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APS - Hematologia Clínica

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UNIVERSIDADE TIRADENTES 
BIOMEDICINA E FARMÁCIA 
 
 
 
 
ANA CLÁUDIA DA CRUZ ALMEIDA 
JACQUELINE PEREIRA DOS SANTOS 
KETTLYN CAROLAYNE CORREIA SANTOS 
MILENA GOMES DA COSTA 
 
 
 
 
 
 
APS – HEMATOLOGIA CLÍNICA E BANCO DE SANGUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARACAJU – SE 
2021 
ANA CLÁUDIA DA CRUZ ALMEIDA 
JACQUELINE PEREIRA DOS SANTOS 
KETTLYN CAROLAYNE CORREIA SANTOS 
MILENA GOMES DA COSTA 
 
 
 
 
 
APS – HEMATOLOGIA CLÍNICA E BANCO DE SANGUE 
 
 
 
 
 
 
APS apresentada ao curso de 
Biomedicina E Farmácia sob 
orientação do Professor 
Alysson Costa como Medida 
Avaliativa para a Nota da II 
Unidade. 
ARACAJU – SE 
2021 
Atividade Prática Supervisionada 
Estudo Dirigido (4,0) 
Hematologia Clínica Prática – Prof. Alysson Costa 
Para compor a nota da Medida de Eficiência da II Unidade desta disciplina, 
temos como proposta este Estudo Dirigido, com 05 questões, que deverão ser 
discutidas em grupos de até 05 pessoas, e as respostas postadas no 
Classroom. Para auxiliá-los com a discussão, 
disponibilizo um artigo científico de revisão acerca do tema: Eritroblastose 
Fetal, ou Doença 
Hemolítica do recém-nascido (DHRN). Esta doença se caracteriza por ação do 
sistema imunológico, mas que tem toda a relação com a Hematologia Clínica, 
uma vez que os últimos assuntos da aula prática serão os sistemas ABO e Rh, 
além dos testes de Coombs. 
Seguem as questões a serem discutidas. 
1) Por muito tempo se comentou apenas sobre o sistema ABO e Rh como 
possíveis tipos sanguíneos que os indivíduos poderiam apresentar. Porém, 
com o avanço dos estudos,sabemos que existem outros grupos, e que o 
eritrócito é composto por um perfil bastante diverso de antígenos na sua 
membrana. Pesquisem pelo menos mais 3 antígenos eritrocitários de 
importância clínica, e produz um rápido comentário sobre a sua relevância em 
bancos de sangue. 
R: Sua relevância em bancos de sangue. 
Sistema Kell: São bem desenvolvidos e muito potentes ao nascimento,é 
considerado o 2º antígeno mais potente depois do antígeno D, podem 
apresentar efeito de dose, os antígenos Kell são de alta ou baixa 
frequência,não são destruídos por tratamento enzimático.Os anticorpos do 
sistema Kell são potentes e podem causar graves reações hemolíticas por 
transfusão incompatível. A conduta recomendada para transfundir indivíduos 
aloimunizados é utilizar antígeno negativo para o anticorpo correspondente , ou 
seja, fenotipar a unidade de sangue antes da transfusão. 
Sistema Diego: Este sistema abrange os antígenos Diego e Wright, localizada 
na maior proteína de membrana eritrocitária, também conhecida como canal de 
ânions, geralmente estes indivíduos apresentam fenótipo Dia/Dib e Wra/Wrb, 
com capacidade de formar anticorpos de classe IgG e produzir reações 
transfusionais ou doença hemolítica do recém-nascido. 
Sistema Kidd: O sistema Kidd está mais frequentemente associado à 
aloimunização decorrentes de transfusões sanguíneas, sendo estes anticorpos 
capazes de fixar proteínas do sistema complemento e causar reações 
hemolíticas, assim como insuficiência renal aguda. Sendo assim, anticorpos 
direcionados a antígenos Kidd são uma importante causa de reações 
transfusionais hemolíticas tardias. 
2) Sobre a DHRN, um dos antígenos eritrocitários se destaca dentre os 
outros, sendo o causador desta patologia. Explique quais as características 
que esse antígeno possui, e que culminam nesse impacto ao feto intrauterino. 
R: Antígeno RhD. O antígeno RhD é o mais importante do sistema Rh devido 
ao seu envolvimento na doença hemolítica perinatal e nas reações 
transfusionais hemolíticas. O antígeno RhD é considerado como um mosaico 
composto de 37 epítopos, onde pelo menos nove epítopos (epD1-epD9) já 
foram definidos por diferentes anticorpos monoclonais. A sensibilização do 
antígeno D ocorre quando uma gestante RhD-negativo é exposta a sangue 
RhD-positivo, resultando numa resposta imune materna contra o antígeno D. 
Os anticorpos anti-Rh constituem a principal causa da doença hemolítica do 
recém nascido (DHRN) e de reações transfusionais hemolíticas tardias. 
3) Explique os mecanismos que garantem que a gestação não trará 
problemas ao primeiro filho, mas o segundo possivelmente terá problemas com 
o sistema imunológico materno. 
R:O organismo da gestante reage contra o Rh do feto, produzindo anticorpos 
anti-Rh, ou isoimunização. Geralmente isso irá acontecer a partir da segunda 
gestação. Essa isoimunização não causa efeito no concepto durante a primeira 
gestação, pois a sensibilização ocorre durante o trabalho de parto e conforme a 
sensibilização materna vai aumentando, mais o organismo de defesa da mãe é 
estimulado a produzir anticorpos anti-Rh. (WHALEY; WONG, 1989). 
4) De que forma o teste de Coombs auxilia no acompanhamento das 
gestantes, com relação à Eritroblastose Fetal? Qual o princípio dessa técnica? 
R: Uma mulher com RH negativo pode sofrer com problemas no feto devido ao 
fator RH do marido somente se já houve uma gravidez anterior ou aborto. Por 
isso, antes de ter uma nova gravidez, a mulher deve fazer um tratamento 
contra esses possíveis anticorpos. Para detectar os anticorpos, entra em cena 
o coombs. O teste de coombs pode ser direto ou indireto. O direto verifica se 
há presença de anticorpos nas hemácias. O indireto verifica se há anticorpos 
no soro. Ele serve para detectar possíveis incompatibilidades do organismo 
contra determinado fator RH através dos anticorpos anti-D presentes na 
corrente sanguínea da mãe. A incompatibilidade do Rh negativo da mãe com o 
RH positivo do bebê pode fazer com o que o corpo crie anticorpos contra esse 
fator RH diferenciado, podendo expulsar o bebê ou causar problemas como a 
eritroblastose fetal. 
5) Quais as diferenças entre Coombs Direto e Indireto? Qual o tipo de 
amostra que cada teste utiliza? Quais as finalidades de cada um? 
R:O teste direto de Coombs é feito em uma amostra de glóbulos vermelhos 
para detectar anticorpos que já estão ligados aos glóbulos vermelhos. O teste 
indireto de Coombs é feito para a parte líquida do sangue (soro) para detectar 
anticorpos que estão presentes na corrente sanguínea e pode se ligar a certos 
glóbulos vermelhos que podem causar problemas durante transfusões de 
sangue. 
Amostra do coombs direto: Sangue total colhido com o anticoagulante EDTA. 
Amostra do coombs indireto: o sangue é coletado e centrifugado, separando as 
hemácias do soro, que contém os anticorpos. 
Sendo assim, é um tipo de exame clínico de sangue que ajuda a detectar 
anticorpos ou complementar proteínas ligadas aos glóbulos vermelhos. Por 
outro lado, o teste indireto de Coombs é outro tipo de exame clínico de sangue 
que ajuda a detectar anticorpos desenvolvidos contra glóbulos vermelhos 
estranhos. Portanto, a principal diferença entre o teste direto e indireto de 
Coombs é o uso do teste.

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