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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE ARTERIOSCLEROSE EDINELMA CARVALHO CONCEITO Arteriosclerose, termo genérico para designar o espessamento e endurecimento da parede arterial. É caracterizada pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede das artérias, reduzindo seu calibre e trazendo um déficit sangüíneo aos tecidos irrigados por elas. CONCEITO Possui desenvolvimento lento e progressivo; É necessário haver uma obstrução arterial significativa, de cerca de 75% do calibre de uma artéria, para que surjam os primeiros sintomas isquêmicos ETIOPATOGENIA A lesão básica, chamada ateroma, consiste em uma placa gordurosa tendo em seu núcleo lipídios e limitada por uma capa fibrosa; Inicialmente, estas placas são escassamente distribuídas; A medida que a doença avança elas se tornam mais numerosas diminuindo o calibre das artérias e, portanto, comprometendo o fluxo arterial; As artérias afetadas pela aterosclerose perdem elasticidade e, à medida que essas placas de gordura crescem, as artérias estreitam-se. FATORES DE RISCO Idade - Predominante na faixa de 50 a 70 anos. Sexo - Predominante no sexo masculino, pois as mulheres são "protegidas" desviando suas gorduras sanguíneas para a produção de hormônio feminino (estrogênio). Hiperlipidemia - Indivíduos que têm altos níveis de gorduras circulantes no sangue, sendo o colesterol a principal delas. Sedentarismo - A atividade física reduz os níveis de colesterol e favorece a circulação. FATORES DE RISCO Tabagismo - Os indivíduos que fumam têm um risco nove vezes maior de desenvolver a arteriosclerose. Hipertensão - A hipertensão arterial provoca alterações na superfície interna das artérias, facilitando a penetração das gorduras na parede arterial. História familiar MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Início: assintomática Isquemia silenciosa Dor torácica, resultante da isquemia; Angina do peito é a dor torácica recorrente da isquemia; Aneurisma; Alterações no ECG; Morte súbita. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Dor relacionada a um desequilíbrio no fornecimento e demanda de oxigênio. Débito cardíaco diminuído relacionado a pré- carga reduzida. Ansiedade relacionada a dor torácica, prognóstico incerto e ambiente ameaçador. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Aliviando a dor: Determinar a intensidade da DOR do paciente; Pedir para o paciente descrever as crises anginosas; Observar outros sinais e sintomas: sudorese, falta de ar, coloração facial escura, alterações no nível de consciência; Colocar o paciente em posição confortável; Administrar O2 úmido se necessário; Verificar PA, FC e FR; Realizar ECG; Administrar medicamento antianginoso, conforme prescrição INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Diminuindo a ansiedade: Explicar ao paciente e a família sobre os sinais e sintomas da doença, prevenção de complicações e o tratamento; Orientar a importância da redução da ansiedade para auxiliar no controle da angina; Incentivar o paciente a verbalizar seus temores e preocupações em relação a doença, através de conversas freqüentes. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Mudança no estilo de vida: Parar de fumar; Controle da hipertensão; Diminuição do nível de colesterol no sangue; Modificações na dieta; Realizar exercícios físicos. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PORTADOR DE ARTERIOSCLEROSE CONCEITO CONCEITO ETIOPATOGENIA FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
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