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Simulado ENEM: Linguagens, Códigos e Ciências Humanas

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ESTA PROVA É UM SIMULADO QUE REPRODUZ AS CARACTERÍSTICAS DE CONTEÚDO E OS ASPECTOS VISUAIS DAS PROVAS OFICIAIS DO ENEM.
EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO 
PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
1º DIA 
CADERNO 
AMARELO
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 01 a 90 e a Proposta de Redação, dispostas da seguinte maneira:
a) questões de número 01 a 45, relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;
b) Proposta de Redação;
c) questões de número 46 a 90, relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
ATENÇÃO: as questões de 01 a 05 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à 
língua escolhida: inglês ou espanhol.
2. Confira se a quantidade e a ordem das questões do seu CADERNO DE QUESTÕES estão de acordo com as instruções anteriores. 
Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome 
as providências cabíveis.
3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.
4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.
5. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE 
QUESTÕES não serão considerados na avaliação.
6. Não esquecer de assinar a lista de presença.
7. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.
8. Quando terminar as provas, entregue o CARTÃO-RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO ao aplicador.
9. Você poderá deixar o local de prova somente após decorrida 1h30min do início da aplicação e poderá levar seu CADERNO DE 
QUESTÕES.
18
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20
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SIMULADO ENEM2
18.220
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 01 a 45
Questões de 01 a 05 (opção Inglês)
QUESTÃO 01
Leia o cartum a seguir.
LAST WARNING!
WE’RE LEAVING IN
FIVE MINUTES!
WHAT’S A
FIVE MINUTES?
OK!
Disponível em: <https://www.gocomics.com>.
Cartuns são textos humorísticos que têm como característica narra-
tivas breves, cômicas e gráficas sobre algum aspecto do comporta-
mento humano. O cartum apresentado, “Fowl Language”, foi criado 
por Brian Gordon, que se inspira em suas dificuldades como pai e suas 
ansiedades sociais e as transforma em comédia. Com base na leitura 
do cartum, o efeito cômico dá-se: 
A mediante o fato de uma criança, representada pelo pato filhote, ter 
concordado em parar de brincar.
B pela antropomorfização do animal retratado como uma criança 
pequena em meio a uma brincadeira.
C dado o sentido ambíguo de “in five minutes”, que o filhote compreen-
deu como uma referência a um meio de transporte.
D apenas pelo caráter visual do cartum, sem considerar-se o texto ou 
a mensagem que este transmite.
E com a ironia do fato de que o locutor acredita que em cinco minutos 
eles, de fato, sairão do parque.
QUESTÃO 02
Leia o texto e responda à questão.
A “simple and small” wormlike critter named Ikaria wariootia was 
discovered by scientists and is believed to be one of the first ancestors 
to the family tree. This Ikaria was a bilaterian, like dogs, dinosaurs and 
almost all living animals, including humans. This means it had a front, 
a back, two symmetrical sides and openings at both ends connected 
to one another by a gut. According to geologists, the development of 
bilateral symmetry was a crucial evolutionary step.
The Ediacaran Biota describes the earliest multicellular organisms 
from sponges and algal mats to Dickinsonia – creatures shaped like lily 
pads that contained no mouth and no gut. But missing from the record 
was the oldest bilaterian; thought to be a small, simple animal with only 
rudimentary sensory organisms.
The Ikaria identified were small and simple, as predicted – 
ranging 1.9 to 6.7 millimeters in length and 1.1 to 2.4 millimeters in 
width. The researchers believe the largest individuals would have 
reached no more than 7 millimeters, making them no bigger than a 
grain of rice. 
But despite their simplicity from today’s standpoint, Ikaria were 
ahead of their time and “remarkably complex” in comparison to their 
peers. Their ability to dig into and burrow along well-oxygenated sand 
on the seabed to find food shows they had senses, even if those 
senses were incredibly primitive. 
Adaptado de <https://www.newsweek.com>.
Em zoologia, classificam-se como Bilatéria animais que possuem si-
metria bilateral. Considerando-se essa informação e de acordo com o 
texto:
A Ikaria era uma criatura à frente de seu tempo, pois apresentava as 
condições ideais para cefalização.
B a simetria bilateral é uma característica presente apenas em vermes 
e outros anelídeos milimétricos.
C possuir sentidos primitivos, como a necessidade por alimento, é o 
fator crucial para a evolução.
D a biota ediacarana descreve todos os organismos pluricelulares 
encontrados no planeta até o momento.
E em termos simples, a Ikaria é bilatéria, pois possuía dois lados 
conectados um ao outro por entranhas.
QUESTÃO 03
Leia o texto a seguir.
To the Editor:
Re “Intermittent Fasting: Its Benefits and Risks,” by Jane E. Brody 
(Personal Health column, Feb. 18):
Fad diets come and go. The current one, intermittent fasting, 
crosses the line between what some people have done out of necessity 
throughout time and some do as a result of upbringing, situational 
restrictions or biological signals (not eating after dinner).
The new wrinkle is labels for the multiple constellations of 
intermittent fasting: periodic fasting, time restricted feeding, alternate-
day fasting and the 5:2 diet (within a week eat normally for five days 
and eat a quarter less than normal for two days, either consecutively 
or interspersed).
Our food environment has been termed obesogenic, largely due 
to the availability of affordable food 24/7 in a form that can be consumed 
virtually instantaneously – no need to dig a potato out of the ground, 
chop wood, make a fire and roast before it is ready to consume.
The intent of the different intermittent-fasting regimes is to trick 
oneself into decreasing calorie intake. As with other fad diets, the 
approach is dependent on long-term adherence, rather than short-
term. Intermittent fasting may seem attractive at first glance. But 
once it collides with practical issues or social interactions, the bottom 
falls out. Best to step back, be realistic and personalize adjustments 
so that they are sustainable within the context of our unique life 
rhythms.
Alice H. Lichtenstein
Boston
Disponível em: <https://www.nytimes.com>.
Cartas ao editor são um tipo textual que permite ao leitor a possibili-
dade de réplica a uma publicação. Apesar de diversos meios de comu-
nicação receberem essas cartas, nem todos as publicam atualmente. 
Vale ressaltar que essas cartas não representam as visões e os ob-
jetivos dos jornais, portanto podem ir de encontro com a publicação 
original. Pode-se dizer que a autora:
A tenta apresentar mais benefícios de dietas que preconizam o jejum 
intermitente.
B alerta sobre os riscos da obesidade à saúde e apoia dietas como a 
de jejum alternado.
C apresenta embasamento científico que fomenta dietas de jejum 
como benéficas.
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SIMULADO ENEM 3
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D não acredita que dietas intermitentes são modismos que interferem 
em nossas vidas.
E crê que a melhor dieta tem ajustes personalizados que são viáveis 
a nossas realidades. 
QUESTÃO 04
Leia o texto.
 The Pool Players.
 Seven at the Golden Shovel.
 We real cool. We
 Left school. We
 Lurk late. We
 Strike straight. We
 Sing sin. We
 Thin gin. We
 Jazz June. We
 Die soon.
Disponível em: <https://www.poetryfoundation.org>.
Gwendolyn Brooks, autora do poema“We Real Cool”, é considerada 
uma das autoras mais influentes da poesia americana do século 20. 
Além de ser uma poetisa consagrada, Brooks foi a primeira mulher 
afrodescendente a ganhar um Prêmio Pulitzer, outorgado apenas 
para pessoas que realizam excelentes trabalhos nas áreas de jor-
nalismo, literatura e composição. Sobre o poema citado, pode-se 
inferir que:
A os dois primeiros versos do poema são na verdade o nome que a 
autora gostaria que ele tivesse.
B é utilizada a ironia para indicar que as atitudes citadas não são ade-
quadas e trarão más consequências. 
C é empregado o sentido figurado para que sejam denotadas expe-
riências reais da autora.
D a autora tem como objetivo alertar jovens que sair à noite para 
beber gim pode causar acidentes.
E o poema evidencia problemas típicos da adolescência, como a alta 
consideração de si e a autoestima.
QUESTÃO 05
Leia o texto a seguir e responda à questão.
10 Ways to Stop Global Warming
Change a light: Replacing one regular light bulb with a compact 
fluorescent light bulb will save 150 pounds of carbon dioxide a year.
Drive less: Walk, bike, carpool or take mass transit more often. 
You’ll save one pound of carbon dioxide for every mile you don’t drive!
Recycle more: You can save 2,400 pounds of carbon dioxide per 
year by recycling just half of your household waste.
Check your tires: Keeping your tires inflated properly can improve 
your gas mileage by more than 3 percent. Every gallon of gasoline 
saved keeps 20 pounds of carbon dioxide out of the atmosphere.
Use less hot water: It takes a lot of energy to heat water. Use 
less hot water by taking shorter and cooler showers and washing your 
clothes in cold or warm instead of hot water.
Avoid products with a lot of packaging: You can save 1,200 
pounds a year of carbon dioxide if you reduce your garbage by 10 
percent.
Adjust your thermostat: Moving your thermostat down just 2 
degrees in winter and up 2 degrees in summer could save about 2,000 
pounds of carbon dioxide a year.
Plant a tree: A single tree will absorb one ton of carbon dioxide 
over its lifetime.
Turn off electronic devices: Simply turning off your television, 
DVD player, stereo, and computer, when you’re not using them, will 
save you thousands of pounds of carbon dioxide a year.
Adaptado de: <https://www.northwestern.edu>.
Aquecimento global é o nome atribuído ao processo de aumento 
nas temperaturas médias do planeta ao longo dos anos. Esse au-
mento está relacionado às quantidades massivas de gases nocivos 
emitidos diariamente. O texto sugere várias atitudes que podem 
ser tomadas para auxiliar na redução da emissão de gases nocivos, 
entre elas:
A evitar embalagens e reduzir a produção de lixo, poupando 1 200 libras 
de dióxido de carbono ao dia.
B plantar uma árvore para que ela absorva uma tonelada de dióxido 
de carbono durante o curso de uma vida humana.
C caminhar, andar de bicicleta, evitar caronas e utilizar o transporte 
público para poupar dióxido de carbono.
D reciclar apenas metade de seu lixo domiciliar, poupando com isso 
2 400 libras de dióxido de carbono ao ano.
E simplesmente desligar aparelhos eletrônicos para poupar milhões 
de libras de dióxido de carbono anualmente.
Questões de 01 a 05 (opção Espanhol)
QUESTÃO 01
Rayuela*
En el contexto de la celebración del VIII Congreso Internacional 
de la Lengua Española en la ciudad argentina de Córdoba en marzo de 
2019, la Real Academia Española (RAE) y la Asociación de Academias 
de la Lengua Española (ASALE) han querido rendirle homenaje a uno 
de los autores en español más importantes de todos los tiempos, 
Julio Cortázar (Ixelles, Bélgica, 1914-París, 1984), y a su obra más 
emblemática, que conmocionó el panorama cultural de su tiempo y 
que no deja de encontrar lectores hasta nuestros días.
Coordinada por José Luis Moure, presidente de la Academia 
Argentina de Letras, la edición recupera, como complemento a la 
novela, tres textos magistrales de Gabriel García Márquez, Adolfo Bioy 
Casares y Carlos Fuentes, autores contemporáneos de Julio Cortázar, 
que dan cuenta de la dimensión del autor y de la recepción que tuvo 
la novela en su tiempo. Además, incluye trabajos de los escritores 
Mario Vargas Llosa y Sergio Ramírez, y de los críticos Julio Ortega, 
Andrés Amorós, Eduardo Romano y Graciela Montaldo, que muestran 
la intemporalidad de la propuesta narrativa cortazariana.
La edición conmemorativa recupera además, por primera vez 
desde 1983, la reproducción facsimilar del Cuaderno de bitácora, la 
libreta en la que Cortázar fue anotando ideas, escenas y personajes de 
la novela durante el proceso de escritura. Este cuaderno permite, como 
un juego de los que tanto gustó Cortázar, un diálogo del autor con el 
lector sobre la novela que traspasa las fronteras del tiempo.
Completan el volumen una bibliografía básica, un índice onomástico 
y un glosario de voces utilizadas en la novela.
Julio Cortázar. Rayuela. Madrid: Real Academia Española y 
Asociación de Academias de la Lengua Española, 
2019. Disponível em: <www.rae.es>.
()) Rayuela – jogo de amarelinha
O autor argentino Julio Cortázar integra a lista dos grandes nomes da 
literatura de língua espanhola e até hoje desperta o interesse nas novas 
gerações de leitores no mundo todo. Sobre o texto, podemos afirmar 
que:
A a Real Academia Espanhola sempre rende homenagens ao autor 
mais importante do país que sedia o congresso.
B Rayuela é a obra mais importante de Julio Cortázar e até hoje 
desperta o interesse de muitos leitores.
C Cuaderno de bitácora é um livro publicado pelos estudiosos de 
Cortázar sobre sua vida e obra.
D a Real Academia reconheceu publicamente a importância da obra 
Rayuela.
E Julio Cortázar passou a ser lido e reconhecido pelos críticos literá-
rios apenas após sua morte.
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SIMULADO ENEM4
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QUESTÃO 02
Uma das maiores tendências do século 21 é a adesão a dietas que não 
incluem carnes e seus derivados. 
<www.clarin.com>
Sobre a charge acima, podemos concluir que:
A qualquer um pode se tornar vegano.
B o personagem se mostra convicto de que se tornou vegano.
C o veganismo é visto como inalcançável.
D o veganismo não é recomendável para algumas pessoas.
E o personagem desiste de ser vegano.
QUESTÃO 03
Esto es lo que sabemos de la serie de “Cien Años
de Soledad” que producirá Netflix
Vianey Olivares – 6 de marzo, 2020
La novela que le dio a Gabriel García Márquez el Premio Nobel de 
Literatura llegará a tu pantalla de la mano de Netflix. La obra maestra 
del ganador del Nobel Gabriel García Márquez llega por primera vez a 
la pantalla con la producción ejecutiva de sus hijos Rodrigo y Gonzalo.
Netflix obtuvo los derechos debido al éxito que ha tenido con 
otras producciones en español como Narcos y la película Roma, 
recientemente ganadora del Oscar a la Mejor Película Extranjera.
Cien Años de Soledad
Es el título de esta obra maestra de la literatura hispanoamericana. 
Ubicada en Macondo, un pueblo ficticio fundado por José Arcadio 
Buendía y Úrsula Iguarán, la historia sigue a los Buendía por siete 
generaciones.
Netflix
No es la primera vez que se trata de adaptar la historia al cine o la 
televisión, de hecho, Rodrigo García, hijo de Gabriel declaró que el autor 
recibió diversas ofertas a lo largo de los años para hacer la adaptación, y 
aunque hubo películas inspiradas, siempre le preocupó que su historia 
no mantuviera su esencia a la hora de hacer su conversión a la pantalla.
En español
Otro de los requisitos para Márquez en caso de otorgar los 
derechos de adaptación, era que la historia se mantuviera en su idioma 
original, el español. Netflix no sólo ha aceptado este requisito, también 
tendrá como locación al país natal del autor, Colombia.
La novela es considerada una obra maestra de la literatura 
latinoamericana y uno de los ejemplos clásicos del realismo mágico. 
Desde que fue publicada se han vendido aproximadamente 50 millones 
de copias yel libro ha sido traducido a 46 idiomas.
<https://culturacolectiva.com>
Nos últimos anos, as séries em língua espanhola têm atraído muitos 
telespectadores e conquistado um lugar de destaque nas plataformas  
de streaming. Agora, chegou a vez de a Netflix apostar na adaptação 
da principal obra do autor colombiano Gabriel García Márquez, Cien 
años de Soledad. De acordo com a reportagem anterior, a série que vai 
estrear na Netflix:
A será uma adaptação fiel à obra original como solicitado pelo pró-
prio autor em vida.
B será mais uma série falada em espanhol, gravada na Colômbia e 
produzida com a ajuda dos filhos de Márquez.
C foi escolhida para ser adaptada apenas pelo fato de que se trata 
de uma obra-prima da literatura hispano-americana e traduzida 
para 46 idiomas.
D será filmada na cidade colombiana de Macondo.
E foi escolhida pois a Netflix está certa de que todas as séries em 
língua espanhola conquistam um grande público.
QUESTÃO 04
La gripe española del año 1918
La pandemia de gripe de 1918, también conocida como la gripe 
española, tuvo una máxima gravedad y su origen en Estados Unidos. 
A diferencia de otras epidemias de gripe, que afectan básicamente 
a niños y ancianos, muchas de sus víctimas fueron jóvenes y 
adultos saludables, y animales, entre ellos perros y gatos. Lo más 
desconcertante fue que este virus atacaba principalmente a adultos 
sanos y fuertes. La gripe española cambió todos los patrones.
Fue una de las primeras pandemias de la que se tienen documentos 
escritos y fotografías, que nos permiten ver cómo afectó al mundo.
Hacía ya cuatro años que había empezado la I Guerra Mundial y 
los gobiernos no querían que la gente se asustara todavía más. Así 
que muchos países decidieron censurar las noticias sobre la gripe y 
esconder que buena parte de sus soldados estaban muriendo por 
culpa de la enfermedad.
La guerra había provocado mucha destrucción y los países 
no tenían recursos materiales ni económicos para hacer frente a la 
enfermedad. Por ello, se la considera una de las peores pandemias de 
la historia.
Mató entre los años 1918 y 1920 a más de 50 millones de personas 
en todo el mundo. Se desconoce la cifra exacta de la pandemia y es 
considerada la más devastadora de la historia.
Fue una epidemia que no entendía de fronteras ni de clases 
sociales. Esta cifra de muertos, que incluía una alta mortalidad infantil, 
se considera uno de los ejemplos de crisis de mortalidad.
 Aunque algunos investigadores afirman que empezó en Francia 
en el año 1916 o en China en el año 1917, muchos estudios sitúan ya 
los primeros casos en la base militar de Fort Riley en Estados Unidos, 
con inicio el cuatro de marzo del año 1918.
¿Por qué se llama gripe española?
Tras registrarse los primeros casos en Europa, la gripe pasó a 
España. Éramos un país neutral en la I Guerra Mundial, que no censuró 
la publicación de los informes sobre el desarrollo de la enfermedad 
y sus consecuencias, a diferencia de los otros países centrados 
exclusivamente en el conflicto bélico.
Ser el único país que se hizo eco del problema provocó que la 
epidemia se conociese como la Gripe Española. Y a pesar de no ser 
el epicentro, España fue uno de los más afectados con 8 millones de 
personas infectadas y 300 000 personas fallecidas.
Los periódicos españoles fueron los primeros en informar sobre 
una enfermedad que estaba matando a la población. En el resto 
de Europa, y a ambos lados de las líneas aliadas, censuraron toda 
información para no desmoralizar a las tropas, ni mostrar debilidad ante 
el enemigo.
Con lo cual, sólo se convirtió en noticia en los países neutrales. 
En el inicio de la pandemia, los periódicos españoles intentaron darle 
nombre extranjero y así utilizaron términos como “El soldado de 
Nápoles” o “la enfermedad de moda”. Tras informar el corresponsal de 
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SIMULADO ENEM 5
18.220
The Times en Madrid sobre la situación de la epidemia en España ese 
empezó a llamar “La gripe española”, que se extendería por el resto del 
mundo a partir del verano de 1918.
España, ofendida por el poco halagador epíteto, acusó a Francia, 
diciendo que la enfermedad había venido de sus campos de batalla 
y había volado sobre los Pirineos, llevada por el viento. El nombre 
erróneo perduró hasta nuestros días.
<www.nuevatribuna.es>
A pandemia da gripe em 1918, até então a pior pandemia dos tempos 
modernos, foi nomeada de gripe espanhola porque:
A foram os soldados espanhóis os primeiros a apresentarem os sin-
tomas da gripe ao regressarem dos campos de batalha à Espanha.
B a Espanha foi o país mais acometido pela pandemia, com o maior 
número de vítimas fatais.
C a Espanha, por ter se mantido neutra durante a 1a Grande Guerra 
Mundial, começou a publicar nos jornais notícias sobre a propaga-
ção do vírus.
D os espanhóis foram os primeiros a fazerem em registros fotográ-
ficos dos campos de batalha, onde muitos soldados foram acome-
tidos pelo vírus da gripe.
E a Espanha, por ter se mantido neutra durante a 1a Guerra Mundial,  
teve um número muito baixo de infectados.
QUESTÃO 05
Vivir sin Aire
 Como quisiera poder vivir sin aire
 como quisiera calmar mi aflicción
 como quisiera poder vivir sin agua
 me encantaria robar tu corazón
 Como quisiera lanzarte al olvido
 como quisiera guardarte en un cajón
 como quisiera borrarte de un soplido
 me encantaria cantar esta canción
Maná ¿Dónde jugarán los Niños? 1992. 
O trecho da canção “Vivir sin Aire”, da banda mexicana Maná, representa 
algo que:
A se realizará num futuro próximo.
B faz parte do presente.
C se realizará sob algumas condições.
D faz parte do passado.
E jamais acontecerá.
QUESTÃO 06
TEXTO I
Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a história, resistiu até 
o esgotamento completo. Vencido palmo a palmo, na precisão integral 
do termo, caiu no dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos 
defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas: um velho, dois 
homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 
cinco mil soldados.
E. Cunha. Os Sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.
TEXTO II
Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam quatro fanáticos so-
breviventes do extermínio. Era um velho, coxo por ferimento e usando 
uniforme da Guarda Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto alto 
e magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem as armas, 
investiram com enorme fúria. Assim estava terminada e de maneira tão 
trágica a sanguinosa guerra, que o banditismo e o fanatismo traziam 
acesa por longos meses, naquele recanto do território nacional.
H. M. Soares. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902.
Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem uso de repre-
sentações que se perpetuariam na memória construída sobre o con-
flito. Nesse sentido, cada autor caracterizou a atitude dos sertanejos, 
respectivamente, como fruto da:
A rejeição e da incompetência.
B solidariedade e do extremismo.
C intrepidez e da adequação.
D empatia e da coragem.
E valentia e do desvario.
QUESTÃO 07
Linotipos 
O Museu da Imprensa exibe duas linotipos. Trata-se de um tipo de 
máquina de composição de tipos de chumbo, inventada em 1884 em 
Baltimore, nos Estados Unidos, pelo alemão Ottmar Mergenthaler. 
O invento foi de grande importância por ter significado um novo e fun-
damental avanço na história das artes gráficas. A linotipia provocou, na 
verdade, uma revolução porque venceu a lentidão da composição dos 
textos executada na tipografia tradicional, em que o texto era compos-
to à mão, juntando tipos móveis um por um. Constituía-se, assim, no 
principal meio de composição tipográfica até 1950. A linotipo, a partir 
do final do século XIX, passou a produzir impressos a baixo custo, o 
que levou informação às massas, democratizou a informação. Promo-
veu uma revolução na educação. Antes da linotipo, os jornais e revistaseram escassos, com poucas páginas e caros. Os livros didáticos eram 
também caros, pouco acessíveis. 
Disponível em: <http://portal.in.gov.br>. 
Acesso em: 23 fev. 2013 (adaptado).
Segundo o texto, a contribuição da linotipo teve impacto direto na(o):
A produção demorada de materiais de ensino.
B aumento significativo na produção de chumbo.
C montagem dispendiosa de textos para impressão.
D disseminação ampla de materiais informacionais.
E intensificação do trabalho manual nas artes gráficas.
QUESTÃO 08
Exmo Sr. Governador: 
Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura 
de Palmeira dos Índios em 1928.
[...]
Administração
Relativamente à quantia orçada, os telegramas custaram pouco. 
De ordinário vai para eles dinheiro considerável. Não há vereda aberta 
pelos matutos que prefeitura do interior não ponha no arame, procla-
mando que a coisa foi feita por ela; comunicam-se as datas históricas 
ao Governo do Estado, que não precisa disso; todos os acontecimen-
tos políticos são badalados. Porque se derrubou a Bastilha - um telegra-
ma; porque se deitou pedra na rua – um telegrama; porque o deputado 
F. esticou a canela – um telegrama. 
Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929.
Gracillano Ramos 
G. Ramos, Viventes das Alagoas. São Paulo: Martins Fontes, 1962.
O relatório escrito por Graciliano Ramos, na época, prefeito de Palmeira 
dos Índios, é endereçado ao governo do estado de Alagoas. Sobre o 
uso desse gênero textual, pode-se afirmar que: 
A utiliza a estrutura de carta erroneamente.
B se manifesta em português arcaico e prolixo.
C busca certa aproximação pessoal com o destinatário.
D recorre ao jargão político e aos termos técnicos.
E usa um vocabulário mais informal, de caráter subjetivo.
QUESTÃO 09
Ateneu era o grande colégio da época. Afamado por um sistema 
de nutrido reclame, mantido por um diretor que de tempos a tempos 
reformava o estabelecimento, pintando-o jeitosamente de novidade, 
como os negociantes que liquidam para recomeçar com artigos de 
última remessa; o Ateneu desde muito tinha consolidado crédito na 
preferência dos pais, sem levar em conta a simpatia da meninada, a 
cercar de aclamações o bombo vistoso dos anúncios.
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SIMULADO ENEM6
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O Dr. Aristarco Argolo de Ramos, da conhecida família do Visconde 
de Ramos, do Norte, enchia o império com o seu renome de pedagogo. 
Eram boletins de propaganda pelas províncias, conferências em diver-
sos pontos da cidade, a pedidos, à substância, atochando a imprensa 
dos lugarejos, caixões, sobretudo, de livros elementares, fabricados às 
pressas com o ofegante e esbaforido concurso de professores pru-
dentemente anônimos, caixões e mais caixões de volumes cartonados 
em Leipzig, inundando as escolas públicas de toda a parte com a sua 
invasão de capas azuis, róseas, amarelas, em que o nome de Aristarco, 
inteiro e sonoro, oferecia-se ao pasmo venerador dos esfaimados de alfa-
beto dos confins da pátria. Os lugares que os não procuravam eram um 
belo dia surpreendidos pela enchente, gratuita, espontânea, irresistível! 
E não havia senão aceitar a farinha daquela marca para o pão do espírito. 
R. Pompeia. O Ateneu. São Paulo: Scipione, 2005.
O narrador descreve o Ateneu por meio de uma visão marcada na:
A propaganda com interesse mercantil e foco novidadeiro.
B participação dos familiares na elaboração do processo pedagógico.
C produção massiva de materiais didáticos, distribuídos gratuitamente.
D ampliação da escolarização determinada pela expansão das artes 
gráficas.
E empatia entre educadores e famílias, em volta de um mesmo ideal.
QUESTÃO 10
Em junho de 1913, embarquei para a Europa a fim de me tratar 
num sanatório suíço. Escolhi o de Clavadel, perto de Davos-Platz, porque 
a respeito dele me falara João Luso, que ali passara um inverno com a 
senhora. Mais tarde vim a saber que antes de existir no lugar um sana-
tório, lá estivera por algum tempo Antônio Nobre. “Ao cair das folhas”, 
um de seus mais belos sonetos, talvez o meu predileto, está datado de 
“Clavadel, outubro, 1895”. Fiquei na Suíça até outubro de 1914. 
M. Bandeira. Poesia completa e prosa. 
Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1985.
A narrativa de memórias de Manuel Bandeira caracteriza-se pela(o):
A referência às instituições para aumentar a veracidade do relato.
B datação imprecisa para preterir a verdade histórica e documental.
C uso de conjugações no pretérito para organizar os fatos narrados.
D resumo de projeções oníricas advindas da doença do escritor.
E alusão à literatura que inspirava a produção crítica do escritor. 
QUESTÃO 11
Cântico VI
 Tu tens um medo de
 Acabar.
 Não vês que acabas todo o dia.
 Que morres no amor.
 Na tristeza.
 Na dúvida.
 No desejo.
 Que te renovas todo dia.
 No amor.
 Na tristeza.
 Na dúvida.
 No desejo.
 Que és sempre outro.
 Que és sempre o mesmo.
 Que morrerás por idades imensas.
 Até não teres medo de morrer.
 E então serás eterno.
C. Meireles. Antologia poética. Rio de Janeiro: 
Record, 1963 (fragmento).
A poesia de Cecília Meireles revela, comumente, concepções e preo-
cupações existenciais. Desse poema pode-se depreender:
A a carnalidade que se impõe ao espírito e o trágico destino humano. 
B a desesperança face às dificuldades cotidianas que nublam o es-
sencial.
C o questionamento acerca da inércia humana e do desespero meta-
físico.
D a importância do sonho como definidor da grandeza espiritual do ser.
E a reflexão acerca da finitude revelada em sentimentos recorrentes 
e diários.
QUESTÃO 12
Aquarela
 O corpo no cavalete
 é um pássaro que agoniza
 exausto do próprio grito.
 As vísceras vasculhadas
 principiam a contagem
 regressiva.
 No assoalho o sangue
 se decompõe em matizes
 que a brisa beija e balança:
 o verde – de nossas matas
 o amarelo – de nosso ouro
 o azul – de nosso céu
 o branco o negro o negro
Cacaso. In: H. B. Hollanda (Org.). 26 poetas hoje. 
Rio do Janeiro: Aeroplano, 2007.
Cacaso produz esse poema inserido no contexto do regime militar. 
Pode-se afirmar que nesse poema há:
A uma referência cifrada ao passado colonial e à exploração portu-
guesa.
B imagens de gosto duvidoso que expõem a brutalidade do regime 
militar.
C intertextualidade com o Romantismo para criar multiplicidade de 
sentidos.
D as cores do estandarte nacional como estratégia crítica ao regime 
referido.
E a exaltação das riquezas nacionais, a despeito do autoritarismo da 
época.
QUESTÃO 13
Disponível em: <www.behance.net>. Acesso em: 
21 fev. 2013 (adaptado).
A estratégia de persuasão do produto anunciado fundamenta-se no 
emprego:
A de substantivos em destaque no slogan, além de desenho e de 
fotografia.
B das formas verbais no futuro e no passado para sugerir velocidade.
C do slogan separado do texto para se criar uma noção de causa e 
efeito.
D da expressão intensificadora “menos do que” associada à qualidade.
E de fotografia realista para aumentar o alcance no produto no meio 
digital.
QUESTÃO 14
eu acho um fato interessante... né... foi como meu pai e minha 
mãe vieram se conhecer... né... que... minha mãe morava no Piauí com 
toda família... né... meu... meu avô... materno no caso... era maquinista... 
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SIMULADO ENEM 7
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ele sofreu um acidente... infelizmente morreu... minha mãe tinha cinco 
anos... né... e o irmão mais velho dela... meu padrinho... tinha dezesse-
te e ele foi obrigado a trabalhar... foi trabalhar no banco... e... ele foi... 
o banco... no caso... estava... com um número de funcionários cheio 
e ele teve que ir para outro local e pediu transferência prum local mais 
perto de Parnaíba que era a cidade onde eles moravam e por engano 
o... o... escrivão entendeu Paraíba... né...e meu... e minha família veio 
parar em Mossoró que era exatamente o local mais perto onde tinha 
vaga pra funcionário do Banco do Brasil e ela foi parar na rua do meu 
pai... né... e começaram a se conhecer... namoraram onze anos... né... 
pararam algum tempo... brigaram... é lógico... porque todo relaciona-
mento tem uma briga... né... e eu achei esse fato muito interessante 
porque foi uma coincidência incrível... né... como vieram a se conhe-
cer... namoraram e hoje... e até hoje estão juntos... dezessete anos de 
casados...
M. A. F. Cunha (Org.). Corpus discurso & gramática: a língua falada 
e escrita na cidade do Natal. Natal: EdUFRN, 1998.
Acerca da variedade linguística utilizada no texto, pode-se observar a (o):
A lacuna educacional do produtor do discurso.
B uso de elementos comuns da oralidade.
C discurso coeso e refinado, de padrão técnico.
D manifestação típica da fala interiorana.
E manutenção de um léxico erudito.
QUESTÃO 15
Fabiana, arrepelando-se de raiva – Hum! Ora, eis aí está para que 
se casou meu filho, e trouxe a mulher para minha casa. É isto constan-
temente. Não sabe o senhor meu filho que quem casa quer casa... Já 
não posso, não posso, não posso! (Batendo com o pé). Um dia arre-
bento, e então veremos!
M. Pena. Quem casa quer casa. Disponível em: 
<www.dominiopublico.gov.br>. 
Acesso em: 07 dez. 2012.
As marcações em destaque, como no texto acima, em um texto teatral, 
constituem:
A sugestões, que serão decididas na montagem da peça entre ator 
e diretor.
B condições, tendo em vista que são imperativas no momento da 
atuação teatral.
C artificialismos, dada a autonomia do autor na construção da perso-
nagem.
D imposições, uma vez que elas determinam a execução do texto 
teatral.
E obrigações, porque elas reafirmam a soberania do diretor da peça.
QUESTÃO 16
Paz só se consegue com Voz
DA COMUNIDADE
Disponível em: <www.portaldapropaganda.com.br>. 
Acesso em: 28 jul. 2013.
Essa propaganda cria seu sentido comunicacional pela(o):
A composição verticalizada dos elementos gráficos.
B aproximação entre um revólver e o megafone.
C grafia estilizada da letra “O”, paralela ao megafone.
D punho cerrado e o lugar de fala da comunidade.
E sugestão do megafone como elemento de paz.
QUESTÃO 17
Censura moralista 
Há tempos que a leitura está em pauta. E, diz-se, em crise. Comenta-
-se esta crise, por exemplo, apontando a precariedade das práticas de 
leitura, lamentando a falta de familiaridade dos jovens com livros, re-
clamando da falta de bibliotecas em tantos municípios, do preço dos 
livros em livrarias, num nunca acabar de problemas e de carências. 
Mas, de um tempo para cá, pesquisas acadêmicas vêm dizendo que 
talvez não seja exatamente assim, que brasileiros leem, sim, só que 
leem livros que as pesquisas tradicionais não levam em conta. E, tam-
bém de um tempo para cá, políticas educacionais têm tomado a peito 
investir em livros e em leitura.
M. Lajolo. Disponível em: <www.estadao.com.br>. 
Acesso em: 02 dez. 2013 (fragmento).
De acordo com o texto, é correto afirmar que:
A a leitura é um mal necessário para o desenvolvimento crítico e 
educacional.
B apesar da precariedade das bibliotecas, os jovens têm familiaridade 
com a leitura.
C o texto corrobora os mesmos critérios utilizados pelas pesquisas 
tradicionais.
D a crise de leitura é questionada com base nos dados de pesquisas 
acadêmicas.
E a crise da leitura deriva do desinteresse dos jovens por livros de 
qualidade.
QUESTÃO 18
Em uma escala de 0 a 10, o Brasil está entre 3 e 4 no quesi-
to segurança da informação. “Estamos começando a acordar para o 
problema. Nessa história de espionagem corporativa, temos muita li-
ção a fazer. Falta consciência institucional e um longo aprendizado. 
A sociedade caiu em si e viu que é uma coisa que nos afeta”, diz S.P., 
pós-doutor em segurança da informação. Para ele, devem ser estabele-
cidos canais de denúncia para esse tipo de situação. De acordo com o 
conselheiro do Comitê Gestor da Internet (CGI), o Brasil tem condições 
de desenvolver tecnologia própria para garantir a segurança dos dados 
do país, tanto do governo quanto da população. “Há uma massa de 
conhecimento dentro das universidades e em empresas inovadoras 
que podem contribuir propondo medidas para que possamos mudar 
isso [falta de segurança] no longo prazo”. Ele acredita que o governo 
tem de usar o seu poder de compra de softwares e hardwares para a 
área da segurança cibernética, de forma a fomentar essas empresas, 
a produção de conhecimento na área e a construção de uma cadeia de 
produção nacional.
C. Sarres. Disponível em: <www.ebc.com.br>. 
Acesso em: 22 nov. 2013 (adaptado).
Ao tematizar a espionagem corporativa em decorrência do massivo 
uso da internet, o texto aponta uma necessidade ocorrida desse im-
pacto, sintetizada no(a):
A alerta irrestrito da sociedade acerca dos riscos da navegação na 
rede.
B incentivo de produção de recursos de segurança da informação.
C proposta de criação de leis severas para diminuir a espionagem 
industrial.
D promoção de uma rede efetiva de delação a longo prazo nas em-
presas.
E aumento do ensino de informática nas escolas e investimento na 
base.
QUESTÃO 19
Tarefa
 Morder o fruto amargo e não cuspir
 Mas avisar aos outros quanto é amargo
 Cumprir o trato injusto e não falhar
 Mas avisar aos outros quanto é injusto
 Sofrer o esquema falso e não ceder
 Mas avisar aos outros quanto é falso
 Dizer também que são coisas mutáveis...
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SIMULADO ENEM8
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 E quando em muitos a não pulsar
 – do amargo e injusto e falso por mudar –
 então confiar à gente exausta o plano
 de um mundo novo e muito mais humano.
G. Campos. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 1981.
O tema central do poema circula entre:
A a referência amorosa e o cenário bucólico.
B a obrigação de ações e a fuga do eu lírico.
C a notação política metaforizada e a justiça social.
D a oposição dilemática entre metrópole e província.
E a ação do tempo e a fugacidade da existência.
QUESTÃO 20
Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara na janela em 
crônica de jornal – eu não fazia isso há muitos anos, enquanto me 
escondia em poesia e ficção. Crônica algumas vezes também é feita, 
intencionalmente, para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo 
o escritor mais escolado não está lá grande coisa. Tem os que mos-
tram sua cara escrevendo para reclamar: moderna demais, antiquada 
demais. Alguns discorrem sobre o assunto, e é gostoso compartilhar 
ideias. Há os textos que parecem passar despercebidos, outros ren-
dem um montão de recados: “Você escreveu exatamente o que eu sin-
to”, “Isso é exatamente o que falo com meus pacientes”, “É isso que 
digo para meus pais”, “Comentei com minha namorada”. Os estímulos 
são valiosos pra quem nesses tempos andava meio assim: é como me 
botarem no colo – também eu preciso. Na verdade, nunca fui tão posta 
no colo por leitores como na janela do jornal. De modo que está sendo 
ótima, essa brincadeira séria, com alguns textos que iam acabar neste 
livro, outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser sério... mes-
mo quando parece que estou brincando: essa é uma das maravilhas 
de escrever. Como escrevi há muitos anos e continua sendo a minha 
verdade: palavras são meu jeito mais secreto de calar.
L. Luft. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2004.
Os textos necessitam de recursos que permitem a articulação e a coe-
são entre suas partes. Quanto ao texto anterior, o elemento:
A “nisso” apresenta o trecho “botar a cara na janela em crônica de 
jornal”.
B “assim” resume a ideia “é como me botarem no colo”.
C “Isso” ecoa a sequência “parecem passar despercebidos”.
D “alguns” adianta a informação “É isso que digo para meus pais”.
E “essa” remete ao desfecho “jeito mais secreto de calar”.
QUESTÃO 21
VAMOS VER,
MANOLITO. UMA
PALAVRA QUE
COMECE COM
CHI... VAI VERQUE ELE VAI
FALAR AQUELE PALAVRÃO
P‘ ‘‘ ‘
POLÍTICA E FALOU MESMO!‘ ‘‘ ‘
O efeito de humor do quadrinho anterior deriva do(a):
A primeiro quadro, pela alusão à alfabetização.
B desvalorização do papel da escola na sociedade.
C do sentido excelso do vocábulo “política”.
D da atribuição pejorativa a um vocábulo específico.
E da alusão a um momento histórico determinado.
QUESTÃO 22
Vida obscura
 Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
 ó ser humilde entre os humildes seres,
 embriagado, tonto de prazeres,
 o mundo para ti foi negro e duro.
 Atravessaste no silêncio escuro
 a vida presa a trágicos deveres
 e chegaste ao saber de altos saberes
 tornando-te mais simples e mais puro.
 Ninguém te viu o sentimento inquieto,
 magoado, oculto e aterrador, secreto,
 que o coração te apunhalou no mundo,
 Mas eu que sempre te segui os passos
 sei que cruz infernal prendeu-te os braços
 e o teu suspiro como foi profundo!
C. Sousa. Obra completa. Rio de Janeiro: 
Nova Aguilar, 1961.
Cruz e Sousa, grande expoente do Simbolismo brasileiro, escreveu so-
bre conflitos humanos e metafísicos. No soneto acima, essa percepção 
traduz-se em:
A angústia silenciosa diante da discriminação e do preconceito.
B disposição concentrada ao isolamento social e ao filosofismo.
C cansaço relacionado a atividades repetitivas e desumanas.
D desespero amoroso sublimado por tendências intelectuais.
E busca religiosa expressiva com aproximação da fé cristã.
QUESTÃO 23
Denuncie qualquer
caso de violência
sexual infantil.
Ligue 100.
Adaptado de <www.portaldapropaganda.com.br>. 
Acesso em: 29 out. 2013.
Os meios de comunicação podem contribuir para a resolução de pro-
blemas sociais, entre os quais o da violência sexual infantil. Para atingir 
tal finalidade, o cartaz faz uso da função que:
A foca o destinatário da mensagem.
B ressalta os elementos estilísticos.
C expressa sentimentos e emoções.
D busca meramente estabelecer contato.
E refere ou comenta a própria linguagem.
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SIMULADO ENEM 9
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QUESTÃO 24
Disponível em: <https://br.pinterest.com>.
Da leitura da imagem acima, considerando-se que ela está vinculada ao 
conhecimento de design, pode-se depreender que:
A a lupa exerce função decorativa e não revela possibilidades de leitura.
B a letra “A”, metonimicamente, representa todo o abecedário.
C os elementos e as cores propõem uma metáfora do início de uma 
tarefa.
D a mensagem principal deriva da atenção às minudências.
E a imagem, metaforicamente, impele o receptor a rejeitar particula-
ridades.
QUESTÃO 25
Blog é concebido como um espaço onde o blogueiro é livre para 
expressar e discutir o que quiser na atividade da sua escrita, com a 
escolha de imagens e sons que compõem o todo do texto veiculado 
pela internet, por meio dos posts. Assim, essa ferramenta deixa de ter 
como única função a exposição de vida e/ou rotina de alguém – como 
em um diário pessoal –, função para qual serviu inicialmente e que o 
popularizou, permitindo também que seja um espaço para a discussão 
de ideias, trocas e divulgação de informações.
A produção dos blogs requer uma relação de troca, que acaba 
unindo pessoas em torno de um ponto de interesse comum. A for-
ça dos blogs está em possibilitar que qualquer pessoa, sem nenhum 
conhecimento técnico, publique suas ideias e opiniões na web e que 
milhões de outras pessoas publiquem comentários sobre o que foi es-
crito, criando um grande debate aberto a todos.
Adaptado de B. O. Lopes. A linguagem dos blogs e as redes sociais. 
Disponível em: <www.fateczl.edu.br>. Acesso em: 29 abr. 2013.
De acordo com o texto, o blog destaca-se por:
A estimular a criação de redes de amizade.
B espaço livre para jogos e conversas.
C substituir os tradicionais diários pessoais.
D ultrapassar suas funções originais.
E incentivar a ajuda mútua e a rotina diária.
QUESTÃO 26
E se a água potável acabar? O que aconteceria se 
a água potável do mundo acabasse?
As teorias mais pessimistas dizem que a água potável deve acabar 
logo, em 2050. Nesse ano, ninguém mais tomará banho todo dia. 
Chuveiro com água, só duas vezes por semana. Se alguém exceder 
55 litros de consumo (metade do que a ONU recomenda), seu abas-
tecimento será interrompido. Nos mercados, não haveria carne, pois, 
se não há água para você, imagine para o gado. Gastam-se 43 mil litros 
de água para produzir 1 kg de carne. Mas não é só ela que faltará. 
A Região Centro-Oeste do Brasil, maior produtor de grãos da América 
Latina em 2012, não conseguiria manter a produção. Afinal, no país, 
a agricultura e a agropecuária são, hoje, as maiores consumidoras de 
água, com mais de 70% do uso. Faltariam arroz, feijão, soja, milho e 
outros grãos.
Disponível em: <http://super.abril.com.br>. Acesso em: 30 jul. 2012.
Esse texto caracteriza-se por:
A usar recursos típicos do resumo e da paráfrase.
B empregar a injunção com estratégia discursiva.
C ter um perfil literário, próximo à ficção científica.
D linguagem denotativa e sonoridade poética.
E informar e especular sobre determinada conjuntura.
QUESTÃO 27
Era um dos meus primeiros dias na sala de música. A fim de 
descobrirmos o que deveríamos estar fazendo ali, propus à classe um 
problema. Inocentemente perguntei: – O que é música?
Passamos dois dias inteiros tateando em busca de uma definição. 
Descobrimos que tínhamos de rejeitar todas as definições costumeiras 
porque elas não eram suficientemente abrangentes.
O simples fato é que, à medida que a crescente margem a que 
chamamos de vanguarda continua suas explorações pelas fronteiras 
do som, qualquer definição se torna difícil. Quando John Cage abre a 
porta da sala de concerto e encoraja os ruídos da rua a atravessar suas 
composições, ele ventila a arte da música com conceitos novos e 
aparentemente sem forma.
Adaptado de R. M. Schafer. O ouvido pensante. 
São Paulo: Unesp, 1991.
O texto focaliza o conceito de música. A partir dele, pode-se compreen-
der que a (o):
A acessibilidade à sala de concerto é metáfora de uma sociedade 
elitizada.
B música dispensa os ruídos de fora do teatro, pois ventilam as com-
posições.
C conceito restritivo para a compreensão do fenômeno musical fica 
demarcado.
D entorno extramusical pode ser parte integrante das concepções 
musicais.
E músico contemporâneo visa, por meios criativos, atrair maior público 
aos teatros.
QUESTÃO 28
 Óia eu aqui de novo xaxando
 Óia eu aqui de novo para xaxar
 Vou mostrar pr’esses cabras
 Que eu ainda dou no couro
 Isso é um desaforo
 Que eu não posso levar
 Que eu aqui de novo cantando
 Que eu aqui de novo xaxando
 Óia eu aqui de novo mostrando
 Como se deve xaxar
 Vem cá morena linda
 Vestida de chita
 Você é a mais bonita
 Desse meu lugar
 Vai, chama Maria, chama Luzia
 Vai, chama Zabé, chama Raque
 Diz que eu tou aqui com alegria
A. Barros. “Óia eu aqui de novo”. Disponível em: 
<www.Iuizluagonzaga.mus.br>. Acesso em: 
05 maio 2013 (fragmento).
A letra da canção de Antônio de Barros manifesta aspectos do reper-
tório linguístico e cultural do Brasil. A alternativa que melhor comprova 
essa ideia é:
A “Que eu não posso levar”
B “Você é a mais bonita”
C “Vou mostrar pr’esses cabras”
D “Desse meu lugar”
E “Diz que eu tou aqui com alegria”
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SIMULADO ENEM10
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QUESTÃO 29
14 coisas que você não deve jogar na privada
Nem no ralo. Elas poluem rios, lagos e mares, o que contamina o 
ambiente e os animais. Também deixa mais difícil obter a água que nós 
mesmos usaremos. Alguns produtos podem causar entupimentos:
• cotonete e fio dental;
• medicamento e preservativo;
• óleo de cozinha;
• ponta de cigarro;
• poeira de varrição de casa;
• fio de cabelo e pelo de animais;
• tinta que nãoseja à base de água;
• querosene, gasolina, solvente, tíner.
Jogue esses produtos no lixo comum. Alguns deles, como óleo 
de cozinha, medicamento e tinta, podem ser levados a pontos de cole-
ta especiais, que darão a destinação final adequada.
Adaptado de M. Morgado; Emasa. “Manual de etiqueta”. 
Planeta Sustentável, jul.-ago./2013.
O texto tem finalidade pedagógica. Para tanto, ele explora:
A a informação por meio da denotação.
B análise crítica pelo uso de linguagem subjetiva.
C título abstrato para chamar a atenção ao corpo do texto.
D o uso de listagem, comum em bulas, receitas e resumos.
E a linguagem técnica para sistematizar ideias.
QUESTÃO 30
Posso mandar por e-mail?
Atualmente, é comum “disparar” currículos na internet com a 
expectativa de alcançar o maior número possível de selecionadores. 
Essa, no entanto, é uma ideia equivocada: é preciso saber quem vai 
receber seu currículo e se a vaga é realmente indicada para seu perfil, 
sob o risco de estar “queimando o filme” com um futuro empregador. 
Ao enviar o currículo por e-mail, tente saber quem vai recebê-lo e faça 
um texto sucinto de apresentação, com a sugestão a seguir:
Assunto: Currículo para a vaga de gerente de marketing
Mensagem: Boa tarde. Meu nome é José da Silva e gostaria de 
me candidatar à vaga de gerente de marketing. Meu currículo segue 
anexo.
Adaptado de Guia da língua 2010: modelos e técnicas. 
Língua Portuguesa, 2010.
O texto integra um guia de modelos e técnicas de elaboração de textos 
e cumpre a função social de:
A maximizar o uso e a adequação do e-mail.
B indicar um modelo preciso e definitivo de texto de e-mail.
C diminuir o desemprego por meio do uso eficiente do e-mail.
D responder a uma pergunta de um assinante sobre o uso do e-mail.
E orientar sobre as preferências dos selecionadores de currículos.
QUESTÃO 31
Hepatite é assim.
Algumas maneiras de se prevenir:
• Vacine-se contra as hepatites A e B.
• Use água tratada e siga sempre as recomendações quanto à res-
trição de banhos em locais públicos e ao uso de desinfetantes em 
piscinas.
• Lave SEMPRE bem os alimentos como frutas, verduras e legumes.
• Lave SEMPRE bem as mãos após usar o toalete e antes de se ali-
mentar.
• Ao usar agulhas e seringas, certifique-se da higiene do local e de 
todos os acessórios.
• Certifique-se de que seu médico ou profissional da saúde esteja 
usando a proteção necessária, como luvas e máscaras, quando houver 
a possibilidade de contato de sangue ou secreções contaminadas com 
o vírus.
Disponível em: <http://farm5.static.flickr.com>. 
Acesso em: 26 out. 2011 (adaptado).
Nas peças publicitárias, vários recursos verbais e não verbais são 
usados com o objetivo de atingir o público-alvo. No texto em questão 
observa-se:
A mensagem redigida por profissional especializado em medicina.
B recurso lúdico empregado como abordagem pedagógica e infor-
mativa.
C construção coloquial que simula a relação médico/paciente.
D uso de linguagem poética e metafórica para ampliar a mensagem.
E linguagem subjetiva, notadamente, sobre as maneiras de prevenção.
QUESTÃO 32
TEXTO I
Seis estados zeram fila de espera 
para transplante da córnea
Seis estados brasileiros aproveitaram o aumento no número de 
doadores e de transplantes feitos no primeiro semestre de 2012 no 
país e entraram para uma lista privilegiada: a de não ter mais pacientes 
esperando por uma córnea. 
Até julho desse ano, Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraná, 
Rio Grande do Norte e São Paulo eliminaram a lista de espera no trans-
plante de córneas, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da 
Saúde, no Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos. Em 2011, só 
São Paulo e Rio Grande do Norte conseguiram zerar essa fila.
TEXTO II
Disponível em: <http://noticias.uol.com.br>. 
Acesso em: 11 ago. 2013 (adaptado).
A notícia e o cartaz relacionam-se de forma:
A conflitante, pois a notícia sugere a superação da necessidade de 
doação de órgãos.
B complementar, pois enquanto uma informa, o outro apela por doa-
dores.
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SIMULADO ENEM 11
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C redundante, pois a notícia e o cartaz têm posicionamentos éticos 
distintos.
D lacunar, pois a notícia fica incompleta sem o cartaz que demarca a 
mensagem final.
E desconexa, pois ambos os textos apresentam posições distintas e 
contraditórias.
QUESTÃO 33
O Cariri mantém uma das mais ricas tradições da cultura popular. 
É a literatura de cordel, que atravessa os séculos sem ser destruída 
pela avalanche de modernidade que invade o sertão lírico e telúrico. 
Na contramão do progresso, que informatizou a indústria gráfica, a Lira 
Nordestina, de Juazeiro do Norte, e a Academia dos Cordelistas do 
Crato conservam, em suas oficinas, velhas máquinas para impressão 
dos seus cordéis.
A. Vicelmo. Disponível em: <www.onordeste.com>. 
Acesso em: 24 fev. 2013 (adaptado).
A palavra em destaque no texto possui o sentido de:
A realçar a percepção subjetiva e lírica do cordel.
B divulgar a renovação dessa arte na modernidade.
C opor à modernização das velhas máquinas de impressão.
D depreciar a busca das origens dessa literatura popular.
E demarcar a essência identitária dessa tradição popular.
QUESTÃO 34
Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bem-suce-
dida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar 
que a escola deve aceitar qualquer forma da língua em suas atividades 
escritas? Não deve mais corrigir? Não!
Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da 
escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas 
as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo do dos manuais de 
instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo do dos cordelistas; 
o dos editoriais dos jornais não é o mesmo do dos cadernos de cultura 
dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.
Adaptado de S. Possenti. “Gramática na cabeça”. 
Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio/2011.
O autor defende a tese de que não existe um único “português correto”. 
Desse modo, o uso da língua é visto como:
A descarte das marcas de informalidade do texto.
B reserva do emprego da norma-padrão para os textos.
C moldagem da norma-padrão ao discurso jornalístico.
D adequação das formas da língua em diferentes contextos.
E desprezo pela multiplicidade de abordagens linguísticas.
QUESTÃO 35
A última edição deste periódico apresenta mais uma vez tema 
relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro, aquele que produzimos 
no dia a dia. A informação agora passa pelo problema do material jo-
gado na estrada vicinal que liga o município de Rio Claro ao distrito de 
Ajapi. Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou mais 
uma forma errada de destinação do lixo: material atirado ao lado da pis-
ta como se isso fosse o ideal. Muitos moradores, por exemplo, retiram 
o lixo de suas residências e, em vez de um destino correto, procuram 
dispensá-lo em outras regiões. Uma situação no mínimo incômoda. Se 
você sai de casa para jogar o lixo em outra localidade, por que não o 
fazer no local ideal? É muita falta de educação achar que aquilo que não 
é correto para sua região possa ser para outra. A reciclagem do lixo do-
méstico é um passo inteligente e de consciência. Olha o exemplo que 
passamos aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática o 
errado. Um perigo!
Disponível em: <http://jornaldacidade.uol.com.br>. 
Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).
Esse editorial faz uma leitura específica de uma notícia veiculada no 
jornal. Tal diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero 
textual, que é:
A apresentar um canal de diálogo entre o leitor e os editorialistas.
B chamar a atenção do leitor para temas originais e inéditos.
C polemizar para conseguir maior popularidade para o jornal.
D interpretar e julgar as notícias relevantes para a opinião pública.
E informar, porém sem qualquer análise ou apreciação crítica.
QUESTÃO 36
Disponível em: <www.porquinhodoido.com.br>.
Pode-se depreenderdessa fotografia:
A a conjunção disparatada das leis de trânsito.
B a valorização da cidadania e da urbanidade.
C que a placa azul foi feita em função da outra.
D o vandalismo com as placas de trânsito.
E a referência ao descumprimento de certas regras.
QUESTÃO 37
 Quando Deus redimiu da tirania
 Da mão do Faraó endurecido
 O Povo Hebreu amado, e esclarecido,
 Páscoa ficou da redenção o dia.
 Páscoa de flores, dia de alegria
 Àquele Povo foi tão afligido
 O dia, em que por Deus foi redimido;
 Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.
 Pois mandado pela alta Majestade
 Nos remiu de tão triste cativeiro,
 Nos livrou de tão vil calamidade.
 Quem pode ser senão um verdadeiro
 Deus, que veio estirpar desta cidade
 O Faraó do povo brasileiro.
D. Damasceno (Org.). Melhores poemas:
Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006.
Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apre-
sentam princípios barrocos, o poema acima revela o uso de:
A verso branco e abordagem conciliadora.
B metrificação regular e idealização da Bahia.
C crítica ao paganismo e uso de rima rica.
D reflexão sobre Deus e estrofação original.
E uso do decassílabo e visão crítica.
QUESTÃO 38
Camelôs
Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
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SIMULADO ENEM12
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Os homenzinhos que jogam boxe
A perereca verde que de repente dá um pulo que engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa alguma.
[...]
M. Bandeira. Estrela da vida inteira. 
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.
O excerto do poema de Manuel Bandeira exemplifica certa tendência 
modernista na medida que:
A realiza um inventário dos elementos lúdicos tradicionais do Brasil.
B promove uma enumeração de elementos, como faziam os dadaístas.
C traduz em linguagem prosaica certos costumes do interior do Brasil.
D utiliza o verso livre para tematizar sobre acontecimentos cotidianos.
E introduz a interlocução para a construção de uma técnica original.
QUESTÃO 39
O exercício da crônica 
Escrever prosa é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um 
cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio 
a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque 
quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se 
ele diante de sua máquina, olha através da janela e busca fundo em 
sua imaginação um fato qualquer, de preferência colhido no noticiário 
matutino, ou da véspera, em que, com as suas artimanhas peculiares, 
possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de 
olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, 
surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida 
emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última 
instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, 
mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.
V. Moraes. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. 
São Paulo: Cia. das Letras, 1991.
Predomina nesse texto a função da linguagem que se constitui:
A nos percalços de se escrever uma crônica por meio de uma crônica.
B nos elementos utilizados para a construção de uma crônica.
C nos assuntos que podem ser tratados em uma crônica.
D no dia a dia do cronista e no processo de escrita cotidiano.
E nas diferenças entre as personagens da crônica e da ficção.
QUESTÃO 40
TEXTO I
Tarsila do Amaral, Operários (1933). Disponível em: 
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br>.
TEXTO II
A partir da década de 1930, a vida de Tarsila modifica-se bastante. No 
primeiro ano da década separa-se de Oswald. Na mesma época, ocu-
pa, por um curto período, a direção da Pinacoteca do Estado de São 
Paulo (Pesp). Viaja para a União Soviética no ano seguinte e expõe em 
Moscou. A partir de 1933, seu trabalho ganha uma aparência mais 
realista. Influenciada pela mobilização socialista, pinta quadros como 
Operários e 2a Classe, preocupados com as mazelas sociais.
Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br>.
O texto II funciona, em relação ao texto I, como:
A uma justificativa de Tarsila para o desenvolvimento de sua obra.
B um juízo acrítico e pouco técnico, uma espécie de sinopse.
C a explicação da luta pelas mulheres nos grandes centros urbanos.
D elucidação das fontes ideológicas das escolhas pictóricas de Tarsila.
E referências biográficas que visam historiar gostos pessoais de 
Tarsila.
QUESTÃO 41
Observe a imagem a seguir.
Jean-Baptiste Debret, Uma senhora brasileira em seu lar. c. 1823. 
Disponível em: <https://enciclopedia.itaucultural.org.br>.
O quadro feito pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret, ilustra a 
sociedade:
A por meio da exaltação de eventos sociais, festas e costumes roti-
neiros.
B por um estilo exagerado, de corte expressionista, para tematizar o 
cotidiano.
C por um estilo sóbrio, comprometido com a descrição de cenas 
rotineiras.
D sincrética e sem hierarquia, por meio de linhas e traços realistas.
E ao representar um evento cotidiano pela técnica impressionista.
QUESTÃO 42
TEXTO I
Terra em Transe [cartaz]. 1967. Disponível em: 
<https://enciclopedia.itaucultural.org.br>.
TEXTO II
Glauber Rocha traduz, de modo explícito, a célebre formulação do poeta 
russo Vladimir Maiakóvski (1893-1930): “não existe arte revolucionária 
sem forma revolucionária”. O diretor é reconhecido por se apropriar de 
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SIMULADO ENEM 13
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inovações formais do cinema moderno europeu para filmar a realidade 
dos chamados “países subdesenvolvidos”. O uso da câmera na mão, a 
montagem descontínua, a teatralização do espaço e da encenação, a 
presença cênica da natureza, o improviso dos atores, são alguns dos 
recursos formais utilizados. Eles se incorporam às manifestações da 
cultura popular, sobretudo as religiosas, e às alegorias políticas, distan-
ciando os filmes do cinema comercial.
“Glauber Rocha”. In: Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura 
Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: 
<http://enciclopedia.itaucultural.org.br>.
De acordo com os textos, sobre o cinema de Glauber Rocha, é possível 
afirmar que:
A produz com poucos recursos metáforas de cunho sociopolítico, 
com atenção à cultura popular.
B questiona o cinema comercial por meio de técnicas próprias voltada 
para o mercado americano e europeu.
C se alinha aos acontecimentos políticos de 1964 por meio de uma 
visão pacificadora e aberta para a conciliação.
D defende uma arte revolucionária fundamentada nas técnicas dos 
cinemas americano e, principalmente, francês.
E favorece o uso de tecnologias de ponta com o intuito de renovar a 
cinematografia brasileira.
QUESTÃO 43
Máscara senufo. Mali. Madeira e fibra vegetal. 
Acervo do MAE/USP.
As formas plásticas nas produções africanas conduziram artistas moder-
nos do início do século XX, como Pablo Picasso, a algumas proposições 
artísticas denominadas vanguardas. A máscara remete:
A ao surrealismo, conforme o apelo ao onírico.
B ao cubismo, pela síntese das formas.
C ao futurismo, pela valorização da velocidade.
D ao expressionismo, pelo exagero das formas.
E à arte pop, pela facilidade de reprodução dos originais.
QUESTÃO 44
Edvard Munch, Perto do leito da morte (febre). 1915. 
Disponível em: <https://pt.wikipedia.org>.
O quadro anterior, do pintor norueguês Edvard Munch, representa um 
exemplo de uma tendência que primava por:
A executar efeitos pictóricos para anular a perspectiva.
B colocar a mulher como temática central da obra.
C distribuir proporcionalmente os elementos pictóricos.
D buscar um traçado de natureza realista/naturalista.
E realçar as cores em detrimento à realidade objetiva.
QUESTÃO 45
Uso de suplementos alimentares por adolescentes 
Evidências médicas sugeremque a suplementação alimentar pode 
ser benéfica para um pequeno grupo de pessoas, aí incluídos atletas 
competitivos, cuja dieta não seja balanceada. Tem-se observado que 
adolescentes envolvidos em atividade física ou atlética estão usando 
cada vez mais tais suplementos. A prevalência desse uso varia entre os 
tipos de esportes, aspectos culturais, faixas etárias (mais comum em 
adolescentes) e sexo (maior prevalência em homens). Poucos estudos 
se referem à frequência, tipo e quantidade de suplementos usados, mas 
parece ser comum que as doses recomendadas sejam excedidas.
A mídia é um dos importantes estímulos ao uso de suplementos 
alimentares ao veicular, por exemplo, o mito do corpo ideal. Em 2001, a in-
dústria de suplementos alimentares investiu globalmente US$ 46 bilhões 
em propaganda, como meio de persuadir potenciais consumidores a ad-
quirir seus produtos. Na adolescência, período de autoafirmação, muitos 
deles não medem esforços para atingir tal objetivo.
C. Alves; R. J. Lima. Pediatr. v. 85, n. 4, 2009 (fragmento).
Depreende-se do texto que:
A as atividades físicas são benéficas para a saúde e devem ser feitas 
regularmente.
B a indústria explora a ideia de um corpo ideal e investe amplamente 
em mídia.
C a musculação é uma das atividades mais importantes para o sistema 
imunológico.
D alguns distúrbios metabólicos cessam com atividades físicas 
específicas.
E os suplementos alimentares são responsáveis pela dieta rica dos 
adolescentes.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
Instruç õ es:
• O rascunho da redaç ã o deve ser feito no espaç o apropriado.
• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 
30 linhas.
• A redaç ã o que apresentar có pia dos textos da Proposta de Redaç ã o 
ou do Caderno de Questõ es terá o nú mero de linhas copiadas descon-
siderado para efeito de correç ã o.
Receberá nota zero, em qualquer das situaç õ es expressas a seguir, 
a redaç ã o que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos hu-
manos.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema 
proposto.
TEXTO I
O trabalho infantil no Brasil é um dos problemas sociais existen-
tes no país em questão. Mais de 2,7 milhões de jovens entre 5 e 17 
anos de idade trabalham no país, sendo 79 mil crianças de 5 a 9 anos, 
segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 
referentes a 2015, apesar da lei estabelecer 16 anos como a idade mí-
nima para o ingresso no mercado de trabalho e 14 para trabalhar na 
condição de aprendiz.
Cerca de 30% da mão de obra infantil está concentrada no setor 
agrícola e 60% concentrada nas regiões Norte e Nordeste, em um per-
fil que abrange 65% de crianças negras e 70% de meninos. Segundo a 
Organização Internacional do Trabalho (OIT), a pobreza é uma das prin-
cipais causas do trabalho infantil no mundo, e no Brasil não é diferente. 
Crianças são forçadas a trabalhar a fim de ajudar na geração de renda 
familiar, deixando de lado os estudos e vida social. [...]
Wikipedia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org>.
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SIMULADO ENEM14
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TEXTO II
Trabalho infantil no Brasil
59,2%2,4 milhões 40,8%
área
urbana
de crianças e adolescentes entre
5 e 17 anos trabalham no Brasil
As regiões Nordeste e Sudeste registram as maiores taxas de ocupação,
O número de meninos em situação de trabalho infantil
é quase o dobro do de meninas trabalhadoras
1,6 milhão = 64,9%
94,2% do trabalho infantil doméstico é realizado por meninas
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PnadC), 2016.
840 mil = 35,1%
1,94 milhão entre 14 e 17 anos
área
rural
respectivamente e do total28,8%33%
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilios (PnadC), 2016. 
Disponível em: <https://www.chegadetrabalhoinfantil.org.br>.
TEXTO III
Disponível em: <https://exame.abril.com.br>.
TEXTO IV
Uma breve abordagem do trabalho infantil
O trabalho infantil é um dos desafios sociais que são enfrentados 
no Brasil, sendo que esse problema está presente na grande maioria 
dos países subdesenvolvidos e vem se agravando com o processo da 
globalização. Milhares de crianças se submetem a serviços desgas-
tantes em troca de alguns trocados e pratos de comida sendo que o 
trabalho infantil não é executado apenas por crianças carentes.
Alguns fazendeiros a fim de reduzirem seus gastos e aumen-
tarem seus lucros, contratam os serviços de menores porque ofe-
recem mão de obra barata, porém, o trabalho infantil não é apenas 
uma realidade do campo.
Nas grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro é comum 
a presença de crianças e adolescentes em cruzamentos vendendo balas 
e objetos de pequeno valor, que a primeira imagem é de meninos e me-
ninas de rua pedindo dinheiro nos semáforos, furtando ou cheirando cola 
para fugir da dura realidade que vivem, existem também trabalhos que 
atingem a saúde e o estado emocional da criança em atividades ilícitas 
como o tráfico de drogas, tráfico de pessoas, prostituição e outras práti-
cas criminosas. Não é à toa que esse assunto vem adquirindo indignação 
nacional e internacional.
Débora Fernanda Vieira Lima; Glauco Robson Barbosa Alves Júnior. 
“Trabalho Infantil no Brasil”. Disponível em: 
<http://revistaunar.com.br>.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimen-
tos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-
-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa 
sobre o tema “Desafios para a erradicação do trabalho infantil no 
Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos 
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, 
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Questões de 46 a 90
QUESTÃO 46
Analise os mapas.
João Pessoa
Recife
Fortaleza
cidades
eixos
rios receptores
obras em execução
obras em projeto
açudes
adutoras futuras
N
Barragem
do
Sobradinho
Petrolina Juazeiro
Barragem
do Itaparica
Juazeiro
do Norte
João Pessoa
Campina
Grande
Campina
Grande
Eixo leste
Eixo norte
Petrolina
SalgueiroSalgueiro
CabrobóCabrobó
Juazeiro
Barragem
de Itaparica
Juazeiro
do Norte
Rio Jaguaribe
Rio Piranhas
Recife
Fortaleza
Canal existente
Rio MocotóBarragem
de
Sobradinho
Rio
 Ap
odi
Rio Paraíba
MossoróMossoró
Sousa
Rio Brígida
NatalNatal
adutoras
Eixo leste
Eixo norte
Rio Jaguaribe
Rio Piranhas
Rio Mocotó
Rio
 Ap
odi
Rio Paraíba
Sousa
Rio Brígida
MaceióMaceió
PenedoPenedo
<www.ecodebate.com.br>
N
1
10
3
2
4
5
8
7
9
11 12
66
<https://clebinho.pro.br>
É possível relacionar ambos os mapas a uma obra que, desde o seu 
início, suscita intenso debate. Trata-se do(a):
A desenvolvimento de projetos energéticos na bacia hidrográfica 5.
B transposição do principal rio da bacia hidrográfica 6.
C instalação de parques de energia eólica nas bacias hidrográficas 3, 
4 e 5, já que o Nordeste é a região de maior potencial de geração 
desse tipo de eletricidade no país.
D usina hidrelétrica de Sobradinho para os projetos de irrigação de 
fruticultura na bacia hidrográfica 6.
E construção da hidrelétrica de Belo Monte no Rio São Francisco, na 
bacia hidrográfica 6.
QUESTÃO 47
Embora relutante em mudar, o tradicionalista pode adaptar-se a 
novas circunstâncias se elas não ameaçarem sua vida ou meios de 
vida. Ao contrário do autoritário, que é emocionalmente isolado e hostil 
ao comportamento espontâneo e expressivo, o tradicionalista enfatiza 
os valores de dignidade pessoal e de fruição da vida no ritual e na arte 
folclórica indígenas, [bem como o] de uma vida familiar forte – uma 
resposta que afirma a vida face ao comercialismo e a anomia invasivos 
da sociedade industrial.
Daniel Burston. The legacy of Erich Fromm. London:
Harvard University Press, 1991. p. 113. Tradução.
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SIMULADO ENEM 15
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O texto apresentado remete à diferença entre o que a sociologia clás-
sica convencionou denominar comunidade e sociedade. Com base no 
excerto e em seus conhecimentos sobre o tema, é correto afirmar:
A As associações comunitárias, típicas de sociedades industriais, são 
caracterizadas pelos laços afetivos espontâneos entre indivíduos.
B A valorização do folclore e do ritual é característica exclusiva dos 
regimes autoritários, devendo ser olhada com desconfiança por 
aqueles que defendem a democracia.
C As associações societárias são aquelas que melhor propiciam con-
dições para uma valorização da autoridade tradicional.
D As formas de relação social predominantes em determinado grupo 
são condicionadas pela adaptação às suas condições de subsistência.
E O autoritarismo defende a instauração da anomia social, visto que 
considera as relações societárias – sobretudo o comércio – como mais 
importantes do que o comportamento expressivo e espontâneo.
QUESTÃO 48
 Vou-me embora para Pasárgada
 Lá sou amigo do rei
 Lá tenho a mulher que quero
 Na cama que escolherei
 Vou-me embora para Pasárgada
Manuel Bandeira. ”Vou-me embora para Pasárgada”. In:
Vou-me embora para Pasárgada e outros poemas.
 Rio de Janeiro: Ediouro, 1997.
O reino imaginário de Pasárgada e os privilégios dos amigos do rei po-
dem ser comparados à situação da nobreza europeia com a formação 
das Monarquias Nacionais Modernas. A razão fundamental do apoio 
que essa nobreza forneceu ao rei no intuito de manter-se “amiga” des-
te, conservando inúmeros privilégios, pode ser explicada pela:
A composição de um corpo burocrático que absorve a nobreza, tor-
nando esse segmento autônomo em relação às atividades agríco-
las que são assumidas pelo capital mercantil.
B subordinação dos negócios da burguesia emergente aos interes-
ses da nobreza fundiária, obstaculizando o desenvolvimento das 
atividades comerciais.
C manutenção de forças militares locais, que atuaram como verdadei-
ras milícias aristocráticas na repressão aos levantes camponeses.
D repressão que as monarquias empreenderiam às revoltas campo-
nesas, restabelecendo a ordem no meio rural em proveito da aris-
tocracia agrária.
E associação rei e burguesia, que impedia qualquer aproximação 
com a nobreza feudal nesse momento em decadência.
QUESTÃO 49
São Luís
N
BRASILBRASIL
MARANHÃOMARANHÃO
<www.researchgate.net>
Apesar de apresentar, junto com Alagoas e Piauí, os piores indicadores 
sociais do Brasil, como altas taxas de desemprego, subemprego e in-
formalidade, subnutrição e doenças ligadas à falta de saneamento bá-
sico, o Maranhão vem crescendo economicamente desde 1990. Uma 
das atividades responsáveis por esse avanço é:
A o cultivo intensivo do babaçu, cujos cocos fornecem importante 
biodiesel, e da carnaúba.
B a modernização das antigas salinas, para concorrer com o Rio 
Grande do Norte na produção nacional de sal de cozinha.
C a introdução do algodão arbóreo, de maior produtividade que o 
herbáceo.
D a formação de um complexo siderúrgico interligado à extração de 
ferro da serra dos Carajás.
E a produção de soja nas áreas antes ocupadas pela mata dos cocais 
(Matopiba ou Mapitoba).
QUESTÃO 50
TEXTO I
As condições políticas do Egito haviam começado, nessa época, a in-
fluir de forma duradoura na religião egípcia. Graças aos feitos guerrei-
ros do grande conquistador Tutmés III, o Egito se tornara uma potên-
cia mundial; o império passou a incluir a Núbia, ao sul, a Palestina, ao 
norte, e também a Síria e parte da Mesopotâmia. Esse imperialismo 
refletia-se na religião como universalismo e monoteísmo.
Sigmund Freud. [1937-1938]. “Moisés e o monoteísmo: 
três ensaios.” In: Obras completas, volume 19. 
São Paulo: Cia. Das Letras, 2018. p. 33. 
TEXTO II
O Javé israelítico era primeiramente o deus sentado na montanha, o 
deus das tempestades e catástrofes naturais, que, com trovoadas e 
nuvens, entrava na guerra para auxiliar os heróis, o deus da Aliança da 
confederação guerreira e conquistadora cuja associação estava contra-
tualmente colocada sob sua proteção por intermédio dos sacerdotes. 
[...] Eis por que ele era e permaneceu primeiramente e antes de tudo o 
deus do extraordinário: do destino guerreiro, do seu povo. Mas como 
este povo não podia criar um império mundial, e portanto permanecera 
apenas um pequeno Estado em meio a potências mundiais, acabando 
por sucumbir-lhes, ele só podia tornar-se um “deus mundial” na quali-
dade de condutor supramundano do destino, em cujos olhos seu pró-
prio povo escolhido não tinha outra significação além da de criatura, e 
ora era abençoado, ora rejeitado, de acordo com seu comportamento.
Max Weber. [1915-1917]. Ética econômica das religiões mundiais:
ensaios comparados de sociologia da religião. 
Volume 1: Confucionismo e taoísmo. 
Petrópolis: Editora Vozes, 2016. p. 96-97.
Os textos apresentados abordam duas ocorrências históricas do mo-
noteísmo na Antiguidade – a crença em Aton, no Egito de Akhenaton, 
e a crença israelita, em Javé. Acerca da relação entre religião e política, 
é possível dizer que ambos os excertos partilham da concepção socio-
lógica segundo a qual:
A apenas quando existe a crença em um deus universal, o povo que 
crê nele torna-se capaz de alçar-se à posição de potência mundial, 
incorporando novas terras.
B a extensão do poder de um deus corresponde às pretensões e 
possibilidades políticas reais dos povos que as originam.
C quando um povo se organiza como um Estado fraco, ele desenvol-
ve a crença em um deus forte, para compensar pelas debilidades 
reais de sua instituição política.
D a esfera política tem primazia sobre a esfera religiosa: assim, no in-
tercâmbio entre humanos e deuses, um povo é sempre mais forte 
do que suas deidades, e por isso pode escolher livremente quando 
será abençoado e quando será rejeitado pelos desígnios divinos.
E o monoteísmo é reflexo de condições políticas particulares, sendo 
que a formação de um Estado forte ou de um império é condição 
necessária para a consolidação desse tipo de crença.
QUESTÃO 51
Para Hume, portanto, a causalidade resulta apenas de uma regula-
ridade ou repetição em nossa experiência de uma conjunção constante 
entre fenômenos que, por força do hábito acabamos por projetar na 
realidade, tratando-a como se fosse algo existente. É nesse sentido 
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SIMULADO ENEM16
18.220
que pode ser dito que a causalidade é uma forma nossa de perceber o 
real, uma ideia derivada da reflexão sobre as operações de nossa pró-
pria mente, e não uma conexão necessária entre causa e efeito, uma 
característica do mundo natural.
Danilo Marcondes. Iniciação à história da Filosofia. 
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. p. 183.
Segundo Hume, é correto afirmar sobre a relação de causa e efeito 
que:
A é impossível obter conhecimento sobre a relação de causa e efeito 
entre os fenômenos.
B o princípio de causalidade não tem fundamentação racional, pois é 
fundado no hábito.
C os efeitos podem ser conhecidos a priori pela razão pura a partir 
das ideias inatas.
D a causa revela em si mesma e independentemente da experiência 
os efeitos que é capaz de produzir.
E o conhecimento das causas é deduzido pela razão e confirmado 
pela experiência.
QUESTÃO 52
Os poemas a seguir são de autores desconhecidos e foram escri-
tos no início do século XIV:
I
Serena mãe virgem
 Serena mãe virgem,
 Escute esta oração;
 Proteja-me da vergonha
 E de Satanás;
 Pelo amor de sua criança
 Salve-me da traição;
 Eu estava louco e selvagem;
 E agora estou em cativeiro.
 Você é bela e nobre
 E cheia de doçura; 
 De você veio o belo,
 O soberano criador.
 Virgem, eu te suplico
 Por sua santa ajuda;
 Seja gentil e calma comigo
 Pelo seu amor

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