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RELATORIO AULA PRATICA VIRTUAL II - GUSTAVO RAFAEL A DINIZ

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS – ICF 
PATOLOGIA GERAL 
 
 
 
 
 
 
GUSTAVO RAFAEL ANGELO DINIZ 
 
 
 
 
 
RELATORIO DE AULA PRATICA – ADAPTAÇÕES CELULARES E NEOPLASIAS 
 
 
 
 
 
 
MACEIÓ 
2021 
1 
 
INTRODUÇÃO 
As células são consideradas as unidades vivas básicas dos organismos 
(HALL,JOHN E. 1946), sendo formadas por núcleo, citoplasma, organelas e 
membrana plasmática. No núcleo encontra-se o material genético na forma de 
cromatina; no citoplasma estão presentes as organelas que desempenham várias 
funções e garantem o bom funcionamento da célula; e a membrana plasmática que 
envolve e delimita todo seu conteúdo interno. As células desempenham várias ações 
constantemente para que o tecido que estão formando, desempenhe sua determinada 
função corretamente, e dessa formas os sistemas e o organismo como um todo 
funcione em homeostase. 
A homeostase pode ser dita como o equilíbrio entre os sistemas, tecidos e 
células que proporcionam o bom funcionamento do organismo independente das 
alterações e estímulos vindos do meio externo (HALL,JOHN E. 1946). Porém, existem 
estímulos que tem potencial para alterar a homeostase celular, e com isso causar 
mudanças estruturais e morfológicas no tecido, que dependendo do estimulo podem 
causar adaptações celulares. 
Os estímulos que causam essas adaptações, são geralmente por alterações 
fisiológicas, ou algum estímulo nocivo não letal causado à célula; como um aumento 
da ativação celular pela maior demanda, que pode ser estimulada por fatores de 
crescimento, hormônios e etc; diminuição de nutrientes, que causa consequentemente 
a diminuição de estímulos; ou irritações crônicas, que podem ser de natureza física 
ou química (ROBBINS E CONTRAN, 2010). Dependendo do estimulo a célula vai se 
“adaptar” de maneiras diferentes, sendo por meio de hiperplasia, hipertrofia, 
metaplasia ou atrofia celular. 
Essas adaptações são alterações celulares, que por sua vez são reversíveis 
em tamanho, número, fenótipo, atividade metabólica ou função celular. A hipertrofia 
vai se caracterizar pelo aumento do tamanho das células que consequentemente vai 
causar o aumento do tecido e órgão, pela síntese de mais componentes celulares; 
essa mudança vai ser somente no tamanho das células e não na quantidade, ou seja, 
o número de células vai ser igual entre um tecido normal e um tecido hipertrofiado 
(ROBBINS E CONTRAN, 2010). 
2 
 
Essa adaptação geralmente se dá pelo aumento da demanda funcional ou 
ainda por estímulos hormonais ou fatores de crescimento e pode ser tanto de origem 
fisiológica quanto patológica. Na maioria das vezes ocorre sozinha em tecidos de 
células que não se dividem como as fibras miocárdicas. Já em células que tem 
capacidade mitótica, a hipertrofia geralmente acontece junto com a hiperplasia, que 
assim como na hipertrofia, também vai ter relação ao aumento de tamanha do tecido, 
porém a hiperplasia vai se dá pelo aumento do número de células, aumentando assim 
sua massa. Quanto aos estímulos, podem ser os mesmo para a hipertrofia, e pode 
ser também fisiológica ou patológica (ROBBINS E CONTRAN, 2010). 
A hiperplasia fisiologia pode ainda ser hormonal, aumentando a capacidade 
funcional do tecido; ou ainda compensatória, quando aumenta a massa tecidual 
depois de uma lesão ou corte de células. Já a hiperplasia patológica, geralmente é 
causada por excesso hormonal ou de fatores de crescimento que atuam em células-
alvo (ROBBINS E CONTRAN, 2010). 
Outro tipo de adaptação é a atrofia, que se dá pela redução do tamanho de um 
órgão ou tecido, como consequência da redução do número de células, resultante 
geralmente da diminuição da síntese proteica e do aumento da degradação das 
proteínas celulares. A atrofia pode ser fisiológica quando a diminuição do tamanho e 
número de células é normal e necessária, ou patológica dependendo da causa, como 
pela redução do trabalho, que caracteriza a atrofia por desuso; perda da inervação, 
que caracteriza a atrofia por desnervação; ou ainda por diminuição da irrigação 
sanguíneo, como nos casos de atrofia senil (ROBBINS E CONTRAN, 2010). 
Um outro tipo de adaptação, é a metaplasia, que vai existir quando um tipo de 
tecido celular diferenciado é substituído por outro, sendo uma substituição adaptativa 
de células sensíveis ao estresse por um tipo de tecido com maior capacidade de 
suportar esses estímulos. A metaplasia não é originada por meio de alterações 
fenotípicas de determinado tipo celular que já foi diferenciado, mas sim através da 
diferenciação de células-tronco que são existentes em tecidos normais ou entre 
células mesenquimais indiferentes presentes no tecido conjuntivo; essa diferenciação 
é gerada por sinais que por sua vez tem origem de citocinas, fatores crescimento e 
dos próprios componentes da matriz extracelular (ROBBINS E CONTRAN, 2010). 
Esses estímulos externos vão estimular a expressão de genes que vão direcionar 
essa determinada via de diferenciação e promover a metaplasia. 
3 
 
Todas as adaptações celulares relatadas são processos reversíveis, porém 
existem também alterações celulares que são irreversíveis e podem causar danos não 
só ao tecido afetado, mas também a outras células, tecidos e órgãos distantes, como 
é o caso das neoplasias. O termo neoplasia se refere à “novo crescimento”, sendo 
conhecido como neoplasma, que é uma massa anormal de tecido que possui um 
excesso de crescimento, semelhante a hiperplasia, porém, na neoplasia esse 
crescimento não é organizado, ou melhor, orientado; e dessa forma é continuo mesmo 
com o fim do estimulo que deu origem. Esse crescimento persiste pois o estimulo foi 
capaz de causar alterações genéticas que são passadas para todas as “células filhas” 
(ROBBINS E CONTRAN, 2010). 
Essas neoplasias vão ser benignas quando sua ação no tecido por inofensivas, 
na medida em que permanece no local onde foi originada não conseguindo atingir 
outras partes do organismo, podendo ser removido cirurgicamente e dessa forma 
controlado. Já as neoplasias malignas são geralmente chamadas de “câncer”, e tem 
capacidade de causar malefícios ao tecido local, na medida em que invadem e 
destroem sua estrutura; e à tecidos distantes, no momento em que entram na corrente 
sanguínea e se disseminam em estruturas distantes, causando a morte do indivíduo 
(ROBBINS E CONTRAN, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
OBJETIVO 
Observar através do site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/toc.htm>, imagens de lâminas 
histológicas contendo adaptações celulares. Para elaboração deste relatório, como 
complementação de aula teórica. 
METODOLOGIA 
 Através da plataforma do departamento de patologia da Indiana University 
School of Medicine, sob o domínio do Dr. Mark W. Braun, M.D. foi observado várias 
laminas histológicas de tecidos normais e patológicos para que assim fosse feita uma 
análise da morfologia celular e tecidual. Essas lâminas serão detalhadas nos 
resultados e na discursão deste relatório, e apresentadas nos tópicos seguintes. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_64_5.html> foi 
acessado para observação do corte histológico de um pulmão com 
metaplasia escamosa. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_85_5.html> foi 
acessado para observação do corte histológico de uma próstata com 
hiperplasia. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/prostate_p_5.h
tml> foi acessado para observação do corte histológico de uma próstata na 
sua normalidade. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_34_5.html> foi 
acessado para observação do corte histológico de um útero com leiomioma. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/uterus_prolif_p
_5.html> foi acessado para observação do corte histológico deum útero na 
sua normalidade. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_52_5.html> foi 
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/toc.htm
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_64_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_85_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/prostate_p_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/prostate_p_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_34_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/uterus_prolif_p_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/uterus_prolif_p_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_52_5.html
5 
 
acessado para observação do corte histológico de um nervo intradérmico da 
pele com excesso de melanócitos. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/skin_thin_p_5.
html> foi acessado para observação do corte histológico de uma pele na sua 
normalidade. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_32_5.html> foi 
acessado para observação do corte histológico de um cólon com 
adenocarcinoma. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/colon_p_5.html
> foi acessado para observação do corte histológico de um cólon na sua 
normalidade. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/breas/slide51_1.htm> foi 
acessado para observação do corte histológico de uma mama com carcinoma 
cuctal. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/breast2_p_5.ht
ml> foi acessado para observação do corte histológico de uma mama na sua 
normalidade. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_111_5.html> foi 
acessado para observação do corte histológico de um linfonodo com 
carcinoma metastático. 
 O site: 
<http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/lymphnode_p_
5.html> foi acessado para observação do corte histológico de um linfonodo na 
sua normalidade. 
 
 
 
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/skin_thin_p_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/skin_thin_p_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_32_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/colon_p_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/colon_p_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/breas/slide51_1.htm
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/breast2_p_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/breast2_p_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual/path_111_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/lymphnode_p_5.html
http://medsci.indiana.edu/c602web/602/c602web/virtual_nrml/lymphnode_p_5.html
6 
 
RESULTADOS 
 
Lâmina 1 – Pulmão – Metaplasia escamosa 
 
 
Lâmina 2 – Próstata – Hiperplasia 
 
Lâmina 2 – Próstata com hiperplasia, sendo possível observar o aumento do número de células que 
forma mais de uma camada de epitélio nas glândulas, além da presença de tecido fibroso estre as 
células do tecido. 
Lâmina 1 – Pulmão com metaplasia escamosa, sendo possível observar a transição entre o epitélio 
colunar para o escamoso estratificado. 
Epitélio em transição – de 
colunar para escamoso 
estratificado 
Glândulas com mais de uma 
camada de células epiteliais 
Tecido fibroso 
7 
 
Lâmina 3 – Próstata - Normal 
 
Lâmina 3 – Próstata na sua normalidade apresentando uma única camada de epitélio nas glândulas. 
Lâmina 4 – Útero - Leiomioma 
 
Lâmina 4 – Útero com leiomioma apresentando estruturas concêntricas formadas por células 
neoplásicas benignas, sendo possível observar as células em sua forma alonga e núcleos alongados. 
 
 
 
 
 
 
Glândulas com apenas uma 
camada de células epiteliais 
 
Células musculares lisas alongadas 
assim como seus núcleos 
Estruturas concêntricas de 
células neoplásicas benignas 
8 
 
Lâmina 5 – Útero - Normal 
 
Lâmina 5 – Útero no seu estado de normalidade sem a presença de células neoplásicas, contendo 
apenas suas células musculares lisas alongadas com núcleo também alongados. 
Lâmina 6 – Pele – Nervo intradérmico 
 
Lâmina 6 – Pele com proliferação de melanócitos, sendo possível observar a formação de pequenos 
agregados de melanócitos concêntricos além da presença de formações poliposas. 
 
 
 
 
 
 
Células musculares lisas 
alongadas 
Excesso de melanócitos 
na derme 
Núcleo alongado nas 
células musculares lisas 
alongadas 
Formação poliposa 
9 
 
Lâmina 7 – Pele – Normal 
 
Lâmina 7 – Pele no seu estado de normalidade não observado a presença de melanócitos na derme 
tampouco de pólipos. 
Lâmina 8 – Cólon – Adenocarcinoma 
 
Lâmina 8 – Cólon com adenocarcinoma, sendo possível observar a presença de células malignas, 
muitas em estado de divisão celular; além de células mononucleadas originadas da inflamação tecidual. 
 
 
 
 
 
 
Aglomerado de 
células malignas 
Células em estado de divisão 
mitótica, com binucleação 
Células mononucleadas 
provenientes da inflamação 
10 
 
Lâmina 9 – Cólon – Normal 
 
Lâmina 9 – Cólon no seu estado de normalidade, sendo possível observar uma organização tecidual, 
além da ausência de células neoplásicas. 
Lâmina 10 – Mama – Carcinoma ductal 
 
Lâmina 10 – Mama com carcinoma ductal sendo possível observar a presença de células malignas, 
algumas em divisão mitótica; além de tecido fibroso entre as células. 
 
 
 
 
 
 
Aglomerado de 
células malignas 
Tecido fibroso 
Células em divisão mitótica 
11 
 
Lâmina 11 – Mama – Normal 
 
Lâmina 11 – Mama no seu estado de normalidade, apresentando células ductais com tecido conjuntivo 
normal entre elas, além de células adiposas. 
Lâmina 12 – Linfonodo – Carcinoma metastático 
 
Lâmina 12 – Linfonodo com carcinoma metastático, sendo possível observar o órgão repleto de 
células malignas metastáticas. 
 
 
 
 
 
 
Tecido conjuntivo 
Células adiposas 
Células ductais 
Células metastáticas 
12 
 
Lâmina 13 – Linfonodo – Normal 
 
Lâmina 13 – Linfonodo no seu estado de normalidade, apresentando tecido integro sem a presença 
de células metastáticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
DISCUSSÃO 
 Com a observação das lâminas citadas anteriormente, foi possível observar as 
mudanças celulares adaptativas, no ponto de vista microscópico, sendo essas 
resultantes de vários estímulos externos que são recebidos pelas células. Com isso, 
foi possível fazer uma breve análise clínica acerca da sintomatologia dos indivíduos 
que possuem essas patologias. Ao todo foram observadas 13 lâminas histologias, 
entre essas, 6 lâminas continham tecidos saudáveis, e as outras 7, tecidos 
patológicos; dentre as 7, 2 apresentavam algum problema relacionado a adaptação 
celular, outras 2 continham neoplasias benignas, e as 3 restantes, neoplasias 
malignas onde 1 delas estava em metástase. 
1. ADAPTAÇÕES CELULARES 
Na lâmina 1 é possível observar um pulmão com metaplasia escamosa, sendo 
possível observar a mudança tecidual do epitélio colunar para o escamoso 
estratificado. 
A metaplasia, como já citado, se caracteriza pela mudança reversível de um 
tipo de célula para outro mais resistente, por meio da adaptação ao estresse recebido; 
na lâminas observada, a transição se deu entre epitélio colunar para escamoso. Entre 
as causas da metaplasia escamosa no pulmão, pode ser citado a resposta a irritantes 
crônicos, habito de fumar, etc, caso esses estímulos persistam, podem causar a 
formação de células malignas no epitélio metaplásico (CAMARA. R. RAQUEL. 
14/04/2015). Além disso, uma outra causa para a metaplasia escamosa, em várias 
partes do corpo, é a deficiência de vitamina A, por ser essa responsávelpela 
manutenção de epitélios especializados (ROBBINS E CONTRAN, 2010). O 
tratamento para essa adaptação será com o objetivo de amenizar ou eliminar o 
estimulo causador, ou até mesmo estimular a renovação células para o seu estado de 
normalidade. 
A outra adaptação observada foi a hiperplasia, pela lâmina 2 que apresentava 
o tecido prostático. Sendo possível observar mais de uma camadas de células 
epiteliais nas glândulas, além da presença de tecido fibroso entre as células do órgão. 
Além disso, para que fosse possível observar a modificação histológica causada pela 
adaptação celular, foi observado a lâmina 3, contendo um tecido de próstata saudável, 
onde é observado apenas uma camada de células epiteliais nas glândulas. 
14 
 
A hiperplasia consiste basicamente no aumento do número de células, para 
que o tecido possa suportar a demanda funcional do órgão, e com isso se observa o 
aumento do volume tecidual caso comparado peças anatômicas de órgão hiperplásico 
e órgão normal. A hiperplasia prostática pode ser incluída dentre as hiperplasias 
hormonais, pois apesar de não ser conhecida uma causa exata, é possível relacionar 
esse aumento com as mudanças hormonais que o organismo masculino sofre na 
medida em que envelhece (PFIZER, 26/06/2012), além da idade, fatores como 
histórico familiar e alterações genéticas podem influenciar. Geralmente os indivíduos 
homens com hiperplasia prostática não necessitam de tratamento, sendo necessário 
apenas quando o aumento do órgão bloqueia o fluxo de urina. 
Quando na presença de sintomas, é necessário uma consulta medica através 
de toque retal para determinar o aumento do órgão, e realização de exames de 
sangue, ureia e creatinina. Já o tratamento, vai ser necessário nos casos de maiores 
sintomas, como dor, sangue na urina e/ou infecções frequentes, e consistirá na 
administração de medicamentos; podendo ser bloqueadores alfa-adrenérgicos; 
inibidores da 5-alfa-redutase, que pode reduzir o volume em 25%; antimuscarinicos, 
que reduzem a hiperatividade da bexiga; ou tadalafila que é um inibidos da 5-
fosfodiesterase, causando redução do crescimento prostático. Caso a estratégia 
medicamentosa não seja eficaz, é necessário procedimento cirúrgico para liberação 
da uretra e redução do órgão (CONTE, JULIANA. DRAUZIO). 
2. NEOPLASIAS BENIGNAS 
A primeira neoplasia benigna observada, foi o liomioma através da lamina 4 de 
útero, sendo possível observar estruturas concêntricas formadas por células 
musculares lisas alongadas com núcleo também alongados, sendo essas benignas 
semelhantes as células características do útero. Além disso foi observado a lamina 5 
contendo tecido uterino saudável para ser identificado as células musculares lisas 
características e a organização tecidual. 
Neoplasias, como já citado, se refere ao crescimento excessivo do número de 
células que por sua vez não cessa após o fim do estimulo, permanecendo de forma 
descontrolada. O leiomioma observado no útero pode ter tido vários estímulos para 
que fosse desenvolvido, como a produção de estrógenos. É uma patologia frequente 
em mulheres com 40 anos ou mais, sendo mais vulneráveis as negras e com peso 
15 
 
acima da média. Alguns sintomas são o aumento do fluxo menstrual, aumento do 
volume abdominal, prisão de ventre, dor, anemia, infertilidade, abortamentos, parto 
prematuro, hemorragia, compressão sobre a bexiga e intestino causando desconforto 
gastrointestinal e maior frequência urinaria. Após diagnosticado, será decidido pelo 
profissional médico, qual o tratamento adequado, podendo ser através de 
medicamentos, cirurgia e etc (BRUNA, H,V, MARIA. DRAUZIO). 
A segunda neoplasia benigna, foi observada pela lamina 6 de uma pele 
apresentando um nervo intradermico, nessa lâmina é notado a existência de 
agregados de melanocitos além da formação de pólipos nas extremidades do tecido. 
Ao comparar com a lamina 7 de pele normal, não é observado a presença de 
melanocitos aglomerados na derme tampouco de pólipos. 
Dentre as causas da neoplasia na pele, pode-se citar a radiação ultravioleta que 
altera as células epiteliais quando expostas por um período de tempo considerável, 
podendo apresentar sintomas como manchas escuras, que vão ser características de 
neoplasias benignas; com simetria, coloração escurecida porém uniforme, diâmetro 
pequeno e organizada (BERTINO, RENATA. BLOG RENATA BERTINO). 
3. NEOPLASIAS MALIGNAS 
As neoplasias malignas como também já apresentadas inicialmente, 
correspondem a reprodução descontrolada de células, com capacidade para causar 
danos ao tecido em que está localizada, mas também à tecidos distantes quando 
disseminadas pelo sangue ou vasos linfáticos. 
Através da lamina 8 é possível visualizar o primeiro tecido com neoplasia maligna, 
sendo esse um cólon com adenorcarcinoma, onde é notado a grande presença de 
células malignas, muitas em estado de divisão mitótica, binucleadas; outra 
observação é a presença de células mononucleadas que provavelmente são 
proveniente da inflamação. Além disso é possível fazer uma comparação ao visualizar 
a lamina 9 contendo um cólon saudável, onde neste se analisa a organização tecidual 
característica das células do cólon, não existindo células malignas. 
Quanto as causas do surgimento de adenocarcinoma no cólon, pode ser citado os 
maus hábitos alimentares, como uma dieta abundante em carnes vermelhas e 
gorduras e pobre em fibras como verduras, frutas e legumes; além de outros como 
16 
 
sedentarismo, fumo, álcool, doenças inflamatórias intestinais e histórico familiar de 
câncer. Esse tipo de neoplasia tem desenvolvimento lento e pode ser identificado 
precocemente através de colonoscopia, podendo ter uma alta chance de cura caso 
diagnosticando inicialmente. Os indivíduos com adenorcarcinoma poderão apresentar 
sintomas, que geralmente vão ser sangue nas fezes, dores abdominais ou durante a 
evacuação, diarreia, mudança no apetite, perda de peso, entre outros 
(A.C.CAMARGO – CANCER CENTER). 
O segundo caso de neoplasia maligna é observado na lâmina 10 de mama com 
carcinoma ductal, onde é visualizado células malignas formando agregados, que por 
sua vez são contornados por tecido fibroso, além disso é possível notar células em 
atividade mitótica; ao observar a lâmina 11 contendo uma mama saudável, nota-se a 
organização do tecido mamário, com células ductais em tecido conjuntivo normal, 
além de algumas células adiposas. 
Quanto as causas do carcinoma ductal, poderão ser: histórico pessoal familiar, 
genes herdados, idade, radiação, obesidade; até mesmo o fato de ser mulher e poder 
ter menstruação precoce, menopausa avançada, nunca ter engravidado, utilização de 
medicação para terapia hormonal, consumo de álcool, e etc. (CÂNCER DE MAMA - 
ROCHE). Já os sintomas podem não ser aparentes, sendo necessário a realização 
periódica de autoexames a fim de identificar alguma espécie de nódulo ou tumor, e 
quando aparentes podem ser dor local, machas, perda de peso, entre outros. 
A última patologia identificada foi através da lamina 12 de um linfonodo com 
carcinoma metastático. Na lamina é possível visualizar células metastáticas em quase 
todo o tecido, mostrando assim o grau de proliferação que as células malignas 
atingiram, e dessa forma a perda de coloração causada por essas células, que difere 
da cor característica das células do linfonodo, podendo ser observadas na lâmina 13 
que contém um tecido linfoide saudável. 
A metástase se caracteriza pela migração de células malignas através da corrente 
sanguínea ou linfática. Dessa forma o carcinoma no finfonodo não necessariamente 
foi originado no órgão em questão, mas em outros tecidos, até mesmo distantes, onde 
com a metástase foi possível alcançar essas determinadas estruturas. Outras causas 
gerais podem ser maus hábitos, sedentarismo, obesidade, fatores genéticos, 
hereditários e etc. (AMERICA CANCER SOCIETY). Já os sintomas emcasos de 
17 
 
metástase vão ser possíveis em todo e qualquer tecido afetado, como dores, machas 
escuras, perda da função, insuficiência, inflamação; ou ainda perda de peso, entre 
outras. Por se tratar de uma grande área afetada, não vai ser possível a adesão de 
alguma estratégia terapêutica ou cirúrgica eficaz de contornar a situação e 
proporcionar a cura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
 Com a produção deste relatório foi possível aprofundar o conteúdo visto em 
sala de aula sobre as adaptações celulares e neoplasias, e com isso construir um 
conhecimento mais concreto sobre as mudanças adaptativas que as células 
necessitam realizar para suportar determinados estímulos e com isso permanecer 
exercendo suas funções no tecido e órgão como um todo, para que de tal forma se 
mantenha a homeostase corporal. Além disso foi possível observar a diferença entre 
as adaptações e as neoplasias que muitas vezes são semelhantes quando olhadas 
grosseiramente, mas cada uma tem sua especificidade. Com isso foi possível também 
entender as causas dessas patologia, assim como a importância de evitar a produção 
dos estímulos responsáveis pela origem das mesmas. No mais, o trabalho foi 
proveitoso, e apesar de cansativo, o conhecimento o tornou satisfatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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