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Biomecânica dos Membros Superiores

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Biomecânica 
dos 
Membros 
Superiores
Profa. Me. Francieli Gimenez
francieli.gimenez@uniandrade.edu.br
Complexo do 
Ombro
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
As articulações que formam a extremidade superior tem como propósito posicionar e mover
a mão no espaço;
Liga-se ao esqueleto axial pela articulação esternoclavicular, e mantida ao dorso por músculos
e fáscias;
OMBRO – articulação proximal do MS e a mais móvel do corpo;
Músculos – responsáveis pela mobilidade e estabilidade;
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Três Ossos
Três Articulações 
Verdadeiras
Dois Planos de 
Deslizamento
• Clavícula
• Escápula
• Úmero
• Glenoumeral
• Esternoclavicular
• Acromioclavicular
• Escápulotorácico
• Túnelsubacromial
Sincronismo entre as articulações garantem a função do 
ombro.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação EsternoClavicular
• Articulação do Tipo selar, une o MS com o
esqueleto axial;
• Relaciona-se com a 1ª costela (ligamento
costo-clavicular, que estabiliza e limita os
extremos de movimento;
• Presença de um disco articular (menisco):
absorvedor de choque, e aumento da
congruência articular;
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
• Os movimentos da clavícula segue a
dinâmica da escápula;
• Apresenta 3 graus de liberdade:
• Elevação (55º)
• Depressão (5º)
• Protração (para frente) (30º)
• Retração (para trás) (30º)
• Rotações (45º)
Articulação EsternoClavicular
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
• Elevação e Depressão (plano frontal, eixo ântero-
posterior);
• Ocorre ao longo do diâmetro longitudinal da
articulação;
• ELEVAÇÃO – Rolamento superior da clavícula
(convexo) e deslizamento inferior sobre a
concavidade esternal;
• Ligamento costoclavicular e músculo subclávio
tensionado;
• Na elevação da extremidade lateral da clavícula, a
extremidade medial abaixa;
Articulação EsternoClavicular
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
• DEPRESSÃO–Rolamento inferior da clavícula
(convexo) e deslizamento superior sobre a
concavidade esternal;
• Ligamento interclavicular tensionado;
• Contato da clavícula com a superfície superior da
primeira costela;
• Ao abaixar a extremidade lateral da clavícula, o
extremidade medial se eleva;
Articulação EsternoClavicular
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
• Protação e retração: plano horizontal, eixo vertical
• Ocorre sobre o diâmetro transverso da articulação;
• Retração: face articular côncava da clavícula rola e
desliza posteriormente sobre a face convexa do
esterno;
• Ligamentos costoclavicular e esternoclavicular
anterior estarão tensionados
• Protração: face articular côncava da clavícula rola e
desliza anteriormente sobre a face convexa do
esterno;
• Ligamentos costoclavicular e esternoclavicular
posterior estarão tensionados.
Articulação EsternoClavicular
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
• Rotação: eixo longitudinal
• Giro da cabeça clavicular sobre a face lateral do disco articular
• A rotação posterior da clavícula ocorre nos movimentos de elevação do MS ( Flexão / Abdução)
ELEVAÇÃO + ROTAÇÃO POSTERIOR 
Articulação EsternoClavicular
Interferência muscular:
• Trapézio (posterio-superior)
• Subclávio (inferior)
• Esternocleidomastóideo
• Esteno-hióideo
• Peitoral maior (medialmente)
• Deltóide (anteroinferior) 
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação AcrômioClavicular
• Tipo: sinovial, plana unindo a extremidade
lateral da clavícula com o acrômio da
escápula;
• Presença de um menisco articular*
• Possui estabilizadores capsuloligamentares
acromioclaviculares e ligamentos
coracoclaviculares (lig. conoide e trapezóide)
impedem o deslocamento ântero-posterior;
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Apresentam pequenos movimentos e tem a função de manter a relação entre a clavícula e a
escápula nos estágios iniciais da elevação do MS e permitir que a escápula realize uma
amplitude adicional de rotação sobre o tórax nos estágios subsequentes da elevação do
membro;
Intensificam a qualidade e a quantidade de movimento na escápulotorácica;
Permite movimentos de deslizamentos anterior e posterior;
Articulação AcrômioClavicular
Rotações para cima e para baixo;
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Rotações para cima / deslizamento anterior:
• Ocorre no momento da elevação do membro, contribui para que a escápula afaste da 
linha média; 
Articulação AcrômioClavicular
Rotações para baixo / deslizamento posterior:
• Ocorre quando o membro realiza adução ou extensão, e contribui para que a escápula 
aproxime da linha média;
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação AcrômioClavicular
• A articulação acromioclavicular forma um
ângulo em forma de “V”;
• A abertura e fechamento do ângulo,
dependem do movimento escapular;
Abertura: escápula aproxima da linha média:
–Tensão sobre o ligamento conóide;
Fechamento: escápula afasta da linha média:
–Tensão sobre o ligamento trapezóide.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação EscapuloTorácica
• Formada pelo ponto de contato entre face anterior da
escápula e a parede póstero-lateral do tórax;
• Não é uma articulação anatômica verdadeira;
• Sua estabilidade é estritamente dependente das
inserções de partes moles da escápula no tórax;
• Função: suplementar a grande os movimentos da
articulação gleno-umeral;
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação EscapuloTorácica
Posição fisiológica em repouso:
1. ângulo superior -nível do espinhoso de T1 –T2;
2. angulo inferior -nível do espinhoso de T7 –T8;
3. espinha da escapula -no nível de T3;
4. borda medial está a 5 a 6 cm das espinhosas torácicas;
Esta posição varia consideravelmente de uma 
pessoa para outra.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Movimentos da Articulação
EscapuloTorácica
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação EscapuloTorácica
• Ocorrem conjuntamente com as articulações esternoclavicular e acromioclavicular;
• Amplitude total de 10 a 12 cm;
• Elevação: (movimento de encolhimento dos ombros com elevação da clavícula);
- Ações musculares: trapézio superior, elevador da escápula, e rombóides;
• Depressão / Abaixamento: a força da gravidade e a rotação para baixo da articulação
acromioclavicular constituem fatores de abaixamento da escápula;
• Em cadeia cinética fechada (levantar de uma cadeira de rodas) a ação muscular eleva o tronco em
relação a escápula e o braço fixo;
- Ações musculares: trapézio inferior, grande dorsal, peitoral menor e subclávio.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação EscapuloTorácica
• Abdução / protração: Movimento segue o contorno do tórax afastando a borda medial da escápula
dos processos espinhosos;
• Vem acompanhado de movimentos de prostração das articulações EC –AC;
• Depressão / Abaixamento: a força da gravidade e a rotação para baixo da articulação
acromioclavicular constituem fatores de abaixamento da escápula;
Ex. Alcance / empurrar a frente de um objeto;
• Adução / retração: Aproxima a borda medial da escápula dos processos espinhosos;
Ex. Puxar um objeto em direção ao corpo;
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação EscapuloTorácica
Báscula lateral / Rotação para cima: glenóide é posicionada para cima e o ângulo inferior eleva e
afasta-se da linha média;
• Acompanhada pela elevação da clavícula na EC e rotação da escápula para cima na AC;
Ex. Elevação do braço sobre a cabeça;
Ações musculares: Trapézio e Serrátil anterior;
Báscula medial / Rotação para baixo: glenóide direcionada para baixo, o ângulo inferior se desloca para
dentro;
• Clavícula abaixa na EC e escápula rodapara baixo na AC;
Ações musculares: rombóides
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Ritmo EscapuloTorácica
• Distribuir os movimentos entre as duas articulações (Escapulotorácica e Glenoumeral),
acrescentando amplitude à elevação do braço, com menor comprometimento da estabilidade;
• Orientação da fossa glenóide para a recepção da cabeça do úmero, o que aumenta a congruência
articular;
• Proporcionar uma base estável para o rolamento e deslizamento controlados da superfície articular
da cabeça umeral.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Estabilidade EscapuloTorácica
• A escápula deve ser estabilizada antes que ocorra qualquer movimento na Articulação Glenoumeral;
• Pressão atmosférica; (Steindler, A.1955)
• Contrações isométricas dos músculos da cintura escapular (trapézio, serrátil anterior, romboides,
elevador da escápula e peitoral menor).
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Movimento EscapuloTorácica
Movimentos da escapula durante a abdução:
• Ascensão de 8 a 10 cm
• Rotação externa
• Durante um movimento de báscula lateral, ocorre um deslocamento do ângulo inferior para cima e
para frente e o ângulo superior para baixo e para trás
• Ate 90 graus a glenóide tem tendência a “olhar” para trás, a partir de 90 graus de abdução, a
glenóide começa a “olhar” para cima.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Arco CoracoAcromial
• Formado pelos processos coracoide e acromial da
escápula unidos pelo ligamento coraco-acromial;
• É o teto da articulação do ombro;
• O espaço subacromial é ocupado pelo músculo
supra-espinhal, a bolsa subacromial e tendão longo
do bíceps, e parte superior da cápsula;
• Função: protege contra traumatismo das
estruturas subacromiais e previne luxação superior.
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Complexo Articular do Ombro
Espaço SubAcromial
• O espaço subacromial pode sofrer
redução quando existe tecido mole
inflamado ou tumefeito.
• Tendões do supra-espinhoso, braço
longo do bíceps e bursa subacromial
podem sofrer lesões por impacto ou
compressiva quando existe uma
mecânica anormal.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Síndrome do Impacto
• Conjunto de sinais e sintomas que
aparecem devido o contato do
tubérculo maior ou menor com o
acrômio.
• Fisiologicamente este choque ocorre
quando realizamos flexão ou abdução
à 90º de amplitude articular.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Síndrome do Impacto
CAUSAS
• LER (Movimento de abdução
acima de 90º com rotações
associadas);
• Hipercifoses;
• Tipos de Acrômio;
• Lesão do Ligamento Acrômio-
clavicular.
ESTRUTURAS ACOMETIDAS
• Bursa Sub-acromial ou Sub-
deltóidea;
• Tendão do Supra-espinal;
• Tendão da Porção Longa do 
Bíceps;
• Ligamento Córaco-Acromial.
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Complexo Articular do Ombro
Bursas
• São estruturas que se encontram entre diversas
articulações, com o objetivo de permitir o
deslizamento entre os ossos para que
movimentos ocorram.
• Várias bursas são encontradas no complexo do 
ombro, porém 02 são importantes :
Bursa subacromial e subdeltóide podem estar 
separadas, mas comumente são contínuas uma 
com a outra.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
• Formada pela cabeça convexa do úmero e pela
cavidade glenoidal, rasa e côncava da escápula;
• É a mais móvel e a menos estável de todas as
articulações;
• Tipo: sinovial-> esferóidea (3º de liberdade);
• Estabilidade depende principalmente dos
ligamentos capsulares e da bainha dos tendões
musculares.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Cápsula e Ligamentos da Articulação GlenoUmeral
•Relativamente fina e bastante frouxa;
•Reforçada anterior, posterior e inferiormente por estruturas ligamentares e manguito
rotador (subescapular, supra-espinhal, infra-espinal e redondo menor);
•Ligamentos Glenoumerais (sup., méd. e inf.) e coracoumeral;
•Cabeça longa do bíceps e lábio glenoidal auxiliam na estabilidade da glenoumeral.
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Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Lábio Glenoidal
•Borda de fibrocartilagem que a rodeia
fossa glenoidal;
•Funções: aumentar a profundidade da
cavidade glenoidal em 50%. Contribui para
a estabilidade da articulação.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Biomecânica artrocinemática
•Úmero – superfície convexa
•Escápula – superfície côncava
•SEGUE A LEI DO CÔNCAVO E DO CONVEXO
•MOVIMENTOS DE ROLAMENTO E DESLIZAMENTO OCORREM EM SENTIDOS OPOSTOS
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Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Biomecânica Artrocinemática
•Abdução/ Adução – Plano frontal, eixo ântero-posterior
•Abdução 120º
– Rolamento superior da cabeça do úmero e desliza inferiormente
– Ação do músculo supra espinhal estabiliza dinamicamente e direciona o rolamento
superior do úmero
•Adução;
–Rolamento inferior da cabeça do úmero
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Articulação GlenoUmeral
Biomecânica Artrocinemática
•Flexão / Extensão – Plano sagital, eixo látero-lateral;
– Rotação da cabeça do úmero sobre um ponto fixo da cavidade glenóide;
•Tensionamento da cápsula/ ligamentos;
•Flexão 120º de movimento;
•Extensão 45 – 55º
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Biomecânica Artrocinemática
•Rotação medial / Lateral – plano horizontal, eixo vertical;
•Ocorrem sobre os diâmetros transversos do úmero e glenóide;
•Rotação lateral: 60-70º;
–Rola para trás e desliza para frente
–Acompanha a retração da escápula
–Ação do músculo infra espinhal direcional o rolamento posterior;
•Rotação medial: 75-85º
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Fisiologia da abdução
• Ritmo escápuloumeral: 2 : 1 (Inman e col. 1944)
Três fases da abdução:
1-0 a 90 graus (primeira fase):
• Articulação gleno-umeral (0 ate os 90 graus);
• O movimento é bloqueado pelo impacto do tubérculo maior do úmero contra a margem superior da
glenoide.
• A rotação externa ou o plano escapular atrasa o contato do tubérculo maior com a borda superior da
glenoide.
• Músculos motores: deltóide (máxima 90 graus) e o supra-espinhoso.
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Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Fisiologia da abdução
• Ritmo escápuloumeral: 2 : 1 (Inman e col. 1944)
Três fases da abdução:
0 a 90 graus (primeira fase):
• Articulação gleno-umeral (0 ate os 90 graus);
• O movimento é bloqueado pelo impacto do tubérculo maior do úmero contra a
margem superior da glenoide.
• A rotação externa ou o plano escapular atrasa o contato do tubérculo maior com
a borda superior da glenoide.
• Músculos motores: deltóide (máxima 90 graus) e o supra-espinhoso.
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Articulação GlenoUmeral
Fisiologia da abdução
90 a 150 graus (segunda fase):
• Predomínio da cintura escapular.
• Báscula lateral da escápula de 60º, com a orientação da glenóide para cima e
para frente.
• Associa-se com os 30º da acromioclavicular mais os 30º da
esternocostoclavicular;
• Os músculos motores são: trapézio superior e inferior e serrátil anterior
Biomecânica dos Membros Superiores
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Articulação GlenoUmeral
Fisiologia da abdução
150 a 180 graus (terceira fase): 
• Inclinação do tronco
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Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Fisiologia da flexão
Na flexão, ocorrea rotação medial do úmero(formato das estruturas
ligamentares/articulares e ação combinadados flexores e rotadores mediais);
Três fases da flexão:
0 a 50-60 graus (primeira fase):
•Realizado pelo deltóide anterior, coracobraquial, cabeça longa do bíceps e
peitoral maior (feixe clavicular);•Esta flexão esta limitada na gleno-umeral por dois fatores: lig. coraco-umeral,
e resistência dos músculos redondo maior, menor e infra-espinhal;
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Articulação GlenoUmeral
Fisiologia da flexão
60 a 120 graus (segunda fase): 
• Predomínio do movimento da cintura escapular;
• 60º de báscula lateral da escápula (realizados pela esternoclavicular e
acromioclavicular no qual cada uma realiza 30 graus rotacionais);
• Gira a glenoide para cima e para frente. Os músculos motores são trapézio e
serrátil anterior.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Fisiologia da flexão
120 a 180 graus (terceira fase):
•Interferência da coluna vertebral;
•Finalização do movimento de flexão unilateral só é realizado com abdução
máxima e inclinação lateral da coluna;
•Flexão bilateral, vem com uma hiperlordose.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Movimentos de rotação
Os movimentos de rotação interna e externa se verifica
com os cotovelos fletidos à 90 graus, com a mão em
posição de comprimento.
Biomecânica dos Membros Superiores
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Articulação GlenoUmeral
Movimentos de rotação
A posição de partida corresponde com uma Rotação Interna de 30 graus;
A RI vai dos 100 aos 110 graus e para isto o antebraço deve passar necessariamente por de trás do tronco, o que 
realiza um certo grau de extensão: 
• grande dorsal
• redondo maior
• subescapular
• peitoral maior
• escápula em abdução;
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Articulação GlenoUmeral
Movimentos de rotação
A Rotação Externa alcança 80 graus;
• infra-espinhoso
• redondo menor
• escápula em adução;
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Articulação GlenoUmeral
Movimentos de Adução
O movimento de adução só é realizado com o membro em flexão ou extensão;
A adução com flexão alcança aproximadamente 45 graus, já com extensão seu movimento é
mínimo.
Músculos adutores:
•peitoral maior
•grande dorsal
•romboides
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Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Movimentos de Adução
A contração dos romboides(1) evita a rotação externa da 
escapula e possibilita que o redondo maior(2) realize a 
adução.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Movimentos de Adução
O grande dorsal(3) é um potente adutor e tende a luxar a
cabeça umeral para baixo, porém a contração simultânea da
cabeça longa do tríceps(4) evita esta luxação.
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Articulação GlenoUmeral
Movimentos de Extensão
Amplitude em torno de 50 graus
Músculos extensores:
• redondo maior
• redondo menor
• Deltoide posterior
• grande dorsal
A extensão da glenoumeral vem acompanhada da adução escapular, que é realizada: 
• romboides
• trapézio fibras medias
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Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Manguito Rotador
Estabilizadores dinâmicos da GU
•Músculos: supra-espinhoso, infra-
espinhoso, redondo menor e subescapular
•Inervação: raízes C5 e C6
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Manguito Rotador
Supraespinhal:
• Comprime a cabeça umeral sobre a glenóide
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Manguito Rotador
Infraespinal
• Gira a cabeça do umeral lateralmente;
• Deprime a cabeça umeral
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Articulação GlenoUmeral
Manguito Rotador
Redondo menor
• Gira a cabeça do umeral lateralmente
• Deprime a cabeça umeral
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Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Manguito Rotador
Subescapular
• Deprime a cabeça umeral
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Funções do Manguito Rotador
• Potencializa as rotações da articulação glenoumeral, em decorrência da ação primária dos músculos
infraespinhoso, redondo menor e subescapular. A rotação lateral é imprescindínvel durante a abdução da
articulação GU, pois libera a tuberosidade maior do úmero do atrito com o acrômio.
• Estabiliza a dinâmica da articulação GU. A ação estabilizadora do manguito é fundamental para a mecânica
normal do complexo do ombro. O músculo subescapular é o principal estabilizador dinâmico anterior da
cabeça do úmero enquanto o infraespinhoso é responsável pela estabilização dinâmica posterior.
• Proporciona um compartimento fechado importante para a nutrição das superfícies articulares da cabeça
do úmero e da cavidade glenoidal.
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Articulação GlenoUmeral
Funções do Manguito Rotador
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Músculos do Complexo do Ombro
Serrátil Anterior:
•raízes de C5, C6 e C7
•função: estabilidade da escápula contra o gradil costal durante a elevação do membro superior
Trapézio ( 3 feixes ):
•nervo acessório espinal
•função: adução e báscula lateral, sobre a escápula especificamente
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Músculos do Complexo do Ombro
Elevador da Escápula:
•nervo escapular dorsal (raízes C3, C4 e C5)
•função: elevação do ângulo superior da escápula e, juntamente com o músculo serrátil anterior, produz a
báscula lateral
Rombóide Maior e Menor:
•função: juntos realizam a adução, e elevação e báscula medial da escápula
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Músculos do Complexo do Ombro
Grande Dorsal:
•nervo tóraco dorsal (raízes C6, C7 e C8)
•função: extensão, rotação medial e adução da articulação glenoumeral, abaixamento (depressão) escapular e
elevação da pelve
Peitoral Maior:
•nervos peitoral medial e lateral (raízes C5 a T1)
•função: porção clavicular + deltóide anteriro ->flexão articulação GU
•porção clavicular e esterno costal -> adução e rotação medial; adução
Biomecânica dos Membros Superiores
Complexo Articular do Ombro
Músculos do Complexo do Ombro
Peitoral Menor:
•nervo peitoral medial
•função: depressão (abaixamento) escapular
Deltóide (3feixes):
•nervo axilar (raízes C5 e C6)
•função: flexão e adução horizontal da articulação GU
Cotovelo
Biomecânica dos Membros Superiores
Articulação do Cotovelo
• A articulação do cotovelo é
um gínglimo ou articulação
do tipo “dobradiça” formado
por três ossos: o osso do
braço, chamado úmero, e os
ossos rádio e ulna que
compõem o antebraço.
Biomecânica dos Membros Superiores
Articulação do Cotovelo
• Os movimentos, por sua
vez, são garantidos pelo
encaixe anatômico perfeito
entre os ossos que são,
normalmente, revestidos
por cartilagem nas
extremidades:
Biomecânica dos Membros Superiores
Articulação do Cotovelo
• Possui três articulações: úmero-ulnar,
entre a tróclea do úmero e a incisura
troclear da ulna, úmero-radial, entre o
capítulo do úmero e a cabeça do rádio e
rádio-ulnar proximal, entre a cabeça do
rádio e a incisura radial da ulna.
• A maneira como esses ossos se articulam
entre si, dita os padrões de movimento do
cotovelo que são:
Flexo-Extensão
Prono-Supinação
Biomecânica dos Membros Superiores
Articulação do Cotovelo
• Cápsula Articular – Circunda toda a articulação e é formada por duas partes: anterior e posterior. A
parte anterior é uma fina camada fibrosa que recobre a face anterior da articulação. A parte
posterior é fina e membranosa e consta de fibras oblíquas e transversais.
As superfícies articulares são reunidas por uma cápsula que é espessada medial e lateralmente pelos
ligamentos colaterais ulnar e radial.
• Ligamento Colateral Ulnar – É um feixe triangular espesso constituído de duas porções: anterior e
posterior, unidas por uma porção intermediária mais fina.
• Ligamento Colateral Radial – É um feixe fibroso triangular,menos evidente que o ligamento
colateral ulnar.
• Ligamento Anular – É um forte feixe de fibras que envolve a cabeça do rádio, mantendo-a em
contato com a incisura radial da ulna.
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Articulação do Cotovelo
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Articulação do Cotovelo
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Articulação do Cotovelo
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Articulação do Cotovelo
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Articulação do Cotovelo
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Articulação do Cotovelo
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Articulação do Cotovelo
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Articulação do Cotovelo
FLEXÃO
• Ativo 145º (depende da quantidade da massa muscular);
• Passivo 160º;
• 30º e 130º de flexão: arco de movimento em atividades diárias;
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Articulação do Cotovelo
FLEXÃO
Articulação Úmero-ulnar - Movimento artrocinemático
• “A face côncava da incisura troclear rola e desliza (anterior) sobre a
tróclea convexa”;
Tensionamento da cápsula posterior: músculos extensores, nervo ulnar, e
ligamento colateral ulnar (feixes posteriores).
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Articulação do Cotovelo
FLEXÃO
Articulação Úmero-radial - Movimento artrocinemático
• “A face côncava da cabeça radial rola e desliza sobre a
superfície convexa do capítulo”;
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Articulação do Cotovelo
FLEXÃO
• Acomodação da cabeça radial e
processo coronóide sobre as fossas
anteriores
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Articulação do Cotovelo
FLEXÃO
Os músculos se tornam anormalmente inflexíveis após longos períodos de imobilização em uma 
posição em flexão:
• Imobilização após fratura;
• Inflamação da articulação do cotovelo;
• Espasticidade do músculo flexor do cotovelo;
• Paralisia do músculo tríceps braquial;
• Cicatrização patológica na parte anterior do cotovelo;
• Rigidez na cápsula anterior ou nas partes anteriores dos ligamentos colaterais.
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Articulação do Cotovelo
FLEXÃO
As limitações da flexão
Flexão ativa
1- contato das massas musculares do
compartimento anterior do braço e do antebraço
(contração muscular);
2- impacto ósseo e tensão capsular quase não
intervêm.
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Articulação do Cotovelo
FLEXÃO
Os músculos motores da flexão (KAPANDJI 2000)
•Braquial anterior
•Supinador
•Bráquiorradial
•Bíceps braquial
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Articulação do Cotovelo
EXTENSÃO
Articulação úmero-ulnar - movimento artrocinemático
• “A face côncava da incisura troclear rola e desliza
posteriormente a tróclea convexa”
• Extensão é de 180º, influencia da profundidade da fossa
olecraniana
Articulação úmero-radial:
“ A tensão exercida sobre o bíceps braquial, faz a cabeça radial
posiciona-se anteriormente”
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Articulação do Cotovelo
EXTENSÃO
Articulação úmero-ulnar - movimento artrocinemático
• “A face côncava da incisura troclear rola e desliza
posteriormente a tróclea convexa”
• Extensão é de 180º, influencia da profundidade da fossa
olecraniana
Articulação úmero-radial:
“ A tensão exercida sobre o bíceps braquial, faz a cabeça radial
posiciona-se anteriormente”
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Articulação do Cotovelo
EXTENSÃO
• A ponta do olécrano torna-se escavada na fossa do olécrano.
• A extensão é estabilizada pelo aumento da tensão nas fibras anteriores do ligamento colateral
ulnar, cápsula anterior, músculos flexores (*músc. Braquial)
Olécrano
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Articulação do Cotovelo
EXTENSÃO
• A perda da extensão completa devido a contratura da flexão, causada pela inflexibilidade acentuada
nos músculos flexores do cotovelo;
• Durante a extensão completa e passiva do cotovelo é necessário:
- Extensibilidade suficiente na derme, músculos flexores, nas fibras anteriores do ligamento
colateral ulnar.
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO
• É o movimento de rotação do antebraço que ocorre
sobre o eixo longitudinal;
• Direciona a mão em qualquer ângulo para poder
pegar ou segurar um objeto;
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO
Analisamos a pronação-supinação com o cotovelo fletido à 90 graus, e encostado no corpo;
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO
• Supinação: a palmada mão se dirige para cima, com o polegar para fora. Situa no plano
horizontal; amplitude de 90 graus;
• Pronação: palma da mão se orienta para baixo, e o polegar para dentro. Situa no plano
horizontal; amplitude de 85 graus;
• Posição intermédia: polegar para cima, e palma da mão para dentro. Situa no plano
sagital; Posição zero.
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO
Sua biomecânica ocorre por meio de duas articulações mecanicamente unidas:
• ARTICULAÇÃO RÁDIO-ULNAR SUPERIOR
• ARTICULAÇÃO RÁDIO-ULNAR INFERIOR
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO
Articulação rádio-ulnar superior
• Durante os movimentos de pronação e supinação, a ulna se mantém fixa e o rádio móvel.
• Ocorre o movimento de rotação da cabeça radial;
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO
Supinação
• Rotação externa
• Desliza anterior 
Pronação
• Rotação interna
• Desliza posterior 
Articulação rádio-ulnar superior
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO
Articulação rádio-ulnar superior
Giro da cabeça radial sobre o capítulo;
Pronação:
• 1 - Deslizamento para fora de 2 mm da cabeça radial – livra o
contato da tuberosidade radial (bicipital) contra a fossa
supinadora;
• 2 - Posteriorização da cabeça radial – tração da membrana
interóssea e interposição muscular;
• 3 - Superfície da cabeça radial se inclina para baixo e para
fora na pronação. O eixo radial torna-se obliquo para baixo e
para dentro.
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO
Articulação rádio-ulnar inferior
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Articulação do Cotovelo
SUPINAÇÃO
Articulação rádio-ulnar inferior
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO
Músculos motores da SUPINAÇÃO
• Músculo supinador (enrolado no colo do rádio ação: desenrolar-se;
• Músculo Bíceps ( insere-se no vértice da curva supinadora (tuberosidade radial) - ação: tração
• Máxima eficácia a 90 graus.
• Inervação: radial e musculo cutâneo
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO
Músculos motores da PRONAÇÃO
• Músculo Pronador quadrado: (desenrolado na extremidade inferior da ulna – ação: enrolar-se
• Músculo Pronador redondo( insere-se no vértice da curva pronadora - ação: tração
• Inervação: Nervo mediano
• Músculos pronadores são menos potentes que os supinadores
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO
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Articulação do Cotovelo
PRONAÇÃO e SUPINAÇÃO
Estruturas que podem restringir a pronação:
• Músculo bíceps braquial e m. supinadores
• Lig. Capusular dorsal (articulação rádio ulnar 
inferior)
• Complexo ulnocarpal
Estruturas que podem restringir a supinação:
• Músculo pronador redondo e pronador 
quadrado
• Ligamento capsular palmar (rádio ulnar 
inferior)
• Corda obliqua, membrana interóssea, e 
ligamento Quadrado
• Complexo ulnocarpal
Punho
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Articulação do Punho 
PUNHO
• Articulação distal do MMSS, permite que a mão se coloque numa
posição ideal para realizar seus movimentos;
• Formado por 8 pequenos ossos carpais que se localizam entre o
antebraço e a mão;
Os ossos carpais são divididos em fileiras:
• Primeira fileira ou fileira superior: localiza-se proximal, com
contato com o rádio: escafóide, semi-lunar, piramidal e pisiforme.
• Segunda fileira ou fileira inferior:localiza-se distal, e relaciona-se
com a cabeça dos metacarpos: trapézio, trapezóide, capitato e
hamato.
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Articulação do Punho
PUNHO
Além das diversas articulações intercarpais, o
punho funciona como duas articulações principais:
• Articulação Rádiocarpal: está localizada entre a
extremidade distal do rádio e a primeira fileira
dos ossos carpais;
• Articulação Médiocarpal: localizada entre as
primeira e segunda fileiras dos ossos carpais.
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Articulação do Punho
PUNHO
• As duas articulações possibilitam o punho a realizar movimentos de flexo-extensão, desvio ulnar e
radial;
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Articulação do Punho
PUNHO
ARTICULAÇÃO RÁDIO CARPAL
• Superfície côncava do rádio e disco articular
adjacente, articula-se com as faces proximais
convexas do escafóide e semilunar;
• Piramidal: no desvio ulnar total, ele entra em
contato com o disco articular
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Articulação do Punho
PUNHO
ARTICULAÇÃO MÉDIO CARPAL 
• Cápsula contínua;
• Dividida em compartimento medial (maior);
formada pela cabeça convexa do capitato e pelo
ápice do hamato, contra a superfície côncava do
escafóide, semilunar e piramidal – é a porção com
mais ênfase na biomecânica!
• Compartimento lateral: escafóide contra o
trapézio e trapezóide.
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Articulação do Punho
LIGAMENTOS
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Articulação do Punho
MÚSCULOS
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Articulação do Punho
TÚNEL DO CARPO - Retináculo dos músculos flexores
• Localizado na concavidade dos ossos carpais do lado palmar;
• Tecido fibroso de tecido conectivo, conectado e quatro pontos;
- Pisiforme e hâmulo do hamato;
- Tubérculo do escafóide e trapézio.
Função: ponto de inserção de músculos da mão, e do músculo palmar longo;
• Local de passagem do nervo mediano e tendões dos músculos flexores extrínseco dos dedos.
Síndrome compressiva:
- parestesia, atrofia e perda da sensibilidade na eminência tenar do polegar, indicador,
dedo médio e metade radial do dedo anular.
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Articulação do Punho
TÚNEL DO 
CARPO -
Retináculo
dos 
músculos 
flexores
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Articulação do Punho
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Articulação do Punho
Canal de Guyon
• Passagem do nervo ulnar no carpo;
• Na síndrome do Canal de Guyon, o nervo ulnar está comprimido no punho.
- Entre o pisiforme e o hámulo do Hamato
Síndrome compressiva:
• Etiologia traumática (ciclistas, jogador de basquete), gânglio, fratura do Hamato
• Afeta a área medial da mão (eminência hipotenar, dedo mínino e metade ulnar do dedo
anular e músculos intrínsecos da mão
Biomecânica dos Membros Superiores
Articulação do Punho
Canal de 
Guyon
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Articulação do Punho
PUNHO - BIOMECÂNICA
• Articulação sinovial cujo amplitude de movimento varia com a idade e com o estado de saúde, ou
movimento realizado ativo ou passivamente;
Seus movimentos realizam em torno de 2 eixos:
• Ântero-posterior – desvios ulnar e radial
• Transversal – flexão e extensão
• Circundução
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Articulação do Punho
Flexão: palma da mão contra a superfície anterior do antebraço.
• Amplitude total – 80 / 85 graus
Músculos Flexores:
• Primários: Flexor radial do carpo, flexor ulnar do carpo, palmar longo
• Secundários: Flexor profundo dos dedos, Flexor superficial dos dedos,
flexor longo do polegar
PUNHO - BIOMECÂNICA
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Articulação do Punho
Extensão: superfície dorsal da mão contra a superfície posterior do antebraço;
• Amplitude: 70 / 80 graus
Músculos extensores:
• Primários: Extensor radial longo do carpo, Extensor radial curto do carpo,
extensor ulnar do carpo;
• Secundários: Extensor dos dedos, extensor do indicador, extensor do dedo
mínimo, extensor longo do polegar
PUNHO - BIOMECÂNICA
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Articulação do Punho
Desvio ulnar ou adução: mão desvia para a linha média do corpo.
• Amplitude: 30 / 45 graus, mais amplo na supinação e mínima nas flexo-
extensões (fator ligamentar)
Músculos:
• Extensor ulnar do carpo
• Flexor ulnar do carpo
PUNHO - BIOMECÂNICA
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Articulação do Punho
Desvio radial ou abdução: mão se afasta do eixo do corpo.
Amplitude: 15 graus
Músculos:
• Extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo, extensor
longo do polegar, extensor curto do polegar, flexor radial do carpo, abdutor
longo do polegar, flexor longo do polegar.
PUNHO - BIOMECÂNICA
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Articulação do Punho
PUNHO - BIOMECÂNICA
Estas amplitudes são máximas quando 
a mão esta em posição neutra ou leve 
flexão pois os ligamentos estão 
relaxados e são limitados quando a 
mão esta em flexão-extensao máxima 
pois os ligamentos ficam tensionados
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Articulação do Punho
INERVAÇÃO
Nervo radial (C5, C6, C7)
• Extensão
Nervo mediano (C7)
• Flexão, adução dos dedos e desvio radial do punho
Nervo ulnar (C8)
• Flexão, abdução dos dedos e desvio ulnar do punho
PUNHO - BIOMECÂNICA
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Articulação do Punho
INERVAÇÃO
PUNHO - BIOMECÂNICA
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Articulação do Punho
INERVAÇÃO
PUNHO - BIOMECÂNICA
Mão
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Articulação da Mão
Raio externo
• 1º e 2º metacarpos: trapézio,
trapezóide, escafóide;
Raio médio
• 3º metacarpo: capitato e semilunar
(eixo de movimento)
Raio interno
• 4º e 5º metacarpos: piramidal,
pisiforme e hamato
Biomecânica dos Membros Superiores
Articulação da Mão
• A primeira fileira (escafóide,
semilunar e piramidal) irá
acompanhar o movimento do rádio;
• A segunda fileira (trapézio,
trapezóide, captato e hamato), irá
acompanhar os ossos do metacarpo
MÃO - BIOMECÂNICA
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Articulação da Mão
MÃO - BIOMECÂNICA
Flexão
• Fileira proximal faz abdução
• Fileira distal faz adução
Extensão
• Fileira proximal faz adução
• Fileira distal faz abdução
Abdução
• Fileira proximal anterioriza
• Fileira distal posterioriza
Adução
• Fileira proximal posterioriza
• Fileira distal anterioriza
Pronação
• Raio externo anterioriza
• Raio interno posterioriza
Supinação
• Raio interno anterioriza
• Raio externo posterioza
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Articulação da Mão
• Art. Carpometacarpal (CMC)
• Art. Metacarpofalangeana (MCF)
• Art. Interfalangeanas (IF)*
• *polegar
MÃO - BIOMECÂNICA
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Articulação da Mão
• Arco carpal proximal: formado pela segunda fileira dos ossos carpais, estrutura rígida,
estática e que forma o túnel do carpo. O capitato é sua base;
ARCOS DA MÃO
• Arco carpal distal: passa através das articulações metacarpofalângicas; é móvel
(primeiro, quarto e quinto metacarpais); Sua base é formado pelos metacarpais
centrais, mais estáveis;
• Arco longitudinal: segue a forma do segundo e terceiro raios da mão; sua extremidade
proximal é ligada ao carpo (arts. metacarpofalângicas), fornecem estabilidade
longitudinal. A extremidade distal é muito móvel. Sua base é formada pela segunda e
terceira arts. Metacarpofalângicas.
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Articulação da Mão
• Formam a articulação entre a segunda fileira dos ossos carpais e as bases dos
cinco ossos metacarpais;
• Função: permite que a concavidade da palma se molde a muitos objetos;
• As articulações do segundo e terceiro dedos, unem-se rigidamente aos ossos do
carpo, formando um pilar central estável;
• As articulações periféricas são as móveis, capazes de dobrar-se em torno no pilar
central.
ARTICULAÇÕES CARPOMETACARPAIS
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Articulação da Mão
• 2º metacarpal: base do segundo metacarpal e 
a face distal do trapezóide e, em grau menor 
ao capitato e ao trapézio;
• 3º metacarpal: base do terceiro metacarpal e 
a face distal do capitato;• 4º metacarpal: base do quarto metacarpal e a 
face distal do hamato, e capitato (menor)
• 5º metacarpal: base do quinto metacarpal e a 
face distal do hamato.
ARTICULAÇÕES CARPOMETACARPAIS
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Articulação da Mão
• São classificadas como articulações do tipo sinovial, envolvidas por
cápsula articulares, e reforçadas por ligamentos dorsais, palmares e
interósseos;
• As bases do segundo ao quinto metacarpais possuem pequenas facetas
para as fixações mútuas por meio das articulações intermetacarpais.
ARTICULAÇÕES CARPOMETACARPAIS
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Articulação da Mão
• Formada pela base metacarpal do polegar e o trapézio;
• Em formato de sela, permite movimentos amplos do polegar como a oposição;
ARTICULAÇÃO CARPORMETACARPAL DO POLEGAR
• Adução: plano da mão
• Abdução: 45 graus
• Artrocinemática: Baseia-se na face articular convexa do metacarpal, que se move
na direção côncavo fixo do trapézio;
• Durante a abdução, a face articular convexa da cabeça metacarpal rola em direção
palmar e desliza dorsalmente sobre a face côncava do trapézio;
• Adução: movimento inverso
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Articulação da Mão
ARTICULAÇÃO CARPORMETACARPAL DO POLEGAR
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Articulação da Mão
ARTICULAÇÃO CARPORMETACARPAL DO POLEGAR
Flexão e extensão
Vem associado a movimentos de rotação do polegar;
• Flexão: 40 a 50 graus - roda medialmente em direção ao terceiro dedo;
- A face côncava do metacarpal rola e desliza em direção medial (ulnar) + rotação interna.
• Extensão: 10 a 15 graus - roda lateralmente para longe do terceiro dedo;
- O metacarpal côncavo rola e desliza em uma direção lateral (radial) + rotação lateral.
• Posição anatômica: polegar em semi-extensão;
• Artrocinemática: face articular côncava do metacarpal sobre diâmetro convexo do trapézio
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Articulação da Mão
ARTICULAÇÃO CARPORMETACARPAL DO POLEGAR
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Articulação da Mão
ARTICULAÇÃO CARPORMETACARPAL DO POLEGAR
OPOSIÇÃO
• Oposição e a reposição são
derivados dos movimentos de
Abdução/Adução,
Flexão/Extensão;
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Articulação da Mão
Articulação metacarpo falangeana
• Flexo-Extensão
• Adução-Abdução
Articulação Interfalangeana
• Flexo-Extensão
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Articulação da Mão
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Articulação da Mão
Músculos Flexores
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Articulação da Mão
Músculos Extensores
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Articulação da Mão
Músculos Lumbricais
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Articulação da Mão
Músculos Intrínsecos Palmar
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Articulação da Mão
Músculos Intrínsecos Dorsal
REFERÊNCIAS
• Kapandji, A. I. (Ibrahim Adalbert). Fisiologia articular, volume 3 : esquemas comentados de
mecânica humana / A. I. Kapandji ; com desenhos originais do autor; [tradução da 5.ed.
original de Editorial Médica Panamericana S.A. ; revisão científica e supervisão por Soraya
Pacheco da Costa]. - São Paulo: Panamericana ; Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000
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