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Resumo - Função Tubular 2 - Sistema contra corrente, osmolaridade do interstício medular e recirculação da ureia

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Função Tubular 2: Sistema contra corrente, 
osmolaridade do interstício medular e 
recirculação da ureia 
Revisando: 
 
Princípios da Reabsorção Tubular 
 
 
Transporte ativo primário: Gasta ATP →Bomba de 
sódio e potássio. 
Ele que comanda também, o processo dos outros 
solutos. 
Sódio passa pela célula, do lúmen tubular, para o 
líquido extracelular. 
Membrana voltada para o lúmen: apical. 
Membrana voltada para o líquido extracelular: 
basolateral. 
 
 
 
Capilares peritubulares. 
Vasos retos 
 
 
 
Túbulo Contorcido Proximal 
 
Absorve solutos e água. 
Líquido isosmótico. 
Histologia: Possui microvilosidades para aumentar a 
absorção. 
 
Alça de Henle 
 
 
Parte descendente fino: 
- Muito permeável à água (concentra o filtrado). 
Parte ascendente fino: 
- Impermeável à água. 
Parte ascendente espesso: 
- Alta reabsorção de solutos 
- Impermeável à água. 
 
Meio da alça: Hiperosmótico. 
→Pouco água, muito soluto. 
Parte espessa ascendente: Diuréticos de alça. 
→Nessa região tem transportadores importantes que 
captam solutos da luz tubular para o interstício. Alvo 
farmacológico, diuréticos, conseguem inativar esse 
transportador: NKCC. 
Alta reabsorção de solutos. 
Cria um gradiente eletroquímico negativo para o sódio. 
Joga 3 sódios para fora e capta 2 potássios para dentro. 
Gradiente de concentração de K: membrana apical 
Transporte ativo secundário. 
O primeiro é a bomba. 
Região mais espessa, célula mais gordinha, possui mais 
mitocôndrias, ATP. 
 
Túbulo Contorcido Distal 
 
 
Parte inicial: 
- Semelhante à parte ascendente expessa da alça. 
- Impermeável à água. 
Parte final do distal e ducto coletor: 
- Células principais e intercaladas 
- Reabsorção de água (ADH). 
- Ação da aldosterona. 
Macula densa. 
Absorção de água por conta de hormônio: ADH. 
 
Ducto Coletor 
 
- Reabsorção de água (ADH). 
- Reabsorção de ureia (aumenta osmolaridade do 
interstício. 
- Papel no equilíbrio ácido/ básico. 
 
Hiperosmolaridade do interstício 
O que promove o transporte de água do lúmen para o 
interstício? 
Gradiente osmótico. 
A diferença de concentração entre a luz tubular e o 
interstício. 
O interstício precisa estar mais concentrado do que o 
lúmen para que ocorra a reabsorção de água. 
 
O que torna o interstício medular renal 
hiperosmotico? 
1) Sistema multiplicador contracorrente 
2) Recirculação da ureia 
→ Tornam o interstício medular renal hiperosmótico 
→Alta concentração. 
 
 
 
Do córtex em direção a medula: Aumenta a 
concentração. 
Interstício: mais concentrado que o lúmen. → Ocorre 
reabsorção. 
 
1)Sistema Multiplicador 
 
 
Etapa 1: Existe um fluxo contínuo de filtrado 
glomerular. 
Etapa 2: Reabsorção de solutos. 
Jogou soluto no interstício. 
Etapa 3: Reabsorção de água: Aumenta a concentração 
do filtrado. 
Etapa 4: Segue o fluxo. É contínuo. 
Etapa 5: Pega soluto de novo e joga para o interstício. 
Foi de 400 para 300. 
Etapa 6: Mesma coisa da etapa 3. 
 
Os vasos retos e capilares estão ao redor da alça de 
Henle. 
Todo o soluto e a água vão para os vasos e o sangue 
leva embora. 
→Captação. 
 
 
Muito ADH. 
Quando o sangue está mais concentrado, secreta mais 
ADH, para o nefron: favorecer a reabsorção de água. 
ADH age no túbulo distal e coletor, favorecendo a 
reabsorção. 
Reabsorve também: ureia. 
A ureia colabora para cerca de 40-50% da concentração 
desse interstício. --.Hiperosmolaridade do interstício 
medular. 
 
Sempre a ação do ADH será para favorecer a 
reabsorção de água juntamente com a uréia? Sim. 
 
 
 
Pouco ADH 
Não tem ureia sendo reabsorvida, permanece no 
interstício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADH = Vassopresina. 
Na membrana basolateral o ADH se liga ao receptor 
acoplado a proteína G. 
Ativa vias de sinalização. 
Essas vias fazem com que vesículas armazenas no 
citoplasma, que cotem canais de aquaporina 2. 
Vai para a membrana apical, se funde com ela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aquaporina 2: Fica em vesícula, é sensível ao ADH. 
Aquaporina 3 e 4: Não são sensíveis ao ADH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto mais concentrado, 
mais ADH tem. 
Osmolaridade do sangue: 
Principal fator para liberar 
ADH. 
 
RESUMO DO MECANISMO DE 
CONCENTRAÇÃO URINÁRIA E 
ALTERAÇÕES NA OSMOLARIDADE 
EM DIFERENTES SEGMENTOS DOS 
TÚBULOS 
 
 
Túbulo Proximal 
Cerca de 65% dos eletrólitos filtrados são reabsorvidos 
no túbulo proximal. Contudo, as membranas tubulares 
são muito permeáveis à água. Dessa forma, sempre 
que os solutos são reabsorvidos, a água também se 
difunde através da membrana tubular por osmose. A 
difusão de água através do epitélio tubular proximal é 
auxiliada pelo canal de água, aquaporina 1(AQP-1). 
Portanto, a osmolaridade do líquido remanescente 
permanece quase a mesma da do filtrado glomerular, 
300 mOsm/L. 
 
Ramo Descendente da Alça de Henle 
À medida que o líquido flui pelo ramo descendente da 
alça de Henle, a água é absorvida para o interstício da 
medula renal. O ramo descendente contém também 
AQP-1 e é muito permeável à água, porém muito 
menos permeável ao cloreto de sódio e à ureia. 
Portanto, a osmolaridade do líquido que flui pela alça 
descendente aumenta de forma gradativa até se tornar 
próxima à do líquido intersticial adjacente que gira em 
torno de 1.200 mOsm/L, quando a concentração 
plasmática de ADH é elevada. 
Quando urina diluída estiver sendo formada, devido às 
baixas concentrações do ADH, a osmolaridade do 
interstício medular será inferior a 1.200 mOsm/L; 
consequentemente, a osmolaridade do líquido tubular 
no ramo descendente da alça de Henle também fica 
menos concentrada. Essa redução na concentração se 
deve, em parte, à menor reabsorção de ureia para o 
interstício medular pelos ductos coletores quando 
existem baixos níveis de ADH e a formação renal de 
grande volume de urina diluída. 
 
Ramo Ascendente Delgado 
da Alça de Henle 
O ramo ascendente delgado da alça de Henle é 
basicamente impermeável à água, mas reabsorve certa 
quantidade de cloreto de sódio. Em virtude da alta 
concentração desse último composto no líquido 
tubular, devido à perda de água por osmose no ramo 
descendente da alça, ocorre certa difusão passiva do 
cloreto de sódio do lúmen do ramo ascendente 
delgado para o interstício medular. Dessa forma, o 
líquido tubular fica mais diluído, já que o cloreto de 
sódio se difunde para fora do túbulo e a água 
permanece no túbulo. 
Parte da ureia reabsorvida pelo interstício medular a 
partir dos ductos coletores também se difunde pelo 
ramo ascendente delgado, retornando a ureia para o 
sistema tubular e auxiliando na manutenção da medula 
hiperosmótica por impedir que o interstício medular 
seja diluído. Essa reciclagem da ureia é um mecanismo 
adicional que contribui com a medula renal 
hiperosmótica. 
 
Ramo Descendente Espesso 
da Alça de Henle 
A parte espessa do ramo ascendente da alça de Henle 
é também praticamente impermeável à água, mas 
grande quantidade de sódio, cloreto, potássio e outros 
íons é ativamente transportada do túbulo para o 
interstício medular. Por essa razão, o líquido no ramo 
ascendente espesso da alça de Henle torna-se bastante 
diluído, com a osmolaridade baixando para valores em 
torno de 100 mOsm/L. 
 
Porção Inicial do Túbulo Distal 
A porção inicial do túbulo distal tem propriedades 
similares às do ramo ascendente espesso da alça de 
Henle, desse modo o líquido tubular fica ainda mais 
diluído, por cerca de 50 mOsm/L, enquanto a água 
permanece no túbulo. 
 
Porção Final do Túbulo Distal e 
Túbulos ColetoresCorticais 
Na porção final do túbulo distal e nos túbulos coletores 
corticais, a osmolaridade do líquido depende do nível 
de ADH. Com altos níveis desse hormônio, esses 
túbulos ficam muito permeáveis à água, ocorrendo 
reabsorção significativa de água. A ureia, no entanto, 
não é muito permeável nessa parte do néfron, 
resultando em aumento de sua concentração à medida 
que água é reabsorvida. Esse processo faz com que a 
maior parte da ureia, que chega ao túbulo distal e 
túbulo coletor, passe para os ductos coletores 
medulares internos e, a partir dessa região, acabe 
sendo reabsorvida ou excretada na urina. Na ausência 
de ADH, pequena quantidade de água é reabsorvida na 
porção final do túbulo distal e túbulo coletor cortical; 
por essa razão, a osmolaridade diminui ainda mais, em 
virtude da reabsorção contínua de íons nesses 
segmentos. 
 
Situação Clínica 1 
Devido a cálculos renais recorrentes, uma pessoa foi 
orientada a beber muita água ao longo do dia. Essa 
pessoa bebeu 1 litro de água de uma vez. 
 
 
A.Após 1 hora da ingesta de água, como está a 
concentração da urina? E do plasma? 
Urina: Pouco concentrada. Baixa. 
Plasma: normal. Cai muito pouco. 
 
B.O que acontece com a concentração de ADH após 1 
hora da ingesta? 
Vai estar baixa, pois a pessoa ingeriu água e agora vai 
excretar ela. 
Na ausência de ADH, o ducto coletor é impermeável a 
água, e a urina é diluída. 
 
C.O que acontecerá com a diurese dessa pessoa após 
1 hora? 
Vai aumentar. 
 
2)Recirculação da Ureia 
 
 
Parte descente da alça de Henle: Reabsorção de água. 
Aumenta a ureia. 
Parte marrom no nefron na imagem: Impermeável a 
ureia. 
 
Por que a água que deixa o ramo descendente da alça 
de Henle não dilui o líquido intersticial medular? 
Por causa dos vasos retos, eles estão organizados de 
forma contra corrente. 
Direções opostas. 
 
 
 
 
O filtrado está em uma direção. 
E o sangue nos vasos em outra. 
O capilar vai coletando o soluto, senão o nefron 
explodia. 
No capilar: A concentração do sangue vai aumentando. 
Parte descendente da alça: Reabsorção de água. 
 
Situação Clínica 2 
Paciente Silvio, 80 anos, teve um acidente vascular 
cerebral há 5 anos e desde então está acamado. 
Mantém a fala empastada, o que dificulta a 
comunicação com sua filha. Certo dia, ela nota que o 
paciente está mais desanimado que o habitual, sua 
urina está mais concentrada e em menor volume. Ele 
é levado ao médico da Unidade Básica de Saúde. Ao 
exame físico apresenta-se desidratado (2+/4+), mas 
corado. Pulsos radiais finos, simétricos, auscultas 
pulmonar e cardíaca normais. Sinais vitais: PA 95/50 
mmHg, Frequência Cardíaca 105 bpm, com demais 
sinais normais. Os exames mostraram sódio sérico de 
150 mEq/L (VR: 135-145 mEq/L) e uréia de 70 
mg/dL.(VR: 10 - 50 mg/dL). Após hidratação oral e 
venosa, há normalização dos sinais vitais e dos 
exames laboratoriais. 
 
A.Como está a osmolaridade do plasma deste 
paciente antes do atendimento? 
Antes do tratamento a osmolaridade do plasma estava 
alta. 
 
B.Antes do atendimento, é provável que determinado 
hormônio estava em altos níveis, na tentativa de 
manter a homeostase. Qual seria este hormônio? 
ADH. 
 
C.Por que há aumento da ureia no sangue? 
Porque o paciente estava desidratado, com isso, 
possuía ADH alto para que pouca água fosse excretada, 
com isso, ocorreu o aumento da ureia no sangue. 
→ A ureia no sangue está aumentada devido o ADH 
promover a reabsorção de água, tornando o filtrado 
hiperosmótico, ou seja, grande a concentração de ureia 
no ducto coletor. Assim, ocorre a difusão de ureia para 
o interstício que, posteriormente acaba sendo 
reabsorvida pelos capilares sanguíneos ao redor. 
→ Pois a reabsorção de água promovida pelo ADH 
aumenta a concentração de ureia no lúmen tubular, 
visto que teremos menor quantidade de solvente na 
região. O aumento da concentração da ureia, dessa 
maneira, criará um gradiente que proporcionará sua 
migração para o interstício. 
 
D.Possivelmente, o interstício medular desse paciente 
estava altamente concentrado. Em qual característica 
essa afirmação se baseia? 
Essa afirmação se baseia no aumento da osmolaridade 
plasmática. 
 
Desidratação, perda de volemia: Libera ADH. 
Perda de líquido, pressão cai. 
Sistema renina angiotensina aldosterona ativado. 
Aldosterona no nefron: Reabsorve sódio. 
Porque quero reabsorver água junto. 
Aumenta a osmolaridade plasmática. 
 
Aumento da ureia, maior reabsorção de água com isso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Situação Clínica 3 
Durante uma consulta à pediatra de sua filha, uma 
mãe relatou que a urina de sua filha recém-nascida 
era quase transparente, sendo inclusive difícil para 
enxergar a urina na fralda. A pediatra explicou que os 
bebês não conseguem concentrar a urina como os 
adultos pela falta de proteínas na alimentação. 
Explique por que a falta de proteínas na alimentação 
levará a uma urina diluída. 
 
diminuição da pressão coloidosmotica 
desfavorece a reabsorção de água, que flui do meio 
menos concentrado para o mais concentrado 
 
Considerando as forças de Starling 
A pressão coloidosmotica é determinada pela 
quantidade de proteína, e ela favorece a filtração. 
A ureia vem da degradação de proteínas. 
Se tiver menos ureia na alimentação, influencia na 
reabsorção de ureia. 
Tem menos ureia no interstício. Menos interstício 
concentrado. Menor reabsorção de água. 
 
→Menos proteínas, menos ureia no interstícios, 
diminuirá a concentração, a agua não será totalmente 
reabsorvida, deixando a urina mais diluída.

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