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MANUAL DIAGNÓSTICO DA MALÁRIA

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Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas
Amazonas
2011
Manual de 
Diagnóstico:
Malária
Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas
Laboratório Central – LACEN
Laboratório de Controle de Qualidade de Malária
Manual de 
Diagnóstico
Malária
 
Amazonas
2011
 Expediente
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
LABORATÓRIO DE SAÚDE PÚBLICA
LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE
ELABORAÇÃO:
LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE DE ENDEMIAS - LCQE
Ana Ruth Lima Arcanjo - Gerente
EQUIPE TÉCNICA DO LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE DE ENDEMIAS E COLABORADORES:
Carlos Alberto Lima Oliveira
Cícero Antonio Paula Barros
Evandro Balbino de Moura
Francinete Pedrosa de França
Francisco Nelson Pereira Palheta
Geralda de Souza Oliveira
Gracinete Lopes da Silva
Irênio da silva Gomes
Linalva Fernandes do Nascimento
Luisa Lopes Simão
Margarieth Sá S. Wanderley
Messias Martins da Silva
Natalina Correa da Silva
Neyla Maria Ramos Barros
Norma da Silva Auzier
Orlando Gomes Vilaça
Rafael Osório Neto
Raimundo Queiroz Coelho
Ruth Rodrigues Cruz
Tãnia Maria de Lima
Valcemir Viana da Silva
Valdomir Rodrigues da Silva
Walter Cruz Bardales
ASSESSORIA:
Tirza Mattos
Bernardino Cláudio Albuquerque
Wladmary Azevedo
Sumário
Apresentação ..................................................................................................................................................... 05
Introdução ........................................................................................................................................................... 07
O que é malária ................................................................................................................................................... 09
Espécies de Plasmodium ................................................................................................................................... 10
Agente transmissor ............................................................................................................................................ 11
Mosquito ............................................................................................................................................................. 12
Quem pode pegar malária?............................................................................................................................... 13
Fatores que influenciam na malária .................................................................................................................. 14
Sintomas.............................................................................................................................................................. 17
Evolução da doença ........................................................................................................................................... 18
Ciclo biológico.................................................................................................................................................... 19
Período de Incubação ....................................................................................................................................... 20
Prevenção ........................................................................................................................................................... 23
Elementos do sangue......................................................................................................................................... 29
Diagnóstico......................................................................................................................................................... 30
Fluxograma- Gota espessa ................................................................................................................................ 31
Preenchimento do SIVEP .................................................................................................................................. 32
Preenchimento da ficha e notificação de caso de malária - SIVEP ................................................................... 33
Coleta de Sangue ................................................................................................................................................ 37
Coleta .................................................................................................................................................................. 38 
Método de Walker ............................................................................................................................................... 39
Coloração ............................................................................................................................................................ 40
Gota espessa....................................................................................................................................................... 41
Estágio do parasita no sangue.......................................................................................................................... 42
Estágio do parasita em anéis/trofozoitos.......................................................................................................... 43
Esquizontes ........................................................................................................................................................ 44
Gametócitos ....................................................................................................................................................... 45
Estágio do parasita no sangue ........................................................................................................................ 46
Trofozoitos........................................................................................................................................................... 47
Formas maduras................................................................................................................................................. 48
Estágio do parasita no sangue .......................................................................................................................... 49
Diferanças entre as espécie de plasmódios humano no Brasil .................................................................... 50
Artefatos.............................................................................................................................................................. 51
Esfregaço/Gota espessa ................................................................................................................................... 52
Gota espessa ..................................................................................................................................................... 53
Microscópio ........................................................................................................................................................ 56
Técnica de utilização do microscópio ............................................................................................................... 57
Cuidados com o microscópio............................................................................................................................. 58
Testes rápidos ..................................................................................................................................................... 60
Biossegurança .................................................................................................................................................... 61
ENCARTE / Gota espessa e esfregaço ............................................................................................................... 67
Bibliografia ..........................................................................................................................................................81
O manual de diagnóstico da malária faz parte de uma série de publicações 
que a FVS-AM (Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas) vem 
produzindo e disponibilizando às equipes de saúde, em particular àquelas que 
trabalham diretamente com o diagnóstico da principal endemia amazônica, a 
malária. O passo a passo para a aprendizagem do reconhecimento desse 
protozoário faz parte de seu conteúdo, em linguagem simples e objetiva, 
oportunizando uma formação prática e consistente em todos os níveis.
O objetivo da FVS-AM é ampliar cada vez mais a capacidade do diagnóstico 
da malária no Estado, associada à identificação precisa e oportuna de portadores 
das diferentes espécies deste protozoário, disponibilizando-se um tratamento 
precoce e adequado, com a conseqüente diminuição das complicações e da 
letalidade. À medida que se diminui a fonte de infecção em determinado espaço 
geográfico, se interfere na circulação do parasita, contribuindo para a diminuição 
dos níveis endêmicos.
Agradeço a todos os técnicos do LACEN-AM (Laboratório Central de Saúde 
Pública do Estado do Amazonas), pelas importantes contribuições, sugestões e 
elaboração deste manual, que ora se disponibiliza aos serviços de saúde, aos 
técnicos da área, assim como às instituições direcionadas à formação de recursos 
humanos. 
BERNARDINO CLÁUDIO DE ALBUQUERQUE
Diretor-Presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas
Apresentação
05
Na malária, o diagnóstico parasitológico desempenha importante papel no 
estabelecimento da terapêutica e evolução das manifestações clínicas, bem como 
para avaliar a eficiência e eficácia dos programas ou medidas de controle da 
doença.
Tradicionalmente o diagnóstico da malária é realizado pela técnica da gota 
espessa que consiste na detecção do plasmódio utilizando sangue concentrado, 
desemoglobilinizado, e corada pela técnica de Walker (azul de metileno e 
Giemsa) que permite visualizar e quantificar a intensidade do parasitismo, 
mediante a determinação da parasitemia por volume (µl ou mm3) de sangue.
A confiabilidade para um bom diagnóstico de malária depende de vários 
fatores que vai desde a qualificação do profissional microscopista, do 
equipamento, da qualidade dos insumos utilizados e do procedimento técnico 
durante a coleta e coloração.
Nos últimos anos, métodos alternativos e/ou complementares ao exame da 
gota espessa têm sido disponibilizados. Com alto custo e ainda não 
completamente validados para uso em campo, são métodos de diagnósticos 
sensíveis e específicos e têm a vantagem de serem rápidos e de fácil execução. 
Entre as propostas hoje disponíveis para o breve diagnóstico da malária, 
destacam-se os testes imunocromatográficos.
Introdução
07
O que é malária
É uma doença infecciosa causada pelo parasita plasmódio e transmitida pela 
picada da fêmea do mosquito anofelino.
Conhecida também como:
1. Impaludismo
2. Febre palustre
3. Febre intermitente
4. Febre terçã benigna
5. Febre terçã maligna
6. Febre quartã
7. Febre palúdica
8. Maleita
9. Sezão
10. Tremedeira
11. Batedeira
12. Mãe das febres
09
Plasmodium vivax
Plasmodium falciparum
Espécies de Plasmodium
Plasmodium falciparum
Plasmodium vivax
Plasmodium malariae
Plasmodium ovale
10
Agente transmissor
Eu me alimento de suco de vegetais 
e néctar das flores
Eu me alimento de SANGUE!
Transmissão
Homem doente Homem sadio
Mosquito transmissor
Macho Fêmea
11
O agente transmissor é o mosquito anofelino fêmea, pois ela precisa de sangue 
para maturação dos ovos.
Conhecido como:
Muriçoca
Sovela
Carapanã
Mosquito prego
Pernilongo
Mosquito
 
Gênero: ANOPHELES
Espécies: Anopheles darlingi
 Anopheles aquasalis
 Anopheles albitarsis
 Anopheles cruzi
 Anopheles bellator
12
Principalmente 
as que vivem em 
áreas endêmicas
Quem pode pegar malária?
13
Todas as pessoas estão sujeitas a contrair malária. Na região Amazônica a malária 
ocorre com mais frequência nos meses de julho a setembro por isso temos que 
prestar mais atenção neste período
Fatores que influenciam na malária
Movimentos migratóriosAlterações no manejo do recursos 
naturais (mineração, construção de 
estradas, represas)
Desenvolvimento urbano 
sem planejamento (invasões, etc.)
14
Dificuldades econômicas
Sintomas
Calafrios
Suor abundante Dor na cabeça
Dor nas juntas
Sintomas
17
Com os acessos de 
febre se repetindo, 
ocorre .
 Os plasmódios vão
 destruindo as hemácias.
ANEMIA
Evolução da doença
Com a evolução da doença 
o baço e o fígado 
podem aumentar 
de tamanho.
18
CICLO EXOERITROCITÁRIO
HEPÁTICO
CICLO ERITROCITÁRIO
SANGUE
Maturação dos 
gametócitos
OVO OU ZIGOTO
fusão de gametas
OOCINETO 
ESPOROZOITOS
OOCISTO
ESPOROZOÍTOS na 
glandular salivar
MOSQUITO
HOMEM
ESPOROZOITOS 
CEL. HEPÁTICA 
MEROZOITOS 
ESQUIZONTE 
MEROZOITOS 
GAMETÓCITOS
P. falciparum
P. vivax
P. malariae
P. ovale
HEMÁCIA 
ESQUIZONTE
HEPÁTICO 
TROFOZOITO 
CICLO EXOERITROCITÁRIO
HEPÁTICO
CICLO ERITROCITÁRIO
SANGUE
Maturação dos 
gametócitos
OVO OU ZIGOTO
fusão de gametas
OOCINETO 
ESPOROZOITOS
OOCISTO
ESPOROZOÍTOS na 
glandular salivar
MOSQUITO
HOMEM
ESPOROZOITOS 
CEL. HEPÁTICA 
MEROZOITOS 
ESQUIZONTE 
MEROZOITOS 
GAMETÓCITOS
P. falciparum
P. vivax
P. malariae
P. ovale
HEMÁCIA 
ESQUIZONTE
HEPÁTICO 
TROFOZOITO 
Adaptado CDC,2006
Forma infectante do 
mosquito para o homem
Forma infectante do 
homem para o mosquito
Ciclo biológico
19
Período de incubação
Plasmodium vivax
 Plasmodium falciparum
 Plasmodium malariae
7 a 21 dias7 a 21 dias7 a 21 dias7 a 21 dias
21 a 28 dias21 a 28 dias21 a 28 dias21 a 28 dias
7 a 12 dias7 a 12 dias7 a 12 dias7 a 12 dias
20
Espaço de tempo que vai desde a picada do mosquito Anofelino até o primeiro 
acesso febril.
Prevenção
Não deixe os mosquitos entrarem na sua casa.
Prevenção
Não tome banho nos igarapés 
do anoitecer ao amanhecer.
Use repelentes sobre as partes do corpo 
que ficarem descobertas.
Hum! Que
cheiro ruim
23
Proteja sua cama ou rede 
com o uso do mosquiteiro.
Ao sentir os primeiros sintomas, procure o 
posto de saúde mais próximo.
O diagnóstico e tratamento rápido, 
é importante para evitar as 
complicações da doença.
Prevenção
24
É papel do agente a busca ativa de doentes 
e a vigilância e controle de vetores.
A borrifação dentro das casas e o fumacê são 
importantes para o controle dos 
anofelinos (vetores).
Prevenção
25
Laboratório
Plaquetas
Hemácias ou Eritrócitos Leucócitos-Neutrófilo segmentado
Leucócitos – Basófilo Leucócitos – Linfócito
Leucócitos – Monócito Leucócitos – Eosinófilo
Linfócito
Segmentado
Elementos do Sangue
29
Método: 
Gota espessa
Diagnóstico
30
Fluxograma - Gota espessa
31
Preenchimento do SIVEP
32
Preenchimento da ficha de 
notificação de caso de malária - SIVEP
C A M P O 7
CAMPO 8
CAMPO 9
CAMPO 10
CAMPO 11
CAMPO 12
CAMPO 13
CAMPO 14
– C Ó D I G O D O M U N I C Í P I O D E 
NOTIFICAÇÃO
Preencher com o código do município onde 
está sendo feita a notificação de acordo com 
a tabela IBGE.
: UNIDADE NOTIFICANTE
Preencher com o nome da unidade 
notificante onde está sendo feita a notificação
 – CÓDIGO DA UNIDADE NOTIFICANTE
Preencher com o código da unidade onde 
está sendo feita a notificação, de acordo com 
o cadastro no SIVEP-MALÁRIA.
 – NOME DO AGENTE NOTIFICANTE
Preencher com o nome do profissional que 
está notificando o caso de malária.
- CÓDIGO DO AGENTE NOTIFICANTE
Preencher com o código do profissional que 
está notificando, de acordo com o cadastro no 
SIVEP-MALÁRIA.
 – NOME DO PACIENTE
Preencher com o nome completo do 
paciente, com letras maiúsculas.
 – DATA DO NASCIMENTO
Preencher com a data de nascimento do 
paciente se este souber a data exata.
 – IDADE
Preencher com a idade correta do paciente e 
marcar um “X” no quadrinho correspondente.
Dias– quando a paciente tiver menos de um 
mês;
Meses – quando o paciente tiver de um a 
onze meses;
Anos – quando o paciente tiver um ano ou 
mais.
CAMPO 1 
CAMPO 2
CAMPO 3
CAMPO 4
CAMPO 5
CAMPO 6
– Nº DA NOTIFICAÇÃO
Preencher de acordo com uma seqüência 
numérica, fornecida por cada unidade 
notificante, que deverá ter sua numeração 
seqüencial própria e única, iniciando-se a 
cada ano, a partir de número 1(um).
 – Nº CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE
Preencher com o número do cartão nacional 
de saúde (Cartão SUS), caso o paciente 
possua.
 – DATA DA NOTIFICAÇÃO
Preencher com a data em foi feita a 
notificação do caso.
 – TIPO DE LÂMINA
Preencher com o código relativo ao tipo de 
lâmina coletada:
1 - Busca Passiva (BP) - Quando o paciente 
procura a unidade de saúde notificante para 
coleta da lâmina.
-2 Busca Ativa (BA) - Quando o agente de 
saúde visita o paciente para coleta da 
lâmina.
3 - Lâmina de Verificação de Cura (LVC) - 
Lâmina coletada através de BA ou BP, para 
verificar se houve cura radical do 
paciente,conforme Manual de Terapêutica 
da Malária do Ministério da Saúde/FUNASA.
 – SIGLA DA UF DE NOTIFICAÇÃO
Preencher com a sigla correspondente a UF 
(Estado) que está sendo trabalhada, de 
acordo com a tabela IBGE.
 – MUNICÍPIO DA NOTIFICAÇÃO
Preencher com o nome do município onde 
está sendo feita a notificação.
33
ser preenchido para todos os pacientes, pois 
servirá para controle de duplicidade de 
notificação. Em caso de duplicidade, a lâmina 
que não for considerada caso novo de 
malária, não poderá ser excluída, deverá ser 
classificada como LVC.
 – ENDEREÇO DO PACIENTE
Preencher com o endereço completo do 
paciente, para que o mesmo possa ser 
encontrado para tratamento, investigação do 
caso e outros contatos.
 – OUTRO PAIS DA RESIDÊNCIA
Preencher com o nome do país onde o 
paciente reside, de acordo com o cadastro no 
SIVEP-MALÁRIA.
Este campo só será preenchido, caso o 
paciente resida fora do Brasil.
 – UF DA RESIDÊNCIA
Preencher com a sigla da UF (Estado) onde o 
paciente reside, de acordo com o cadastro no 
SIVEP-MALÁRIA.
 – MUNICÍPIO DA RESIDÊNCIA
Preencher com o nome do município onde o 
paciente reside, de acordo com o cadastro no 
SIVEP-MALÁRIA. 
 – CÓDIGO DO MUNICÍPIO DE 
RESIDÊNCIA
Preencher com o código do município onde o 
paciente reside, de acordo com o cadastro no 
SIVEP-MALÁRIA.
 – LOCALIDADE DA RESIDÊNCIA
Preencher com o nome completo da 
localidade onde o paciente reside, de acordo 
com o cadastro SIVEP-MALÁRIA.
CAMPO 19
CAMPO 20
CAMPO 21
CAMPO 22
CAMPO 23
CAMPO 24
CAMPO 15
CAMPO 16
CAMPO 17
CAMPO 18
 – SEXO
Preencher com o código correspondente ao 
sexo do paciente. 
M – masculino F - feminino
 – PACIENTE É GESTANTE
Preencher com o código correspondente
1 – Sim 2 – Não
Ao ser colhida esta informação, deve-se levar 
em consideração a cultura e os costumes da 
paciente e de seus familiares, principalmente 
quando se trata de menor de idade. Antes da 
abordagem a paciente, é importante 
esclarecer quanto a necessidade desta 
informação para definição do tratamento a 
ser indicado e demais cuidados necessários.
 – GRAU DE INSTRUÇÃO
Preencher com o código correspondente ao 
grau de instrução do paciente:
1 - Nenhum. Se o paciente não possuir 
nenhum grau de escolaridade;
De 1 a 3.2 - Se o paciente possuir entre 1 a 
3 anos de estudos concluídos;
3 - De 4 a 7. Se o paciente possuir entre 4 a 
7 anos de estudos concluídos;
4 - De 8 a 11. Se o paciente possuir entre 8 a 
11 anos de estudos concluídos; 
5 - De 12 e mais. Se o paciente possuir 12 
anos ou mais de estudos concluídos;
6 - Não se aplica. Será utilizado para 
paciente fora da idade escolar de 0(zero) a 7 
(sete) anos e que ainda tenha sido 
alfabetizado; 
9 - Ignorado. Somente quando não foi 
possível identificar o grau de instrução do 
paciente.
 – NOME DA MÃE
Preencher com o nome completo da mãe do 
paciente ou responsável. Este campo deve 
34
CAMPO 25
CAMPO 26
CAMPO 27
CAMPO 28
CAMPO 29
CAMPO 30
–CÓDIGO DA LOCALIDADE DE 
RESIDÊNCIA
Preencher com o código da localidade onde 
reside o paciente, de acordo com o cadastro 
no SIVEP-MALÁRIA.
 - SINTOMAS 
Informar se o paciente estava ou não com 
sintomas de malária quando foi coletada a 
amostra de sangue para exame.
1 - com sintomas 2 - sem sintomas
 – DATA DOS PRIMEIROS SINTOMAS
Informar a data em que o paciente 
apresentou os primeiros sintomas de 
malária.
 – PRINCIPAL ATIVIDADE NOS 
ÚLTIMOS 15 DIAS 
Informar o código que mais se aproxime da 
atividade exercida pelo paciente nos últimos 
15 (quinze) dias, em áreas de risco para 
malária. 
 – UF PROVÁVEL DA INFECÇÃO
Preencher com a sigla da UF onde o paciente 
provavelmente tenha sido infectado, de 
acordo com o cadastro no SIVEP-MALÁRIA.
 – OUTRO PAÍS PROVÁVEL DA 
INFECÇÃO 
Preencher com o nome do país onde o 
paciente provavelmente tenha sido 
infectado, de acordo com o cadastro no 
SIVEP-MALÁRIA.
Obs: Este campo só será preenchido, caso o 
paciente tenha se infectado fora do Brasil.
CAMPO 31
CAMPO 32
CAMPO 33
CAMPO 34
CAMPO 35
CAMPO 36
 – MUNICÍPIO PROVÁVEL DA 
INFECÇÃO.
Preencher com o nome do município onde o 
paciente provavelmente tenha sido 
infectado, mesmo que seja de outra UF 
(estado), de acordo com o cadastro no 
SIVEP-MALÁRIA
 – CÓDIGO DO MUNICÍPIO PROVÁVEL 
DA INFECÇÃO
Preencher com o código do município onde 
provavelmente o paciente tenha sido 
infectado, de acordo com o cadastro no 
SIVEP-MALÁRIA
 – LOCALIDADE PROVÁVEL DA 
INFECÇÃO
Preencher com o nome completo da 
localidade onde o paciente provavelmente 
tenha sido infectado, de acordo com o 
cadastro no SIVEP-MALÁRIA.
 – CÓDIGO DA LOCALIDADE 
PROVÁVEL DA INFECÇÃO
Preencher com código da localidade onde o 
paciente provavelmente tenha sido 
infectado, de acordo com o cadastro no 
SIVEP-MALÁRIA.
 – DATA DO EXAME
Preencher com a data em que foi realizado o 
exame de sangue para malária do paciente
 – RESULTADO DE EXAME
Preencher com código correspondente ao 
resultado do exame de sangue para malária
1 – Negativo
2 – Pf (P.falciparum)
3 – Pf-fg (P.falciparum+gametocitos de 
P.falciparum)
35
4 – Pv (P. vivax)
5 – Pf – Pv (P.falciparum+P.vivax)
6 – Pv – fg (P.vivax+gametocitos de 
P.falciparum)
7 – fg – (gametocitos de P.falciparum)
8 – Pm (P. malariae)
9 – Pf – Pm (P. falciparum+ P. malariae)
10 – Po (P.ovale)
 – PARASITOS POR mmЗ
Preencher com o numero de parasitos por 
mmз encontrado no exame de sangue para 
malaria do paciente.
 – PARASITEMIA EM ”CRUZ”
Preencher com o codigo correspondente a 
quantidade de “cruzes” detectadas no exame 
de sangue para malaria.
1- < +/2 (menor que meia cruz)
2- +/2 (meia cruz)
3- +(uma cruz)
4- ++(duas cruzes)
5- +++(tres cruzes)
6- ++++(quatro cruzes)
 – MATRICULA E NOME DO 
MICROSCOPISTA
Preencher com o codigo cadastrado no 
SIVEP-MALARIA e o nome do profissional 
responsavel pela realizacao do exame de 
malaria.
 – ESQUEMA DE TRATAMENTO 
UTILIZADO DE ACORDO COM O 
MANUAL DE TERAPEUTICA DA 
MALARIA. 
Preencher com o codigo correspondente ao 
esquema de medicacao utilizado no 
tratamento do paciente, de acordo com 
Manual de Terapeutica da Malaria Edicao 
2001 – 2002
CAMPO 37
CAMPO 38
CAMPO 39
CAMPO 40
1. Tratamento das infecções por Plasmodium 
vivax com Cloroquina em 3 dias e Primaquina 
em 7 dias.
2. Tratamento das infecções por Plasmodium 
falciparum com Quinina em 3 dias + Doxiciclina 
em 5 dias + primaquina no 6º dia.
3. Tratamento das infecções Mista por 
Plasmodium vivax+ Plasmodium falciparum 
com Mefloquina em dose única e primaquina 
em 7 dias.
4. Tratamento das infecções por Plasmodium 
malariae com cloroquina em 3 dias 
5. Tratamento das infecções por Plasmodium 
vivax em crianças apresentando vômitos com 
cápsulas retais de artesunato em 4 dias e 
Primaquina em 7 dias.
6. Tratamento das infecções por Plasmodium 
falciparum com Mefloquina em dose única e 
primaquina no 2º dia.
7. Tratamento alternativo das infecções por 
Plasmodium falciparum com Quinina em 7 
dias.
8. Esquema alternativopara tratamento das 
infecções por Plasmodium falciparum de 
crianças com cápsulas retais de artesunato em 
4 dias e dose única de
mefloquina no 3º dia e primaquina no 5 º dia.
9. Esquema alternativo para tratamento das 
infecções mistas por Plasmodium vivax + 
Plasmodium falciparum com Quinina em 3 
dias, doxiciclina em 5 dias e 
Primaquina em 7 dias.
 Esquema de.10 prevenção de recaída da 
malária por Plasmodium vivax com cloroquina 
em dose única semanal durante 3 meses.
11. malária grave e Tratamento de
complicada.
 – DATA DO INÍCIO DO TRATAMENTO
Preencher com a data em que foi iniciado o 
tratamento do paciente.
CAMPO 41
(continuação do campo 36)
36
Coleta de sangue
O r g a n i z a ç ã o d a l â m i n a
Divisão da lâmina em 3 terços 
CÓDIGO DA UNIDADE 
NOTIFICANTE
Nº DA L Â M I N A
CÓDIGO DA UNIDADE 
NOTIFICANTE
Nº DA L Â M I N A
TIPO DE COLETA ETIQUETA
TAMANHO DA GOTA
L â m i n a p a d r ã o
1,0 cm
1,5 cm
1,0 cm
1,5 cm
37
Coleta 
11111
33333
55 Unid.Not.E Reg55
Unid.Not.
E Reg555
Unid.Not.
E Reg
Unid.Not.
E Reg
Unid.Not.
E 
22222
ATENÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Lâmina: Registro e
unidade notificante
38
Método de Walker
 SOLUÇÃO DE ÁGUA TAMPONADA:
01g de Sais Fosfato para 01 LT. De água destilada, da chuva, de poço ou 
mineral, se possível medir o pH (pH ideal de 7.0 a 7.6).
SOLUÇÃO DE AZUL DE METILENO FOSFATADO:
04g de Azul de Metileno Fosfatado para 01 LT. de água destilada, da chuva, 
de poço ou mineral.
SOLUÇÃO ALCOÓLICA DE GIEMSA:
01 gota de Solução Alcoólica de Giemsa para 01ml de água Tamponada.
Modo de preparo das soluções para coloração
39
Azul de 
Metileno
Data:
U
n
id
.N
o
t.
E
R
e
g
U
n
id
.N
o
t.
E
R
e
g
U
n
id
.N
o
t.
E
R
e
g
U
n
id
.N
o
t.
E
R
e
g
Lavar a lâmina
GiemnsaGiemnsaGiemnsa
Secar a lâmina
7
Lavar a lâmina
Leitura e diagnóstico
100X (imersão)
4
5
8
6
3
2
N
 º eNome
t
U
n
id
. N
o
.
e
 R
e
g
.
U
n
i
. N
o
t
d
.
e
 
e
g
.
R
U
n
 
t
id
.
N
o
.
e
 R
e
g
.
Unid.Not.
E Reg
Secar a lâmina
Unid.Not.
E Reg
Unid.Not.
E Reg
1
Coloração
40
Gota espessa
Resultado registrado em cruzes 
(examinados 100 campos microscópicos)
 F = P. falciparum (trofozoitos)
 Fg = Gametócito de P. falciparum
 V = P. vivax (trofozoitos, gametócitos, esquizontes)
 M = P. malariae
 O = P. ovale
+/2 cruz: 40 a 60 parasitas nos 100 campos;
 + : 1 parasita por campo examinado;
 ++ : 2-20 parasitas por campo;
 +++ : 21-200 parasitas por campo;
 ++++ : = ou > que 201 parasitas por campo.
 Menor que 40 parasitos, anotar a quantidade. Exemplo: 15V, 27F, etc.
 
 
41
Plasmodium 
falciparum
Estágio do parasita no sangue
42
Estágio do parasita em anéis/trofozoitos
Plasmodium falciparum
43
Plasmodium falciparum
Esquizontes
44
Plasmodium falciparum
Gametócitos
45
F
O
R
M
A
S
 IR
R
E
G
U
L
A
R
E
S
Estágio do parasita no sangue
Plasmodium 
vivax
46
Plasmodium vivax 
Trofozoitos
F
O
R
M
A
S
 IR
R
E
G
U
L
A
R
E
S
47
ESQUIZONTES
Plasmodium vivax
Formas maduras
GAMETÓCITOS
48
Estágio do parasita no sangue
Plasmodium malariae Plasmodium ovale
Encontrada somente na África. 
49
Diferenças entre as espécies de 
plasmódios humanos no Brasil
50
Espécie
Detalhe
Forma anel e formas irregulares, 
são comuns; cromatina única, às 
vezes duas; citoplasma irregular 
ou fragmentado.
Tamanho: grande nº varia de 12 a 
24 merozoitas, em geral 16, em 
agrupamento irregular; pigmento: 
massa menos escura e menos 
compacta.
Maior, com granulações de 
Schüffner (muitas).
Citoplasma espesso; grão de 
cromatina mais interno.
Trofozoítos, esquizontes e 
gametócitos.
Trofozoítos, esquizontes e
gametócitos.
Trofozoítos, esquizontes e
gametócitos.
Formas encontradas 
no sangue periférico
Aspecto da hemácea
Trofozoíto jovem
Trofozoíto maduro
Esquizonte 
Macrogametócito 
(Célula sexuada 
Eminina)
Microgametócito 
(Célula sexuada 
masculina)
Redondos; citoplasma azul,
cromatina periférica; ocupam 
hemácea dilatada.
Redondos; citoplasma azul-
claro, cromatina central pálida; 
ocupam hemácia dilatada. 
Ás vezes, menor; granulações 
de Maurer (poucas).
Citoplasma delicado; grão de 
cromatina saliente (anel de 
bacharel) ou duplo.
Normal
Aspecto de faixas
A faixa citoplasmática 
atinge todo o diâmetro da 
hemácia
Citoplasma espesso: ovais ou 
redondos; raros no sangue 
periférico.
Citoplasma pouco deformado; 
cromatina separada em 
grânulos grossos; raro no 
sangue periférico.
E m f o r m a d e b a n a n a ; 
citoplasma azul, cromatina 
central.
E m f o r m a d e b a n a n a , 
c i t o p l a s m a a z u l - c l a r o , 
cromatina central difusa.
Citoplasma arredondado, 
com pigmento na periferia; 
cromatina fragmentada.
Redondo;citoplasma azul, 
cromat ina per i fér ica. 
Poucos numerosos.
Redondos; citoplasma 
azul-claro, cromatina 
central pálida. Pouco 
numerosos.
Plasmodium vivax Plasmodium falciparum Plasmodium malariae
Grupos isolados 
de grânulos de
eosinófilos
ELEMENTOS DO SANGUE
Fragmentos derivados de eritrócitos
imaturos na anemia severa
BACTÉRIAS
ESPOROS
CÉLULAS VEGETAIS
Hifas e Esporos
FUNGOS
VÁRIAS ORIGENS
Arranhaduras na
lâmina de vidro
(Espinha de
peixe)
Restos de
partículas
Cristais de corantes
 de Giemsa
Lâminas com
devidrificação
formando
depressões
cristalinas
Comparação entre
tamanho de
plaquetas e linfócito
Artefatos
51
Esfregaço / Gota Espessa
Fonte: OMS Organizacion Mundial de la Salud
Esfregaço LEUCÓCITOS Gota espessa
N
N
L
L
P
E
M
L
M
E
N
P
N=Neutrófilos, E=Eosinófilos, M=Monócitos, L=Linfócitos, P=Plaquetas
ERITRÓCITOSEsfregaço Gota espessa
MC
NC
CR
HJ
PCPB
PM RC
NC=Normócito, MC=Micrócitos, PM=Macrócito policromático, PC=Poiquilocitose, PB=Basofilia ponteada,
CA=Anel de Cabot, HJ=Corpos Howell-Jolly, RR= Resquicio reticular e corpos cromatóides em anemia severa.
pH 6-4 6-8 7-2 7-6
52
 Outros parasitas devem ser notificados.
 Gota espessa
 
Trypanosoma cruzi
GOTA ESPESSA
53
 Outros parasitas que devem ser notificados.
 Gota espessa
 
Microfilária
54
Gota Espessa
INFECÇÃO MISTA: 
Nota Técnica Nº 05/2005/DITEC/FVS-AM
 Formas irregulares do P. vivax + Gametócitos (Fg) de P. falciparum.
 Registro: V+Fg (densidade parasitária em cruzes)
Formas assexuadas (anéis) de P. falciparum (elevada parasitemia e 
anéis com duas cromatinas característico de em P. falciparum) + Formas 
irregulares do P. vivax.
Registro: F+V (densidade parasitária cruzes)
55
Microscópio
Componentes ópticos e mecânicos do microscópio
Oculares 
Correção dióptrica
Revólver ou 
porta-objetivas
Objetivas
Platina
Condensador
Diafragma
Porta filtro
Charriot
Ajuste vertical do 
condensador
Lâmpada de baixa voltagem
Base
Interruptor principal
Ajuste da distância interpupilar
Tubo de observação
Prisma
Estativa ou braço
Presilha ou
garra de lâmina
Controles 
coaxiais do 
Charriot
Anel de ajuste 
da tensão
Botão 
Macrométrico
Botão 
Micrométrico
Controle de 
variação de 
intensidade de luz
1 14 15
16
17
18
19
20
21
22
23
2
3
4
5
6
7
8
9 10
11
12
13
56
Técnica de utilização do microscópio
57
Colocar a lâmina entre as presilhas da 
platina mecânica, verificando se ficou 
firmemente presa à barra móvel da mesma.
Ajustar a posição da lâmina de modo que 
uma área do material coincida com o orifício 
de iluminação da platina.
Regular o sistema de iluminação do 
microscópio, fechando um pouco o 
diafragma íris ou abaixando ocondensador.
Colocar a objetiva de 10x na posição e fazer 
a focalização com o botão macrométrico 
até que surjam os leucócitos. Ajustar o foco 
com o botão micrométrico.
Examinar com a objetiva até encontrar uma 
área com maior número de leucócitos, bem 
corados.
Uma vez localizada a área adequada, 
colocar uma gota de óleo de imersão no 
centro da área iluminada.
Girar o revólver, colocando a objetiva de 
imersão (100x) em posição. Levantar o 
condensador e abrir o diafragma-írisInclinar a cabeça para um lado, para melhor 
visualização das objetivas, e usar o botão 
macrométrico para levantar a platina até 
que a objetiva toque de leve o óleo de 
imersão.
Aproximar os olhos das lentes oculares e, 
com o auxílio do botão macrométrico, 
focalizar o material até o aparecimento dos 
leucócitos, completando a focalização com 
o botão micrométrico.
Examinar os campos microscópicos mais 
corados, movimentando os parafusos de 
avanço frontal e lateral do carro (charriot) 
com a mão direita e o botão micrométrico 
com a esquerda.
Rever os aspectos morfológicos dos 
elementos figurados do sangue (leucócitos 
e plaquetas na gota espessa) para avaliar a 
qualidade da coloração.
Os espaços entre os leucócitos devem ser 
claros, com ligeiro tom azulado.
Proceder o exame microscópico do 
material para detecção dos parasitos da 
malária.
Quando completar o exame, baixar a 
platina, retirar a lâmina e registrar o 
resultado.
Colocar a lâmina invertida sobre o papel 
absorvente, para posterior limpeza sem 
atrito do material.
Após a limpeza do óleo de imersão, 
acondicionar as lâminas em papel 
adequado e arquivá-las em local próprio, 
para futuras revisões.
1 9
2
10
3
4 11
5
12
6
13
7
14
8
15
16
Cuidados com o microscópio
58
Ao iniciar o trabalho, limpar as superfícies superiores das lentes oculares e 
inferiores das objetivas, condensador e espelho (caso exista) com papel 
macio e absorvente.
O pó depositado na parte interna dos tubos do corpo binocular pode ser 
removido com jatos de ar produzidos por um bulbo de borracha.
Não usar solventes como álcool, xilol ou tolueno para a limpeza dos 
componentes do equipamento.
O óleo de imersão é facilmente removido por papel absorvente, passado 
sobre a lente de imersão.
Não desmontar as objetivas, oculares, corpo binocular e o sistema 
macro/micrométrico de focalização, para não desregular o equipamento.
Manter o microscópio sempre limpo e, após o uso, conservá-lo sob uma capa.
Transportar, sempre, o microscópio pela estativa (braço), com apoio da mão 
sob a base, e nunca pelos parafusos.
Guardar o equipamento em local apropriado (tipo estufa).
1
2
3
4
5
6
7
8
Envio de lâminas para revisão
Resumo semanal do microscopista
Livro de registro - Laboratório
Todas as lâminas positivas deverão ser enviadas em pacotes com 10 a 15 
lâminas, separadas das negativas.
Enviar todas as lâminas negativas para revisão.
Os microscopistas que cometem discordância de diagnóstico devem ser 
retreinados, novamente em gotas espessas, durante uma supervisão.
Preencher diariamente o Resumo Semanal do Técnico, colocando nas colunas 
correspondentes os resultados encontrados nas amostras de sangue 
examinadas. A espécie e a densidade parasitária devem ser registradas em 
cruzes (+++); por exemplo, ++V; 2Fg; +++V 3Fg; +++F +V; ++M.
Nos casos de P. falciparum, quando essa parasitemia é acompanhada de 
esquizontes é sinal de malária grave.
 Não se registra diagnóstico de malária por P. vivax : ++++V.
 Registrar outros parasitos sanguineos como presença de microfilária e T. cruzi.
59
Testes rápidos
Apesar do exame da gota espessa apresentar vantagem para o diagnóstico, 
uma série de fatores pode interferir nos resultados obtidos, entre eles: a 
habilidade técnica no preparo da lâmina, seu manuseio e coloração; qualidade 
ótica e iluminação do microscópio; competência e cuidado por parte do 
microscopista; grau de parasitemia.
Considerando-se esses fatores, realizar o diagnóstico específico de malária 
torna-se difícil em muitos locais, seja pela precariedade dos serviços de saúde, 
seja pela dificuldade de acesso da população aos centros de diagnóstico.
Por esta razão, métodos rápidos, práticos e sensíveis vêm sendo 
desenvolvidos, sendo conhecidos como Teste Rápidos.
Negativo
P. vivax
P. falciparum
60
Teste ICT P.f/P.v
Biossegurança
Cuidar da sua segurança.
Da segurança de seus colegas de trabalho.
E do meio ambiente.
Obedeça aos procedimentos básicos de biossegurança.
61
Biossegurança
62
Biossegurança
Devemos lavar as mãos com água e
sabão antes e depois de qualquer
atividade.
COMER
BEBER
FUMAR
PREPARAR ALIMENTOS
63
Jogue fora seringa e todo material que 
perfura em recipientes e DUROS FECHADOS.
CERTO ERRADO
Biossegurança
64
Limpar a bancada de trabalho após as atividades.
Os responsáveis pela limpeza e conservação devem 
ser bem orientados quanto aos cuidados necessários 
para sua atividade. 
Biossegurança
65
Encarte
Gota espessa e Esfregaço 
Gota espessa com 
Plasmodium falciparum, 
apresentando anéis com duas cromatinas
Gota espessa com 
Plasmodium falciparum.
 Gota espessa com 
Plasmodium falciparum.
Gota espessa com 
Plasmodium falciparum.
FIGURA 1. FIGURA 2. 
FIGURA 3. FIGURA 4. 
69
Gota espessa com Gametócitos (Fg) 
de Plasmodium falciparum.
 Gota espessa com Gametócitos 
(Fg) de Plasmodium falciparum.
Gota espessa com Gametócitos 
(Fg) de Plasmodium falciparum.
Gota espessa com Gametócitos 
(Fg) de Plasmodium falciparum.
FIGURA 5. FIGURA 6.
FIGURA 7. FIGURA 8. 
70
Gota espessa com presença de 
Esquizonte de Plasmodium falciparum.
Gota espessa com presença de 
Esquizonte de Plasmodium falciparum.
 Gota espessa com presença de
Esquizonte e Gametócitos (Fg) e de 
Plasmodium falciparum.
Gota espessa com presença de
 Esquizonte de Plasmodium falciparum
Fg
FIGURA 9. FIGURA 10. 
FIGURA 11. FIGURA 12. 
71
Esquizonte
Gota espessa com Plasmodium vivax Gota espessa com Plasmodium vivax.
Gota espessa com Plasmodium vivax. Gota espessa com Plasmodium vivax.
FIGURA 13. FIGURA 14. 
FIGURA 15. FIGURA 16. 
72
Gota espessa com Plasmodium vivax. Gota espessa com Plasmodium vivax.
Gota espessa com Plasmodium vivax. Gota espessa com Plasmodium vivax.
FIGURA 17. FIGURA 18. 
FIGURA 19. FIGURA 20. 
73
Gota espessa com Plasmodium 
falciparum e Plasmodium vivax 
(infecção mista – F+V).
Gota espessa com Plasmodium falciparum e 
Plasmodium vivax (infecção mista – F+V).
Gota espessa com Plasmodium 
falciparum e Plasmodium vivax 
(infecção mista – F+V).
Gota espessa com Plasmodium falciparum e 
Plasmodium vivax (infecção mista – F+V).
FIGURA 21. FIGURA 22. 
FIGURA 23. FIGURA 24. 
74
Gota espessa com Gametócitos de
 Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax 
(infecção mista – V+Fg).
Gota espessa com Gametócitos de 
Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax 
(infecção mista – V+Fg).
Gota espessa com 
Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax 
(infecção mista – F+V).
Gota espessa com 
Plasmodium falciparum e Plasmodium vivax 
(infecção mista – F+V).
FIGURA 25. FIGURA 26. 
FIGURA 27. FIGURA 28. 
75
Esfregaço com Plasmodium malariae. Esfregaço com Plasmodium malariae.
Esfregaço com Plasmodium malariae. Esfregaço com Plasmodium malariae.
FIGURA 29. FIGURA 30. 
FIGURA 31. FIGURA 32. 
76
 Esfregaço com Plasmodium malariae. Esfregaço com Plasmodium malariae.
Esfregaço com Plasmodium malariae. Esfregaço com Plasmodium malariae.
FIGURA 33. FIGURA 34. 
FIGURA 35. FIGURA 36. 
77
 Gota espessa com microfilária.
 
Gota espessa com microfilária.
Gota espessa com microfilária. Gota espessa com microfilária e 
Trypanosoma cruzi.
FIGURA 37. FIGURA 38.
FIGURA 39. FIGURA 40. 
78
 Gota espessa com Trypanosoma cruzi. Gota espessa com Trypanosoma cruzi.
Gota espessa com Trypanosoma cruzi. Gota espessa com Trypanosoma cruzi.
FIGURA 41. FIGURA 42. 
FIGURA 43. FIGURA 44. 
79
Arcanjo, A.R.L. Métodos Imunocromatográficos em Malária: Aplicabilidade como diagnóstico na 
Atenção Básica de Saúde no Estado do Amazonas [dissertação de Mestrado]. Manaus (AM): 
Universidade Estadual do Amazonas; 2004.
Fundação Nacional de Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. 5ª ed. Brasília: FUNASA; 
2004.
Fundação de Vigilância em Saúde/DITEC. Diagnóstico da infecção mista (F+V) na malária no 
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Ministério da Saúde. Plano de Intensificação das Ações de Controle da Malária na AmazôniaLegal. Brasília: Ministério da Saúde; 2000.
Ministério da Saúde/ Fundação Nacional de Saúde/CENEPI/COLAB. Normas de organização 
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Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de Terapêutica da Malária/ 
Colaboração de Agostinho Cruz Marques [et al.]. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
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Ministério da Saúde. Plano de Intensificação das Ações de Controle da Malária na Amazônia 
Legal – PIACM – Relatório de Gestão. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
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Malária PNCM. 2ed. Brasília:Ministério da Saúde, 2005.
WORD HEALHT ORGANIZATION. New perspectives Malaria Diagnosis. Geneva: 2000.
Bibliografia
81
A Saúde de todos depende
de você também!

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