições da realização de sua vocação pessoal de crescer. A UNESCO tem estimulado as nações para democratização do direito a educação social, que se propõe a erradicar as condições criminogenas da sociedade. (ALBERGARIA.1996. p.26).
Nesse sentido, é possível dizer que a ressocialização está ligada a um trabalho de reestruturação psicossocial do preso, bem como da sociedade, a qual o recebera de volta assim que acabar a pena, com grande possibilidade de não se reincidir.
Ainda sobre a ressocialização com o intuito de reintegração social, Foucault, (2009), fala sobre o trabalho penal:
O trabalho penal possui um significativo e um sentido útil a sociedade capitalista, não enquanto atividade que produz e reproduz certo sistema econômico, político e social, mas porque veicula um poder rigoroso, que traz, com efeito, a possibilidade aos infratores de, através do trabalho, reincorporarem regras, hábitos idealmente indispensáveis a um bom relacionamento social.(FOUCAULT.2009.p.32).
O trabalho desenvolvido pelos os presos, diante da sociedade é uma forma de mantê-lo próximo ao meio social, onde com o trabalho novos hábitos e comportamentos são desenvolvidos.
Enfatizando mais a respeito da reintegração Baratta (2007), fala:
Ressaltamos a necessidade da opção pela abertura da prisão à sociedade e, reciprocamente, da sociedade à prisão. Um dos elementos mais negativos das instituições carcerária, de fato, é o isolamento do microcosmo prisional do macrocosmo social, simbolizado pelos muros e grades. Até que não sejam derrubados, pelo menos simbolicamente, as chances de “ressocialização” do sentenciado continuarão diminutas. Não se pode segregar pessoas e, ao mesmo tempo, pretender a sua reintegração. Todavia, a questão é mais ampla e se relaciona com a concepção de “reintegração social”, conceito que decididamente preferimos aos de “ressocialização” e “tratamento”. “Tratamento” e “ressocialização” pressupõem uma postura passiva do detento e ativa das instituições: são heranças anacrônicas da velha criminologia positivista que tinha o condenado como um indivíduo anormal e inferior que precisava ser (re) adaptado à sociedade, considerando acriticamente esta como “boa” e aquele como “mau”. Já o entendimento da reintegração social requer a abertura de um processo de comunicação e interação entre a prisão e a sociedade, no qual os cidadãos reclusos se reconheçam na sociedade e esta, por sua vez, se reconheça na prisão (BARATTA, 2007, s.d., p. 3).
Baseando no exposto por Baratta (2007), a ressocialização e tratamento resultam em uma postura passiva do detento e ativa das instituições. Desse modo para trabalhar a ressocialização do detento dentro do sistema prisional, é importante o desenvolvimento de diversos projetos que visem a participação do detento e a contribuição para a ressocialização como projetos que envolva também a família, pois a família é a base de todo o apoio necessário que o detento precisa para voltar a viver em sociedade. 
Não se pode esquecer da participação do assistente social no processo de ressocialização dos presos, o profissional de Assistência Social se torna importante dentro do presidio por proporcionar subsídios a melhorias de condições aos detentos e também aos familiares em ajuda-los a retornar a sociedade. Segundo Torres ( 2001) :
No próprio trabalho cotidiano, os profissionais podem estabelecer estratégias profissionais e interdisciplinares, por meio do empenho, do compromisso, da criatividade inovadora e, principalmente, da competência técnica, teórica e política, propondo as mudanças ou afirmações necessárias às suas atribuições profissionais no sistema carcerário. (TORRES, 2001, p. 91).
É notório a importância do serviço social no sistema prisional, podendo afirmar que este profissional atua como mediador entre os presos e suas necessidades de convívio em sociedade, o assistente social dentro do sistema prisional, analisa a realidade social dos presos e também familiares, desenvolvendo benefícios e utilizando-se das políticas da educação, saúde, previdência e a partir de sua intervenção profissional o resgate do indivíduo aos valores e a vivência social.
Sobre a ressocialização e a pena Valois (2013) apud Vieira (2014), determinam que:
A ressocialização tornou-se mais do que um fim da pena ou ideal punitivo, transformando- se em um “instrumento de várias funções”, pois é parte dos discursos jurídicos, das formas mais variadas, desde o que aborda a punição até o que pensa no abolicionismo penal (VALOIS (2013) apud VIEIRA (2014, pg.82)).
Nesse sentido, a sociedade e o Estado têm o dever de promover as assistências que permitem a reintegração do indivíduo que cometeu um delito em melhores condições de vida, para que não mais transgrida a lei. 
Contudo é possível afirmar que a ressocialização é de fundamental importante, ou seja, é preciso construir o ser, resgatar seus valores humanitários da sociedade, e traze-lo novamente ao convívio social, e forma modificada onde ele possa somar e não diminuir, pois ressocializar não é apenas uma finalidade e pena, ressocializar é um ato humano e através dessa ressocialização enxergamos mudanças que influenciam na diminuição da criminalidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento desse projeto possibilitou o conhecimento sobre a importância do personal training nas atividades de musculação.
Praticar um determinado esporte, ou mesmo a musculação não é somente aplicar procedimentos e técnicas, mas sim desenvolver treinamento especifico a ser aplicado de acordo a capacidade do aluno. 
O personal training precisa estar atendo as informações, e sua formação precisa ser adequada para o atendimento ao aluno de forma especializada, esse profissional precisa ter um conhecimento em relação ao uso de primeiros socorros também, porque acidentes são imprevistos.
Sobre os objetivos propostos nesse estudo pode- se dizer que os mesmos foram todos alcançados, a partir das abordagens citadas no decorrer da revisão bibliográfica.
Por fim, como resultados, podemos dizer que este estudo apresenta uma grande importância para a ampliação dos conhecimentos dos profissionais da Educação Física e também aos leitores que se interessam pelo conteúdo da prática de musculação.
REFERÊNCIAS
FARIAS JÚNIOR, João. Manual de criminologia. 3.ed. Curitiba: Juruá, 2001.
SILVA, João Miranda. A responsabilidade do Estado diante da vítima criminal. São Paulo: J. H. Mizuno, 2004.

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