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Pesquisa e Tradução: Ir Eduardo Costa • Do Século “XVII” até a atualidade • Porque 1804? • A Cor do Rito Escocês • Algumas Influencias inglesas na Pratica do REAA no Brasil • Os 33 Graus do REAA Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 Nota: Trata-se de um estudo realizado por meio de pesquisas em livros, documentos, museus e site web confiáveis, levantamento bibliográfico e também baseado na experiência maçônica e aprendizado com os outros irmãos Notas e referências e Bibliografia Se encontram ao final Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 Apresentação Pessoal Currículo profano: Graduado e Gestão de Tecnologia da Informação – UNIP Pós-Graduado em Gestão de Negócios – FGV MBA em Inovação tecnológica – FGV Curso de Extensão em Formação de Executivos em TI – IDCE Atualmente estou como Gerente Executivo de Infraestrutura e Segurança de TI – SONDA Brasil Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33 Rito Antigo e Aceito do Brasil – Rito Escocês 1804. www.sc33br.org Nome: Eduardo de Souza Costa Idade: 45 Anos Casado: 25 anos Esposa: Deise Costa Filhos: Claudio Costa Victor Costa Júlio Cezar Costa http://www.sc33br.org/ Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Do Século “XVII” até a atualidade. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Do Século XVII até a atualidade. Por vezes li artigos afirmando que a loja mais antiga do mundo seria a Lodge Mother Kilwinning Nº 0, na cidade de Kilwinning, sudoeste da Escócia, mas o que eu pode pesquisar, é um pouco diferente. Apesar desta loja afirmar que foi fundada durante a construção da abadia local (Kilwinning Abbey) em 1140, o seu registro mais antigo data do ano de 1642. Qual seria a Loja Maçônica mais antiga do mundo? A ata maçônica mais antiga da Lodge of Edinburgh Nº1, data de 31 de julho de 1599, sendo assim o registro mais antigo de uma loja maçônica. Lodge of Edinburgh Nº1 foi chamada inicialmente de “The Lodge of Edinburgh” e manteve este nome até a Grande Loja da Escócia confirmar a sua carta constitutiva, designando-o como “The Lodge of Edinburgh (Mary’s Chapel) Nº 1” Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 Vltimo July 1599 The qlk day George Patoun maissoun grenttit & confessit that he had offendit agane the dekin & mrs for placeing of ane cowane to wirk at ane chymnay heid for tua dayis and ane half day, for the qlk offenss he submittit him self in the dekin & mrs guds willis for qt vnlaw they pless to lay to his charge, and thay having respect to the said Georges humill submissioun & of his estait, they remittit him the said offenss, Providing alwayis that gif ather he [or] ony vther brother comitt the lyke offenss heirefter that the law sall stryke vpoun thame indiscreta wtout exceptioun of personis. This wes done in prcs of Paull Maissoun dekin, Thoas Weir warden, Thoas Watt, Johne Broun, Henrie Tailzefeir, the said George Patoun, & Adam Walkar. Ita est Adamus Gibsone norius. Paull Maissoun, dekin. Transcrição do manuscrito presente no Livro da História da Loja. Último dia de Julho de 1599 Dia no qual George Paton, maçom, admitiu e confessou que ele havia praticado ofensa contra o Diácono e outros membros colocando um maçom não qualificado para trabalhar na chaminé por dois dias e meio, por tal ofensa ele submeteu-se ao Diácono e aos demais membros por boa vontade devido ao seu ato ilegal requerendo o seu cargo a disposição, e eles em respeito à humilde submissão e papel na comunidade de George perdoam-lhe a referida ofensa, determinando que sempre que ele ou qualquer outro que cometam tal ofensa referida, que a lei deverá recair sobre eles sem distinção e exceção. Isso foi feito na presença de Paul Mason, Diácono, Thomas Weir, Vigilante. John Brown, Henry Taillefer, o referido George Paton e Adam Walker. Para isso, Adam Gibson, Secretário. Paul Mason, Diácono. Tradução para o português realizada por Tiago Roblêdo baseada na versão de Roberto Aguilar M. S. Silva. Professor William Gillies da Universidade de Edimburgo e Dra. Christine Robinson Diretora do Scottish Language Dictionaries que realizaram a tradução da Ata. • Do Século XVII até a atualidade. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 O Rito Escocês Antigo e Aceito é o rito mais praticado no mundo: O Rito Escocês Antigo e Aceito (conhecido como REAA ) é muito antigo; foi criado aproximadamente entre 1689, com registros sobre a formação da primeira Loja “stuartista” em Saint-Germain-en-Laye. • Do Século XVII até a atualidade. Naquela época, havia lojas "Scotch Masons". Conhecemos os primeiros mestres escoceses na Grande Loja em 1743 na França. O ritual evoluiu, assumindo a forma que o conhecemos em 24 de junho de 1801 em Charleston, nos Estados Unidos. O Rito Escocês Antigo e Aceito é um dos dois ramos da Maçonaria que permite a um Mestre Maçom aprofundar seu conhecimento maçônico após concluir os três graus da Maçonaria Simbólica. (Referencia Monitor Maçom Webb) O termo "escocês" sugere que a Escócia está na origem do rito. Da mesma forma há anos acreditou-se que ele tinha que ir para a Escócia para receber o 33 º grau. Mas essas duas afirmações são falsas. De fato, a primeira referência do Rito Escocês Antigo e Aceito encontra-se nos antigos registros franceses, nos quais aparece a palavra "escocês". • Fatos e Curiosidades Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Do Século XVII até a atualidade. O termo antigo deve-se a uma denominação dos redatores dos rituais, quando copiados ou redigidos, em 1804, ocasião em que foi criado em Paris, o Conselho de França. Até então, não existiam rituais para os três graus e a criação deles teve como base, o Rito Antigo e Aceito praticado pela Grande Loja de Londres, composta de trabalhadores imigrantes irlandeses, de origens modesta, os “antigos” maçons. Daí o nome. O termo aceito vem do final do século XVI, ocasião em que os pedreiros e construtores começaram a aceitar pessoas estranhas ao meio, ou seja, os maçons operativos começaram a aceitar pessoas estranhas ao ofício, de influências e poderes, como aristocratas, religiosos e cientistas, sendo estas chamadas de maçons especulativos. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Do Século XVII até a atualidade. James Charles Stuart - James VI era rei da Escócia em 1601 quando, com 35 anos de idade, foi iniciado na maçonaria escocesa, na Loja “Perth and Scone”. É o 1º imperador que se tem notícia da iniciação na Maçonaria. Dois anos após sua iniciação, ele assumiu também o trono da Inglaterra e Irlanda, passando a ser para esses “James I”, (por isso muitas vezes mencionado como James VI&I), e iniciando assim a era “stuartista” • Origem Dez anos depois, Charles Radclyffe, então secretário do Príncipe Charles Edward Stuart, conhecido como The Young Pretender", na França, atendendo o desejo do príncipe e de sua corte, funda a primeira Loja Maçônica "Escocesa” em território francês. Através de sua liderança, as Lojas jacobitas, logo chamadas na França de Lojas Escocesas rapidamente se proliferam em território francês. E, na mesma intensidade da proliferação de Lojas, ocorreu a proliferação de graus e de ritos. Em 1715, os Stuarts foram exilados na França, mais precisamente em Bar le Duc. Nesse mesmo ano, James Radclyffe, Conde e melhor amigo do pretendente ao trono, James III, "The Old Pretender", acompanhado de seu irmão Charles Radclyffe, ambos fiéis declarados à causa Stuart, retomaram à Escócia para participaremde uma rebelião. A rebelião fracassou e ambos foram presos, sendo que o Conde James Radclyffe foi executado e Charles Radclyffe conseguiu fugir e retomar à França. https://lh5.googleusercontent.com/-Z90RTu4KxKI/TWu5dws-ngI/AAAAAAAAAPM/w3q7M3b7wQo/s1600/james_vi.jpg Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Do Século XVII até a atualidade. Em 1745, apoiando uma frustrada tentativa dos Stuarts de retomada do trono da Inglaterra, o Conde Charles Raclyffe é capturado e executado em Londres. Porém, sua iniciativa maçônica foi o embrião do que viria a se tornar, dentre vários ritos maçônicos, o Rito de Heredom. Nos anos 1750, o Rito de Heredom, então popularmente chamado entre os Maçons franceses de Maçonaria Escocesa, estava se desenvolvendo rapidamente, dominando a política interna da Maçonaria naquele país. Foi então que, em 1756, surgiu o Conselho dos Cavaleiros do Oriente, dirigido por Maçons da classe média [burgueses], com o intuito de organizar os Altos Graus do rito. Já os Maçons de classe mais alta e da nobreza, não desejando ficar para trás dos burgueses, criaram o Supremo Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente. Ora, um Supremo Conselho soa maior do que um simples Conselho, e Imperadores são logicamente superiores do que simples Cavaleiros. Além disso, Oriente e Ocidente é o dobro do que apenas Oriente! Esse Supremo Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente conseguiu prevalecer sobre o semanticamente diminuído Conselho dos Cavaleiros do Oriente, se tornando a legítima "incubadora" do Rito de Heredom, com Base no Capitulo de Clermont criado em Paris, em 1754, pelo Cavaleiro de Bonneville, Conde de Clermont. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Do Século XVII até a atualidade. Como emblema, esse Supremo Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente buscou inspiração no Império Romano que, em seu auge, governou o Oriente e o Ocidente e adotou um sistema de dois governantes simultâneos. Nessa fase do Império Romano, adotou-se a águia bicéfala para simbolizá-lo. O Supremo Conselho encontrou na águia bicéfala o símbolo ideal para Oriente e Ocidente e acrescentou uma coroa sobre ambas as cabeças da águia para simbolizar a realeza, afinal de contas, tratava-se de um Conselho de Imperadores. Sacro Império Romano-Germânico Supremo Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente Rito Heredom Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 Em 24 de maio de 1801, John Mitchell fez do reverendo Frederick Dalcho (prussiano, nascido em Londres) um vice-inspetor geral da Ordem do Segredo Real e, uma semana depois, em 31 de maio, “o Conselho Supremo do 33º Grau para os Estados Unidos da América, foi aberto em alinhamento às Grandes Constituições ”em Charleston, Carolina do Sul, com o coronel Mitchell e o Rev. Dalcho presidindo. • Do Século XVII até a atualidade. Altos Graus após 1801 -Nascimento do Rito Escocês: Charleston, 31 de maio de 1801 O Conselho Supremo era um sistema superior à Ordem do Segredo Real de Morin; administrou 33 graus, incluindo todos os 25 Ritos de Morin (Heredom) e outro graus que falaremos nesta apresentação. A autoridade tradicional do Conselho Supremo deriva da "Grande Constituição do 33º grau" (também Grandes Constituições de 1786), onde ostensivamente ratificada por Frederico II Rei da Prússia. A cópia mais antiga conhecida data de cerca de 1801/02 e está escrita na mão do Rev. Dalcho. Seus 18 artigos são precedidos pelo título “Constituição, Estatutos, Regulamentos para o governo do Supremo Conselho de Inspetores Gerais da 33ª e para o governo de todos os conselhos sob sua jurisdição. ”A Circular em dois hemisférios, ou“ Manifesto de 1802 ”(o primeiro documento impresso emitido pelo Conselho Supremo), também afirmou que Frederico, o Grande, instigou sua criação. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 Em Charleston, 1783, Isaac da Costa, Deputado do Inspetor nomeado por Moisés Hayes, liderou campanha de combate à propaganda negativa desenvolvida contra a maçonaria. Dizia-se que era sustentada pelo dinheiro de judeus vinculados a empresas internacionais. Foi nesse período de sombras que nasceu, entre os maçons judeus, o mito do rei Frederico, o Grande, dentro da maçonaria. • Do Século XVII até a atualidade. Altos Graus após 1801 -Nascimento do Rito Escocês: Charleston, 31 de maio de 1801 A chamada Constituição de 1786 foi assim publicada, trazendo dezoito artigos e a assinatura de Frederico II. A apresentação do documento teve aparências para indicarem o Rei da Prússia chefe do Conselho de Grandes Inspetores do rito, como as atas da Grande Loja de Perfeição de Nova York, fundada em 1767, em que constava a solicitação, a 3 de setembro de 1770, a remessa a Berlim dos relatórios das atividades da entidade. Os cinco judeus fundadores do Supremo Conselho do grau 33º do REAA, em Charleston, em 1801, - John Mitchell, Federico Dalcho, Emanuel de la Motta, Abraham Alexandre e Isaac Auld -, anexaram os documentos constitucionais produzidos em 1786 à circular distribuída em 31 de maio de 1802 ao mundo maçônico, anunciando a criação do primeiro Supremo Conselho. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 Assim como as Constituições e Regulamentos de Morin, de 1762, muitos historiadores maçônicos modernos também veem as Grandes Constituições de 1786 como documentos “tradicionais” e não históricos. • Do Século XVII até a atualidade. Pike argumentou corretamente, porém, que qualquer que seja a origem, a adoção formal de qualquer lei forma uma base legal para o governo. A opinião moderna concorda com esta última e sustenta que no mínimo, as histórias sobre as origens das Constituições de 1762 e 1786 são semelhantes às lendas preservadas nas Antigas escrituras, proporcionando um ambiente tradicional para os graus. Após uma investigação detalhada de suas possíveis origens, Albert Pike aceitou a tradição relativa ao envolvimento do Rei e seu papel de renome na criação do Supremo Conselho, mesmo que não houvesse evidência direta de que ele o fizesse. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 Onde Desde que foi oficialmente reconhecido em agosto de 1801 em Charleston, Carolina do Sul, o Rito Escocês Antigo e Aceito se espalhou desde então por todo o mundo. • Do Século XVII até a atualidade. 1801 1804 Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Por que 1804? Em 4 de dezembro de 1802, uma circular levou ao conhecimento dos maçons, principalmente europeus, a criação do Conselho-Mãe em Charleston, na Carolina do Sul, denominado Supremo Conselho dos Soberanos Grandes Inspetores Gerais, 33º e último Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Porque 1804? O nome Rito Escocês Antigo e Aceito foi anunciado para o mundo maçônico após a criação do primeiro Supremo Conselho em Charleston, Estados Unidos, em 31 de maio de 1801. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Porque 1804? Recorde-se que fora na Europa que fora concebido o rito de Altos Graus em 25 graus denominado Rito de Perfeição. Exportado para a América, nos Estados Unidos veio a evoluir para um Rito de 33 graus, incluindo os três graus simbólicos de Aprendiz, Companheiro e Mestre com a denominação de Rito Escocês Antigo e Aceito. Antes de 1801, fora fundado pelo Conde de Grasse-Tilly, um Supremo Conselho nas Índias Ocidentais Francesas, com33 graus. Entretanto, esse Supremo Conselho foi ignorado e abafado pelo Supremo Conselho norte-americano, que conseguiu fazer-se constar como o Supremo Conselho-Mãe do Mundo. O segundo Supremo Conselho criado foi o de Franca, em 1804, destinava-se a difundir o Rito na Europa, quando também foi confeccionado o primeiro ritual dos graus simbólicos do Rito, o “Guide des Maçons Écossais”. Foi idealizado pelos maçons franceses, apelidados de “escoceses”, que fundaram nesse mesmo ano, 1804, uma nova Obediência Maçônica em Paris: a “Grande Loja Geral Escocesa”, mais uma Loja-Mãe do Rito Antigo Aceito, um modelo ritualístico recebido dos maçons integrantes da Grande Loja dos “Antigos” de Londres. A Grande Loja Geral Escocesa de Paris uniu particularidades do Rito Antigo Aceito, de origem operativa, praticado na Escócia, com a natureza hebraica do Rito de Perfeição e organizou um ritual para os graus ditos simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceito Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Porque 1804? Cabe aqui chamar a atenção que, na época, estava forte a rivalidade entre Modernos e Antigos. Só em 1815 a reunificação maçónica ocorreria na Inglaterra, com a fusão das duas Grandes Lojas rivais na Grande Loja Unida de Inglaterra. Tendo isto em perspectiva, impõe-se a consideração de que a implantação na França dos três primeiros graus do Rito Escocês Antigo e Aceite foi feita em claro contraponto aos Modernos e apoio às posições dos Antigos, daí resultando a reivindicação do rito da sua antiga linhagem de direto herdeiro da verdadeira maçonaria, preservada pelos Escoceses (os adeptos dos Stuarts e não os nacionais da Escócia, note-se) e pelos Antigos. Inteligentemente, e a fim de evitar que viesse a crescer e a fazer efetiva concorrência ao Grande Oriente de França a Grande Loja Geral Escocesa, braço do Supremo Conselho de França para os três graus das Lojas Azuis, o Grande Oriente de França conseguiu celebrar, ainda em 1804, um acordo com o Supremo Conselho através do qual o Rito Escocês Antigo e Aceito nos três primeiros graus seria também praticado dentro do Grande Oriente de França. Foi um acordo inteligente, porque com ele ambas as partes asseguraram os seus principais objetivos: o Grande Oriente absorvia à nascença a possibilidade de concorrência institucional quanto aos três graus das Lojas Azuis; o Supremo Conselho obtinha a caução institucional para o desenvolvimento do Rito Escocês Antigo e Aceito na França e podia, a partir daí difundi-lo pela Europa. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Porque 1804? 1º Selo 1804 Atual Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • A Cor do Rito Escocês. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • A Cor do Rito Escocês Normalmente ouço a pergunta, qual cor representa o Rito Escocês, o azul ou o vermelho? Penso ser mais correto se a pergunta fosse sobre a cor predominante das alfaias e templos onde se praticam o Rito Escocês Antigo e Aceito nos Graus Simbólicos. Lembremos que no início da Maçonaria Especulativa havia um bom vínculo entre a Maçonaria e a Igreja, herança da Maçonaria Operativa. O conflito só foi “institucionalizado” em 1738 através da Bula Papal In Eminenti, escrita pelo Papa Clemente XII. Na Liturgia da Igreja Católica a cor vermelha é a mais importante, pois está ligada ao sacrifício de Jesus e dos Santos que foram martirizados por conta de sua crença. Na formatação da Maçonaria Especulativa o ambiente e os adornos pessoais ganharam formas, tamanhos, símbolos e cores que representariam, não só os valores intrínsecos da Ordem, como também influências temporais e políticas da época. Alguns que já alcançaram os Graus Superiores viram que há uma grande alternância de cores, mas a resposta catedrática é a cor VERMELHA. Logicamente, na época da “Lenda”, os aventais eram simples pedaços de couro para a proteção corporal dos obreiros. Na Maçonaria Operativa (quando eram usados) tinham o mesmo propósito. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • A Cor do Rito Escocês É a cor dos Cardeais, que usam o solidéu e faixa abdominal vermelha. E são eles que elegem os papas. Fazendo uma analogia com a monarquia, onde se o Papa tivesse o título de rei, os Bispos seriam os príncipes. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • A Cor do Rito Escocês O vermelho também é símbolo de poder e realeza desde a época em que Roma governava o mundo. Os Césares se apresentavam com mantos vermelhos e depois, a história nos retrata Reis com suas coroas e também vistosas capas vermelhas. É nesse ponto que entra a influência da realeza junto à Maçonaria Especulativa do REAA: a família Stewart ou Stuart era de origem Bretã que se consolidou como Dinastia Real na Escócia a partir de 1371 e na Inglaterra entre 1603/1649 e 1660/1714. Porém houve a Guerra Civil Inglesa, tendo o Rei Carlos I sido decapitado e a Rainha Católica exilada na França juntamente com vários membros da aristocracia que foram iniciados em Lojas Maçônicas Francesas e colaboraram na referida formatação da Maçonaria Operativa. Sendo eles nobres aristocratas e católicos, nada mais natural que nas Lojas e adornos (avental) constasse sua condição de “Sangue Real”. James VI&I Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • A Cor do Rito Escocês Tal situação foi confirmada pelas seguintes instituições e literaturas: Primeiro Supremo Conselho do Rito Escocês dos Maçons Antigos e Aceitos (1801), Grande Oriente Brasileiro (1834), Regulador Geral do REAA para o Império do Brasil (1857), Congresso de Supremos Conselhos do REAA (1875) e Regulamento Geral da Ordem Maçônica no Brasil (1902) e também em vasta literatura atual. Para alguns Irmãos pode parecer inacreditável, mas o Rito Escocês foi criado na França, teve influências católicas e aristocráticas, sendo o histórico e legítimo avental do Mestre Maçom para o REAA, de couro branco, forrado no verso, tendo nas laterais da frente e na abeta, fitas vermelhas e bordado as Letras M B. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • A Cor do Rito Escocês O REAA no Brasil no simbolismo alterou cor do Rito a partir do evento da cisão no GOB e a fundação das Grandes Lojas Estaduais Brasileiras no ano de 1.927 pelo Irmão Mário Marinho Béhring. Desse reconhecimento adquirido então por Béhring para as Grandes Lojas Estaduais brasileiras é que parte do Rito Escocês Antigo e Aceito no Brasil, na contramão da história, assumiria equivocadamente a cor azul como coloração identificadora de um Rito que é verdadeiramente vermelho – é o caso de Templos e aventais azuis no escocesismo simbólico em lugar do tradicional encarnado que fora historicamente oficializado desde 1.875 no Conselho de Lausanne. Buscando reconhecimento para essa novas Obediências, procurou nos Estados Unidos da América do Norte através das Grandes Lojas Americanas que praticavam, e ainda praticam, o York Americano, comumente aqui conhecido como Rito de York (sistema antigo organizado por Thomas Smith Webb), cujos três primeiros graus americanos são conhecidos como Lojas Azuis e que tem por coincidência, não pelo título em si, como sua cor distintiva também a gradação azul. Como curiosidade, citamos que, na Escócia, os aventais são de padrão xadrez, assim como os saiotes Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Algumas Influencias inglesas na Pratica do Rito Escocês Antigo e Aceito no Brasil SupremoConselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Algumas Influencias inglesas na Pratica do REAA no Brasil Em 1889, no Grão-Mestrado de Visconde Vieira da Silva, foi impresso outra edição do Ritual do REAA, cópia de 1874. As duas apresentações são muito diferentes dos rituais que vieram a ser adotados pelo Supremo Conselho para os graus simbólicos das Grandes Lojas estaduais em 1928. A edição de 1874 usada no Brasil é tradução do segundo ritual francês do REAA, produzido pelo Grande Oriente de França em 1816. O primeiro ritual dos três graus simbólicos do REAA para o mundo surgiu em 1804, elaborado pela Grande Loja Geral Escocesa de Paris. Para recordar mais uma vez: o REAA produzido em 1801 nos Estados Unidos nasceu com apenas 30 graus próprios. Período: 30/10/1885 a 03/11/1889 Luiz Antonio Vieira da Silva Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Algumas Influencias inglesas na Pratica do REAA no Brasil HOJE: o Trono do Segundo Vigilante no centro da Coluna do Sul. ANTES: o correto era no lado ocidental da Coluna do Sul, voltado para o Oriente e paralelo ao do Primeiro Vigilante. EXPLICAÇÃO: Os templos ingleses possuem 02 portas de entrada no Ocidente, tendo o trono do Primeiro Vigilante situado entre as mesmas, no centro da parede do Ocidente, e o trono do Segundo Vigilante no centro da Coluna Sul, formando assim um triângulo isósceles, em que o lado entre o Venerável e o Segundo Vigilante é do mesmo tamanho do lado entre o Primeiro Vigilante e o Segundo Vigilante. No templo original do REAA, como há apenas 01 porta centralizada no Ocidente, os tronos do Primeiro e do Segundo Vigilantes encontram- se nas extremidades ocidentais de cada Coluna, formando também um triângulo isósceles, onde o lado entre o Venerável e o Primeiro Vigilante tem o mesmo tamanho do lado entre o Venerável e o Segundo Vigilante. Esse formato original ainda é preservado em Graus Superiores do REAA. Os templos atuais das Lojas Simbólicas do REAA no Brasil mantiveram o trono do 1ºV, mas adotaram a posição do trono do 2ºV do ritual de emulação, desfigurando totalmente o triângulo, que passou a ser “escaleno”. Importante informar que as grandes modificações foram nas lojas simbólicas 1928: Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Algumas Influencias inglesas na Pratica do REAA no Brasil HOJE: O Pavimento Mosaico retangular reduzido ao centro do Templo. ANTES: o pavimento no REAA cobria todo o Ocidente e as peças eram colocadas em posição de losango, assim como ainda pode ser visto em muitas Lojas tradicionais. EXPLICAÇÃO: O Pavimento Mosaico retangular e reduzido ao centro do Templo é típico nos ritos que adotam a circulação em esquadria, onde a área do Pavimento Mosaico não deve ser pisada, e a circulação segue o vértice do Pavimento. Já no REAA, o movimento adotado é o dextrocêntrico, o que diverge completamente do Pavimento Mosaico centralizado que vemos ser adotado na maioria dos templos brasileiros do REAA. HOJE: a Parede do Oriente é reta. ANTES: a parede do Oriente, atrás do Venerável Mestre, era arredondada, como a templo de muitas Igrejas seculares. EXPLICAÇÃO: esta mudança não somente se justifica por influência inglesa, mas também pela dificuldade maior de se construir no formato sugerido pelo Ritual. Vê-se no próprio Ritual de 1928, adotado por grande parte das Grandes Lojas brasileiras, a ilustração da parede arredondada no Oriente. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Algumas Influencias inglesas na Pratica do REAA no Brasil HOJE: o Altar dos Juramentos no centro do Templo. ANTES: apenas o Painel do Grau ficava no centro do Templo, e o Altar se encontrava no Oriente, à frente do Trono do Venerável Mestre. EXPLICAÇÃO: no templo original do REAA, o lugar mais sagrado do templo é o Oriente, onde se encontra o ponto mais alto do templo, que representa a esfera mais alta da Cabala, a sabedoria divina. O Oriente é o “Santo dos Santos” do REAA, e por isso o Altar dos Juramentos se encontrava no Oriente. Já no templo inglês, o Oriente está no mesmo nível do Ocidente, e o “Santo dos Santos” está representado exatamente no Pavimento Mosaico, sendo essa a área mais sagrada do templo. Por esse motivo o Altar dos Juramentos se encontra no Pavimento. Os templos atuais do REAA no Brasil mantiveram o Oriente mais elevado, considerado o lugar mais sagrado, ao mesmo tempo em que transferiram o Altar dos Juramentos para o Pavimento Mosaico. Nossos “ritualistas” conseguiram a façanha de colocar 02 “Santos dos Santos” no mesmo templo! Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Algumas Influencias inglesas na Pratica do REAA no Brasil HOJE: a abertura e o fechamento do Livro da Lei ocorre durante a Abertura e Encerramento dos trabalhos. ANTES: o Livro da Lei já encontrava-se aberto antes de começar a reunião e permanecia aberto durante toda a sessão, sem ser fechado durante o encerramento dos trabalhos. EXPLICAÇÃO: o entendimento era de que as Luzes Fixas da Loja, Livro da Lei, esquadro e compasso, deveriam estar acesas durante todo o trabalho ritualístico. Já no ritual de Emulação, ocorre o atendimento ao Altar na Abertura e Encerramento dos trabalhos. Esse costume também acabou influenciando as novas versões de rituais do REAA que foram surgindo em cada Obediência e a cada mudança de Grão-Mestre. Existem outro pontos que a maçonaria que no afã de buscar reconhecimento internacional para a sua Obediência (UGLE), como o que aconteceu na primeira metade do século XX, acabaram por trazer muitas práticas ritualísticas do York norte-americano e, por conseguinte, da vertente inglesa, inserindo-as desafortunadamente no REAA⸫ que é um rito originário da França; Foi assim que, dentre outros itens incluidos, como as “colunetas nos altares” e em alguns caso os “Salmos” acabaram equivocadamente aportando em um rito que nunca as deteve na sua liturgia. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Os 33 Graus do REAA Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Os 33 Graus do REAA Já a partir do Rito de Heredom, se você responder que a origem do REAA é francesa, isso não será de todo um equívoco. Os 25 graus do Rito de Heredom e sua difusão nos Estados Unidos é que deram origem ao REAA. Entretanto, temos aí uma diferença de 8 graus entre o Rito de Heredom (25 graus) e o Rito Escocês Antigo e Aceito (33 graus). Para desvendar esse mistério, apresento a tabela na página anterior, comparativa entre os 25 Graus que formavam o Rito de Heredom e os 33 Graus que formam o Rito Escocês Antigo e Aceito. Interessante observar que, originalmente, o grau de Intendente dos Edifícios precedia o grau de Preboste e Juiz, ao contrário do que se tem hoje. O mesmo ocorreu entre o grau Cavaleiro Prussiano, que precedia o Grande Patriarca (atual Mestre Ad-Vitam], e que também foram invertidos quando da organização do REAA. Os graus que surgiram nos Estados Unidos e foram acrescentados entre os graus do Rito de Heredom, formando o sistema do Rito Escocês Antigo e Aceito como o conhecemos, são os graus hoje numerados entre o 23º e o27º, e os graus 29, 31 e 33. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Os 33 Graus do REAA RITO DE PERFEIÇÃO (HEREDOM) RITO ESCOCES ANTIGO E ACEITO - CHARLESTON 1801 RITO ESCOCES ANTIGO E ACEITO - 1804 1 Aprendiz 1 Aprendiz 1 Aprendiz 2 Companheiro 2 Companheiro 2 Companheiro 3 Mestre 3 Mestre 3 Mestre 4 Mestre Secreto 4 Mestre Secreto 4 Mestre Secreto 5 Mestre Perfeito 5Mestre Perfeito 5 Mestre Perfeito 6 Secretário Íntimo 6 Secretário Íntimo ou Mestre por Curiosidade 6 Secretário Íntimo ou Mestre por Curiosidade 7 Intendente dos Edifícios ou Mestre em Israel 7 Preboste e Juiz ou Mestre Irlandês 7 Preboste e Juiz ou Mestre Irlandês 8 Preboste e Juiz ou Mestre Irlandês 8 Intendente dos Edifícios ou Mestre em Israel 8 Intendente dos Edifícios ou Mestre em Israel 9 Mestre Eleito dos Nove 9 Cavaleiro Eleito dos Nove Mestre Eleito dos Nove 9 Cavaleiro Eleito dos Nove Mestre Eleito dos Nove 10 Eleito dos Quinze 10 Cavaleiro Eleito dos Quinze ou Ilustre Eleito dos Quinze 10 Cavaleiro Eleito dos Quinze ou Ilustre Eleito dos Quinze 11 Ilustre Eleito Chefe das Doze Tribos 11 Sublime Cavaleiro dos Doze ou Sublime Cavaleiro Eleito 11 Sublime Cavaleiro dos Doze ou Sublime Cavaleiro Eleito 12 Grão-Mestre Arquitecto 12 Grão-Mestre Arquitecto 12 Grão-Mestre Arquitecto 13 Real Arco de Salomão 13 Cavaleiro do Real Arco 13 Cavaleiro do Real Arco 14 Grande Eleito, Antigo Perfeito e Sublime Maçom 14 Grande Eleito, Perfeito ou Sublime Maçom 14 Grande Eleito, Perfeito ou Sublime Maçom 15 Cavaleiro da Espada 15 Cavaleiro do Oriente ou da Espada 15 Cavaleiro do Oriente ou da Espada 16 Príncipe de Jerusalém 16 Príncipe de Jerusalém (Grande Conselheiro) 16 Príncipe de Jerusalém (Grande Conselheiro) 17 Cavaleiro do Oriente e do Ocidente 17 Cavaleiro do Oriente e do Ocidente 17 Cavaleiro do Oriente e do Ocidente 18 Cavaleiro Rosa-Cruz 18 Cavaleiro ou Soberano Príncipe Rosa-Cruz 18 Cavaleiro ou Soberano Príncipe Rosa-Cruz 19 Grande Pontífice 19 Grande Pontífice ou Sublime Escocês 19 Grande Pontífice ou Sublime Escocês 20 Cavaleiro Prussiano ou Noaquita 20 Soberano Príncipe da Maçonaria ou Mestre "ad Vitam" 20 Soberano Príncipe da Maçonaria ou Mestre "ad Vitam" 21 Grande Patriarca 21 Cavaleiro Prussiano ou Noaquita 21 Cavaleiro Prussiano ou Noaquita 22 Príncipe do Líbano 22 Cavaleiro Real Machado ou Príncipe do Líbano 22 Cavaleiro Real Machado ou Príncipe do Líbano 23 Chefe do Tabernáculo 23 Chefe do Tabernáculo 24 Príncipe do Tabernáculo 24 Príncipe do Tabernáculo 25 Cavaleiro da Serpente De Bronze 25 Cavaleiro da Serpente De Bronze 26 Príncipe da Mercê ou Escocês Trinitário 26 Príncipe da Mercê ou Escocês Trinitário 27 Grande Comendador do Templo 27 Grande Comendador do Templo 23 Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto 28 Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto 28 Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto 29 Grande Cavaleiro Kadosh 29 Grande Cavaleiro Escocês de Santo André da Escócia 24 Ilustre Cavaleiro Comandante da Águia Branca e Negra 30 Grande Juiz Comendador 30 Grande Eleito Cavaleiro Kadosh ou Cavaleiro da Águia Branca e Negra 31 Grande Inspetor Inquisidor Comendador 31 Grande Inspetor Inquisidor Comendador 32 Sublime Príncipe da Maçonaria 32 Sublime Príncipe da Maçonaria 25 Ilustre e Soberano Principe da Maçonaria, Grande Caveliro Comandante do Real Segredo 33 Grande Inspector-Geral 33 Grande Inspector-Geral PAINEL COMPARATIVO - RITO HEREDOM X RITO ESCOCES ANTIGO E ACEITO - CHARLESTON 1801 X RITO ESCOCES ANTIGO E ACEITO - 1804 Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 Graus Titulo Jur.Sud França Belgica Inglaterra Jur.Nord 1 aprendiz 2 companheiro 3 mestre 4 Mestre Secreto 5 Mestre perfeito 6 Secretário Intimo 7 Juiz Preposte 8 Intendente de Edficios 9 Mestre eleito dos nove 10 Ilustre Eleito dos Quinze 11 Sublime Cavaleiro Eleito 12 Grão Mestre Arquiteto 13 Cavaleiro do Arco Real 14 Grande Eleito, perfeito e sublime maçon 15 Cavaleiro do Oriente ou Espada 16 Príncipe de Jerusalém 17 Cavaleiro do Oriente e Ocidente 18 Príncipe Soberano Cavaleiro Rosa + Cruz 19 Grande Pontífice 20 Soberano Principe da Maçonaria ou Mestre Ad-Vitam 21 Cavaleiro prussiano ou naoquita 22 Príncipe do Líbano 23 Chefe do Tabernáculo 24 Príncipe do Tabernáculo 25 Cavaleiro da Serpente de Bronse 26 Príncipe das Merces ou Escocês Trinitario 27 Grande comandante do templo 28 Cavaleiro do sol ou Principe Adepto 29 Grande escocês de Santo André da Escócia 30 Cavaleiro Kadosh 31 Inquisidor do Grande Inspetor Tribunal soberano 32 Príncipe Sublime do Segredo Real Consistorio 33 Soberano Grande Inspetor Geral Supremo Conselho Supremo Conselho Supremo Conselho (em alguns paises, esses graus são praticados em outro rito) Capitulos Areópago ou Conselho (oficinas negras) Areópago Supremo Conselho Consistorio Consistorio Loja Simbolicas Loja de Perfeição (oficinas verdes) Capitulos Capitulos Loja de Perfeição Capítulo (oficinas vermelhas) Conselho Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA) • Os 33 Graus do REAA Não há maçonaria simbólica de grau superior ao terceiro grau, o de mestre maçom. Um dos princípios fundamentais da "regularidade maçônica" é que todos os mestres maçons são colocados em pé de igualdade, independentemente da posição social ou pertencentes a outros graus maçônicos. É por isso que os graus de um número maior do que o terceiro devem ser considerados como "graus laterais" (graus do lado anglo-saxão), graus de instrução ou melhoria, e não como graus "superiores", isto é, envolvendo um poder particular que um mestre maçom poderia pretender reivindicar sobre os outros. Em muitos países, os primeiros três graus podem ser realizados em um rito diferente do que o REAA antes da entrada nas séries subsequentes. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Os 33 Graus do REAA A independência dos graus simbólicos (1º a 3º) e Superiores (4º a 33º) nem sempre foi tão claramente estabelecida como atualmente, particularmente na França e na Bélgica, quando as lojas simbólicas praticam Rito Escocês Antigo e Aceito desde o primeiro grau. Hoje em dia, os rituais de certos altos escalões ainda mencionam a existência de "prerrogativas" que datam de sua origem, portanto anteriores à constituição do Rito Escocês Antigo e Aceito. Em muitas jurisdições, também existem peculiaridades, geralmente mínimas, mas às vezes mais importantes. Dizem respeito principalmente aos graus que são realmente praticados, os outros graus são transmitidos pela "comunicação", de acordo com o uso frequente do século XVIII, ou seja, sem que o ritual do grau seja realmente praticado. Na Inglaterra O Rito é geralmente chamado de "Rito Antigo e Aceito" (sem o adjetivo "escocês"). Ela impõe a prática da fé cristã ("deve professar a fé cristã trinitária"). Só é praticado no 18º grau. O dia 30 é reservado para ex-presidentes de capítulo. Graus além do 30º são conferidos apenas a um número muito pequeno de pessoas. Existem 27.000 membros do Supremo Conselho dentre os 400.000 membros da Grande Loja Unida da Inglaterra. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Os 33 Graus do REAA Na Escócia Pratica-se do 18º, 30º graus. Além disso, procedemos como na Inglaterra. Na França e na Bélgica De acordo com os tribunais, pratica-se e geralmente inicia a 4, 7, 9, 14, 15,18, 22, 25, 28, 30, 31, 32 e graus 33º. Em algumas jurisdições belgas, os graus 5 e 29 também são introduzidos. As diferenças no número de graus praticados variam de uma jurisdição para outra e de um país para outro. Como regra geral, os tribunais franceses praticam menos graus do Areópago do que os tribunais belgas e privilegiam os graus de capitulação. Nos EUA O tribunal norte reformou suas práticas de forma bastante significativa em 2004 e 2006: O nome de 21 dos 33 graus, em particular, foi alterado. Além disso, o sistema norte-americano é muito mais rápido do que em outros países, uma vez que atinge o 32º grau em muito poucos anos, enquanto na Europa e América do Sul, tal progresso exige uma prática assídua de mais de vinte anos. Por esse motivo, várias jurisdições européias e sul-americanas não reconhecem automaticamente as Graus Superiores recebidas por seusmembros durante uma estada nos Estados Unidos. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Os 33 Graus do REAA Nos Estados Unidos, diferentemente de todos os outros Supremos Conselhos, os Graus, são dados, em classes de um , dois ou três dias até o Grau 32. Diferente novamente no Supremo Conselho da Jurisdicao Norte que adota uma didática mais parecida com do SC do Brasil. Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Obrigado Notas e referências e Bibliografia 1) SCHUCHARD, Marsha Keith. Restring the Temple of Vision;: Cabalistic freemasonry and Stuart Culture. Leiden: E. J. Brill, 2002. (2) LOMAS, Robert. The Early History of freemasonry, in: OLSEN, Oddvar. The Templar Papers. Franklin Lakes, NJ: The Career Press, 2006. (3) ORVAL, José. Une historie humaine de la Franc-Maçonnerie spéculative. Liege: Céfal, 2006. (4) MACKEY, A. G. An Encyclopedia of Freemasonry and its Kindred Sciences. New York e Londres: The Masonic History Company, 1914. (5) MORRIS, Brent, The Complete Idiot's Cuide to Freemasonry . New York: Alpha Books/Penguin, 2006. (6) MACKEY, A. G. An Encyclopedia of Freemasonry and tis Kindred Sciences. New York e Londres: The Masonic History Company, 1914. 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(Ritual Changes, The Northern Light Magazine, novembro de 2006, p. 6. anexos Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Os 33 Graus do REAA Jacques Simon (autor) (Pierre Lasalle, Pierre Mollier), História do Rito Escocês, aceito na França: Das origens da Maçonaria até 1900, vol. 1, coll. "Biblioteca da Maçonaria", fevereiro de 2019, 293 p. (ISBN 979-1024205038). Collectif, 1804-2004, Dois Séculos de Antigo Rito Escocês Aceito na França, Dervy, 2004 (ISBN 2-84454-265-4). Documento usado para escrever o artigo Daniel Ligou et al., História dos Maçons na França, vol. 2, Privat, 2000 (ISBN 2-7089-6839-4). Documento usado para escrever o artigo Paul Naudon, História Geral da Maçonaria, Presses Universitaires de France, 1981 (ISBN 2-13-037281-3). Documento usado para escrever o artigo Charles Riandey, Confissão de um Grande Comandante da Maçonaria, Ed. Da Rocha, 1989 (ISBN 2-268-00-779-0). Documento usado para escrever o artigo Revisão da Grande Loja da França, da Maçonaria Escocesa e da Grande Loja da França: Initiatic Points of View, vol. 38- 39, 1980. Documento usado para a redação do artigo Michel Saint Gall, Dicionário do Rito Escocês Antigo e Aceito, Teletus, 2013, 2nd ed. (ISBN 978-2906031883). Alain de Kehgel et al., Dois Séculos de Rito Escocês Antigo e Aceito na França: 1804-2004, Dervy, coll. "FM Fine Books", 2012 (ISBN 978-2844549549). Alain Bernheim, O rito em 33 graus: De Frederick Dalcho a Charles Riandey, Dervy, coll. "Livraria Maçonaria", 2011 (ISBN 978-2844546555). Yves-Max Viton, O Rito Escocês Antigo e Aceito, PUF, coll. "O que eu sei? 2011 (ISBN 978-2130581956). Andre Kervell, Rito Escocês Antigo e Aceito ? O efeito Morin? Prestige de um homem, génese de um sistema, Ivory-Light, 2010 (ISBN 978-2913882638). Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Antigo e Aceito para Republica Federativa do Brasil Rito Escocês 1804 • Os 33 Graus do REAA ABRINES, Frau e ARDERIU, Arus. Diccionário Enciclopédico dela Masonería. Kier S/A, Buenos Aires, Argentina, 1962. GOULD, Robert Freke. The History of Freemasonry. Thomas C. Jack, London, 1887. GRANDE ORIENTE DE FRANCE. Prólogo do Ritual Rite Écossais Ancien & Accepté. Paris, 2000. HORNE, Alex. O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçônica Pensamento, São Paulo, 1999. LANTOINE, Albert. Histoire de la Franc-Maçonnerie Française. Slatkine Reprints, Genéve-Paris, 1981. NAUDON, P. Histoire, Rituels et Tuiler des Hauts Grades Maçonniques. Dervy Livres, Paris, 1984. PALOU, Jean. A Franco-Maçonaria Simbólica e Iniciática. Pensamento, São Paulo, 1998. PROBER, Kurt. História do Supremo Conselho do Grau 33º do Brasil. Livraria Kosmos Editora, Rio de Janeiro, 1981. STEVENSON, David. As Origens da Maçonaria – O Século da Escócia (1590-1710). 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