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semiologia do periodonto

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@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Semiologia do periodonto 
O periodonto é formado por tecidos que servem 
para sustentar o dente. 
A mucosa oral é divide em três tipos: 
• Mucosa mastigatória – se localiza na gengiva 
inserida. 
• Mucosa especializada – se localiza em dorso 
de língua. Ela tem esse nome por conta dos 
botões gustativos que se dá as sensações e 
gostos dos sabores (azedo, doce, amargo, 
salgado e etc). 
• Mucosa de revestimento – está localizada na 
mucosa alveolar. 
A doença periodontal é basicamente dividida em 
gengivite (é quando a inflamação está direcionada 
e localizada a nível gengival) e periodontite (é 
quando já tem destruição óssea, perda de 
ligamento periodontal e etc). 
Funções do periodonto: 
Inserir o dente no tecido ósseo dos maxilares e 
mantem a integridade da superfície da mucosa 
mastigatória da cavidade oral. 
✓ Perio = em torno de 
✓ Donto = dente 
O periodonto também serve como proteção. 
 
 
Gengiva 
É parte da mucosa mastigatória que cobre o 
processo alveolar e circunda a porção cervical dos 
dentes. 
Gengiva saudável 
Clinicamente, apresenta-se de cor rosada, 
consistência firme, sem edema, não sangra com 
facilidade. Tem um contorno estético ao redor dos 
dentes em forma de arco parabólico e término em 
lâmina de faca ou festonado. 
A gengiva de cor avermelhada não é uma gengiva 
saudável, porque a cor vermelha vai estar ligada a 
um processo inflamatório (doença). 
Pontos anatômicos 
Gengiva interdental – gengiva de ameia entre um 
dente e outro e segue a crista óssea interdental. 
Gengiva livre – certo comprimento da gengiva que 
está em contato com o dente, mas que não está 
presa a ele. É a região em que entramos com a 
sonda. 
• Ela não é aderida ao dente; 
• É um colar envolvendo o colo do dente no 
nível do limite da junção amelocementária; 
• Ela se estende da margem gengival em 
direção apical até o sulco gengival. 
Gengiva inserida – está presa ao osso alveolar, ou 
seja, é a porção da gengiva firmemente aderida ao 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
osso alveolar subjacente e ao cemento por meio 
das fibras do tecido conjuntivo. 
Ranhura gengival – é uma linha imaginária entre o 
fundo do sulco gengival e a superfície gengival 
visível oposta a ele, ou seja, é localiza quando 
termina a gengiva livre. Está presente em apenas 
30% a 40% dos adultos, mais frequentemente nos 
incisivos pré molares inferiores. 
Linha mucogengival – separa a gengiva 
queratinizada da gengiva alveolar. Essa linha não 
está presente no palato porque lá é uma região 
toda inserida, não tem a parte de mucosa alveolar. 
 
 
Características clinicas do periodonto: 
Cor – rosa claro que pode variar com a espessura 
(biotipo fino que dá pra ver os vasos sanguíneos e 
o biotipo grosso), com o grau de queratinização, e 
com a presença de pigmentação melânica 
(melanose racial que está presente em indivíduos 
negros, possuem a coloração amarronzada). E 
possui um aspecto de casca de laranja (saúde 
gengival). 
• Na maxila, a espessura da gengiva na vestibular 
dos dentes superiores é mais espessa na região 
antero superior. Na região de pré molar essa 
espessura diminui e volta a aumentar na região 
de molar. 
• Na mandíbula, a espessura também é maior na 
região anterior, reduz um pouco na região de 
pré molar e aumenta na região de molar. 
• Pela face lingual, a gengiva já é mais espessa em 
região posterior do que em região anterior. 
• Alguns autores dizem que a largura da gengiva 
tende a aumentar com o avanço da idade, ou 
seja, pessoas mais novas tem uma gengiva mais 
espessa do que pessoas mais velhas. 
Papila interdentária – é a região da gengiva entre 
um dente e outro. É determinada pelas relações 
de contato entre os dentes, pela largura da 
superfície interproximal e pela crista óssea 
proximal, porque se não tiver osso não vai ter 
papila. 
• Na região anterior, principalmente, a 
papila tem uma forma piramidal. 
Mucosa alveolar – está localizada apicalmente a 
junção mucogengival. Tem uma cor vermelha 
mais escura e é móvel porque tem uma ligação 
frouxa com o osso subjacente. 
Sulco gengival – é onde colocamos a sonda. É um 
espaço raso em torno do dente, está localizado 
em contato com a superfície dentária de um lado 
e do outro o epitélio da gengiva livre. 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Essa profundidade de sulco, é chamada de espaço 
biológico que pode variar de 0 a 3 mm. Quando 
tem um valor a mais do que isso, tem uma 
invasão desse espaço biológico e temos que 
saber o porque disso estar acontecendo. 
O sulco gengival mede em torno de 0,69mm. 
O epitélio do sulco está sobre a estrutura 
dentária, mas não está preso a ela. Ele tem uma 
delimitação apical, então apicalmente ele tem 
uma delimitação com o epitélio juncional e tem 
uma delimitação coronal com o epitélio oral. 
O epitélio juncional que já está aderido ao osso, 
ele é a base do subgengival até cerca de 2,0 mm 
coronalmente da crista do osso alveolar. Ele 
mede cerca de 0,97 mm. 
Esse epitélio “tem a função de selar e adaptar a 
superfície do dente”. Ele serve inclusive para 
evitar que tenhamos uma doença periodontal, 
porque ele sela a área do periodonto, impedindo 
a adesão das bactérias. 
Ou seja, a doença periodontal se instala quando o 
epitélio juncional começa a perder a sua 
aderência/adaptação, quando ele começa a ficar 
frouxo. Quando isso acontece, as bactérias vão 
conseguir entrar mais em relação ao sulco 
gengival, causando inflamação, reabsorção óssea 
e outras características de inflamação. 
O epitélio oral é formado pela gengiva livre e 
pela gengiva inserida. 
 
O tecido conjuntivo tem a função de renovação 
celular nesses tecidos, é ele que nutre. Ele é 
composto pelos vasos sanguineos, drenagem 
linfática, nervos e etc. Esse tecido serve como um 
suporte para o epitélio oral. 
Lamina própria = tecido conjuntivo. 
Essa lamina é rico em fibras, o que confere certa 
resistencia. Principais fibras: 
• Colágenas (mais abundantes) 
• Reticulares 
• Elásticas 
• Oxitalânicas 
Periodonto de sustentação 
É o que vai sustentar e prender o osso. É formado 
pelo ligamento periodontal (vai prender o 
cemento radicular ao osso alveolar, ele é o 
intermediário), cemento radicular e osso alveolar. 
Ligamento periodontal – é composto por um 
tecido conjuntivo especializado que se encontra 
entre o cemento e o osso alveolar. 
 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Funções: 
• Suporte do dente no alvéolo; 
• Dissipar as forças mastigatórias; 
• Propriocepção da localização da mandíbula 
durante a mastigação. 
O ligamento periodontal se posiciona entre o 
osso alveolar propriamente dito e o cemento 
radicular. 
Cemento radicular – é um tecido mineralizado, 
avascular, sem inervação e cobre a raiz do dente. 
Funções: 
• Anexar as principais fibras do ligamento 
periodontal. 
O cemento radicular possui suas fibras 
extrínsecas que tem uma formação lenta, está 
localizada na metade cervical até dois terços da 
raiz e a maior parte das fibras principais do 
ligamento periodontal se insere nessa parte do 
cemento radicular. 
Possui também fibras intrínsecas que tem a 
formação rápida e continua, está localizada em 
um terço apical ou metade da raiz e área de furca. 
Auxilia na produção e no reparo dos tecidos que 
sofreram defeitos de reabsorção e fratura 
radicular e atua na manutenção das relações 
oclusais. 
Osso alveolar – é o osso no qual o dente está 
inserido e preso pelas fibras do ligamento 
periodontal. Ele é uma inserção, juntamente com 
o ligamento periodontal, do dente ao osso. 
Absorve e distribui as forças geradas pela 
mastigação e outros contatos dentários. 
Na maxila, o lado palatino do osso alveolar é mais 
grosso/espesso do que o vestibular. 
Na mandíbula, em região deincisivos e pré 
molares a gengiva do lado vestibular é mais 
delgada/fino. E no molar, no lado vestibular é mais 
grosso/espesso. 
Alterações clinicas comuns entre a 
gengiva saudável e a gengivite 
Gengiva saudvável: 
✓ Cor é rosa clara (podendo haver 
pigmentação racial); 
✓ Tem consistencia firma; 
✓ Sua superficie é lisa e pontilhada (aspecto 
de casca de laranja); 
✓ Não tem dor; 
✓ Não tem edema (a papila preenche o 
espaço interdental); 
✓ Não tem sangramento. 
Gengivite: 
✓ Cor avemelhada acentuada; 
✓ Tem consistencia mole; a pressão provoca 
deformação no tecido; 
✓ Sua superficie é lisa; 
✓ Pode ter dor; 
✓ Tem edema presente (inchaço coronal); 
✓ Sangramento presente. 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Na clinica de semiologia do uninta, fazemos o 
preenchimento da ficha clínica de periodontia. 
Exemplo: 
 
✓ Antigamente, a doneça periodontal era 
conhecida como piorreia. 
Exame clinico periodontal 
É o reconhecimento da presença ou ausencia de 
inflamação gengival, seja ela uma gengivite ou 
periodontite. 
Vamos fazer esse reconhecimento através dos 
sinais de inflamação, como: 
• Vermelhidão; 
• Edema; 
• Dor 
• Sangramento a sondagem. 
• A segunda é a presença de secreção 
purulenta. 
Instrumentais para o exame clinico 
periodontal 
As sondas periodontais são divididas 
meilimetricamente, com diferentes medições. 
A sonda é usada para adentrar entre o dente e a 
gengiva para saber se as fibras estão integradas 
ou não. Se a gengiva estiver saudável, a sonda 
entra até 1 ou 2mm e para na gengiva livre, mas 
se tiver alguma doença instalada, a sonda entra 
até onde estiver destruição aos tecidos 
periodontais, por isso a sonda tem suas formas 
milimetricas, é para medir qual nivel de inserção 
dos dentes. 
Sondas: 
• Williams; 
• Michigan; 
• Goldman-Fox; 
• Marquis; 
• OMS: Tem um “bola” na ponta e é melhor 
para inserir nos tecidos. 
• UNC; 
• Sonda de nabers: tem uma curvatura que 
serve pra medir se está tendo envolvimento 
de furca ou não e destruição óssea 
envolvendo a furca de dentes 
multirradiculares. 
O primeiro exame periodontal que fazemos é a 
evidenciação de placa bacteriana, é um exame 
clinico simples em que o envidenciador pode ser 
em forma de partilha (mascar como um 
bombom) ou liquido (passa com algodão nos 
dentes),e onde mancha ou cora é onde tem placa 
aderida ao dente. 
 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Tem sempre que mostrar o resultado do 
envidenciador para o paciente e anotar no 
diagrama de indice de placa. 
 
No diagrama de indice de placa visível 
pintamos a face do dente que foi 
manchada/corada. 
O indice de placa visível é mensurado através: 
Número de faces com placa / numero total de 
faces x 100. O resultado é dado em %. 
O indice de sangramento a sondagem traz 
informações sobre inflamação do periodonto, 
onde um tecido inflamado sangra com facilidade. 
Esse indice é a presença ou ausencia de 
sangramento, decorrido um tempo de 15 
seegundos depois de mensurada a profundidade 
da sondagem. 
No diagrama de sangramento a sondagem 
também pintamos a face do dente que sangrou e 
fazemos a fórmula: 
ISS = número de faces sangrantes x 100/ número 
total de dentes x 4. O resultado é dado em %. 
A profundidade de sondagem é a distancia da 
margem gengival até o ponto em que a 
extremidade da sonda periodontal inserida no 
sulco encontra resistência. 
Essa profundidade de sondagem é realizada em 6 
sítios por dente: 
• mesiovestbilar, vestibular, distovestibular, 
mesiolingual, lingual e distolingual. 
• É inserida paralelamente em relação ao longo 
eixo do dente. 
• O diagnóstico de bolsa periodontal é quando 
tem um vaor acima de 3mm. 
Nível de inserção clínica - é a distancia da 
junção amelocementária até a posição em que a 
ponta da sonda encontra resistencia. 
• É realizado em 6 sitios por dente; 
• É o melhor parameto para avaliar a presença 
ou ausência de destruição óssea. 
Mobilidade dentária – é realizada com dois 
instrumentos rombos (cabos de dois 
intrumentais) apoiados na vestibular e lingual 
através de uma leve pressão horizontal para 
verificar a distancia que a coroa dentária 
movimenta. 
A molidade pode ser classificada em: 
• Grau 1 – mobilidade da coroa vai medir de 
0,2 a 1 mm no sentido horizontal. 
• Grau 2 – mobilidade da coroa vai medir além 
de 1 mm no sentido horizontal. 
• Grau 3 – mobilidade da coroa no sentido 
horizontal e vertical. 
O prognóstico do grau 3 é pior do q grau 2. 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
Recessão gengival – é a medida da distância na 
junção amelocementária até a margem gengival. 
Ela seguem a classificação de Miller (1985): 
• Classe 1 – a retração não atinge a linha 
mucogengival e não tem perda de tecido 
entre os dentes. 
 
• Classe 2 – a retração atinge ou ultrapassa a 
linha mucogengivel e não tem perda de 
tecido entre os dentes. 
 
• Classe 3 – a retração atinge ou ultrapassa a 
linha mucogengival e possui a perda de 
tecido entre os dentes adjacentes. 
 
• Classe 4 – a retração atinge ou ultrapassa a 
linha mucogengival, os dentes adjacentes no 
nível da base da retração e atinge mais 
dentes. 
 
O prognóstico da classe 1 é melhor do que todos 
os outros. 
PSR – periodontal screening and recording: é 
uma avaliação periodontal simplificada que indica 
se há a necessidade de um exame mais 
compelxo, como o periograma. 
Objetivo da sondagem: 
• Ver se tem sangramento a sondagem; 
• Ver a profundidade clinica de sondagem; 
• Ver o nivel clinico de inserção; 
• Determinar qual a necessidade de 
tratamento periodontal; 
• Conseguimos observar quais os parametros 
clinicos periodontais, como: indice de 
sangramento, indice de inserção, 
profundidade de sondagem e PSR. 
Como é dividido o sextante: 
 
Dividimos esse sextante para conseguir 
preencher o PSR. O PSR é divido em grau o, 1, 2, 
3, 4, asteriscos “*” e “X”. 
São considerados fatores retentivos de placa: 
aparelho ortodontico, restauração com margem 
defeituosa, cavidade cariosa, cálculo e etc. esses 
fatores propiciam a aderencia de placas e a 
dificuldade de higiene oral. 
 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
A saúde periodontal tem que estar associada a 
uma boa higiene bucal pessoal e a cuidados 
profissional regulares. 
Paciente que apresenta biofilme tem apenas 20% 
de rsico de desenvolver a periodontite e 80% do 
risco restante (direto e indireto) está relacionado 
a fatores modificadores. 
Tipos de doenças periodontais 
➢ Gengivite induzida pelo biofilme 
• É a mais por comum, acontece por falta de 
higiene. 
• Apresenta vermelhidão, edema e tem 
sangranmento a sondagem. 
Fatores de retenção local que podem contribuir 
para o acúmulo de placa: 
• Anormalidades dentárias 
• Apinhamento dental 
• Excesso de restauração 
• Próteses mal adaptadas 
• Fraturas radiculares 
• Cavidades 
Exame clínico: observamos que a técnica de 
escovação está inadequada e tem a presença de 
fatores retentivos. 
Controle de placa: 
• Remoção do fator retentivo; 
• Orientar a escovação e uso de fio dental; 
• Prescrever enxaguatórios bucais 
(gluconato de clorhexidina à 0,12%). 
➢ Gengiva estomatite herpética 
primária (GEHP) 
• Está associada a presença do vírus Herpes 
simples do tipo 1 alfa; 
• Geralmente a infecção primária do vírus 
ocorre durante a infância. Está associado a 
febre, mal-estar e uma forma grave de 
gengivoestomatite. 
• Manifestação: forma subclínica ou 
assintomática permanecendo latente no 
gânglio depois da infecção que pode ativar 
depois de anos. Acontece de forma mais 
grave na infância. 
• É uma gengivite grave, dolorosa, com 
vermelhidão, ulcerações com exsudato 
sorofibrinolento, edema acompanhado de 
estomatite, podeter febre e linfonodos 
palpáveis. 
• O período de incubação é de 1 semana. A 
manifestação clínica é a formação de 
vesículas, que rompem, coalescem e deixam 
úlceras recobertas de fibrina; 
• A recuperação ocorre espontaneamente sem 
formação de cicatrizes em 10 a 14 dias e 
durante esse período, a dor pode ocasionar 
dificuldade na alimentação. 
A periodontite do tipo 1 possui doenças 
periodontais necrosantes, como: 
✓ Gengivite necrosantes; 
✓ Periodontite necrosante; 
✓ Estomatite necrosante. 
@isanogueira 
14/06/2021 
SEMIOLOGIA 
➢ Gengivite necrosante 
• Está mais localizada em tecido mole; 
• Possui muitas ulcerações e perda do 
formato parabólico da gengiva; 
• Crateras gengivais; 
• Presença de secreção purulenta com um 
odor característico; 
• O paciente relata dor; 
• Tem deficiência de realizar a higiene oral; 
• Pode apresentar febre, mal estar e 
linfoadenopatia. 
 
➢ Periodontite necrosante 
• São lesões mais avançadas nas papilas 
interdentais e na margem gengival; 
• A morfologia da gengiva se torna plana e 
horizontal, não apresenta a região de ameia 
e tem perda as pupilas interdentais. 
• Na periodontite já tem uma presença de 
reabsorção óssea. 
 
 
 
➢ Estomatite necrosante 
• Tem exposição de osso necrótico; 
• Possui cavidade cariosa como fator 
retentivo e placa; 
• Ulcera necrótica; 
• Paciente relata muita dor; 
• A estomatite pode afetar o periodonto da 
região do pré molar e molar; 
• Após o tratamento e a cicatrização, os 
tecidos voltam a se recuperar, mas 
nenhuma gengiva inserida permanece.

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