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TUTORIA -1 UC 7 Karolina Machado - P3 2020.2 Tema: Assistência perinatal fonte: Seção 16 (Tratado de pediatria, vol.2) - Cap.1,2,6,10,13 http://saudeemacao.saude.sp.gov.br/crianca/avaliacao-da-idade-gestacional/ https://labtestsonline.org.br/tests/torch https://www.sanarmed.com/escore-de-apgar http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0930_10_05_2012.html https://www.prematuridade.com/index.php/interna-post/metodo-canguru-6012#:~:text=Nasci a%20ent%C3%A3o%20o%20%E2%80%9CM%C3%A9todo%20Canguru,cuidado%20ao%2 0seu%20rec%C3%A9m%2Dnascido. https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26357/2/juliana_goes_iff_mest_2017.pdf http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/assistencia_de_enfermagem_ao_ rn_na_sala_de_parto.pdf Termos desconhecidos: 1. CPAP (pressão positiva contínua das vias aéreas) e Bipap (ventilação por pressão positiva). A CPAP nasal é uma terapia não invasiva administrada em RN com desconforto respiratório. É indicado para RN pré termo < 30 semanas e qualquer RN com desconforto respiratório. Tem a finalidade de inflar os pulmões do recém-nascido e, com isso, levar à dilatação da vasculatura pulmonar e à hematose apropriada. Evitando-se ventilações invasivas como a intubação, danos nas vias aéreas superiores e complicações e traumatismos devido à intubação. A ventilação não-invasiva com pressão positiva (VNIPP) consiste em método de assistência ventilatória em que uma pressão positiva é aplicada à via aérea do paciente através de máscaras ou outras interfaces sem a utilização da intubação traqueal. 2. UCIN = Unidade de cuidado intermediário neonatal Hipóteses: 1.Todo o PIG é um RCIUR e todo RCIUR é um PIG. (Fazer uma associação entre a IG e o parâmetro analisado). Os termos “crescimento fetal restrito” e “pequeno para a idade gestacional - PIG”, embora relacionados, não têm o mesmo significado. Enquanto o primeiro diz respeito a uma redução ocorrida para um crescimento esperado para a idade gestacional em questão, as crianças PIG são aquelas cujo peso está abaixo do percentil 10 da curva de crescimento intrauterino para uma referida população, podendo incluir parte dessa população (10%), cujo crescimento foi adequado no transcorrer da gravidez. 2.O Capurro e o Ballard são para identificar idade gestacional. São classificações, de acordo com determinados parâmetros físicos, que determinam a IG, ou seja, quantas semanas têm o RN. http://saudeemacao.saude.sp.gov.br/crianca/avaliacao-da-idade-gestacional/ https://labtestsonline.org.br/tests/torch https://www.sanarmed.com/escore-de-apgar http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0930_10_05_2012.html https://www.prematuridade.com/index.php/interna-post/metodo-canguru-6012#:~:text=Nascia%20ent%C3%A3o%20o%20%E2%80%9CM%C3%A9todo%20Canguru,cuidado%20ao%20seu%20rec%C3%A9m%2Dnascido. https://www.prematuridade.com/index.php/interna-post/metodo-canguru-6012#:~:text=Nascia%20ent%C3%A3o%20o%20%E2%80%9CM%C3%A9todo%20Canguru,cuidado%20ao%20seu%20rec%C3%A9m%2Dnascido. https://www.prematuridade.com/index.php/interna-post/metodo-canguru-6012#:~:text=Nascia%20ent%C3%A3o%20o%20%E2%80%9CM%C3%A9todo%20Canguru,cuidado%20ao%20seu%20rec%C3%A9m%2Dnascido. https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26357/2/juliana_goes_iff_mest_2017.pdf http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/assistencia_de_enfermagem_ao_rn_na_sala_de_parto.pdf http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/assistencia_de_enfermagem_ao_rn_na_sala_de_parto.pdf 3.O Lubchenco é usado para identificar PIG, GIG e AIG. 4.Hepatomegalia e eritema palmar e plantar são patognomônicos para Sífilis. 5.Frequência cardíaca é um dos parâmetros avaliados no APGAR. 6.STORCH = Sífilis; Toxoplasmose; Rubéola; Citomegalovírus e Herpes simplex. 7.FTA–ABS (Teste de anticorpos treponêmicos fluorescentes com absorção) usado para identificar sífilis. Utilizam lisados completos de T.pallidum ou antígenos treponêmicos recombinantes e detectam anticorpos específicos (geralmente IgM e IgG) contra componentes celulares dos treponemas. Os testes treponêmicos são os primeiros a positivar após a infecção, sendo comum na sífilis primária resultado reagente em um teste treponêmico (O FTA-Abs pode tornar-se reativo aproximadamente três semanas após a infecção) e não reagente em um teste não treponêmico. Teste específico e pouco sensível. É considerado um teste com boa especificidade, pois nele ocorre a absorção ou bloqueio de anticorpos não específicos que eventualmente estão presentes no soro, pela utilização de treponemas saprófitos (treponema de Reiter). Ao microscópio visualizam-se os treponemas de cor verde maçã brilhante quando ocorre a reação. Objetivos: 1.Conhecer as classificações quanto a idade gestacional e os parâmetros a serem analisados. A terminologia recém‑nascido (RN) pré‑termo, antes denominado prematuro, é utilizada para todo RN com menos de 37 semanas de idade gestacional ao nascer e não leva em consideração o peso de nascimento. Portanto, é uma classificação que envolve apenas o tempo de gestação, independentemente da maneira como foi avaliada, seja por amenorreia, ultrassonografia ou exame físico após o nascimento. Os RN a termo compreendemos nascidos entre 37 a 41 semanas e 6 dias e os RN pós-termo são os nascidos com mais de 42 semanas. Dois grupos de RN pré‑termo apresentam denominação específica: os chamados pré‑termo tardios, aqueles com idade gestacional entre 34 semanas e 36 semanas e 6 dias, e os pré‑termo extremos, com idade gestacional menor do que 28 semanas. CÁLCULO DE IG!!!!! Os RN pré‑termo, além da classificação relacionada à idade gestacional, podem ser classificados de acordo com o peso em baixo peso quando o peso < 2.500 g; muito baixo peso ao nascer para aqueles com peso < 1.500 g e extremo baixo peso para os que nascem com peso < 1.000 g. Quando se relaciona a idade gestacional com o peso ao nascer, podem‑se classificar os pré‑termo em adequados para a idade gestacional (AIG), quando o peso se encontra entre os percentis 10 e 90 das curvas de crescimento intrauterino; pequenos para a idade gestacional (PIG), quando o peso está abaixo do percentil 10 para a referida idade gestacional, e grandes para a idade gestacional (GIG) o peso está acima do percentil 90 para a idade gestacional. Jennifer (peso 1380 g, comprimento 44 cm, perímetro cefálico 30 cm): 32 semanas → Pré-termo tardio Peso → 1380g/32 semanas → Abaixo do P10 → PIG 2.Identificar quais são os fatores que predispõem ao trabalho de parto precoce. Vários fatores têm sido associados ao nascimento de RN pré‑termo e com crescimento fetal restrito. Entre eles, destacam‑se: baixa condição socioeconômica, ausência de pré‑natal, gestante menor de 16 anos, uso de drogas lícitas e ilícitas, infecções perinatais, doenças maternas não infecciosas (agudas e crônicas), intervalo intergestacional curto, multiparidade e gestação múltipla. 3.Entender o Capurro; o Ballard e o gráfico de Lubchenco, se estão de acordo com a idade gestacional e como aplicá-los. ● Capurro somático: - RN com peso > 1,5kg ● Capurro somático neurológico: - Pontuação + 200/7 = IG - Adiciona sinal do cachecol e posição da cabeça ao levantar o RN; ● Ballard: - Método de avaliação da idade gestacional do RN através da análise de seis parâmetros neurológicos e físicos.A cada um dos parâmetros se atribui uma pontuação e a somatória determinará a estimativa da idade gestacional até 20 semanas; - Pode ter sido realizado até 96 horas de vida e em RN doentes; - Tem uma correlação com a idade calculada pela amenorréia de 0,97; - É indicado para todos os RN na UTI, na primeira avaliação clínica; - RN com menos de 1,5kg Jennifer com 34 semanas → PIG → P abaixo de P10 ● Gráfico de Lubchenco: 4.Explicar o quadro clínico da sífilis congênita os sinais e sintomas, os achados clínicos, laboratoriais e exames para detecção. ● Sífilis congênita: A sífilis congênita é adquirida por meio da disseminação do Treponema pallidum da mãe para o feto, principalmente por via transplacentária. O leite materno não transmite sífilis. O treponema provoca um processo inflamatório, comprometendo todos os órgãos do RN, com lesões viscerais, ósseas, pele e mucosas, e SNC. A taxa de transmissão de gestantes não tratadas para o feto é de 10% e pode ocorrer em qualquer período da gestação. Quadro clínico da sífilis congênita precoce (ocorre em menores de 2 anos): Além da prematuridade e do baixo peso ao nascimento, as principais manifestações clínicas são hepatomegalia com ou sem esplenomegalia, lesões cutâneas (pênfigo palmoplantar, condiloma plano), periostite, osteíte ou osteocondrite, pseudoparalisia dos membros inferiores (pseudoparalisia de Parrot), sofrimento respiratório com ou sem pneumonia, rinite serossanguinolenta, icterícia, anemia e linfadenopatia generalizada. Pesquisa direta → Pesquisa do Treponema pallidum, em campo escuro, em material coletado de lesão cutâneo-mucosa e de mucosa. - Testes NÃO TREPONÊMICOS → VDRL (Laboratório de pesquisa de doenças venéreas): É um exame feito com amostra de sangue utilizado na detecção de pacientes com suspeita de sífilis, faz parte da bateria de exames recomendados no pré-natal, já que a sífilis se comporta como uma doença congênita. O teste identifica anticorpos não específicos (exame não treponêmico) que o organismo produz para o antígeno da bactéria Treponema pallidum, causadora da doença - logo, só apresentam esses anticorpos no organismo aquelas pessoas que já entraram em contato a bactéria. O resultado do exame é expresso na forma de IgM e/ou IgG. É um exame de triagem do tipo quantitativo, altamente sensível e pouco específico. - Testes TREPONÊMICOS → FTA-Abs São testes qualitativos para detecção de anticorpos antitreponêmicos, altamente específicos e pouco sensíveis, úteis para confirmação do diagnóstico. No recém-nascido, o teste treponêmico IgM confirma o diagnóstico, mas tem baixa sensibilidade (FTA-Abs tem 64% sensibilidade). Possibilidades de resultados: - VDRL positivo e FTA-ABS positivo confirmam o diagnóstico de sífilis. - VDRL positivo e FTA-ABS negativo indicam outra doença que não sífilis. - VDRL negativo e FTA-ABS positivo indicam sífilis em fase bem inicial ou sífilis já curada ou sífilis terciária. - VDRL negativo e FTA-ABS negativo descartam o diagnóstico de sífilis. Tratamento de Lues: Para a mãe: A droga de escolha é a penicilina G-benzatina, 2.400.000 UI, IM, semanalmente, por 3 semanas seguidas, com tratamento também do parceiro. Para o neonato: A penicilina cristalina e a procaína têm sido as drogas de escolha; a penicilina benzatina tem pouca penetração liquórica. Nos recém-nascidos de mães com sífilis inadequadamente tratada → Se o RN apresentar VDRL positivo (qualquer titulação) e/ou existirem alterações clínicas e/ou radiológicas e/ ou hematológicas, mas sem comprometimento neurológico, tratar com penicilina cristalina, por via endovenosa (EV) por 10 dias, na dose de 50.000 UI/kg/dose a cada 12 horas na primeira semana de vida e a cada 8 horas após a primeira semana ou com penicilina procaína 50.000 UI/kg/dose a cada 24 horas, por via IM por 10 dias; Não há necessidade de isolar os recém-nascidos portadores de sífilis congênita. Passadas as primeiras 24 horas após o início da antibioticoterapia, o risco de transmissão da doença é mínimo. A negativação do VDRL ocorre após 12 a 15 meses do tratamento. Nenhum recém-nascido deve ter alta hospitalar até que a sorologia materna seja conhecida. A sífilis congênita tornou-se uma doença de notificação compulsória. Jennifer obteve VDRL positivo e a mãe não tinha sido testada ou tratada para sífilis. 5.Definir como é realizada a Clipagem do cordão e o momento para fazê-la. Se, ao nascimento, o RN a termo, está respirando ou chorando, com tônus muscular em flexão, independentemente do aspecto do líquido amniótico meconial, ele não necessita de qualquer manobra de reanimação. Nascidos a termo indica que o clampeamento tardio do cordão umbilical é benéfico com relação aos índices hematológicos na idade de 3 a 6 meses. Recomenda-se, portanto, que, no RN a termo, saudável e com boa vitalidade ao nascer, o clampeamento seja efetuado 1 a 3 minutos depois da extração do concepto do útero materno. Em 2014, a Organização Mundial de Saúde recomendou o clampeamento tardio do cordão umbilical por aproximadamente 1 a 3 minutos para todos os nascimentos, exceto nos casos de necessidade de reanimação neonatal. 6.Como é feito o APGAR, as decisões e cuidados a serem tomados a partir dele. O escore de Apgar, também chamado de índice de Apgar ou escala de Apgar, é um dos métodos mais utilizados para a avaliação imediata do RN, principalmente, no primeiro e no quinto minutos de vida. O teste foi desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar, médica norte-americana, responsável pela criação do que viria a ser a neonatologia, para avaliar 5 sinais objetivos do recém-nascido, atribuindo a cada sinal uma pontuação de 0 a 2. Resultados: - de 0 a 3 → Asfixia grave - de 4 a 7 → Asfixia moderada - de 8 a 10 → Boa vitalidade, boa adaptação O resultado do primeiro minuto geralmente está relacionado com o pH do cordão umbilical e traduz asfixia intraparto. Já o Apgar do quinto minuto se relaciona com eventuais sequelas neurológicas. O escore deixou de ser usado com o objetivo de determinar a reanimação neonatal e passou a ser usado para avaliar a resposta do RN às manobras realizadas. ● Repetir até o APGAR chegar a 7, com intervalos de 20min, esperando 5min; Na hora do nascimento, na sala de parto, Jennifer fez apneia e FC=80 bpm, necessitando de ventilação com pressão positiva, com ambu e máscara, Apgar 5 (primeiro minuto de vida) e 7 (quinto minuto de vida). 7.Relacionar TTRN (taquipneia transitória de RN); pneumonia; SDR do RN e SAM com a idade gestacional. O sistema respiratório ser o sítio das principais causas de morbimortalidade neonatal. Dessa forma, cinco sinais tornam-se importantes na avaliação de um padrão respiratório adequado para o RN: frequência respiratória, retrações da caixa toráxica, batimentos das asas do nariz, gemidos respiratórios e cianose. A frequência respiratória oscila entre 40 e 60 incursões por minuto e, pela particularidade de ser periódica, a melhor maneira para aferi‑la é contar quantas incursões ocorrem em 2 minutos e depois dividir por 2. Por ser a caixa torácica muito maleável (alta compliância), retraçõessubesternais, intercostais e subcostais aparecem ao mínimo sinal de desconforto respiratório. Como o RN é um respirador nasal por excelência e a resistência nasal contribui para a maior resistência à entrada de ar, o alargamento das asas nasais é um movimento realizado por ele para minimizar essa resistência (dificuldade). O gemido é um som observado à expiração. Ele traduz maior fechamento da glote, aumentando a resistência à saída do ar e consequente aumento da capacidade residual funcional, o que melhora o volume pulmonar e a relação ventilação‑perfusão. A cianose central é mais bem observada ao exame da língua e da mucosa oral e é um importante indicador de falha na oxigenação A apneia do prematuro pode ser definida como uma interrupção da entrada do fluxo de ar nas vias aéreas superiores, por um período de 15 a 20 segundos, quer isso aconteça por uma pausa dos movimentos respiratórios ou não. Uma modalidade terapêutica muito utilizada é a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP), através do uso de prongas nasais, máscara nasal ou facial, com pressões entre 2 e 5 cmH2O e diferentes concentrações de oxigênio. Esse procedimento, associado ao uso das metilxantinas, tem se mostrado efetivo no tratamento da apneia, fundamentalmente nas de origem mista e obstrutiva. ● SDR (Síndrome do desconforto respiratório): A SDR do RN pré‑termo, antes referida como doença de membranas hialinas, é a forma clássica dominante de dificuldade respiratória entre os RN pré‑termo, sendo importante causa de morbimortalidade. A sua fisiopatologia está relacionada à deficiência de surfactante intra‑alveolar, o que leva ao colabamento dessas estruturas, alterando a relação ventilação‑perfusão e provocando hipoxemia. Após o nascimento, a utilização de surfactante exógeno por via endotraqueal e o estabelecimento de suporte respiratório com pressão positiva contínua nas vias aéreas, por pronga nasal ou por intubação traqueal, são medidas fundamentais no tratamento. ● TTRN (Taquipnéia transitória do RN):É uma condição comum, benigna e autolimitada que ocorre em cerca de 1 a 2% de todos os nascimentos, acometendo RN pré-termos tardios e a termo, que apresentam dificuldade respiratória logo após o nascimento, com resolução clínica em 3 a 5 dias. A causa ainda é discutida, porém três fatores estão associados: deficiência leve de surfactante, pequeno grau de imaturidade pulmonar e retardo na absorção de líquido pulmonar fetal. Os bebês iniciam com taquipneia logo após o nascimento, com uma frequência respiratória que pode chegar a 100 a 120 movimentos por minuto, gemência, batimentos de asas de nariz, tiragem intercostal e aumento do diâmetro anteroposterior do tórax. ● SAM (Síndrome de aspiração meconial): A aspiração meconial é mais comum em RN a termo e pós-termo. A aspiração pode ocorrer intraútero ou, na maioria dos casos, durante os primeiros movimentos respiratórios. O mecônio pode provocar alterações obstrutivas e inflamatórias. As vias aéreas com obstrução completa evoluem com áreas de atelectasia, alterando a relação ventilação-perfusão (V/Q) e provocando hipóxia, com posterior hipercapnia e acidose. O mecônio pode alterar a função do surfactante existente nos alvéolos, provocando mais atelectasias, com redução da complacência pulmonar. O exame radiológico mostra opacidades irregulares, áreas de atelectasia, áreas hiperinsufladas, retificação do diafragma e aumento do diâmetro anteroposterior. 8.Identificar a necessidade de uma manobra de RCP, como fazê-lo, a sequência e qual o APGAR indicativo. A reanimação depende da avaliação simultânea da respiração e da frequência cardíaca (FC). A FC é o principal determinante da decisão de indicar as diversas manobras de reanimação. A FC deve ser avaliada inicialmente por meio da ausculta do precórdio com estetoscópio. Quanto ao boletim de Apgar, este não é indicado para determinar o início da reanimação nem as manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento. No entanto, sua aplicação permite avaliar a resposta do RN às manobras realizadas e a eficácia dessas manobras. Se o escore é inferior a 7 no quinto minuto, recomenda-se realizá-lo a cada 5 minutos, até 20 minutos de vida. Pacientes com idade gestacional diferente do termo (<37 semanas ou ≥ 42 semanas - pré-termo e pós-termo) e aqueles de qualquer idade gestacional que não iniciam movimentos respiratórios regulares e/ou aqueles cujo tônus muscular está flácido precisam ser conduzidos à mesa de reanimação, indicando-se os seguintes passos: prover calor, posicionar a cabeça em leve extensão, aspirar boca e narinas, se necessário, e secar o paciente. Esses passos devem ser executados em, no máximo, 30 segundos. - 1º passo: temperatura Deve-se manter a temperatura entre 36,5 e 37,5º. É necessário pré-aquecer sala de parto, manter temperatura ambiente entre 23º a 26º, após clampeamento do cordão o RN deve ser recepcionado em um campo aquecido. Em pacientes com idade gestacional < 34 semanas, recomenda-se o uso do saco plástico transparente de polietileno de 30 x 50 cm + touca dupla para reduzir a perda de calor na região da fontanela. Nos neonatos com idade gestacional ≥ 34 semanas, após a colocação sob fonte de calor radiante e a realização das medidas para manter as vias aéreas permeáveis, secar o corpo e a região da fontanela e desprezar os campos úmidos. - 2º passo: posicionamento A fim de manter a permeabilidade das vias aéreas, posiciona-se a cabeça do RN com uma leve extensão do pescoço. Evitar sua hiperextensão ou flexão exagerada. - 3º passo: aspiração, se necessário Se houver excesso de secreções nas vias aéreas, a boca e depois as narinas são aspiradas delicadamente com sonda traqueal conectada ao aspirador a vácuo, sob pressão máxima aproximada de 100 mmHg. Se houver vitalidade adequada, com respiração rítmica e regular e FC > 100 bpm, o RN deve receber os cuidados de rotina na sala de parto. Se o paciente, após os passos iniciais, não apresenta melhora, indica-se a ventilação com pressão positiva, a colocação dos eletrodos do monitor cardíaco e do sensor neonatal do oxímetro de pulso. A massagem cardíaca só é indicada se, após 30 segundos de VPP com técnica adequada, a FC estiver <60 bpm. A compressão cardíaca é realizada no terço inferior do esterno, onde se situa a maior parte do ventrículo esquerdo. Na técnica dos dois polegares, estes podem ser posicionados sobrepostos ou justapostos no terço inferior do esterno abaixo da linha mamilar. A ventilação e a massagem cardíaca são realizadas de forma sincrônica, mantendo-se uma relação de 3:1, ou seja, 3 movimentos de massagem cardíaca para 1 movimento de ventilação, com uma frequência de 120 eventos por minuto (90 movimentos de massagem e 30 ventilações). A adrenalina está indicada quando a ventilação adequada e a massagem cardíaca efetiva não produziram elevação da FC para valores >60 bpm. A adrenalina aumenta a pressão de perfusão coronariana, principalmente por meio da vasoconstrição periférica. Recomenda-se sua administraçãopor via endovenosa. Para o RN ≥34 semanas, essa questão só se coloca diante de malformações congênitas letais ou potencialmente letais. Nesses casos, é necessário ter a comprovação diagnóstica antenatal e considerar a vontade dos pais e os avanços terapêuticos existentes para decidir quanto à conduta em sala de parto. A possibilidade de reanimação deve ser discutida de preferência antes do parto, mas a decisão final, diante das incertezas acima mencionadas, é feita no momento do nascimento. Se não houver certeza quanto à decisão de não reanimar o RN, todos os procedimentos necessários devem ser feitos de acordo com o fluxograma da reanimação neonatal. 9.Conhecer os cuidados na sala de parto (no contato pele a pele; na profilaxia da conjuntivite neonatal, na infecção urinária e da DHRN-doença hemolítica do recém nascido). Cuidados de rotina na sala de parto: - Realizar o “Credé” para prevenção da oftalmia gonocócica. A profilaxia deve ser realizada na primeira hora após o nascimento, tanto no parto vaginal quanto cesáreo, uso do PVPI 2,5% colírio. Profilaxia de conjuntivite neonatal: Após clampeamento do cordão umbilical deve-se retirar o verniz da região do olho com gaze seca ou umedecida com água, afastar as pálpebras e colocar uma gota de nitrato de prata a 1% massageando suavemente as pálpebras. Substitutos: Polvidona 2,5% ou Eritromicina ou - Administrar vitamina K para prevenção do sangramento, 1mg de vitamina K por via intramuscular ao nascimento. - Administração da vacina contra Hepatite B. A administração desta faz parte do calendário vacinal mínimo obrigatório e inicia o esquema de imunização do indivíduo contra a Hepatite B. Tem como objetivo proteger o recém-nascido contra o vírus da Hepatite B. - Realizar antropometria, incluindo peso, comprimento e o perímetro cefálico. O contato pele a pele com a mãe imediatamente após o nascimento reduz o risco de hipotermia em RN a termo com boa vitalidade, desde que cobertos com campos pré-aquecidos. Nesse momento, pode-se iniciar a amamentação. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento materno seja iniciado na primeira hora de vida, pois se associa a um período maior de amamentação, melhor interação mãe-bebê e menor risco de hemorragia materna. O contato pele a pele logo após o nascimento facilita a colonização do RN pela flora da pele de sua mãe, somando-se aos fatores protetores do aleitamento materno, que também oferece componentes da microbiota da mãe e substrato para o crescimento da microbiota intestinal do RN. DHRN:Deve-se coletar sangue da mãe e do cordão umbilical para determinar antígenos dos sistemas ABO e Rh. Tem-se como opções terapêuticas a exsanguineotransfusão, que é a substituição do sangue do RN para que haja a retirada de anticorpos maternos e substituir hemácias incompatíveis por compatíveis. RN pré-termo com IG < 34 semanas: - FC <100bpm e/ou respiração espontânea ausente ou irregular, iniciar a ventilação com pressão positiva (VPP). - Manter a temperatura corporal entre 36,5 e 37,0ºC, mantendo temperatura ambiente de 26ºC. - Monitorizar a oxigenação, através da saturação (Sat) de O2. - Manter a permeabilidade das vias aéreas, aspirar boca e nariz, caso seja necessário. - FC > 100 bpm, com respiração rítmica e regular, sem desconforto respiratório, e Sat O2 >70%, cuidados de rotina da sala de parto. - FC > 100 bpm, com respiração espontânea rítmica e regular, mas apresenta desconforto respiratório ou Sat O2 <70%, está indicada a aplicação da pressão positiva contínua de vias aéreas (CPAP). 10.Discutir os achados do RX de tórax encontrados no RN (achados na ausculta). 11.Identificar a importância dos exames VDRL;STORCH e ZIKA na avaliação do RN. O diagnóstico precoce das infecções congênitas e adquiridas no período perinatal é de fundamental importância para o início da terapia adequada e determinação do prognóstico. No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda o rastreamento de rotina para sífilis, toxoplasmose e HIV desde a primeira consulta pré-natal, enquanto o rastreamento para rubéola apenas se a gestante apresentar sinais sugestivos da doença. A hepatite B deve ser rastreada próximo à 30ª semana de gestação e o rastreamento de citomegalovirose e hepatite C não é recomendado. ● STORCH: É um exame importante para detecção das seguintes doenças congênitas: Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus, Herpes simplex. São doenças congênitas que são investigadas no RN quando há a presença de sinais/sintomas ou quando não houve a realização de um pré-natal bem feito. O exame deve ser solicitado para a criança quando o bebê revelar qualquer sinal sugestivo dessas infecções, tais como: - Tamanho excepcionalmente menor que o esperado para a idade da gestação. - Surdez. - Retardo mental. - Convulsão. - Malformação cardíaca. - Catarata. - Aumento do fígado ou do baço. - Redução na contagem de plaquetas ou - Icterícia. Coleta-se uma amostra de sangue da veia do braço da gestante ou procede-se ao teste do pezinho (triagem neonatal) na criança em fase de amamentação. O resultado do exame é expresso na forma de IgM e/ou IgG. Jennifer apresentou tamanho menor que o esperado e aumento do fígado, portanto, deve ser feito o exame já que não houve o pré-natal. ● ZIKA: 13.Descrever os testes apresentados no problema (teste da orelhinha; teste do olhinho; teste do pezinho e teste do coraçãozinho), os seus objetivos, o momento para fazê-los e os resultados esperados. Exames de triagem neonatal: ● Teste do olhinho (Teste do reflexo vermelho): O teste do reflexo vermelho é usado como triagem de doenças oftalmológicas com potencial de desenvolvimento de cegueira em crianças e está regulamentado pela Lei do Teste do Olhinho em diversos estados e municípios, deve ser realizado pelo pediatra ou médico assistente do RN e, se houver alterações no resultado, o RN deve ser encaminhado para o oftalmologista. O teste é tecnicamente simples e rápido de ser realizado, não invasivo, indolor, não necessita de dilatação das pupilas, utiliza equipamento simples e de baixo custo (oftalmoscópio direto) e pode detectar várias alterações oculares que se manifestam pela opacidade de meio incluindo catarata, retinoblastoma, hemorragias e inflamações intraoculares, além de descolamento de retina ou malformações da retina e nervo óptico como colobomas. A observação do reflexo vermelho da retina indica que as estruturas oculares internas estão transparentes. A opacidade desses meios pode causar leucocoria (pupila branca) ou perda do reflexo. Durante o teste, a sala escurecida (penumbra) facilita a observação dos reflexos, não havendo a necessidade de dilatação das pupilas com colírios midriáticos. O oftalmoscópio, com a lente do aparelho ajustada no “0” (zero, sem poder dióptrico), deve ser posicionado a uma distância de 50 cm a um metro dos olhos do recém-nascido (cerca de um braço esticado). Em seguida, localizam-se os olhos da criança através do orifício do equipamento e iluminam-se suas pupilas. Observa-se então, o reflexo vermelho em cadauma delas, avaliando-se sua presença ou ausência e na presença, comparar a intensidade e simetria entre os olhos. O uso de fotografia de fundo de grande angular em crianças saudáveis como forma de triagem de doenças oftalmológicas, chamado de teste do reflexo vermelho ampliado. O recém-nascido é submetido a uma fotografia do fundo de olho que avalia o nervo óptico e a retina, incluindo a mácula e periferia. O exame tem alta sensibilidade para detectar doenças retinianas como alterações do nervo óptico, hemorragias retinianas, retinopatia da prematuridade, cicatrizes corioretinianas, entre outras. A fotografia de fundo também para avaliação e seguimento de crianças com retinoblastoma e cicatrizes corioretinianas decorrentes do zika vírus e toxoplasmose. ● Teste do coraçãozinho (Oxímetro de pulso): O teste é importante pois contribui para diminuição da mortalidade neonatal, visto que aproximadamente 30% dos RN com cardiopatia congênita grave recebem alta sem o diagnóstico precoce, o que contribui para aumento de mortalidade neonatal. A realização do teste deve seguir as seguintes condições: Teste da oximetria: Realizar a aferição da oximetria de pulso, em todo recém-nascido aparentemente saudável com idade gestacional > 34 semanas, antes da alta da Unidade Neonatal. Local de aferição: membro superior direito e em um dos membros inferiores. Para a adequada aferição, é necessário que o recém-nascido esteja com as extremidades aquecidas e o monitor evidencie uma onda de traçado homogêneo. Momento da aferição: Entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar. Resultado normal: Saturação periférica maior ou igual a 95% em ambas as medidas (membro superior direito e membro inferior) e diferença menor que 3% entre as medidas do membro superior direito e membro inferior. Resultado anormal: Caso qualquer medida da SpO2 seja menor que 95% ou houver uma diferença igual ou maior que 3% entre as medidas do membro superior direito e membro inferior, uma nova aferição deverá ser realizada após 1 hora. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado dentro das 24 horas seguintes. Na legislação: PORTARIA Nº 20, DE 10 DE JUNHO DE 2014 Torna pública a decisão de incorporar a oximetria de pulso - teste do coraçãozinho, a ser realizado de forma universal, fazendo parte da triagem Neonatal no Sistema Único de Saúde - SUS. Art. 1º Fica incorporada a oximetria de pulso - teste do coraçãozinho, a ser realizado de forma universal, fazendo parte da triagem Neonatal no Sistema Único de Saúde - SUS. ● Teste da orelinha (Triagem Auditiva Neonatal): O Teste da Orelhinha, ou “exame de emissões otoacústicas evocadas”, é o método mais moderno para constatar problemas auditivos nos RN. Ele consiste na produção de um estímulo sonoro e na captação do seu retorno por meio de uma delicada sonda introduzida na orelhinha do nenê. É rápido, seguro e indolor. Este exame é feito ainda no hospital, com o nenê dormindo, a partir de 48 horas de vida. Ele leva de 5 a 10 minutos para ser concluído. No caso de suspeita de alguma anormalidade, o nenê será encaminhado para uma avaliação otológica e audiológica completa. O Teste da Orelhinha é assegurado por lei e todos os bebês devem fazer para saber se está tudo bem com a audição. O teste pode dar alterado em apenas uma orelha, quando o bebê apresenta líquido no ouvido, que pode ser o líquido amniótico. Nesse caso, deve-se repetir o teste após 1 mês. Fatores de risco: - Permanência na UTI por mais de cinco dias, ou a ocorrência de qualquer uma das seguintes condições, independente do tempo de permanência na UTI: ventilação extracorpórea; ventilação assistida; exposição a drogas ototóxicas como antibióticos aminoglicosídeo e/ou diuréticos de alça; hiperbilirrubinemia; anóxia perinatal grave; Apgar Neonatal de 0 a 4 no primeiro minuto ou 0 a 6 no quinto minuto; peso ao nascer inferior a 1.500 gramas. - Infecções congênitas (toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes, sífilis, HIV). Quando deve ser feito? Realizar a TAN até o primeiro mês de vida dos neonatos, ou até o terceiro mês de vida dos lactentes (idade corrigida), considerando os prematuros e aqueles com longos períodos de internação. A realização da etapa de reteste deverá acontecer no período de até 30 dias após o teste. O reteste deve ser realizado em ambas as orelhas, mesmo que a falha no teste tenha ocorrido de forma unilateral. Os responsáveis devem ser orientados quanto ao indicador de risco e à necessidade do monitoramento mensal nas consultas de puericultura na atenção básica e realização da avaliação audiológica entre 7 e 12 meses. Falha no reteste: No caso de falha no reteste, todos os neonatos e lactentes com ou sem indicadores de risco para deficiência auditiva devem ser encaminhados imediatamente para avaliação diagnóstica otorrinolaringológica e audiológica. Lá foi submetida ao teste da orelhinha, que mostrou ausência de resposta bilateral. A fonoaudióloga Ilka orientou Regina a procurar um otorrinolaringologista, pois, aos 3 meses, Jennifer teria de realizar outro exame. → Jennifer, por ter indicativos de risco para deficiência auditiva, sífilis, deveria fazer reteste em 30 dias. Vinte dias depois, tendo melhorado completamente da condição respiratória, recebeu alta da UTI e foi para a UCIN Canguru, dando continuidade ao método. Lá Jenifer foi submetida ao teste da orelhinha, que mostrou ausência de resposta bilateral. → A alteração no exame pode ocorrer em RN prematuros e em STORCH. - Teste do pezinho: O Teste do Pezinho é um exame obrigatório para todos os recém-nascidos e gratuito na rede pública de saúde e possibilita o diagnóstico precoce de fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. A data para a coleta do teste do pezinho foi preconizada entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, principalmente por causa do início muito rápido dos sinais e sintomas de três das seis doenças detectadas pelo Programa, como o hipotireoidismo congênito, hiperplasia adrenal congênita e fenilcetonúria. Em RN pré-termo deve-se coletar até o sétimo dia vida e repetir com 30 dias. 14.Conhecer o que o método Canguru. O modelo nacional visa a uma mudança no paradigma da atenção ao RN pré-termo e/ou RN de baixo peso, da sua mãe e da sua família, trazendo para o cerne dessa proposta uma abordagem interdisciplinar, humanizada, caracterizada por forte conhecimento das questões psicoafetivas e biológicas que envolvem a gestação, o nascimento e o cuidado pós‑natal de um bebê de baixo peso. O método é destinado a dar alta precoce para recém-nascidos de baixo peso frente a uma situação crítica de falta de incubadoras, infecções cruzadas, ausência de recursos tecnológicos, desmame precoce, altas taxas de mortalidade neonatal e abandono materno. Nascia então o “Método Canguru”. Essa assistência neonatal implica no contato pele-a-pele precoce entre a mãe e o RN de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo, dessa forma,uma maior participação dos pais no cuidado ao seu recém-nascido. O Método Canguru, desde a primeira fase, é realizado por uma equipe multidisciplinar, capacitada na metodologia de atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso. Primeira etapa:Período que se inicia no pré-natal da gestação de alto-risco seguido da internação do RN na Unidade Neonatal. Segunda etapa:Na segunda etapa o bebê permanece de maneira contínua com sua mãe e a posição canguru será realizada pelo maior tempo possível. Esse período funcionará como um “estágio” pré-alta hospitalar. → RN com peso mín de 1250g. Terceira etapa:Se caracteriza pelo acompanhamento da criança e da família no ambulatório e/ou no domicílio até atingir o peso de 2.500g, dando continuidade à abordagem biopsicossocial. → RN com peso mín de 1600g PORTARIA Nº 930, DE 10 DE MAIO DE 2012 Serviço de Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) Art. 20. As UCINCa são serviços em unidades hospitalares cuja infra-estrutura física e material permita acolher mãe e filho para prática do método canguru, para repouso e permanência no mesmo ambiente nas 24 (vinte e quatro) horas por dia, até a alta hospitalar. Parágrafo único. As UCINCa possuirão suporte assistencial por equipe de saúde adequadamente treinada, que possibilite a prestação de todos os cuidados assistenciais e a orientação à mãe sobre sua saúde e a do RN. Art. 21. As UCINCa serão responsáveis pelo cuidado de RN com peso superior a 1.250g, clinicamente estável, em nutrição enteral plena, cujas mães manifestem o desejo de participar e tenham disponibilidade de tempo.
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