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Consolidação óssea- Alina Villela

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Resposta especializada do organismo em que a 
regeneração do osso leva à restauração da 
integridade do esqueleto. 
Não há formação de cicatriz fibrosa, mas sim de 
um tecido igual ao original. 
A consolidação NÃO é um evento exclusivo e 
pontual; 
Depende de variáveis como: 
1. Tipo de fratura 
2. Características do individuo 
3. Tratamento estabelecido 
O inicio da consolidação se dá assim que o osso 
quebra. 
1. Fratura 
2. Formação de um hematoma com 
polimorfonucleares e células 
pluripotentes; 
3. Nas mediações do foco da fratura ocorre a 
produção de tecido cartilaginoso→ se 
calcifica→ ossificação endocondral→ calo 
mole 
4. Em locais mais afastados→ ossificação 
intramembranosa→ calo duro 
 
Para que ocorra esse processo é necessário boa 
vascularização e estabilidade. 
Fases da consolidação 
1. Fase inflamatória: ocorre um aumento da 
vascularização, formação de hematoma, 
edema local e migração de células 
inflamatórias (polimorfonucleares, 
macrófagos, fibroblastos...) → 1-7 dias; 
2. Fase reparativa: formação do calo mole 
(~3 semanas) → mineralização/ ossificação 
endocondral e intramembranosa→ calo 
duro; 
3. Fase de remodelamento: atividades 
osteoblásticas e osteoclásticas, com o 
desaparecimento da linha de fratura e 
formação do canal medular. 
 
Pseudoartose 
Ausência da consolidação de uma fratura 
após 9 meses independente do osso. 
 
Fatores relacionados: gravidade da lesão, 
tipo de osso, mobilidade excessiva, idade, 
tabagismo, anemia, uso de AINES... 
 
Quadro clínico: mobilidade entre 
fragmentos ósseos. 
 
 
▪ Pseudoartose hipertrófica: não 
consolidou por distúrbio mecânico
→ calo ósseo exuberante. TTO: 
cirúrgico. 
▪ Pseudoartrose atrófica: distúrbio 
biológico →ausência de 
vascularização. TTo cirúrgico.

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