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. Inibidores da PDES As PDE’s (fosfodiesterases) dos nucleotídeos cíclicos compreendem uma superfamília de enzimas que hidrolisa1 nucleotídeos 3' -5' cíclicos em seus 5' monofosfatos. A PDE5, uma isoforma que é relativamente específica para o GMPc, é encontrada em abundância nas CMLAP. A importância fisiológica da PDE5 na regulação do tônus do músculo liso foi mais efetivamente demonstrada pelo uso clínico bem-sucedido de seus inibidores específicos no tratamento da disfunção erétil. Sildenafila Mecanismo de ação. A sildenafila, que simula estruturalmente o anel purínico do GMPc, é um inibidor competitivo e seletivo da PDE5. A sildenafila possui uma seletividade relativamente alta (> 1.000 vezes) para a PDE5 humana em comparação com outras PDE’s. Ao inibir a hidrólise do GMPc, a sildenafila eleva os níveis celulares de GMPc e aumenta a sinalização por meio da via do GMPc-PKG, desde que a guanililciclase seja ativa. ADME A sildenafila sofre rápida absorção e alcança a concentração plasmática máxima 1 hora após a sua administração oral. O fármaco é depurado pela CYP3A hepática (principal via) e pela CYP2C9 (via menor). A sildenafila e seu principal metabólito ativo, a N- desmetil sildenafila, apresentam meias-vidas terminais de cerca de 4 h. Tanto o composto original quanto o metabólito principal estão fortemente ligados às proteínas plasmáticas (96%). Os metabólitos são predominantemente excretados nas fezes (73- 88%) e, em menor grau, na urina. O fármaco não metabolizado não é detectado nem na urina nem nas fezes. A depuração é reduzida no indivíduo idoso (> 65 anos de idade), levando a um aumento nos valores da área sob a curva para o fármaco original e o metabólito N-desmetil. Uso clínico, efeitos adversos e precauções A sildenafila na dose de 5 a 20 mg, 3 vezes/dia melhora a capacidade de exercício, a classe funcional e a hemodinâmica. Além de melhorar os parâmetros de capacidade de exercício e hemodinâmica, a sildenafila (iniciada em uma dose de 20 mg, 3 vezes/dia, aumentada para 40-80 mg, 3 vezes/dia) juntamente com terapia com epoprostenol em longo prazo também resultou em maior tempo para a ocorrência de agravamento clínico da HAP em estudos clínicos. Em geral, não há necessidade de ajuste da dose na presença de redução da função renal e hepática, exceto para casos de comprometimento hepático e renal grave. Citrato de Sildenafila A administração concomitante de indutores potentes da CYP3A (p. ex., bosentana) geralmente provoca reduções substanciais da sildenafila nos níveis plasmáticos. A redução média na biodisponibilidade da sildenafila (80 mg, 3 vezes/dia), quando coadministrada com epoprostenol, foi de 28%. De qualquer modo, é preciso considerar o estado cardiovascular subjacente do paciente e o uso concomitante de agentes hipotensores (p. ex., vasodilatadores à base de nitrato, antagonistas a-adrenérgicos) antes de prescrever essa classe de fármacos. Os efeitos colaterais relatados com mais frequência consistem em cefaleia (16%) e rubor (10%). Pacientes em uso de sildenafila ou de vardenafila podem perceber uma tonalidade azul esverdeada transitória da visão, em virtude da inibição da PDE6 da retina, que está envolvida na fototransdução. Sinalização erétil e disfunção erétil O NO atua por meio de sua ligação e ativação da Sgc (guanilato ciclase solúvel), que catalisa a produção de GMPc a partir do GTP celular. O GMPc é um segundo mensageiro que ativa a PKG, levando à fosforilação das proteínas contráteis e canais iônicos para diminuir a concentração intracelular de ca++, com consequente relaxamento do músculo liso e aumento do fluxo sanguíneo para os corpos cavernosos. Sua importância fisiológica deve-se ao fato do NO poder atuar como um importante segundo-mensageiro, ativando ou inibindo diversas moléculas-alvo envolvidas em processos tão diversos quanto regulação do tônus vascular, controle imunológico da relação patógeno-hospedeiro e neurotransmissão. Diferentemente de outros mensageiros químicos, o NO não depende de sua "topologia" estrutural para se ligar a um receptor ou enzima, mas sim de sua reatividade redox. Ademais, o NO não é armazenado in vivo como outros neurotransmissores, mas sintetizado sobre demanda, difundindo-se rapidamente até seu sítio de ação. Na área cardiovascular, por ex., o NO liberado pelas células endoteliais é responsável pelo relaxamento do músculo liso adjacente, assim como pela inibição da adesão e agregação plaquetária, através da ativação da enzima guanilato ciclase solúvel (sGC). Esta enzima catalisa a conversão de trifosfato de guanosina (GTP) em monofosfato cíclico de guanosina (GMPc), o qual atua ativando diversas proteino-cinases (responsáveis por fosforilações de proteínas a partir de ATP). A inativação do GMPc ocorre através de sua hidrólise, catalisada por enzimas da família das fosfodiesterases A PDE5 degrada o GMPc; por conseguinte, pode-se melhorar a disfunção erétil com fármacos capazes de retardar a degradação do GMPc ao inibir a PDE5. A função erétil normal depende de uma combinação de muitos fatores, incluindo fatores visuais, psicológicos, hormonais e neurológicos, que atuam pelo mecanismo comum de aumento da síntese de NO pelo endotélio vascular nos corpos cavernosos e nas arteríolas que irrigam os corpos cavernosos. O NO difunde-se para as células musculares lisas adjacentes e causa vasodilatação das arteríolas e aumento da complacência do espaço cavernoso, possibilitando o seu ingurgitamento com sangue. Esse acúmulo de sangue também restringe o efluxo ao comprimir as veias contra a bainha circundante (túnica albugínea). O resultado final é a ereção do pênis. A disfunção erétil pode resultar de causas psicológicas, hormonais e vasculares, incluindo lesão do endotélio, e de efeitos colaterais de vários fármacos, alguns dos quais utilizados no tratamento da hipertensão; está também associada a uma variedade de doenças, incluindo diabetes melito. (sildenafila, tadalafila) • Formulado em óleo para injeção. • Administrado em injeção glútea IM profunda. Observar durante 30 min após a injeção quanto à possibilidade de anafilaxia ou microembolia pulmonar. • Administrar a cada 1O semanas. • Tomado 2-3x/dia com alimento • Absorvido no sistema linfático • Usados sem interrupção e trocados uma vez por dia. • Alta taxa de erupção cutânea. • Aplicados 1 x/dia • Concentração sérica de testosterona relativamente estável. • Risco de hepatotoxicidade • Administração parenteral. • Suprimem a secreção de LH e, portanto, causam hipogonadismo profundo. • Usados em associação com agonistas do GnRH. • Reduzem o tamanho da próstata ao diminuir a produção de di-hidrotestosterona na próstata. • A dutasterida também é comercializada como combinação com tansulosina em dose fixa. • Contraindicados em pacientes em uso de vasodilatadores de nitrato (podem causar pressão arterial perigosamente baixa). • Efeitos colaterais: cefaleia, rubor, visão com tonalidade azul-esverdeada. • A ereção com duração de > 4 h exige atenção médica. @Lore_marinaa
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