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APS DIREITO PREVIDENCIARIO

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FMU - FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS
TUTELAS DO CONSUMO E MEIO AMBIENTE
RELATÓRIO DE PESQUISA DOUTRINÁRIA – FILME ERIN BROCKOVICH – UMA MULHER DE TALENTO, SOB ANÁLISE DAS PERSPECTIVA DO JURIDICO BRASILEIRO
 
 
 
São Paulo
2021
A proposta da reforma da previdência aprovada pela Câmara e pelo Senado alterou a idade mínima para aposentadoria e também o tempo de contribuição, faremos um comparativo do que era praticado antes da PEC 6/2019.
Aposentadoria por Tempo de Contribuição Integral antes da Reforma
· Tempo de contribuição: 30 anos mulher e 35 anos, homem;
· Com fator previdenciário;
· Sem idade mínima;
· Carência de 180 meses.
Nesta regra a aposentadoria há o fator previdenciário que normalmente diminui o valor da aposentadoria quanto menor for sua idade e tempo de contribuição.
O valor desta aposentadoria em média será a dos 80% maiores salários de contribuição desde 07/1994 ou anterior ao seu pedido de aposentadoria, calcula-se as médias de contribuições e aplica-se o fator previdenciário e na maioria dos casos diminui o valor da aposentadoria, quando menos idade e menos contribuição menor será o valor da aposentadoria. 
Aposentadoria por Invalidez 
Na constituição vigente o artigo 40 da CEF/88, inciso I diz: 
I – Por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;
A PEC 6/2019 trouxe nova redação: 
II – Por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da aposentadoria; 
A previsão de aposentadoria “por incapacidade permanente” e não mais por invalidez, introduz novo conceito, já adotado na PEC 287.
Essa “incapacidade” só ocorrerá se o servidor não puder ser readaptado, e mesmo assim estará permanentemente sujeito a avaliações periódicas.
Aposentadoria dos servidores públicos 
Nestes casos a foram alterados a idade mínima, tempo de contribuição, cálculo do benefício e alíquotas de recolhimento foram alterados.
Cada um destes benefícios tinha regras específicas:
· Por invalidez: ocorre com a incapacitação permanente, total ou parcial, do servidor para o trabalho
· Compulsória: previa que o servidor se aposentasse, obrigatoriamente, após completar 70 anos até 04/12/2015 ou com mais de 75 anos após essa data
· Voluntária: regras diferentes de acordo com as reformas
· Especial: destinada aos servidores que trabalham em condições insalubres, com requisitos específicos.
Salário de Benefício = 60% da média das contribuições
Para o salário benefício o instituto Nacional do Seguro Social (INSS) calcula a média aritmética de todos os recolhimentos do servidor público. Em seguida, multiplica o valor por 60%, caso o funcionário público tenha contribuído por um período maior do que o tempo mínimo, a conta tem uma alteração.
Nesse caso, serão acrescidos 2% ao cálculo para cada ano a mais de contribuição, ficando dessa forma
Sobre a idade mínima exigida passa a seguir estas regras, são 65 anos para homens e 52 anos para mulheres.
Por fim, são necessários ao menos 25 anos de recolhimentos para dar entrada na aposentadoria.
O servidor público pode utilizar um dos quatro tipos de aposentadoria:
· Compulsória - A aposentadoria compulsória do servidor público acontece quando ele atinge 75 anos.
· Voluntária no caso do seguro integral, o servidor deve cumprir o tempo mínimo de contribuição – 25 anos – e seguir as regras de idade por sexo.
· Por invalidez permanente já a aposentadoria por invalidez é concedida a servidores públicos que apresentem incapacidade total ou parcial, mas de forma permanente, para as suas atribuições profissionais
· Especial. Dessa forma, eles devem comprovar que trabalham, de maneira recorrente, em exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos que sejam nocivos à sua saúde.
Para esse tipo de aposentadoria, as regras funcionam dessa forma:
· Sem idade mínima
· Tipo de trabalho e respectivo tempo de contribuição:
· Exposição a ruídos excessivos, calor ou frio intensos, agentes biológicos e outros: 25 anos
· Servidores de minas não subterrâneas ou em contato com amianto: 20 anos
· Servidores de minas subterrâneas: 15 anos.
Aposentadoria dos professores 
Antes da reforma da previdência, os professores da rede privada de ensino, adquiriram o direito à aposentadoria a partir de: 30 anos de contribuição se homem, e 25 anos de contribuição se mulher, sem exigência de idade mínima para ambos.
Com a reforma da previdência a idade mínima para aposentadoria é de 60 anos para homens e mulheres e o tempo de contribuição passou a ser a 25 anos para ambos, mais 5 anos efetivo no cargo. 
Aposentadoria dos policiais e agentes penitenciários e socioeducativos
A possibilidade de aposentadoria de Agente Penitenciário que tenha ingressado no serviço público antes da Reforma a regra diminui a idade, mas o Agente terá que pagar um “pedágio” de tempo de contribuição. A norma diz que poderá se aposentar aos 52 anos, a mulher, e aos 53 anos, o homem. No regramento antigo, um agente que começou a trabalhar com a idade de 25 anos no cargo, e já contribuía há 5 para a previdência, poderia se aposentar aos 50 anos.
Aposentadoria dos servidores expostos à agentes químicos, físicos e biológicos
Antes da Reforma Previdenciária, promulgada com a Emenda Constitucional 103/2019, o trabalhador tinha direito à aposentadoria especial preenchendo o tempo de contribuição relacionado à atividade realizada.
Trabalhadores que exerciam atividades em minas subterrâneas podiam se aposentar com 15 anos de contribuição.
Atividades laborativas em contato com amianto ou trabalho em minas exigiam 20 anos de contribuição, para outros expostos aos agentes prejudiciais eram exigidos 25 anos de contribuição.
Os segurados que atingiram o tempo de contribuição antes da reforma da previdência têm direito adquirido e ainda podem se aposentar com as condições anteriores.
 Permite que o tempo que você servidor público trabalhou exposto a agentes químicos, físicos ou biológicos ou atividades de risco, seja convertido em tempo comum. .... Os servidores que atuam nesses estados e municípios, portanto, ainda podem usar o tempo especial feito após o dia 13 de novembro de 2019.
Os requisitos são sessenta anos de idade, vinte e cinco anos de efetiva exposição e contribuição, dez anos de efetivo exercício de serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.
Cálculo do benefício
Antes da reforma da previdência, era feita a média aritmética simples correspondente a 80% dos maiores salários de contribuição, a contar de julho de 1994, desprezando-se os 20% menores salários vertidos pelo segurado. Essa fórmula é empregada desde a reforma previdenciária de 1998
O valor vai ser apenas 60% da média aritmética dos salários +2% para cada ano de contribuição acima de 20 anos de contribuição até o limite de 100%. Isso significa que para o homem se aposentar com 100% da média precisa ter no mínimo 40 anos de tempo de contribuição e a mulher de 35 anos de tempo de contribuição.
Nos termos do artigo 26 da EC 103, de 2019, o Período Base de Cálculo é composto por 100% (cem por cento) dos salários de contribuição a partir de julho de 1994 ou desde o início das contribuições, se posterior a esta competência, observado o disposto no artigo 27.
O Salário de Benefício é a média aritmética dos valores de contribuições do PBC (Período Base de Cálculo) e será limitado ao valor máximo do salário de contribuição do RGPS, conforme § 1º do artigo 26 da EC nº 103, de 2019.
Pensão por morte
Antes da reforma da previdência 100% do valor que ele teria direito caso fosse aposentado porinvalidez na data do óbito. Ou seja, o pensionista receberia 100% da aposentadoria do falecido ou 100% do valor que ele teria direito caso fosse aposentado por invalidez
Após a reforma se o segurado já era aposentado quando faleceu, a pensão por morte na reforma passa a ser de 50% do valor da aposentadoria, acrescido de 10% por dependente, chegando no máximo a 100% da aposentadoria. .... Com a proposta da reforma, eles receberão R$ 1.500 + R$ 300 (20%) = R$ 1.800. Se o segurado já era aposentado quando faleceu, a pensão por morte na reforma passa a ser de 50% do valor da aposentadoria, acrescido de 10% por dependente, chegando no máximo a 100% da aposentadoria. ... Com a proposta da reforma, eles receberão R$ 1.500 + R$ 300 (20%) = R$ 1.800.
Acúmulo de benefícios
Antes da reforma da previdência era permitido era permitido a acumulação da Aposentadoria com a pensão por morte sem limites.
A reforma previdenciária de 2019, trazida com a Emenda Constitucional 103/2019, descreve em seu artigo 24, §1º, permissão de se acumular mais de um benefício, desde que se preserve o valor integral do benefício mais vantajoso, e o valor do outro será apurado de acordo com faixas estipuladas na lei, com base no salário-mínimo, sendo elas:
60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário-mínimo, até o limite de 2 (dois) salários-mínimos;
40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários-mínimos, até o limite de 3 (três) salários-mínimos;
20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários-mínimos, até o limite de 4 (quatro) salários-mínimos; e
10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários-mínimos.

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