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Aluno(a): Matrícula: Curso: A importância da relação interpessoal na humanização da assistência em saúde A relação interpessoal entre profissional da saúde e paciente é muito importante pois oferece a ambos a oportunidade de uma comunicação clara, proporcionando assim uma relação mais humanizada. Um bom relacionamento interpessoal é a base para a prestação de serviços de qualidade, uma intervenção que vise estimular a interação positiva entre colegas de profissão e atribuir/agregar conhecimento à equipe, torna-se indispensável, uma vez que contribui com a melhora na qualidade das ações de saúde voltadas aos pacientes (PONTES, 2008). Esse tipo de relação está associado à conduta do profissional diante de crises, superação de obstáculos e a forma com que ele lida com diferentes pessoas, tal relação é prejudicada quando há dificuldade do profissional em escutar e isso pode ter resultado negativo no desenvolvimento pessoal do paciente. O processo de comunicação está diretamente ligado ao acolhimento, de forma a resolver os problemas trazidos pelo usuário, tal processo requer uma postura profissional, uma comunicação limpa e com canais adequados, para que as informações sejam passadas e recebidas sem falhas, é uma “mão de via dupla” que melhora as relações interpessoais e consequentemente a qualidade dos serviços que são prestados. Não há como prestar cuidado humanizado sem uma boa comunicação, um bom relacionamento entre os profissionais e pacientes. A humanização do atendimento acontece quando há a acessibilidade das relações que o envolvem, o reconhecimento dos direitos do paciente, da sua cultura; a abertura para diálogo e melhor comunicação entre profissional da saúde e paciente. As relações que fazem parte do contexto profissional são complexas e desafiadoras, sendo maiores os desafios quando se trata de uma equipe multiprofissional (Oliveira, Pires & Parente, 2011). Diante deste cenário podemos concluir que as relações interpessoais e a comunicação são ferramentas de grande importância para a humanização dos serviços de saúde. É também de suma importância salientar que os gestores devem ter participação direta e que exerça a comunicação. REFERÊNCIAS BRITO NGT, CARVALHO R. A humanização segundo pacientes oncológicos com longo período de internação. Einstein. 2010;8(2pt1):221-7. OLIVEIRA, B. R. G. COLLETT, N. VIERA, C. S. A Humanização na Assistência à Saúde. Rev Latino-am. Enfermagem 2006 mar.-abr. 14(2):277-84. Oliveira, H. M., Pires, T. O., & Parente, R. C. P. (2011) As relações de poder na Estratégia de Saúde da Família sob o enfoque da teoria de Hannah Arendt. Saúde e Transformação Social, 1(2), 17-26. Retirado de http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/v iew/494 PONTES, Alexandra Carvalho; LEITÃO, Ilse Maria Tigre Arruda; RAMOS, Islan Costa. Comunicação terapêutica em Enfermagem: instrumento essencial do cuidado. Revista brasileira de enfermagem, v. 61, n. 3, p. 312-318, 2008. SILVA, Maria Júlia Paes da. O Papel da Comunicação na Humanização da Atenção à Saúde. Rev. Bioética. São Paulo. vol. 10 – n. 2. p. 73. nov. 2002 WOLFART, J. M.; SILVA, A. M. F. D. S. RELAÇÃO INTERPESSOAL EM AMBIENTE HOSPITALAR. Anuário Pesquisa e Extensão Unoesc São Miguel do Oeste, [S. l.], v. 5, p. e27039, 2020. Disponível em: https://portalperiodicos.unoesc.edu.br/apeusmo/article/view/27039. Acesso em: 08 maio. 2021.
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