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BIORREMEDIAÇÃO
DIEGO PEREZ LACERDA
ELIANE APARECIDA LOPES
ENI LUIZ XAVIER JR
MICROBIOLOGIA AMBIENTAL
JAQUELINE BONATTO
O QUE É BIORREMEDIAÇÃO?
Processo que utiliza agentes biológicos, particularmente microrganismos, para remover poluentes tóxicos do ambiente.
Águas superficiais, subterrâneas e solo;
Resíduos e efluentes industriais em aterros ou áreas de contenção.
(GAYLARDE, 2005)
O QUE É BIORREMEDIAÇÃO?
Os poluentes são decompostos em substâncias atóxicas por meio do metabolismo microbiano;
Não oferecendo riscos ao ambiente e às populações habitantes próximas.
A BIORREMEDIAÇÃO É FUNDAMENTADA EM TRES PRINCIPAIS ASPECTOS
Existência de microrganismos com capacidade catabólica para degradar o contaminante;
O contaminante deve estar disponível ou acessível ao ataque microbiano;
Condições ambientais adequadas para o crescimento e atividade do agente biorremediador.
DIFICULDADES
Heterogeneidade do rejeito;
Alta concentração do contaminante;
Condições adequadas para o crescimento microbiano.
In situ ou ex situ
In situ: O tratamento do material contaminado é efetuado no próprio local: 
Atenuação natural; Bioaumentação; Bioestimulação; Fitorremediação e “Landfarming”.
Ex situ: Consiste na remoção do material contaminado para tratamento em local externo ao de sua origem:
Compostagem e biorremediadores.
FATORES DE INTERFERÊNCIA NA BIORREMEDIAÇÃO
NUTRIENTES
UMIDADE 
pH 
TEMPERATURA
TEMPERATURA
A temperatura do solo sofre variações diárias e sazonais, com marcada influência nos horizontes superficiais, portanto, nas regiões de maior atividade microbiana.
Estudos sobre a influência de temperatura junto com a adição de nutrientes na degradação de hidrocarbonetos de petróleo, em um solo da Antártica, afirmam que o aumento da temperatura de 4°C para 20°C favoreceu muito a degradação dos contaminantes 
NUTRIENTES
O carbono é a principal fonte de nutrientes da célula microbiana. Em ambientes naturais, é o nutriente que normalmente limita seu crescimento.
Além do carbono, outros nutrientes exigidos para o desenvolvimento microbiano são o nitrogênio, hidrogênio,oxigênio,fósforo, enxofre e, em baixo nível,diversos metais, variando de acordo com o poluente.
NUTRIENTES
Estudos demonstram que a biorremediação de solos poluídos por hidrocarbonetos de petróleo pode ser acelerada com a adição de hidrocarbonetos
UMIDADE
O teor de umidade do solo afeta diretamente a biodisponibilidade de contaminantes ,a transferência de gases, o nível de toxicidade dos contaminantes, a movimentação e o estado de crescimento dos microrganismos e a distribuição das espécies.
A escassez assim como o excesso de água no solo é um fator limitante, uma vez que as reações metabólicas dependem desta para ocorrer e o seu excesso pode inibir a passagem de oxigênio através do solo.
pH 
O pH ótimo para a ação dos microrganismos é usualmente próximo da neutralidade.
Estudos sobre a degradação de lamas oleosas de petróleo relataram que os valores ideais para degradação deste contaminante foram de pH de 7 a 8.
TÉCNICAS DE BIORREMEDIAÇÃO
Atenuação natural monitorada
Bioestimulação
Bioaumentação
Bioventilação
ATENUAÇÃO NATURAL MONITORADA
É uma forma de remediação que envolve a atividade microbiana nativa capaz de biodegradar o contaminante, sem que haja intervenção humana, apenas o monitoramento do processo de degradação natural. Processo lento, também condicionado às condições ambientais adequadas.
BIOESTIMULAÇÃO
É uma técnica que estimula o crescimento da população microbiana pela adição de nutrientes e aceptores de elétrons no solo.
Devido a esse procedimento ocorre o aumento da população microbiana, que irá degradar os hidrocarbonetos mais rapidamente.
BIOAUMENTAÇÃO
Processo em que se adicionam culturas microbianas (exógenas ou endógenas) no solo contaminado.
De acordo com Legislação Brasileira, só é permitida a inoculação de microrganismos autóctones, considerando que, em função de suas peculiaridades ou uso inadequado, os microrganismos alóctones, podem acarretar desequilíbrio no ecossistema e danos ao meio ambiente.
BIOVENTILAÇÃO
Caracteriza-se pela adição de oxigênio no solo para estimular o crescimento dos organismos naturais e/ou introduzidos pela bioaumentação.
O oxigênio é um co-substrato que pode iniciar o mecanismo de biodegradação e, depois de iniciado o metabolismo, pode também funcionar como aceptor de elétrons para a geração de energia.
MAS E A PESQUISA?
“BIOAUMENTAÇÃO IN SITU EM SOLO RESIDUAL DE BASALTO CONTAMINAO COM BIODIESEL”
Aplicar a biorremediação no tratamento de solo contaminado por hidrocarbonetos de petróleo 
Objetivo: Avaliar o potencial de degradação de biodiesel em solo através da técnica de bioaumentação in situ.

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