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Sistemas Adesivos

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Sistemas Adesivos
Estrutura e Aplicação dos Materiais Dentários 
Luiza, Leonardo, Sanny
Adesão
Os procedimentos adesivos em Odontologia envolvem a UNIÃO dos 
materiais restauradores aos tecidos naturais.
Essa união é, geralmente, mediada por sistemas adesivos, que atuam como agentes intermediários entre substratos dentais e os materiais restauradores.
O princípio fundamental de ADESÃO À ESTRUTURA DENTÁRIA está baseado em um processo de troca, no qual minerais são removidos dos tecidos dentários e 
então substituídos por monômeros resinosos. 
1- remoção do cálcio e criação de porosidades;
 
2- hibridização, envolve a penetração e polimerização dos monômeros no interior das porosidades criadas.
ADESÃO
Fenômeno diretamente relacionado à área de contato entre as partes
Para que se estabeleça a união é necessário que elas se contatem intimamente 
Ex. duas placas de vidro. (explicar)
Não há adesão entre elas, superfícies irregulares microscópicamente.
Quando se aplica um líquido entre elas = aumenta o contato entre elas = adesão. 
É necessário que as superfícies estejam perfeitamente limpas. 
Os contaminantes prejudicam a capacidade de molhamento do adesivo sobre o substrato;
(Quanto melhor essa capacidade, maior o potencial para estabelecer boas interações adesivas)
O molhamento depende do ângulo de contato entre o substrato e o adesivo. Quanto menor o ângulo, melhor a capacidade de molhamento e, consequentemente, maior potencial para uma boa adesão. 
A energia de superfície dos substratos é uma característica diretamente relacionada à sua capacidade de reagir, ser molhada, impregnada pelos líquidos.
Superfícies com alta energia de superfície têm melhor molhabilidade e, consequentemente, são mais favoráveis ao estabelecimento da adesão. 
Adesão em Odontologia 
Condicionamento ácido:
A cavidade deve ser lavada por 15 a 30 seg. 
Em dentina os jatos de ar são contraindicados, uma vez que promove alterações que comprometem a efetividade da adesão. 
Embora a maioria dos sistemas adesivos envolva a aplicação simultânea do ácido no esmalte e na dentina (condicionamento ácido total), as funções e os efeitos dessa etapa são totalmente 
distintos de um tecido para o outro. 
Esmalte: 15 a 30 seg.
Dentina: 15 seg.
Condicionamento no Esmalte 
Aumenta o molhamento;
Aumento da energia de superfície livre;
A desmineralização superficial do esmalte resulta na criação de microrretenções > aumento da área de contato. 
Condições favoráveis para o embricamento mecânico do agente adesivo.
Condicionamento na Dentina 
Remoção da lama dentinária;
Dissolução mineral superficial da dentina e da exposição de fibras colágenas;
Aumento da embocadura dos túbulos, permitindo o afloramento do fluido dentinário;
A superfície dentinária se apresentará ÚMIDA e com considerável teor orgânico, o que fará com que ela tenha BAIXA ENERGIA de superfície e represente um grande desafio ao estabelecimento de interações adesivas bem sucedidas.
Como contornar essas dificuldades?
Cuidados com a dentina:
NÃO DEVE SER SECA COM JATOS DE AR
Por quê? 
Com a remoção da lama dentinária e a desmineralização da dentina superficial, ocorre a exposição de um emaranhado de fibras colágenas, que contam com a umidade para manter sua organização espacial, de modo a permitir a infiltração subsequente do adesivo. 
SE A DENTINA FOR SECA COM JATOS DE AR, a rede colágena 
perde a sustentação da água e colapsa, 
impedindo a penetração do adesivo. 
Graças a sua natureza úmida e orgânica e à baixa energia de superfície, a dentina condicionada não é um bom substrato para adesão.
Então, antes da aplicação do agente adesivo é necessário aplicar um primer na superfície dentinária. 
O primer é composto por monômeros bifuncionais 
(com uma extremidade hidrófila e outra hidrífoba – afinidade apenas ao adesivo) e serve de elo entre a superfície úmida 
da dentina condicionada e o agente adesivo.
Aplicação Primer
Ao penetrar na superfície desmineralizada e preencher os espaços antes ocupados pelos cristais de hidroxiapatita, os componentes do primer estabilizam a rede de fibras colágenas e promovem a evaporação do excesso de água.
O resultado é o AUMENTO DA ENERGIA DE SUPERFÍCIE livre da dentina, tornando-a apta a interagir com
 o agente adesivo. 
Aplicação do Adesivo
O adesivo propriamente dito nada mais é do que uma
 resina flúida polimerizável, 
cuja função é molhar os substratos, de modo a atuar como um 
agente intermediário entre a estrutura dental e
 os materiais restauradores. 
Adesivo em esmalte 
A interação do adesivo com o tecido envolve o preenchimento das irregularidades e microporosidades criadas pelo
 condicionamento ácido. 
Ao ser polimerizado dentro dessas reentrâncias superficiais, o adesivo FICA RETIDO microscopicamente à superfície.
Adesivo em dentina
O adesivo PREENCHE OS ESPAÇOS da rede de fibras colágenas expostas, penetra em alguns túbulos dentinários e é, então, polimerizado. 
O resultado é uma região de interdifusão entre os polímeros do adesivo e os componentes da dentina = camada híbrida.
Nos túbulos dentinários o adesivo pode penetrar em profundidade considerável, formando prolongamentos de resina, que auxiliam na retenção micromecânica da restauração. 
As indicações mais comuns são as seguintes:
 Restaurações diretas de resina composta; 
 Restaurações indiretas de resina composta e cerâmica 
(facetas, inlays, onlays); 
 Pinos fibrorresinosos pré-fabricados; 
 Dessensibilização dentinária; 
 Próteses fixas adesivas; 
 Braquetes ortodônticos.
DIFERENTES TIPOS DE ADESIVOS
Não há qualquer problema em buscar simplificar os procedimentos operatórios, desde que a rapidez e a simplicidade não sobreponham à efetividade da união adesiva.
Duas formas de classificação: por gerações e por mecanismo de ação.
 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª gerações;
 Sistemas Adesivos convencionais;
 Sistemas Adesivos Autocondicionantes;
 Sistemas Adesivos Universais;
1
Primeira geração
Desenvolvidos nas décadas de 1950 e 1960;
Baseados em cianocrilatos, poliuretanos, ácido glicerofosfórico dimetacrilato (GPDM) e N-fenilglicina e glicidil metacrilato (NPG-GMA);
Uniam-se à dentina e ao esmalte por meio da quelação com o cálcio;
Baixa resistência de união;
Decompunham-se facilmente por hidrólise intraoral;
2
Segunda geração
Surgiu bem depois da primeira, no final da década de 1970. 
Principal diferença: ésteres de fosfato de resinas sem carga derivadas do metacrilato, principalmente o Bisfenol glicidil metacrilato (Bis-GMA) e o hidroxi etil metacrilato (HEMA). 
Mecanismo de ação: ligação iônica com o cálcio presente na smear layer;
Não era muito eficiente, resultando em baixos valores de adesão.
3
Terceira geração 
Propuseram o condicionamento ácido da dentina pela primeira vez;
Com o objetivo de remover a smear layer ou modificá-la, a fim de promover melhor união com a dentina subjacente. 
Os componentes eram os seguintes: (1) um ácido fraco (cítrico, nítrico, maleico, oxálico ou mesmo o fosfórico em baixa concentração), (2) um primer, (3) um adesivo;
Apesar das melhorias, os resultados adesivos continuavam frustrantes.
que é um agente promotor de adesão à dentina, molécula bifuncional que tem em um lado monômeros hidrofílicos (p. ex., Bifenil dimetacrilato – BPDM) e no outro grupamentos hidrofóbicos, que se ligavam quimicamente à resina, 
22
4
Quarta geração
Mudança radical em todo o conceito de sistemas adesivos;
Preconizam atécnica conhecida como condicionamento total (esmalte e dentina);
Um ácido forte desmineraliza o esmalte e a parte mineral da dentina, a qual tem seu smear layer completamente removido e sua malha de colágeno exposta;
Primer bifuncional e adesivo hidrofóbico são aplicados, unindo-se covalentemente aos grupamentos metacrilatos das resinas compostas restauradoras;
Ainda estão disponíveis no mercado e são considerados os melhores no que tange à adesão a longo prazo;
 Seu sucesso é devido à formação de uma camada híbrida.5
Quinta geração
Mesmo mecanismo de ação dos adesivos de quarta geração;
Possuem a vantagem da simplificação;
Primer e adesivo vêm juntos em um ÚNICO FRASCO, o que diminui o número de passos operatórios.
6
Sexta Geração 
Surgiu pela necessidade de reduzir a sensibilidade pós-operatória; 
Para tentar contornar os problemas associados à nanoinfiltração causada por uma zona porosa sob a camada híbrida, suscetível de sofrer infiltração. 
Conhecidos como autocondicionantes de dois passos;
Reúnem na mesma solução o condicionamento ácido e o primer, necessitando de uma aplicação SEPARADA da resina adesiva.
7
Sétima geração
Última das gerações de adesivos até o momento. 
Seu sistema é conhecido como all-in-one, uma vez que possuem todos os componentes (um primer acidificado e o adesivo) em um único frasco. 
Tanto o adesivo de sexta geração (em dois passos) como o de sétima geração (em um passo só) penetram, dissolvem e incorporam o smear layer na interface adesiva.
Oitava geração??
Universais???
8
Sistemas Adesivos
TIPO DE CONDICIONAMENTO
CONVENCIONAL
AUTOCONDICIONANTE
3 ETAPAS 
2 ETAPAS 
2 ETAPAS
1 ETAPA
UNIVERSAL
Sistemas Adesivos Convencionais – 3 e 2 Passos
CONVENCIONAL
3 ETAPAS 
2 ETAPAS 
Sistemas tradicionais;
Componentes: ácido, primer, adesivo (frascos separados) ou ácido e primer/adesivo (dois frascos);
Evidências de bons resultados em avaliações clínicas e laboratoriais.
PADRÃO-OURO da adesão odontológica. 
Cuidado com a aplicação do primer;
Ácido Fosfórico 35%;
Primer;
Adesivo;
Em Esmalte...
CONDICIONAMENTO COM ÁCIDO FOSFÓRICO promove a desmineralização deste substrato e a, consequente, criação de microporosidades. 
Posteriormente, estas são preenchidas pelos monômeros resinosos hidrofóbicos contidos no ADESIVO formando os tags resinosos.
Que auxiliam na retenção micromecânica da restauração. 
a técnica do condicionamento ácido cria uma superfície ideal para a adesão, tornando-a duradoura e confiável.
30
Em Dentina...
Adesão mais complexa;
Composição mais orgânica e umidade contida nos túbulos dentinários;
Presença de smear layer;
O mesmo ácido fosfórico quando aplicado em dentina age de modo diferente se comparado a sua ação sobre o esmalte. 
CONDICIONAMENTO COM ÁCIDO FOSFÓRICO envolve a remoção completa da smear layer e a desmineralização do substrato (exposição das fibras colágenas).
serão infiltradas pelos monômeros resinosos para formação da camada híbrida.
Entretanto, para que haja uma adequada penetração dos monômeros resinosos por entre as fibras colágenas expostas é necessário manter a dentina condicionada úmida
31
Lavagem e secagem
O ácido deve ser lavado pelo menos pelo DOBRO DO TEMPO de condicionamento para assegurar a completa remoção dos subprodutos de reação e do mineral solubilizado na superfície.
Para que ocorra uma EFICIENTE HIBRIDIZAÇÃO do tecido dentinário é fundamental que, após a desmineralização com ácidos, as fibrilas de colágeno expostas se mantenham expandidas pela presença de água, preservando os espaços interfibrilares para a posterior infiltração do agente adesivo. 
Bolinhas de Algodão
Papel Absorvente
...
Primer e Adesivo
Esperar 30s antes da fotoativação;
Aplicar um leve jato de ar, 10-20 cm de distância;
 Após 30s, verificar a presença de brilho no preparo > camada de adesivo existente;
Caso esteja opaca, aplicar uma nova camada e aguardar mais 30s previamente à fotoativação.
deverá ser removida para que ocorra a infiltração dos 
monômeros resinosos.
A água presente nos espaços interfibrilares 
Desidratação química
solventes anidros 
Os solventes (etanol, acetona) se misturam com a água e carregam para a intimidade da matriz os monômeros hidrofílicos. Após a saturação da superfície, a mistura de solventes com água será ELIMINADA por evaporação.
É fundamental para garantir adequada polimerização e consequente desempenho do material
O Primer (hidrofílico) é responsável por umedecer, penetrar e preencher toda estrutura desmineralizada ao redor do colágeno. 
Logo após, o Adesivo (hidrofóbico) é aplicado sobre o primer para complementar o processo de selamento das estruturas desmineralizadas do dente e unir-se ao material restaurador.
Primer: solução de monômeros resinosos diluídos em solventes orgânicos. Moléculas bifuncionais com extremidade de função hidrofílica que se une a dentina e extremidade hidrofóbica que se une ao adesivo. 
Adesivo: função hidrofóbica, não contém solventes orgânicos nem água em sua formulação. É composto por monômeros mais viscosos do que aqueles presentes nos primers, porém com baixa viscosidade, garantindo fluidez suficiente para que o adesivo possa PENETRAR NA SUPERFÍCIE PREPARADA pelo primer. 
Camada Híbrida: impregnação de um monômero à superfície dentinária desmineralizada, formando uma camada ácido-resistente de dentina reforçada por resina.
 CONSEQUENTEMENTE SE EVAPORAM MAIS LENTAMENTE, DEVEM SER APLICADOS DE FORMA ATIVA, DE MODO A FAVORECER A EVAPORAÇÃO DA ÁGUA JÁ NO MOMENTO DA APLICAÇÃO.
Adesivos que contém água em sua formulação...
 CONTÉM SOLVENTES VOLÁTEIS. NÃO DEVEM SER APLICADOS DE FORMA ATIVA, POIS CORREM O RISCO DE SE EVAPORAREM PRECOCEMENTE E NÃO EXERCEREM SUA FUNÇÃO, COMPROMETENDO A INFILTRAÇÃO DOS MONÔMEROS RESINOSOS.
Adesivos que não contém água em sua formulação...
Hibridização
Composição Primer
Basicamente composto por moléculas de metacrilato, principalmente:
 2- hidroxietil metacrilato (HEMA), 
difenildimetacrilato (BPDM), 
N-fenilglicina-glicidil metacrilato (NPG-GMA), 
ácido piromelítico dietilmetacrilato (PMDM) 
e 4-metacriloxietil trimelitato anidro (4-META).
Necessita condicionamento ácido sempre!
Sistemas Adesivos Convencionais – 3 e 2 Passos
MONÔMEROS HIDRÓFILOS
MONÔMEROS HIDRÓFOBOS
SOLVENTES
FOTOINICIADORES
COMPOSIÇÃO:
Ex. HEMA
 (2- hidroxietil metacrilato)
Ex. Bis-GMA
 (bisfenol-A glicidil metacrilato)
Formação de polímero mais resistente mecanicamente e interação com resinas e cimentos. 
Ex. Acetona, etanol
Ex. Canforoquinona
Diluir os reagentes e permitir volatilização mais fácil da água presente nos substratos
Permitir a polimerização fotoativada
PARTÍCULAS DE CARGA
Ex. Nanopartículas de Sílica
Partículas de Carga
São micro ou nanopartículas de sílica adicionadas à matriz orgânica 
do adesivo (20 a 40% em peso), 
a fim de conferir maior resistência coesiva e possivelmente 
uma camada híbrida (camada composta por adesivo e fibras colágenas) mais resistente.
 Nem todos os sistemas adesivos possuem carga em sua composição.
Compostos em geral por bisfenol-A glicidil metacrilato 
(Bis-GMA) e trietileno glicidil dimetacrilato (TEGDMA). 
Ele pode conter ainda uretano dimetacrilato (UDMA) e, em alguns casos, monômeros hidrófilos como 2- hidroxietil metacrilato (HEMA), sendo essencialmente hidrófoba e compatível com o material restaurador. 
ADESIVOS 3 PASSOS
ADESIVOS 2 PASSOS
Geralmente o monômero hidrófilo HEMA é o componente mais encontrado;
 Estes sistemas precisam ser constituídos por 
monômeros hidrófilos e hidrófobos simultaneamente. 
Os solventes também podem ser água e acetona, sendo que há diferença entre eles no que tange à sensibilidade da técnica de aplicação. 
Na ordem de sucessão, estão atrás dos adesivos condicionamento total de três passos, podendo substituí-los satisfatoriamente.
Primer composto por HEMA e copolímero do ácido polialcenóico, frasco com 8ml; 
Adesivo fotopolimerizável composto por Bis-GMA, HEMA e canforoquinona, frasco com 8ml;
Sistemas Adesivos Convencionais – 3 Passos
Bis-GMA, HEMA, diuretano dimetacrilato, copolímeros do ácido polialcenóico, canforoquinona, água e etanol, glicerol 1, 3 dimetacrilato, 10% em peso de sílica coloidal (carga).
Sistemas Adesivos Convencionais – 2 Passos
Sistemas Adesivos Convencionais 
Considerações Clínicas
Adesivo aplicado em excesso + espalhar com jatos de ar para diminuir a espessura da sua camada > incorporação de oxigênio, o que pode comprometer a sua polimerizaçãoe, conseqüentemente, a adesão;
A espessura de adesivo não será uniforme, havendo acúmulo de material nos ângulos internos do preparo e extravasamento de adesivo para além dos limites cavitários;
 Se o sistema adesivo for aplicado e prontamente fotoativado, sem aguardar um tempo suficiente para sua correta evaporação, o mesmo NÃO IRÁ POLIMERIZAR ADEQUADAMENTE, podendo trazer conseqüências negativas que comprometam a união, com efeitos na resistência adesiva e selamento, sensibilidade pós-operatória e degradação precoce da interface adesiva.
 Comparar a RESISTÊNCIA DE UNIÃO dos braquetes ao esmalte com a técnica de união convencional e o novo sistema Prompt-L-Pop usando a mesma resina composta.
A quarta e quinta geração exibiram MAIOR RESISTÊNCIA de união ao cisalhamento em comparação com o sistema adesivo de união de sexta geração.
Mas, a sexta geração possui resistência de união ao cisalhamento clinicamente aceitável. 
Além disso, verificou-se que a sexta geração deixa menos adesivo residual no 
dente após a remoção do braquete.
Adesivos Autocondicionantes
O conceito “autocondicionamento” foi criado há aproximadamente 20 anos;
A composição básica dos sistemas adesivos autocondicionantes é uma solução aquosa de monômeros acídicos funcionais, com um pH relativamente mais alto que o ácido fosfórico;
As primeiras gerações usavam dimetacrilato de ácido glicerofosfórico, primers halofosporosos à base de ésteres de Bis-GMA ou HEMA, aplicados à dentina não condicionada;
O primeiro sistema comercial continha como monômero ácido principal o hidrogenofosfato (metacriloiloxietil) e fenil (fenil-P). 
Adesivos Autocondicionantes
Foram desenvolvidos com a finalidade de simplificar o procedimento adesivo;
 O modo de ação dos sistemas adesivos autocondicionantes consiste em promover a desmineralização ao mesmo tempo em que infiltra na dentina subjacente formando uma camada híbrida que contém a smear layer;
Como não existe discrepância entre profundidade de desrminera1ização e profundidade de infiltração de resina, pois ambos processos ocorrem simultaneamente, a técnica é menos sensível.
Adesivos autocondicionantes
VANTAGENS
Dispensa lavagem e secagem da dentina
Redução do tempo clínico
Redução da sensibilidade técnica de aplicação
Redução de sensibilidade pós-operatória
DESVANTAGENS
Alguns possuem condicionamento deficiente em esmalte (principalmente os de dois passos)
Altamente hidrófilos após a polimerização, o que determina uma menor longevidade (os de 1 passo)
Alguns apresentam incompatibilidade com materiais de cura química ( os de 1 passo)
Pouco tempo de investigação clínica disponível
Sistemas adesivos autocondicionantes de 2 passos
Sistemas adesivos autocondicionates de 1 passo ou all-in-one
Sistemas Adesivos Autocondicionantes – 2 Passos
Não há uma etapa separada para o condicionamento ácido;
Cabe ao primer a modificação dos substratos dentais, a fim de torná-los aptos a interagir com o agente adesivo;
A camada de lama dentinária não é removida, mas sim modificada e incorporada à camada híbrida..
Sistemas Adesivos Autocondicionantes – 2 Passos
 Primer (aplicação ativa por 10s)
 Evaporar solvente (jato indireto)
 Primer (novamente)
 Evaporar solvente
 Adesivo
 Fotopolimerização
 
Interface resina-dentina usando o Clearfil SE Bond
A alta ampliação mostrou que a espessura da camada híbrida era inferior a 1,0 mm
Revisão de literatura
 Interface dentina-adesivo após desafio ABRZ (zona resistente ácido-base)
 
 ABRZ continha cristalitos de apatita densamente arranjados
Revisão de literatura
 Interface dentina-adesivo após desafio ABRZ (zona resistente ácido-base)
 
 A zona resistente a ácido-base (ABRZ) foi observada sob a camada híbrida 
Revisão de literatura
Revisão de literatura
Interfaces adesivo-esmalte após desafio ácido-base 
A formação do ABRZ do esmalte com um sistema adesivo autocondicionante em duas etapas, que contém MDP como monômero 
 ABRZ do esmalte não pôde ser distinguido na maior parte da região correspondente no Fenil-P- contendo adesivo
E uma área de erosão em forma de funil foi observada na junção da ABRZ nesse grupo, indicando uma área fraca vulnerável ao ataque ácido-base sob a interface de ligação
Revisão de literatura
Imagem da dentina após teste ABRZ
 A interface criada pelo adesivo liberador de flúor era mais estável do que a de um adesivo sem flúor semelhante após três meses de imersão em água destilada 
ECR
Vinte e oito molares permanentes humanos extraídos;
 Presença de cárie envolvendo dentina em superfícies oclusais ou ocluso-proximais (ICDAS 5 ou 6); 
Sem restaurações, rachaduras, defeitos no esmalte ou sinais de intervenção restauradora anterior;
Os dentes foram armazenados em solução de cloramina T a 0,5% a 4ºC por até 30 dias antes de serem utilizados.
ECR
ECR
Resultados
Todas as amostras apresentaram falhas interfaciais, independentemente da localização do esmalte;
Os resultados do sistema adesivo autocondicionante de duas etapas Clearfil SE Bond não diferiram dos valores de resistência de união do Single Bond Universal no modo autocondicionante;
O Clearfil SE Bond e o Adper Single Bond 2, apresentaram desempenho semelhante no esmalte, são considerados adesivos de controle padrões-ouro;
Resultados
Sistemas Adesivos Autocondicionantes – 1 Passo 	
Todos os componentes são aplicados simultaneamente sobre os tecidos dentais;
Também chamados de “all-in-one”;
Frasco único ou dois frascos (misturar uma gota de cada frasco); 
A lama dentinária não é removida, mas sim incorporada à camada híbrida. 
Sistemas Adesivos Autocondicionantes – 1 Passo
Podem ser classificados de acordo com a sua acidez: fortes, intermediários, suaves e muito suaves;
Os adesivos fortes têm um pH menor ou igual a 1 (desmineralização profunda tanto em esmalte quanto em dentina);
Os adesivos suaves (pH ≈ 2) e muito suaves (pH > 2,5) desmineralizam a dentina em uma profundidade máxima de 1 micrômetro.
Sistemas Adesivos Autocondicionantes – 1 Passos
 Aplicar ativamente por 10s
 Evaporar (jato indireto)
 Aplicar
 Evaporar
 Fotopolimerizar
Estudo Clínico – Desempenho dos CD
30 clínicos gerais para realizar testes de resistência de união ao cisalhamento (SBS) ;
Cinco adesivos testados, os autocondicionantes foram Futurabond DC e Tetric-N Bond; 
Os testes SBS foram conduzidos nos estágios de pré-demonstração, pós-demonstração e armazenamento de 24 horas. 
Resistência ao Cisalhamento (SBS)
Resultados
 Os adesivos Futurabond DC e Tetric-N Self-Etch não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos pré e pós-demonstração. 
Resultados
 Baixa resistência à união, baixa resistência à fratura e surgimento de muitas bolhas na interface de ligação.
Resultados
 Foram observadas nas fendas de resistência à fratura;
Bolhas se formaram além da área indicada pela caixa quadrada, indicando a incompatibilidade entre o adesivo e a resina;
Poucas áreas incompatíveis nas estrias de resistência a trincas. 
 
O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência ao cisalhamento (SBS) de adesivos dentários à dentina com diferentes protocolos de aplicação;
 Dois adesivos autocondicionantes foram testados: Adper Easy One e Xeno V;
Estudo Clínico - Efeito na resistência da união dentinária
Resultados
Aplicação dos adesivos testados em uma, duas ou três camadas. A análise mostrou que vários revestimentos adesivos produziram um aumento na espessura da camada adesiva para todos os sistemas adesivos testados
Resultados
Resultados
RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO
 Adper Easy One aplicado em uma camada foi superior ao do adesivo Xeno V 
Ambos os adesivos testados aplicados em duas camadas alcançaram resultados comparáveis ​​de SBS 
Aplicação de três camadas resultou em um SBS significativamente mais alto para o adesivo Xeno V do que para o Adper Easy One
 Sistema Adesivo Universal
Termo “Universal” indica que ele pode ser aplicado com qualquer estratégia de adesão e oferecea versatilidade de utilização com uma variedade de materiais restauradores diretos e indiretos. (Nagarkar S 2019)
SITUAÇAÕ CLINICA E Preferência do operador---ALL IN ONE ENTRETANTO CONVEN E AUTO .......ENTÃO NÃO SÃO APENAS SIMPLIFICADOS 
73
				 COMPOSIÇÃO 
ATUALMENTE MONOMERO FUNCIONAL MAIS PROMISSOR, PELA SUA LIGAÇAO QUIMICA E ESTABILIDADE NO MEIO AQUOSO-----FOSFATO OXIDOS ZIRCONIA E METAL—VINILO COOPIMERIZA COM MONOMEROS DE RESINA LIGACAO QUIMICA CIMENTOS E RESINAS
74
Mecanismos de adesão
Quando os adesivos universais são aplicados com a estratégia “ Self-Each”, eles basicamente funcionam como adesivos “Self-Each” de uma etapa, e diferem em sua agressividade(Ph dos monômeros)
A Grande maioria desses monômeros é o di-hidrogênio 10-metacriloiloxidecil fosfato . A ligação química promovida pelo 10-MDP é mais eficaz e estável em água do que a fornecida por outras monômeros
MCAP- copolímeros de ácido carboxílico modificado com metacrilato estão incluídos, para facilitar a ligação da dentina sob
vários graus de hidratação, 
76
RESULTADOS
		Desempenho Laboratorial
 Adesão o Esmalte:
Adesão a Dentina: 
Adesão a Cerâmicas:
Adesão a zircônia:
.
Adesão a outros materiais:
			Achados Clínicos
Classe II: Universais- seletivo x Autocondicionante = Falha Anual 1,8% U e 2,9% AC;
Classe V: Universal- Seletiva x Autocondicionante= Excelente taxa de retenção, após 18 meses;
Adaptação marginal, descoloração marginal, sensibilidade pós operatória e cárie secundaria = Sem diferença significativa Universal usando convencional ou Autocondicionante
80
SISTEMAS ADESIVOS UNIVERSAIS DISPONÍVIES NO MERCADO
Vantagens 
Proporciona a escolha do protocolo de condicionamento; 
Alguns apresentam silano, dispensando aplicação de silano após o condicionamento da cerâmica;
Otimiza o tempo clínico.
Não Condiciona o esmalte na mesma profundidade que o ácido fosfórico 37%;
Incompatibilidade com cimentos resinosos Dual;
Baixa resistência de união em esmalte.
Desvantagens 
Resistencia de união
Os valores de resistência de união dessas interfaces podem ser medidos por testes de microtração e cisalhamento.
 O resultado é obtido pela razão entre a força exercida para separar as interfaces e a área destas, sendo os valores expressos geralmente em N/mm2 (MPa). 
Valores da ordem de 20 MPa têm sido reconhecidos como aceitáveis, tanto em testes de microtração como em testes de cisalhamento ou microcisalhamento.
Considerações Finais 
O desenvolvimento continuo de materiais e o apelo comercial por novidades fazem com que sempre existam novos sistemas adesivos, alguns bons outros não. 
 Necessário que a escolha dos materiais seja baseada em resultados de estudos sérios e independentes, e não simplesmente pela promessa de resultados mais rápidos e simples. 
 
Referências 
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Oliveira et al. Dental Adhesives: new concepts and clinical applications. Revista Dentística on line - ano 9, número 19, 2010
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