Buscar

RESUMO MATÉRIA FARMACOLOGIA (foco para cursando em biomedicina)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FarmacologiaData: 20/02/2021 aula substituta
Semana: 1
conceitos
· Droga: toda substância, natural ou sintética, que ao ser introduzida ao organismo modifica suas funções, exceto alimentos.
· Substâncias familiares: cafeína, nicotina, álcool...
· Substâncias de “abuso”: maconha, cocaína, heroína
· Aditivos alimentares: vitaminas
· Fármaco: substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedade farmacológica. Sinônimo de princípio ativo ou ifas (insumo farmacológico ativo)
· Medicamento: produto farmacêutico que contém o fármaco, geralmente em associação com adjuvantes farmacotécnicos (substâncias que “dão corpo” ao fármaco”
· Remédio: qualquer substância ou recurso utilizado para obter cura ou alívio
· Medicação: ato ou efeito de medicar; tomar o medicamento; forma de administração medicamentosa
· Dose: quantidade a ser administrada de uma vez a fim de produzir efeitos terapêuticos
· Dose mínima: menor quantidade de droga capaz de produzir efeitos terapêuticos
· Dose máxima: maior quantidade de droga capaz de produzir efeitos terapêuticos
· Dose toxica: a maior quantidade de uma droga que causa efeitos adversos.
· Farmacopeia: livro que oficializa as drogas/medicamentos de uso corrente e comprovadas como eficazes.
· Dose letal: leva o organismo a falência generalizada.
· Placebo: substância inativa 
· Pró-droga: substância química que precisa transformar-se (metabolizada) no organismo a fim de tornar-se uma droga ativa.
· Posologia: estudo das doses; forma de tomar o medicamento
Reação adversa x Efeito colateral:
Reação adversa: qualquer resposta prejudicial ou indesejável e não-intencional que ocorre com medicamentos para profilaxia, diagnóstico, tratamento de doença ou modificação de funções.
Efeito colateral: efeito diferente daquele considerado como principal por um fármaco. Esse termo deve ser distinguido de efeito adverso, pois um fármaco pode causar outros efeitos benéficos além do principal.
Data: 24/02/2021
Semana: 2
Continuação conceitos
Receptor
- Fármaco (F) + Receptor (R) = efeito (S)
- Modelo chave/fechadura
- Com função de impedir ou gerar uma reação. Componente de uma célula que interage e dá início a uma cadeia de eventos bioquímicos que levam aos efeitos observados do fármaco.
Reação e efeitos
- efeito benéfico: fármaco
- efeito adverso: agente toxico
Formas farmacêuticas
- um fármaco só se torna um medicamento quando está na forma farmaceutica adequada para o emprego terapêutico
- a forma farmacêutica é definida pelo tipo de uso e pela praticidade de emprego pelo paciente
- a tecnologia farmacêutica se ocupa com o desenvolvimento de forma farmacêutica adequada e o seu controle de qualidade 
- Classificação em forma física: sólidas, semi-sólidas, líquidas e especiais
- sólidas: comprimidos revestidos, cápsulas de gelatina, efervercentes, supositórios, sachês, pó de diluir.
- semi-sólidas: cremes, pastas, géis, pomadas
- líquidas: óleos, xaropes, enemas, ampolas, colírios 
- especiais: vapores (usam em nebulização)
Vias de administração
- Vai depender do tipo de medicamento, estado do paciente e tipo de doença/situação
- enteral: Retal ou oral
- paraenteral: qualquer via que não use a via enteral. Injetáveis (instramuscular,subcutânea ou intravenosa) topicas e respiratórias 
- ainjeção intravenosa deve ser administrada lentamente e com minitorização constante das reações dos pacientes
- cuidado com os medicamentos potencialmente perigosos, principalmente eletrólitos concentrados (como cloreto de sódio, glicose...)
- respeitar a diluição e dosagem dos medicamentos
Data: 03/03/2021
Semana: 3
farmacocinética
Conceitos
- sistema de relação do efeito de um fármaco. O corpo “trabalhando” no fármaco
- um fármaco, para ser bem sucedido, deve ser capaz de ultrapassar as barreiras fisiologicas que bloqueiam corpos estranhos para manter a homeostase (enzimas degradantes, sistema imunologico etc...) 
- os processos que limitam a capacidade de um fármaco podem ser dividido em duas categorias: metabolismo (o organismo inativa o fármaco através da degradação enzimática, principalmente no figado) e a excreção, em que o fármaco é eliminado do corpo, principalmente pelos rins e pelo fígado, pelas fezes tbm.
etapas básicas gerais Absorção -> distruibuição -> excreção -> metabolismo
- Absorção: Passagem de um fármaco do seu local de admistração para a circulação sanguínea.
· Essa etapa não inclui fármacos intravenosos pois, os intravenosos já caem direto na corrente sanguínea, não precisam ultrapassar barreiras para ser absorvido.
· O desenvolvimento de um fármaco precisa levar em conta o tipo de absorção mais viável, ou seja, que não seja impedido pelos mecanismos de defesa do corpo e que promova sua função.
· Preparações sólidas: a absorção depende inicialmente da dissolução do comprimido ou da cápsula, que liberam o fármaco.
· É necessário a preocupação com a biodisponibilidade (quantidade e velocidade no qual o farmaco é absorvido, tornando-se disponível para a sua atuação no sitio de ação alvo).
· EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM: é quando uma fração da dose administrada e absorvida do fármaco é inativada no intestino ou no fígado, antes de chegar à circulação sistêmica e ser distribuída para os seus locais de ação. Diminui significativamente a biodisponibilidade. A absorção adequada não garante biodisponibilidade, devido alguns fármacos serem biotransformados. 
· Influência: resposta clínica, escolha de doses e vias de administração
- Distribuição: as vias de distribuição dentro do organismo, geralmente são os vasos linfáticos ou sanguíneos, por possuírem um transito corporal maior.
trânsito de um fármaco
O fármaco após ser administrado (injetáveis caem no plasma direto e, em forma sólida, precisam ultrapassar as barreiras grastrointestinais) e podem correr livremente na corrente sanguínea ou se ligam a uma proteína plasmática (como a albumina) para ser distribuido e chegar ao seu sitio de ação. -continuar
o que um farmaco precisa fazer pra ultrapassar a membrana plasmatica?
- farmacos grandes e polares:
- moleculas pequenas e hormonios esteroides:
entrada na membrana
- via difusão simples através de lipideos, difusão simples através de canais aquosos, por transportadores (difusão facilitada/ transporte ativo) e pinocitose (invaginação da membrana)
Data: 10/03/2021
Semana: 4
Farmacocinética
continuação
pró farmaco
- é o fármaco que precisa passar pelo metabolismo de primeira passagem (digestão, ou biotransformação) para ser transformado na sua forma ativa e ser levado ao fígado.
- depois de ser digerido, o farmaco entra na veia porta (principal veia do sistema gastro-intestinal), em direção ao fígado e cai na circulação sistêmica
- o medicamento precisa ser produzido com uma porcentagem a mais de fármaco, sendo esta porcentagem esta a que vai acabar sendo diretamente excretada e a outra, de fato absorvida no organismo.
- caracteristicas de um farmaco em relação ao local e velocidade de absorção 
lembrar:
- pra o farmaco ser absorvido, ele precisar estar na sua forma neutra (não ionizada) para poder atravessar a m. plasmática que tambem é apolar (não possui carga)
- para evitar a ionização (interação acido/base) de uma farmaco, sua absorção precisa ocorrer num meio semelhante ao seu ph.
- exemplo: acido ascorbico (vit c) abosrvido na mucosa estomacal; igual absorve igual
	Fatores
	absorção
	absorção
	Fármaco 
	maior
	Menor
	Peso molecular
	Menor
	maior
	Solubilidade
	Lipossolúvel 
	Hidrossolúvel
	Ionização
	Não ionizado
	Ionizado
	Forma famacêutica
	Líquida
	Sólida 
	Motilidade do tgi
	Aumentada
	Diminuido 
	Dissolução das formas solidas
	Grande
	Baixa 
	Fluxo sanguíneo 
	Aumentado
	Diminuido 
	Ph local ácido
	Ácido
	Básico
	Ph local básico
	Básico
	Ácido
 
fatores que alteram a abosrção
- propriedades quimicas: natureza quimica, tamanho e forma molecular, solubilidade...
- variaveis fisiológicas: motilidade gastrica, ph no sitio de absorção, area da superficie de absorção, fluxo sanguineo, ingestão com ou semalimento
Distribuição
Após ser absorvido -> cai na corrente -> parte vai ser fármaco livre e parte vai ser ligado à proteínas. A porcentagem que não é ligado, vai ser distribuido pela corrente até chegar nos seus locais de mais afinidade (sítio de ação). 
fatores que interferem na distribuição dos fármacos
- Fármaco ligado à proteinas: fármaco inativo
- Fármaco não ligado à proteínas: efeito farmacológico
- proteínas plasmáticas: Albuminas (é uma pt básica que se liga a fármacos ácidos), alfa-gllicoproteina ácida (afinidade à fármacos básicos), etc...
- ligação de fármacos às proteínas: reversível (a ligação fármaco-proteina pode ser desfeita) e saturável (a qauntidade de proteínas disponíveis para ligação é limitada, sendo assim, parte do fármaco vai continuar em sua forma livre na corrente)
- a distribuição é mais rápida em tecidos mais irrigados (fígado, rim, cérebro) e mais lenta em tecidos menos irrigados (musculos, tecido adiposo e pele)
- taxa de perfusão: entrada de medicamento ou sangue num orgão------------>
- volume de distribuição: o volume de distribuição (Vd) relaciona a quantidade da droga no organismo (Q) com sua concentração no plasma (Cp).
((( Vd = Q/ Cp ))) vd maior= droga amplamente localizada nos tecidos ; vd menor= droga contida no espaço vascular
metabolização ou biotransformação
Toda alteração química que os fármacos sofrem no organismo, geralmente, por processos enzimáticos visando torná-los mais hidrofílicos.( mais solúvel em água, forma ionizada e assim ser transformado em urina e fezes)
- objetivo da metabolização: tornar o fármaco mais polar, solúvel em água e facilitar sua eliminação
- bioinativação: metabólito menos potente
- bioativação: metabólito mais potente
- locais de biotransformação: figado (enzimas na vesicula e caem no estomago), sangue, pulmão, intestino e secreções digestivas.
CITOCROMO P450 (CYP450) superfamília de proteínas de função enzimática do FÍGADO
- produzida pelas células hepáticas
- escenciais no processo de metabolização, tornando mais polar e hidrossolúvel.
Data: 17/03/2021
Semana: 5
Farmacocinética iii / farmacodinâmica i
Continuação – metabolismo hepático
As células hepáticas produzem o complexo de proteínas enzimáticas, o citocromo p450.
Com função de dminuir sua lipossolubilidade (polarizar) e então, falicitar sua eliminação renal/excreção
biotransformação
Reações de fase 1: São reações catabólicas que conferem polaridade aos fármacos, quebra da estrutura molecular
	>> oxidação: carregar a molécula de 02, sendo o o2 carregado eletricamente
	>> hidroxilação: carregar a malecula com grupos hidroxilas (hidroxilas fazem ponte de hidrogenio sendo este tipo, mais solúvel em água.
>> hidrólise: lise de moléculas que são solúveis em água, tornando-o instável
>> desalquilação: moléculas do grupo alquil, que são apolares são degradadas
>> desaminação: grupos aminas ( apolares) da molécula são degradadas
Reações de fase 2: Caracterizadas pela incorporação de cofatores endógenos às moléculas provenientes das reações de fase 1. Ou seja, modificação da parte da molécula não degradada na fase 1, afim de tornar finalmente toda a molécula hidrossolúvel.
>> Glicuronidação: Add de grupamentos glicurônicos através do ácido glicurônico
>> Sulfatação: Add de radicais sulfatos
>> Acetilação: Add de grupos acetilas
>> Metilação: Add de grupos metil
>> Conjulgação com glutationa e aminoácidos: adição desses dois tipos moleculares 
- Resultado das reações 1 e 2: farmacologicamente inativos, menos lipossolúvel do que seu precussor e facilita a sua eliminação.
- fatores que alteram o metabolismo de um fármaco: espécie animal, idade (idade reduzida em crianças e idosos), fatores genéticos, interações medicamentosas (indução ou inibição enzimática), fatores ambientais (indução a determinados poluentes que causam indução enzimática – benzopireno) e fatores patológicos (patologias que causam diminuição da função hepática – hepatite)
Interação medicamentosa
- a administração de um fármaco pode alterar a ação do outro por mecanismos gerais, que podem ser benéficos e maléficos.
>> mecanismo de indução enzimática: fármaco A que induz enzimas (como o complexo CP450) ou acelera a velocidade de processos enzimáticos, que podem fazer a perda do efeito de um fármaco B, havendo falha terapêutica.. Ex: bebida alcóolica
Indutores: 
- Rifampicina
- Etanol (ingestão crônica)
- Carbamazepina
- Barbitúricos
- Fenitoína
>> mecanismo de inibição enzimática: É um fármaco A inibe ou diminui a velocidade da enzima degradante de um fármaco B, fazendo com que o efeito deste seja mais prolongado podendo elevar efeitos tóxicos. Tende a ser competitiva quando dois ou mais drogas competem pelo mesmo sítio ativo de uma enzima.
 Inibidores: 
- Cimetidina
- Inseticidas organofosforados
- Monóxido de carbono
- Eritromicina
vias de excreção
- Rins: excreção de fármacos hidrossolúveis
>> passagem da molécula do cápsula de bowman (nos seus glomérulos) e nos túbulos e nessa região que há a eliminação mais efetiva dos fármacos por difusão passiva, pois no glomerulos são apenas moléculas pequenas e íons.
>> difusão tubular passiva: A água é reabsorvida conforme o líquido passa pelo túbulo
Fármacos lipossolúveis são reabsorvidos passivamente, para serem metabolizados novamente
Fármacos polares permanecem la luz tubular pra ser excretado
>> Clearence de creatinina: A creatinina é um metabólito resultante da Creatina fostato, uma protéina exógena “consumida” pelo sistema muscular. A creatinina é um metabólito que vai ser filtrado e excretado na urina. Quando há falha na filtração, a creatinina não é excretada normalmente, portanto, no exame de clearence é analisado indiretamente a taxa de filtração renal a partir da comparação de porcentagem de creatinina snaguínea e urinária.
- Fígado: metabolismo e excreção pela bile
- Pulmões: eliminação dos fármacos voláteis
- Outras vias de excreção: suor, lágrimas, leite materno
Tempo de meia vida:
- Tempo necessário para que a metade da droga diminui pela metade no organismo. Em relação ao tempo de ação e efetividade no organismo.
- Quanto menor o tempo de meia vida/ maior é o clearence (sua excreção e metabolização é mais rápida)
- Quanto maior o tempo de meia vida/ menor é o clearence (sua excreção vai ser mais lento)
 
Farmacodinâmica
Farmacocinética: estudo quantitativo da cronologia dos processos metabólicos de absorção, biotransformação e eliminação (ADBtE)
- Farmacodinânica: Os efeitos e ações que o fármaco vai provocar no organismo, ou seja, o mecanismo de ação das drogas.
 >> efeito:
 >> ação:
- Especificidade dos fármacos: Capacidade de se ligar a determinados alvos; cada fármaco possui sua especificidade mas nenhuma substância atua com total especificidade.
 >> Agonista: substância que se liga ao receptor desencadeando o efeito biológico
 >> Antagonista: substância que se liga ao receptor sem reproduzir efeito em si, mas contrapõe-se ao efeito agonista. Inibe o efeito de um agonista.
Data: 24/03/2021
Semana: 6
farmacodinâmica ii/ antihipertensivos
Continuação – especificidade do fármaco
A resposta depende da afinidade e eficácia do fármaco
>> Afinidade: tendência de uma substãncia de se ligar a um receptor
>> Eficácia: capacidade que o fármaco tem de ativar o receptor
>> Potência: quantidade de fármaco que se necessita para fazer efeito
>> Interação fármaco-receptor
 - fármaco Agonista: tem que haver um equilibrio no encaixe do fármaco e receptor, para que haja o efeito esperado mas que o organismo não tenha dificuldades de eliminar aaquele fármaco. A afinidade tem que ser estável porém não impossível de ser desfeita a ligação (caso seja uma ligação muito forte farmaco-receptor, pode haver efeito tóxico e sobrecarregar o organismo)
- fármaco Antagonista: vai haver a ligação entre fármaco-receptor mas não vai haver efeito pois a ligação não vai causar mudanças conformacionais na célula.
Índice terapêutico
É a concentração de droga suficiente que causaefeito terapêutico. Fármacos com janela terapêtica pequena, significa que a quantidade entre dose terapêutica e a dose tóxica é estreita, ex: a dose do controle da dor da morfina é muito proxima à dose capaz de causar depressão respiratória
Antihipertensivos/diuréticos
Hipertensão arterial: doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias		
>> É muito mais perigoso quando a hipertensão arterial é descompensada (aumenta e diminue com facilidade) do que aquelas que são estavelmente alta, pois esta ultima, o corpo tende a se adaptar à longo prazo.
>> Hipertensão essencial: mais de 90% dos casos; sem causa conhecida
>> Hipertensão arterial: menos de 10% dos casos e é causada por patologias da supra-renal (adrenal)
>> controle do tônus vascular periférico: 
1) coração bombeia sangue 
2) corre pelos vasos 
3) o tecido que forma os vasos possuem receptores que detectam oscilações de pressão sanguínea 
4) a adrenal é responsável por liberar hormonios que controlam o calibre de vasos sanguineos, como a angiotensina, que vai contrair os vasos em situações de pressão baixa 
5) nivelando a pressão normal que o sangue deve correr (esse efeito deve ser temporário) 
6) a adrenal libera a ECA (enzima conversora da angiotensina) que vai catabolizar a angiotensina e o efeito de tensão vascular diminuirá.
- quando o organismo perde a capacidade de relaxar os vasos, ou seja, não diminue essa pressão, pode se constatar pressão arterial.
- A RENINA é liberada por diversos fatores como:
1. Estimulação, por queda de pressão, dos barorreceptores localizados na parede das arteríolas aferentes;
2. Queda da concentração de NaCl no início do túbulo distal, fazendo com que também haja diminuição na mácula densa;
3. Estimulação elétrica dos nervos renais.
>> Ao chegar no plasma, a renina catalisa o angiotensinogênio à angiotensina I, esta é convertida em angiotensina II, nos pulmões e nos rins, pela enzima conversora de angiotensina (ECA). A angiotensina II atua diretamente nos rins, estimulando a troca Na+/H+ no túbulo proximal e aumenta a reabsorção de Na+ e HCO3-; Atua nas arteríolas causando vasoconstrição e também atua aumentando a sede e fazendo com que seja liberado o hormônio antidiurético (ADH). A angiotensina II também atua no córtex adrenal, fazendo com que haja a síntese e liberação da aldosterona, cuja função é estimular a reabsorção de sódio (Na+) e a secreção de potássio (K+) e hidrogênio (H+), agindo principalmente no ducto coletor.
Liberação da aldosterona (pelo córtex renal), havendo um filtrado mais mais concentrado de soluto plasmatico
Há a vasoconstrição das arteriolas eferentes
A ECA converte em angiotensina 2 
A renina cataliza o angiotensinogênio (que é liberado pela adrenal) em angiotensinogenio 1, no plasma sanguineo
Diminuição da PA estimula os rins a liberar a renina (angiotensionogenase)
	A hipofise libera ADH (vasopressina) que vai agir aumentando a reabsorção de na+ e H2O, aumentando a pressão e volume sanguíneo.
	
principais sistemas fisiólogicos que participam da manutenção do tônus vascular periférico
- tonus vascular: é dado pela concentrção de calcio (Ca++) por ser formado por uma camada de musculo liso e a dependender da quantidade calcio nas celulas dos vasos, irão se contrair e relaxar.
 >> contração: controlado pelo sistema adrenérgico e sistema R-A-A 
 >> relaxamento: controlado pelo sistema colinérgico, beta-adrenérgico e sistemas calicreina-cinina em favor de diminuir a concentração de Ca++ nas vasos e haver a distenção vascular
	Data: 07/04/2021
Semana: 10
Antihipertensivos - continuação
Tratamentos da hipertensão
· Não-medicamentoso
	Com maior eficácia anti-hipertensivas
	Medidas sem avaliação definitiva
	Medidas associadas
	- redução do peso corporal
- redução da ingestaão de sódio
- exercicios físicos regulares
- redução do consumo de bebida alcoólica
- maior ingestão de alimentos ricos em potássio
	- suplementaão de calcio e magnésio
- dieta vegetariana rica em fibras
- medidas anti-estresse
	- abandono do tabagismo
- controle da dislipidemias
- controle do diabetes melito
- evitar drogas que potencialmente elevem a pressão
>> restrição ao sódio
- restrição moderada de sal reduz a P.A diastólica em 7 a 8mmHg em 6% dos paciente e normaliza a P.A em 14% dos pacientes
- consumo necessário de Na+ ao dia: 400mg
- consumo ideal de sal: 2-3g ao dia
>> na diminuição do peso corporal
- redução geral do peso corporal reduz a atividade da renina e aldosterona plasmática
- redução de 10% em peso corporal reduz a P.A diastólica , em média, 10mm
>> exercicios fisicos
- reduz a P.A, o peso, triglicerídeos
- necessário 3x semana durante 20min
- diminuição da P.A em 11,8mmHg
>> estresse emocional
- relaxamento, psicoterapia, modificação ambiental
- pouca diminuição da P.A; efetividade não demonstrada cientificamente
>> consumo de álcool
- risco de hipertensão em um consumo de tres ou mais doses de alcool
- uso excessivo de alcool – resposta ineficiente de antihipertensivos
>> consumo de café
- aumento da atividade da renina plasmática
- aumento de excreção urinária de catecolaminas
- consumo diário- aumento da P.A em 10-14mmHg
>> tabaco
- mais importante fator de risco cardiovascular
- nicotina induz aumento da P.A
- suspensão não induz diminuição da P.A
· Orgão que controlam o débito cardíaco
- coração: bombeia mais forte ou mais fraco em determinadas condições afim de controlar a pressão sanguina
- vasos cardíacos: em hipotensão tendem a se controlar e controlar a pressão sanguinea
- cérebro: percepção e produção de hormonios controladores
a) Sistema nervoso central
b) Sistema nervoso autônomo simpático e parassimático
- rins: excressão de mais soluto; maior produção de mais urina consequentemente
· Orgão que controlam a resistencia periferica
- vasos de pequeno calibre
- células endoteliais
- glandula supra-renal
- cérebro
· Tratamento farmacologicos
a) Antagonistas beta-adrenergicos: o farmaco se liga a receptores beta-adrenergicos, impedindo que a ANGIOTENSINA se ligue neste e proporcione a contração do vaso.
- eficazes apenas quando o problema está relacionado ao coração (taquicardia; coração acelerado)
- reduzem em média a P.A diastólica em 10mmHg
- efetivos em 52% dos pacientes com monoterapia
- efeitos em beta-1 (vasos no pulmão) e beta-2 (sistema cardíaco)
- tambem reduzem a atividade da renina plasmática
- EX: propanolol, atenolol e metoprolol
b) antagonista alfa1-adrenérgicos: se ligam a receptores alfa1-adrenérgicos (resistencia vascular sistemica) impedindo a contração vascular sistemica
- EX: Doxazosina e prazosina
c) simpaticoliticos de ação central: age diretamente no sistema nervoso central fazendo com que a hipófise libere hormônios que diminuam a filtração renal
- diminui taxa de filtração glomerular (FK)
- diminui ação da renina plasmática
- EX: Metildopa (pró-farmaco especial para gestantes pois não interfere no coração e vasos sistemicos)
d) Inibidores da ECA: impede a produção da ECA (enzima conversora da angiotensina), assim a angiotensina 1 (não funcional ainda) não é transformada em angiotensina 2 (funcional)
- baixas concentrações da angiotensina 2
- possui um efeito colateral: aumento de concentrações de bradicinina no sistema respiratorio induzindo o efeito de tosse seca
- maior excreção de na+ e H2O
- EX: captopril, enalapril, lisinopril...
e) Bloqueadores do canal de calcio (BCC): o calcio estimula a contração muscular, que uma vez bloqueados, vai impedir uma maior contração na musculatura lisa dos vasos
- sua ação gera vasodilatação
- relaxamento da musculatura lisa arterial
- bloqueio dos canais de calcio 
- EX: Nifedipino, anlodipino e verapamil
d) Diuréticos: atuam no rim aumentando o volume e o grau do fluxo urinário
- EX: Hidroclorotiazida, bendroflumetiazida e furosemida
e) Antagonista competitivo da aldosterona: impedindo a ligação da aldosterona, não vai haver a reabsorção de agua e sódio nos tubulos do nefron
- diminuição da reabsorção de h2o e na+ e maior excreção destas
- EX: Espirinolactonaf) ativadores de canal de k+: promove a vasodilatação arteriolar
- EX: minoxidil
g) inibidores de renina: com a inibição da renina, não há a conversão do angiotensinogênio em angiotensina 1
- EX: Enalquirema e alisquirena
h) Antagonistas não-peptídicos dos receptores AT1: receptores at1 são os que vão ligar à angiotensina 2, impedindo assim a contração.
- inibidores do receptor da angiotensina 2
- sartanas
- EX: Losartanas, cardesartana, valsartana, irbesartana e olmesrtana
i) vasodilatadores diretos: usados em situações de emergencia, com administração sublingual
- vasodilatadores arteriais: diidralazina, hidralazina e minoxidil
- vasodilatadores arteriais e venosos: nitroprussiato de sódio (doador de NO- nitrovasodilatador)
j) Antihipertensivos pulmonares: vasodilata os vasos pulmonares impedindo insuficiencia respiratoria
- Antagonista ET1 (receptores de endotelina): endotelina é um receptor dos vasos pulmonares, e sua ação antagônica vai impedir a vasoconstrição. EX: Bosentana
- inibidores de PDE-5: inibe a ação dessa substancia, que possui função de vasoncontrição, e está presente nos musculos lisos pulmonares e corpo carvenoso do penis. Promovendo assim a vasodilalatação. EX: Sildenafila
Diuréticos
- usados para tratar hipertensão e insuficiencia renal e cardiaca
- colaboram na eliminação de sódio
- medicamentos que atual no processo de filtração e aumentando a quantidade de urina produzida pelo organismo
· 
· Circulação renal
- peso dos rins = 0,5% peso corporal
- débito cardíaco = 6L/min
- 20 a 25% do débito cardiaco vai aos rins
- fluxo sanguineo renal = 1,2 a 1,5L/min
- volume total de sangue = 6L
- o volume sanguineo total circula através dos rins a cada 4-5min
· Taxa de filtração glomerular
- fluxo sanguineo renal = 1,2L/min
- fluxo plasmático renal = 660mL/min
- cerca de 20% é filtrado
- ritmo de filtração glomerular = 130mL/min ou 180mL/dia
- volume plasmático total = 3L
- volume plasmático (3.000mL) 
- ou seja, a cada 23min todo o plasma é filtrado 
>> principios importantes para entender os efeitos dos diuréticos 
- interferencia com a reabsorção de sódio em um sítio do nefron interfere com outras funções renais a ele associadas
- isto tambem leva ao aumento de reabsorção de na+ em outros sítios
- o aumento do fluxo e da oferta de na+ ao nefron distal estimula a secreção de K+ e de h+
- a magnitude do efeito diurético depende da quantidade de na que alcança um sitio especifico de reabsorção
- a ação e um diurético em diferentes segmentos do nefron pode produzir sinergismo (contribuição paralela)
- todos os diuréticos, exceto a spirolactona, agem no lado luminal da célula tubular
>> diuréticos tiazídicos
- são secretados na luz tubular pelo mecanismo de transporte de ácidos orgânicos no túbulo proximal
- agem no distal inibindo o transporte de sodio e cloreto
- diureticos moderados
- aumentam excreção de potássio e magnesio (paciente em uso necessitam de reposição concomitante)
- reduzem a ecreção de calcio e de uratos
- não são efetivos em RFG baixo
- aumentam a excreção de na para 5% da carga filtrada
- indicado para tratamento de edemas discretos (causados por retensão liquida)
- usado no tratamento de hipertensão junto à outro medicamentos
- tratamento de diabetes insipidus (nefrogênico)
- diminuição da excreção de Ca++, ajudando no tratamento de nefrolitiase calcica 
>> uso clinico: 1) hipertensão essencial
	- primeira escolha (negros e idosos)
	- reduzem P.A e o risco associado de AVE e IAM (infarto agudo do miocardio)
	2) edema (hepático, renal, cardiaco)
	3) hipercalciuria idiopática (calculos pelo excesso de excreção de calcio)
	4) falencia cardiaca
	- uso em casos moderados
	- podem ser associados ao de alça
>> efeitos adversos
- hipocalemia (necessita-se da associação à poupadores de potássio)
- desidratação (em idosos)
- arritmias( por perda de magnésio e potássio)
- hiperglicemia
- precipitação de ataques de gota
- elevação de LDL e TG
- interações medicamentosas
>> diuréticos de alça 
- são secretados na luz tubular pelo mecanismo de transporte de acidos organicos no tubulo proximal
- agem no RAGAH (ramo ascendente grosso da alça de Henle) inibindo transporte de sodio e cloreto
- causam diurese maior que os tiazidicos
- efetivos mesmo em baixo ritmo de filtração glomerular (RFG)
- aumentam a excreção de potassio, calcio e magnesio
- diminuem a excreção de uratos
- diminuem a capacidade máxima de concentração/diliução urinárias
>> efeitos adicionais não tubulares 
- vasodilatação renal e redistribuição do fluxo sanguineo renal
- aumento na liberação de renina
- aumento na capacitância venosa
- efeitos mediados pela liberação renal de eicosanóides
>> usados na:
- tratamento de edemas severos – aumentam a excreção de na para 25% da carga filtrada
- tratamento para falencia renal agual com oliguria – aumenta volume urinario
- tratamento para hipercalcemia – aumenta a excreção de ca++
- tratamento para edema pulmonar – aumentam a capacitancia venosa
- bastante utilizado em emergencias
>> efeitos adversos
- hipocalemia (associação com poupadores de potassio)
- hipercalcemia
- otoxicidade
- arritmias (por perda de magnesio e potassio)
- hiperglicemia moderada
- interações medicamentosas
>> diuréticos poupadores de potassio
- inibidores de canais de sodio, previnem a hipocalemia e potencializam a diurese causada por outras classes.
- bloqueia as ações da aldosterona
a) Inibidores de canais epiteliais de Na+
- associados com tiazidicos ou de alça
- efeitos adversos como hipercalemia e potencialização intoxicação digitalica (digitalicos são usados em insuficiencia cardiaca)
b) antagonistas dos receptores da aldosterona
- para hiperaldosteronismo primario ou secundario
- boa alternativa aos tiazidicos
- associação com tiazidicos ou de alça
- efeitos adversos como ciclo menstrual alterado e hirsutismo (crescimento de pelos) em mulheres e, ginecomastia e impotencia em homens.
Data: 21/04/2021
		Farmacologia das dislipidemias
Dislipidemias
- é a alteração dos níveis plasmáticos dos lípideos, tais como o colesterol, triglicerídeos e fosfolipídeos.
- são as lipoprotéinas de controle de gordura no corpo: LDL, HDL, VLDL e os Quilomícrons
- concentrações excessivas no plasma de uma importante classe de lipoproteinas, conhecida como lipoproteinas de baixa densidade – LDL, aumenta o risco de cardiopatia isquemica e aterosclerose.
- metabolismo da gordura: ciclo da gordura no plasma
>> Sinais e sintomas da dislipidemias
- aumento de lipideos (colesterol e triglicerideos)
- nivel de colesterol total não deve ser maior que 200mg/dL
Dislipidemias
- primaria: são geneticamente determinadas
- secundarias: representam a consequencia de outras condições, como diabetes melitus, alcoolismo, sindrome nefrotica, insuficiencia renal cronica, hipotireoidismo, hepatopatia e administração de drogas, como antagonistas dos receptores beta adrenérgicos e diuréticos tiazídico
>> classificação laboratorial das dislipidemias
- hipercolesterolemia isolada: colesterol total (CT) maior que 240mg/dL e/ou LDL-C maior que 160mg/dL
- hipertrigliceridemia isolada: triglicerideo maior que 200mg/dL
- hiperlipidemia mista: colesterol total e triglicerideo maiores que 240 e 200mg/dL respectivamente
- diminuição do HDL-C para menos que 40mg/dL
>> fatores de risco
- hipertensão
- tabagismo
- idade: 45+ nos homens e 55+ em mulheres
- sedentarismo
- estresse
- historico familiar
- diabetes
Terapias farmacologicas
>> inibidores da HMG-Coa redutase – Estatinas (sinvastatinas, pravastatinas, lovastatinas, atorvastatina )
- inibe a enzima HMG-Coa redutase, enzima chave na sintese do colesterol, levando a redução na sintese do colesterol hepatico e ao aumento da expressão dos receptores da LDL na superficie do figado. Consequentemente, haverá menor sintese de LDL E VLDL pelo figado, alem de aumentar a remoção dessas liporproteinas.
- as vastatinas elevam tambem o HDL em 5-15% e reduzem os TG em 7-30%, podendo assim tambem ser usado nas hipertrigliceridemias leves e moderadas.
>> resinas de ligaçãode ácidos biliares (colestiramina e colestipol )
- a colestiramina e o colesterol são resinas de troca anionico, e são utilizados para o tratamento de hipercolesterolemia. Quando administradas por via oral, sequestram acidos biliares do intestino e impedem sua absorção e recirculação enterohepatica. O resultado consiste em redução da absorção do colesterol exógeno e no aumento do metabolismo do colesterol endogeno em acidos biliares no figado. Este processo resulta em maior expressão dos receptores de LDL nos hepatocitos e portanto, em aumento na remoção das LDL no sangue e redução das concentrações plasmáticas de LDL.
- usados em associação com uma estatina.
- as resinas não devem ser usadas quando houver hipertrigliceridemia pois elas agravam a situação. As resinas são as unicas drogas permitidas para crianças e adolescentes que apresentam hipercolesterolemia resistente às medidas de restrição alimentar.
- tambem interferem na absorção das vitaminas lipossoluveis (A, D, K) e de certas drogas, como clorotiazidas, digoxina e varfarina, que por conseguinte devem ser ingeridas pelo menos uma hora antes ou 4-6 horas depois da resina.
>> fibratos (clofibrato, bezafibrato, fenofibrato, genfibrasila, etofibrato e ciprofibrato )
- são farmacos derivados do ácido fíbrico. Não se conhece ainda seu mecanismo exato de ação.
- estimular a enzima lipase das lipoproteinas, destruindo os VLDL e libertando os lipideos para consumo nos musculos.
- efeitos adversos principais dos fibratos: efeitos gastrointestinais, diminuição da libido, fraqueza muscular, disturbios do sono, alteração nos niveis das enzimas hepaticas e creatinina.
>> ácido nicotínico (niacina, acipimox )
- inibe a atividade das lipases hormonio-sensiveis, diminuindo a liberação de acidos graxos livres para o figado e a sintese de VLDL
- estimula a sintese e secreção de HDL e de apo1, o que contribui para o aumento dos valores de HDL no colesterol
- é indicado na hipertrigliceridemia endogena, nas hiperlipidemias mistas e tambem na hipercolesterolemia isolada, como alternativa as vastatinas e fibratos.
- a administração é VO e a eliminação é urinária. 
>> omega-3
- reduz a concentração plasmatica de triglicerideos, porem aumenta o colesterol, alem de aumentar o tempo de sangramento (anticoagulante)
>> orlistat
- atua exclusivamente na luz intestinal ligando-se covalentemente aos sitios cataliticos das lipases gastricas e pancreatica.
- com a inibição da lipase, a lipolise de triglicerideo dietetico é substancialmente reduzida, e como consequencia, cerca de 30% dos triglicerideos ingeridos são excretados INALTERADOS nas fezes. 
- pode causar diarreia eminente, se não evitar 
>> ezetimibe
- diminui o transporte de colesterol das micelas (vesiculas de gorduras no plasma) para os enterocitos através da inibição seletiva da captação de colesterol por uma proteina da borda em escova, denominada NPC1L1
- diminui em cerca de 50% a absorção intestinal do colesterol, sem reduzir a absorção de triglicerideos ou de vitaminas lipossoluveis.
- reduzindo concentrações plasmaticas de colesterol LDL
- em uma dose diaria, reduz as concentrações de colesterol LDL em cerca de 15-20% alem de diminuir as concentrações de triglicerideos em cerca de 8% e eleva em pequeno grau (cerca de 3%) o colesterol HDL
- a associação com estatina aumenta em 15% a eficacia da terapeutica farmacologica, em relação a administração somente de estatinas.
	
Data: 28/04/2021
Semana: 11
anticoagulantes
	
Hemostasia7- revisão resumido
- processo que ocorre em que ocorre a formação de um tampão solido no sangue para bloquear rupturas do vaso sanguineo evitando hemorragias.
- etapas; vasoconstrição (menos sangue vai passar) > hemostasia primária (cadeia de transformação dos fatores de coagulação ) > hemostasia secundaria (processo de formação do trombo) > tampão permanente > dissolução do trombo
>> componentes
- parede vascular: na lesão, proteinas sinalizadoras dos vasos sinalizam e iniciam a cadeia de coagulação
- plaquetas: são os que vão chegar primeiro na lesão e formar um tampão 
- fatores de coagulação: proteinas plasmaticas que participam da transformação, aglomeração e formação do coagulo.
 a parede vascular
>> camada intima: o endotelio apresenta propriedades antiplaquetarias, anticoagulantes e fibrinolíticas (quebra de fibrinas) 
· fatores liberados:
- prostaciclinas, oxido nitrico e ativadores do plasminogênio (formação de plasminas)
· num endotelio lesado:
- atividade pró-trombótica
- fator liberado: Von Willerbrand (fator de agregação plaquetária)
>> camada média
- fibras colagenas: ativação de fatores plasmáticos da coagulação
- celulas musculares lisas são os agentes vasoconstrictores: serotonina, adrenalina e noradrenalina, tromboxano A2.
>> camada adventicia: tecido conjuntivo e vasos sanguineos nutrientes
Plaquetas
- quando ocorre uma lesão endotelial, as plaquetas ficam expostas à matriz extracelular na parede vascular e assim desencadeiam uma cascata hemostática.
>> eventos plaquetários: 
- adesão plaquetaria
- Reação de liberação
- Agregação plaquetária
>> ex. fatores plaquetários: 
- FP3 (coagulação, ativa o fator 10 e 11)
- FP4 (netraliza heparina)
- FP5 (fibrinogênio)
- Antiplasmina (inibe a atividade fibrinolítica)
>> fatores plasmáticos da coagulação: sintese no figado e dependente de vitamina k
Teoria classica da coagulação sanguinea
- lesão do tecido > tromboplastina > protrombina > trombina > fibrinogênio > fibrina
>> outras vias de hemostasia
- ADP (adenosina difosfato) e TxA2 (tromboxano a2): 1) estimulam a agregação plaquetária – 2) formação do tampão hemostático primário ou temporário – 3) formam mais adp e txa2 – 4) formação de tampão secundario (feedback positivo)
>> trombina: transforma o fibrinogênio em fibrina, que esta irá se ligar à agregação plaquetária, formando o coagulo.
>> fatores de coagulação extrinseco e intriseco: participam da cascata de coagulação.
>> fibrinolise
- a diluição do coagulo se dá pelo plasminogenio, sintetizado no figado, medula ossea e rins. Estão em baixos niveis no sangue e são produzidos rapidamente (24hrs).
- mecanismos de ativação da fibrinolise: fatores presentes na circulação (intrinseco) e extrinseco (fatores teciduais)
- a plasmina cliva fibrinogenio e fibrina, dando origem aos produtos de degradação da fibrina.
>> vitamina k
- responsavel pela sintese dos fatores plasmaticos da coagulação (2,7,9 e 10)
- sua absorção depende da flora intestinal intacta.
- é utilizada clinicamente na hemorragia do recem nascido com deficit em vitam. K
Farmacos anticoagulantes
- inibem o desenvolvimento e o aumento do tamanho dos coagulos através de suas ações sob a fase de coagulação
- podem interferir na agregação plaquetária, na sintese ou degradação da fibrina.
- utilização clinica: pacientes com historico de infartos, embolia pulmonar e infarto.
>> acido acetilsalicilico
- inibe a sintese de tromboxano a2
- sua potencia antiagregante plaquetaria é reduzida, por inibir a sintese de prostaciclina.
>> varfarina
- risco de interações medicamentosas, hepatotoxicidade, promover necroses iniciais
- promove ação teratogenica (ultrapassa barreira placentaria)
>> heparina padrão (não fracionada)
- é uma mistura de mucopolissacarideos acidos
- sua ação é dependente de um inibidor especifico da serina protease da trombina (antitrombina)
- mecanismos de ação: liga-se a antitrombina 3 e acelera a sua ligação à trombina. Catalisa a inibição da trombina.
- vias de adminstração: apenas parenterais, por ser um açucar e na via oral pode ser dissolvido e antiefetivo. Sendo essas as endovenosas (produz efeitos quase imediatos), subcutanea (tempo de latencia de 2h) e intramuscular (deve ser evitada a taxa de absroção irregular, ocasionando sangramento e irritação no local.
- ações farmacologicas da heparina: - diminui a aderencia das plaquetas e das celulas inflamatorias às celulas endoteliais. - reduz a liberação do fator de crescimento derivado das plaquetas
 - inibeas metastases de celulas neoplasicas
 - exerce efeito antiproliferativo sobre varios tipos de musculo liso
- indicações do uso de heparina: pacientes internados, inibe a coagulação in vivo e in vitro, o tempo de coagulação do sangue total é prolongado. 
- efeitos adversos: hemorragia do tgi, trato urinario e supra-renal. E à longo prazo a trombocitopenia (inibição da formação de plaquetas)
>> agentes fibrinoliticos
- agem como uma plasmina, promovendo a lise de fibrina. Substancia analoga.
- ex: alteplase, anisteplase, estreptoquinase, uroquinase
Data: 05/05/2021
Farmacologia das anemias
etiopatogenia
>> anemia verdadeira: redução da massa eritrocitaria 
>> anemia relativa ou por diluição: aumento do volume plasmático, sem aumento do numero de hemacias.
 
Aspectos clinicos e sintomatologia geral das anemias
>> historico clinico
- existencia de perda sanguinea
 1) hemorragia aguda
 2) sangramento cronico
 3) as duas formas
- historico de uso de medicamentos como:
· Antibioticos (clorafenicol) – predispoe – aplasia (inibe produção de eritrocitos)
· Antiinflamatorios não-esteroides – predispoe – aplasia e sangramento gastrointestinal
· Acido acetil salicilico – predispoe – sangramento gastrointestinal
· Anticonvulsivantes – predispoe – aplasia
· Sulfaminas – predispoe – anemia hemolitica
· Quimioterapicos – predispoe – aplasisa 
- historico familiar
- sintomatologia: rapidez da instalação dos sintomas 
- sintomas associados: perda de peso (infecções cronicas, neoplasias), dores osseas (anemias falciformes, leucemia), hemorragias e equimoses (rupturas de vasos superficiais da pele) (disfunção medular, leucemias agudas)
- manifestações cutaneas (como prurido e herpes zoster, com linfomas)
Anemia por perda de sangue
Aguda: transfusão de concentrado de globulos vermelhos
Cronica: 1) localização
 2) estancar a perda
 3) sais de ferro por via oral
 4) cada 100mg de sulfato ferroso, contem 60mg de ferro elementar 
Exames fisicos 
- Olho: palidez ou ictericia (mais amarelado)
- queda de cabelo, sobrancelhas e pelos axiliares
- cavidade oral : lingua lisa (anemia ferropriva) ou lingua glossite (inchada, vermelha indica anemia perniciosa)
 Hipertrofia gengival indica leucemia
>> no sistema cardiovascular: aumento do debito cardiaco
 Aumento da pressao arterial
 Diminuição de resistencia periferica
 Sopros cardiacos 
 Insufiencia cardiaca congestiva
Tratamento farmacologico
>> deficiencia de ferro/ CHCM (concentração hemoglobina corpuscular media) baixo 
- um individuo com deficiencia de ferro, consegue incorporar 100mg ao dia hemoglobina
- no entanto, apenas 25% de ferro ingerido, consegue ser absorvido
- qumica: sem o ferro, o grupo heme não consegue ter afinidade pelo O2
 1) a transferrina envia o fe++ para dentro da celula
 2) no citoplasma, a ferritina envia pra dentro da mitocondria
 3) o ferro se liga a protoporfirina, formando o HEME
 4) o HEME se liga as globinas alfa, beta ou gama (produzidas pelos ribossomos) 
- intolerancia digestiva, nauseas, epigastralgias, diarreias, dores abdominais podem dimuir absorção
· Pratica clinica 
- 300mg de sulfato ferroso
- 180mg ferro elementar: de 4 a 6 meses para suplementar e depositar
- Situação: suplementação de NORIPURUM via oral por alguns meses após constatação de anemia ferropriva. Visto que após o tratamento, os volumes de hb ainda estão diminuidos, pode ser investigado algum impedimento de absorção do tgi.
>> problemas com o fator intriseco (B12) responsável pela maturação eritrocitária quando é constatado anemia megaloblastica
· hidroxicobalamina (b12 injetavel) a b12 fixa o oxigenio no ferro
>> deficiencia de acido folico
- amadurecimento das celulas sanguineas corretamente
- ingestão inadequeada, alcoolismo, ma absorção intestinal, hepatopatia cronica, farmacos antifolatos, aumento das necessidade x biodisponibilidade, anemias hemoliticas e neoplasias podem causar deficiencia
· 1mg de acido folico/dia
- 5 a 10mg/dia em condições de má absorção intestinal por 2 meses pelo menos
Diretrizes departamento de nutrologia e hematologia-hemoterapia
Protocolo clinico e diretrizes terapeuticas do sus
AINSe e aie
Antiinflamatorios não-esteroidais e aintiinflamatorios esteroidais
Data: 05/05/2021
	inflamação
- resposta fisiológica do nosso organismo a algo que ele reconhece como estranho.
- sinais cardinais da inflamação: calor, dor, rubor e inchaço. E tambem a perda da função.	
Anti-inflamatorios
- contenção e reversão da inflamação. Devem apresentar rapidez de ação, potencia analgesica e segurança.
- divididos em AINE’s (anticorticoides) e AIE’s (corticoides)
- acido acetilsalicilico: extraindo uma substancia da casca do tronco de uma especie de salgueiro, a salicina. A salicina é um glicosideio de alcool salicilico, e com a extração (hidrolise e oxidação) da cadeia de glicose, se dá a molecula de acido salicilico.
Aines
>> resumo da cascata do Acido Araquidônico:
1) numa lesão, há o rompimento das membanas, assim desorganizando as barreiras. Liberando fosfolipideos no meio intra/extra.
2) liberando fosfolipase A2 para degradar fosfolipideos livres. Essa reação de degradação gera o ácido araquidônico.
3) o Acido araquidonico, que ainda é um agente estranho, vai ser degradado pela LOX (lipo-oxigenase), gerando leucotrienos (ação em reação de coagulação), ou pelas COX 1 e 2 (ciclo oxigenase) gerando tromboxano e prostaglandinas.
4) as prostaglandinas, vai iniciar a cascata da reação inflamatoria (agregação celular, vasodilatação...) e os tromboxanos e leucotrienos vão agir na reação de coagulação 
>> Cox1 e Cox2 funções
- COX1: manutenção de funções fisiologicas como proteção gastrica, agregação plaquetaria, homeostase renal
- COX2: processo inflamatorio e prostaglandinas que mediam inflamação, dor e febre.
>> ação dos AINE
- impede a ação das COX, inibindo então, a produção da prostaglandinas e assim, impedindo a cascata de coagulação.
* medicamentos AI (antiflamatorios) não especificos, ou seja, que inibem a cox 1 e 2, podem levar a processos patologicos. Já que inibindo a cox 1, dificultando a manutenção fisiologica, podendo haver problemas futuros. Ex: gastrite. Exemplos de não-esteroidais:
nimesulida: inibidor de cox1 (pode dar problema a longo prazo)
ibuprofeno: não tem atividade antifla muito pronunciada
meloxicam: proibida em varios paises por ser toxico ao figado, pode ter efeito hepatotoxico. Estudos comporvados. o consumo prolongado do medicamento está associado a alterações nos padroes de funcionamento das mitocondrias (respiração celular comprometida) levando a morte celular de heptocitos.
paracetamol: não tem atividade antifla muito pronunciada. Menor potencial a levar hemorragia, usado em dengue.
dipirona: mecanismo analgesico não conhecido
>> indicações e efeitos adversos dos AINEs
	prostaglandinas
	função
	Efeito dos aines em cada tipo de pg
	PG E2 e PG i2
	Sensibilização das terminações nervosas das fibras nociceptoras (Adelta e C)
	Analgesico (dor leve a moderada)
	
	Ação de secreção gastrica na mucosa, sendo citoprotetor
	Epigastralgia, nauseas, sangramento no TGI e ulceras
	PG E2
	Centro termoregulador (febre)
	Antipirético
	
	Ação renal causando vasodilatação (maior fluxo sanguineo renal e maior filtração glomerular)
	Retenção liquida
	PG E2 e F2alfa
	Utero gravideo (contrações) e Utero não-gravideo (disminorreia)
	Prolongamento da gestação
	todas
	Medioador de processo inflamatorio
	Ainti inflamatorio
	Tromboxanos A2
	Potente agregante plaquetario
	Anti-agregante plaquetario
- analgesica, antipiretica, antiinflamatoria e antiplaquetaria
- efeitos colaterais: ulcera gastrica, inibição de função renal, toxicidade hepatica, toxidadedo labirinto
- COXIBs: medicamentos produzidos para solucionar os efeitos adversos dos AINEs. Vai só inibir a cox 2
>> diferença entre formas farmaceuticas: diclofenacos
- a farmacodinamica e cinetica são basicamente iguais, o que diferencia entre um e outro vai ser o tempo de inicio e duração da ação, mas não resulta do fato de ser sair diferentes (sodio, potassio...). ou seja, vai ser um comprimido de liberação imediata (administrado em doses menores) ou de liberação prolongada (doses maiores). Cada forma farmaceutica tem seu emprego especifico:
a) liberação imediata: vai haver efeito analgesico
b) liberação prolongada: utilizados em processos inflamatorios
- mito: pessoas que são hipertensas podem sim tomar medicamentos sódicos pois a fração de sodio na dose é irrelevante ao organismo.
Aie’s ou glicocorticoides
- glicocorticoides: hormonios esterioides produzidos pela supra-renal, derivados do colesterol e capazes de atravessar livremente a m.p. varios orgaos endocrinos possuem varios tipos de corticoides endogenos.
- o corpo naturalmente produz esses hormonios mas em sua maioria das vezes, em infecções, sua resposta/quantidade não vai ser suficiente. Sendo assim utilizado corticoides exogeno. 
- são bastante eficientes por agir intracelularmente, mas podendo tambem, trazer efeitos adversos graves.
>> ação dos glicocorticoides: inibição da ação fosfolipase. Assim não havendo a cascata de acido araquidonico e consequentemente a não-inibição das COX.
- medicamentos de prescrição e necessidade acompanhamento, não passando de 7 dias (uso restrito) de uso e de retirada (desmame) lenta.
- pode ser utilizados de forma atopica e interno.
>> indicações dos AIEs
- doenças cronicas em geral: alergicas, choques, artrites, asma, infecciosas, psoriase, eczemas...
>> reações adversas dos AIEs
- por mimetizar um hormonio produzido normalmente, o corpo diminui sua produção endogena.
- osteoporose, retardo de crescimento, catarata, glaucoma, retensão de liquidos, diabetes, estrias, hipertricose, disturbios emocionais e mudanças de caracteristicas fisicassindrome de cushing)
Data: 19/05/2021
Bloqueadores neuromusculares
Revisão – junção neuromuscular
- final do neurônio + membrana dos miócitos
- liberação de acetilcolina para contração e manutenção do tônus muscular
>> sentido de reação:
1) estimulação por neurônio motor (neuronio colinérgico) 
- gera p. de ação 
- entrada de cálcio no intra libera acetilcolina no meio extra (pelos neuronio motor) 
2) a acetilcolina se liga aos canais nicotinicos dos miocitos 
obs: os canais nicotinicos podem ser de dois tipos: Nicotinicos neuronais e nicotinicos musculares. Nesse caso é muscular. E ele é formado por 5 subunidades ( 2 alfas, 1 beta, 1 delta e 1 gama).
- o canal irá se abrir, irá entrar na+ (em maior quantidade), k+ sairá e o Ca+ (em menor volume). Logo após irá acontece a contração.
3) o potencial de placa motora é gerado (PPM) que é um potencial elétrico
- vai haver a primeira elevação na curva de contração
Atuação, aplicação e princípio dos neuromusculobloqueadores
- histórico: curare – Strychnos (S. toxifera ), relaxante muscular.
- BNMs: são a acetilcolina, succinilcolina (analoga à acetilcolina), isoquilonas (ex. D-tubocurarina), amonio-esteroides (ex. pancuronio)
- classificação dos BNMS: por estrutura química (derivados esteroides, derivados colina...) mecanismo de ação ou duração de ação.
	Estrutura química
	mecanismo
	fármaco
	Derivados da colina
	despolarizantes
	Succinilcolina (suxametônio)
	Derivados da isoquinolona
	Competitivo; não despolarizante
	d-tubocurarina
atracurio
doxacurio
mivacurio
	Derivados esteroides
	Competitivo; não despolarizante
	Pancuronio
Piperocuronio
Rapacuronio
Rocuronio
vecuronio
>> mecanismo de ação dos bloqueadores competitivos (não despolarizantes)
- derivados esteroides e de isoquinolona
- são antagonistas competitivos reversíveis dos receptores nicotínicos musculares
- uma vez ligadas ao receptor, não provacam estimulo (p. de ação) no tecido muscular. Como consequencia não há abertura dos canais, não há despolarização ionica. Há a paralizia flácida, sem haver despolarização.
- sequencia de bloqueio: m. olhos, maxilar, laringe. Logo em seguida dos membros e tronco, e depois, diafragma. E a recuperação é caminho inverso. 
- o inicio do bloqueio e duração da ação depende do tipo de BNMA maioria dessas substancias não possui afinidade seletiva à receptores nicotinicos (2 tipos: N.neuronais e N.musculares) e isso pode causar efeitos adversos. Hoje em dia já existem alguns mais seletivos. (ainda não 100%)
>> mecanismo de ação dos bloqueadores despolarizantes (agonista)
- agonista colinérgico nicotínico muscular
- sucinilcolina = analoga a acetilcolina
- sequencia de bloqueio: fasciculações musculares e 1min depois, paralisia flácida. A reversão do efeito é o inverso.
- ocorre em duas fases:
1) fase 1
- ligação no receptor, abertura do canal (Nm)
- há a despolarização
- os canais irão se fechar (devido à despolarização continua estimulada pela presença da succinil no receptor) e só abrirão quando houver uma repolarização (dependente de repolarição)
- com o fechamento dos canais, ficam responsivos.
2) fase 2 (essa fase é analoga ao mecanismo dos bloqueadores competitivos)
- o que acontece é que vai haver paralisia muscular e os canais só irão responder uma vez que a succinil deixar de se ligar ao receptor
>> classificação por duração de ação
- Longa duração (d-tubocurarina, pancuronio, doxacurio): efeito de 80 a 180min e inicio de ação entre 4 a 6min.
- intermediaria (vancuronio, atracurio): efeito de 30 a 90min e inicio de ação entre 2 a 4min.
- curta duração (succinilcolina): efeito de 6min e inicio de ação entre 1 e 1,5 min,
>> eliminação dos farmacos nos receptores
- alguns por colinesterase plasmatica, renal, hepático, esterase plasmática...
>> monitoração do efeito relaxante muscular
- através do nervo unar, na contração do m. adutor
- o controle é feito na comparação de 4 em 4 estimulos.
 - no antg. despolarizante (succinil) vai haver estimulo crescente (contração) nos primeiros 4 e, estimulo descrescente nos ultimos 4
- no ant. competitivo vai haver estimulo decrescente nos primeiros 4 e ainda decrescente nos ultimos 4.
- NEOSTIGMINA: é um antagonista bloqueadores de acetilcolinesterase e assim, a acetilcolina não será degradada, irá ter uma maior concentração, e por estar em maior concentração, logo irão ligar-se ao receptor e retirando a outra substancia antagonista (competição por antagonismo reversivel). Ou seja, usado para reverter o quadro de paralisia flacida causado pelos antag. Competitivos. Não usado em despolarizantes por a mesma agravar o efeito da succinil (a colinesterase não vai degradar a succinil) e por causa que a succinil é rapidamente degradada normalmente (em 5min~)
Efeitos adversos
	Fármaco
	Há block ganglionar?
	Há block muscarinico 2?
	Há aumento de histamina?
	Efeito adverso
	Isoquinolinas
	d-tubocurarina
	Sim
	-
	Moderado
	Hipotensão
	Atracurio
	-
	-
	Leve
	
	Cisatracurio
	-
	-
	-
	
	Doxacurio
	-
	-
	-
	
	Mivacurio
	-
	-
	Leve 
	
	d. esteroides
	pancuronio
	-
	sim
	-
	Taquicardia
	piperocuronio
	-
	-
	-
	
	Rapacuronio
	-
	
	-
	
	Rocuronio
	-
	
	-
	
	vecuronio
	-
	
	-
	
	despolarizante
	succinilcolina
	sim
	sim
	leve
	Hipertensão e aumento da frequencia cardiaca
* Receptores M2: existem no tecido cardiaco*
Obs: porquê há a liberação de histamina? Por possui efeito estimulador nos mastocitos de desgranulação, liberando histamina que é um vasodilatador, provocando a hipotensão e fazendo com que o coração trabalhe com mais força, para compensar. Esse é um dos motivos que pode levar a haver uma parada cardiaca.. tambem pode haver maior secreção salivar e bronquica, haver broncoespasmos.
Obs 2: por a succil não ser seletiva, ela estimula receptores nicotinicos de varios tecidos (ganglionares, musculares...).. pode causar dor muscular no pos operatorio, hipercalemia causando arritmias, apneia prolongada, hipertermia maligna...
- tratamento da toxicidade causadospelo BNM: neostigmina + atropina (bloquear efeitos adversos muscarinicos) + amina simpatica (bloquear efeitos adversos vasculares)
Indicações terapeuticas
>> coadjuvantes da anestesia geral
- para obter relaxamente do mus. Esqueletico abdominal e facilitar procedimentos cirurgicos
>> facilitar a intubação endotraqueal
- principal uso da succinilcolina, por ter curta duração
>> facilitar processos endoscopicos
- broncoscopia, esofagoscopia, laringoscopia)
>> prevenção de traumatismo durante a terapia eletroconvulsiva
Interações medicamentosas
- sinergismo (potencializar o efeito do bnm) causado por bloq. Canais de ca++, tetraciclinas, aniglicosideos.
- hipertermia por neostigmina após o uso de anestesicos inalatorios
- uso de neostigmina em despolarizantes, potencializando o efeito.

Continue navegando