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J OSÉ SAN TAN A FARIAS N ETO - UESB 1 Fis io logia OLFATO (OLFAÇÃO) Os receptores do olfato situam-se em uma lâmina de epitélio no teto da cavidade nasal que cobre a CONCHA NASAL SUPERIOR e a PARTE SUPERIOR DO SEPTO NASAL. Na superfície do epitélio, os CÍLIOS OLFATÓRIOS agem como estruturas receptoras para o olfato, ligando as moléculas de odor às proteínas receptoras localizadas na MEMBRANA PLASMÁTICA dos cílios. • Cada neurônio sensitivo olfatório possui um AXÔNIO não mielinizado que entra no tecido conjuntivo da lâmina própria e, nesse ponto, reúnem-se em feixes nervoso = FILAMENTOS DO NERVO OLFATÓRIO (NC I) → penetram na lâmina cribriforme do osso etmoide e entram no BULBO OLFATÓRIO, na face inferior do TELENCÉFALO → os axônio ramificam-se profusamente e formam sinapses com neurônios chamados CÉLULAS MITRAIS, em agrupamentos sinápticos complexos = GLOMÉRULOS → alvo de milhares de fibras olfativas aferentes,e cada uma usa o mesmo tipo de receptor olfativo. o O BULBO OLFATIVO contém CÉLULAS MITRAIS e interneurônios (CÉLULAS GRANULARES e CÉLULAS PERIGRANULARES). ▪ As células granulares e perigranulares são interneurônios INIBIDORES → foram SINAPSES DENDRODENDRÍTICAS RECÍPROCAS com os dendritos das células mitrais → a atividade na célula mitral DESPOLARIZA as células inibidoras que fazem sinapse com ela → liberação de GABA, neurotransmissor inibidor, no glomérulo original ADJACENTE. • Como cada glomérulo é especializado por ser o alvo de fibras olfativas aferentes específicas para combinação única de odores, essa parece ser uma forma de acentuar o CONTRASTE DO ESTÍMULO. • Ao receberem estímulos, as células mitrais transmitem os impulsos ao longo do TRATO OLFATÓRIO para: o O SISTEMA LÍMBICO, onde os odores despertam emoções. o O CÓRTEX OLFATÓRIO PRIMÁRIO → processa a informação olfatória e transforma em uma PERCEPÇÃO CONSCIENTE do odor; envia essa informação através de uma RETRANSMISSÃO TALÂMICA para o CÓRTEX ORBITAL, onde os odores são analisados e comparados a outros odores. Fisiologia do Olfato J OSÉ SAN TAN A FARIAS N ETO - UESB 2 Fis io logia ➔ Existe um núcleo, nos tratos olfativos, o NÚCLEO OLFATIVO ANTERIOR, que recebe informações do bulbo olfativo e se projeta para o bulbo olfativo contralateral pela COMISSURA ANTERIOR. À medida que cada trato olfativo se aproxima da base do cérebro, ele se divide em ESTRIAS OLFATIVAS LATERAIS E MEDIAIS → os axônios das laterais fazem sinapse no CÓRTEX OLFATIVO PRIMÁRIO, que inclui o CÓRTEX PRÉ- PIRIFORME; as mediais incluem projeções para a AMÍGDALA, bem como para a parte basal da região anterior do cérebro. ➔ A via olfativa é o ÚNICO sistema sensorial que não tem ligação obrigatória com o TÁLAMO antes de chegar no córtex. o Entretanto, a informação olfativa chega ao NÚCLEO MEDIODORSAL DO TÁLAMO, sendo transmitida ao CÓRTEX PRÉ-FRONTAL e ao CÓRTEX ORBITOFRONTAL → percepção consciente dos odores; fornecimento de QUALIDADES SUTIS DO GOSTO ao aumentar a estreita faixa de receptores gustativos com o grande repertório dos receptores olfativos. RECEPTORES OLFATIVOS → os humanos tem ~10 MILHÕES de quimiorreceptores olfativos de VIDA CURTA (~60 dias), sendo continuamente substituídos → únicos NEURÔNIOS QUE SE REGENERAM continuamente durante toda a vida. • As moléculas odoríferas se ligam, temporariamente, a uma PROTEÍNA OLFATIVA LIGANTE presente no muco. • A codificação de determinado odor depende da resposta de VÁRIOS QUIMIORRECEPTORES olfativos e a INTENSIDADE do odor é representada pela quantidade total da atividade neural aferente.
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