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SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições específicas ANEXO - Itens para elaboração e apresentação de projeto de disposição de estéril, em pilha, em mineração 1 Objetivo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para elabora- ção e apresentação de projeto de disposição de estéril, em pilha, em mineração, gerado na lavra a céu aberto ou subterrânea, visando a atender as condições de seguran- ça, higiene, operacionalidade, economicidade, abando- no e minimização dos impactos ao meio ambiente, den- tro dos padrões legais (ver Capítulo 2). 1.2 Esta Norma não se aplica a estéril perigoso, radioativo, não inerte, classificado conforme a NBR 10004, ou a es- téril, em pilha, formando barramentos de cursos d’água perenes. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: Constituição Federal do Brasil de 1988 Constituição Estadual e Lei Orgânica Municipal Código de Mineração, Regulamento e Normas Regulamentares de Mineração Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210 -3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 13029JUL 1993 Elaboração e apresentação de projeto de disposição de estéril, em pilha, em mineração Palavras-chave: Mineração. Meio ambiente. Poluição 8 páginas Origem: Projeto 01:602.07-002/1993 CEET - Comissão Especial Temporária de Meio Ambiente CE-01:602.07 - Comissão de Estudo de Poluição das Águas na Mineração NBR 13029 - Design of mining waste dumps - Guidelines for preparation and presentation format - Procedure Descriptors: Mining. Environment. Pollution Válida a partir de 30.08.1993 Procedimento Leis, Deliberações Normativas, Resoluções, Porta- rias da Legislação Ambiental, Código de Água, Uso e Ocupação do Solo pertinentes em níveis federal, es- tadual e municipal, e Lei Florestal Estadual NBR 10004 - Resíduos sólidos - Classificação NBR 10006 - Solubilização de resíduos - Procedimento NBR 13028 - Elaboração e apresentação de projeto de disposição de rejeitos de beneficiamento, em bar- ramento, em mineração - Procedimento 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.21. 3.1 Abandono do sistema de disposição de estéril Fase subseqüente à desativação do depósito de estéril na qual, tendo sido cumpridas e aceitas as exigências legais, o minerador se exime de qualquer compromisso sobre a manutenção ou monitoramento do sistema. 3.2 Afluente do sistema de disposição de estéril Fração líquida que entra em contato superficial ou inter- no com o estéril do sistema. 3.3 Barragem para contenção de estéril Barramento a jusante de um sistema de disposição de es- téril, destinado à retenção de seus efluentes sólidos. 2 NBR 13029/1993 3.4 Barramento Estrutura de formação de um reservatório para conten- ção do estéril fugitivo da pilha. 3.5 Bota-fora ou ponta de aterro Estrutura formada pela deposição de estéreis, portanto, sem planejamento, ordem ou controle. 3.6 Deposição de estéril Descarte do estéril, de forma não controlada, ordenada ou planejada. 3.7 Desativação do sistema de disposição de estéril Fase na qual o depósito de estéril não é utilizado para no- vas disposições, por esgotamento de sua capacidade ou por motivos outros, permanecendo os compromissos de manutenção e controle sobre o sistema. 3.8 Disposição de estéril Colocação metódica do estéril seguindo uma ordem de subseqüência previamente definida, planejada e contro- lada. 3.9 Efluente do sistema de disposição de estéril Fração líquida que retorna ao meio ambiente por via su- perficial e/ou subterrânea, após passar pelo sistema. 3.10 Estéril de mina Todo e qualquer material descartado na operação de la- vra, em caráter definitivo ou temporário, como não sendo minério. 3.11 Estéril inerte Qualquer resíduo que, quando amostrado de forma re- presentativa a um contato estático ou dinâmico com a água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme NBR 10006, não tiver nenhum de seus cons- tituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água conforme Anexo, exce- tuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor. 3.12 Estéril temporário Estrutura formada pelo lançamento de estéril ou minério de qualidade marginal, não destinado ao aproveitamento imediato. 3.13 Ganga Minerais sem valor ou com pequeno valor econômico, que ocorrem agregados ao mineral-minério. 3.14 Mineral industrial Agregado mineral utilizado sem transformação química na construção civil ou processos industriais. 3.15 Mineral-minério Espécie de mineral da qual podem-se extrair economi- camente metais ou substâncias minerais. 3.16 Minério Agregado de mineral-minério e ganga que, no estado atual da técnica, pode ser normalmente utilizado para extração econômica de um ou mais metais. 3.17 Pilha de estéril Estrutura formada pela disposição de estéril. 3.18 Rejeito de mina Termo inadequado (ver Estéril de mina). 3.19 Relação estéril/minério Relação entre o volume de estéril e a massa de minério a ser minerado (preferencialmente na unidade m3/t). 3.20 Taxa de disposição de estéril Quantidade de estéril (preferencialmente em metros cú- bicos) disposta em determinada unidade de tempo. 3.21 Vida útil Período de utilização da pilha de estéril, excluída a fase de abandono. 4 Condições específicas Este Capítulo trata das recomendações específicas, de caráter orientativo, visando a atender os objetivos desta Norma. Devem ser observadas as condicionantes relati- vas à localização da pilha, à geometria interna e externa da pilha e a outros parâmetros. 4.1 Localização da pilha 4.1.1 O material deve ser disposto: a) dentro da cava da própria mina, ou o mais próximo possível; b) de preferência em áreas já degradadas; c) dentro dos limites legais do empreendimento. 4.1.2 Deve-se evitar dispor o material em: a) vales com talvegues de inclinação superior a 18o; b) drenagens, nascentes e cursos d’água; c) áreas de preservação permanente; d) terrenos instáveis, alagadiços ou sujeitos a inun- dação; e) áreas com vegetação nativa exuberante; f) áreas com solos férteis. NBR 13029/1993 3 4.2 Geometria externa e interna da pilha Devem ser observados os seguintes limites e cuidados: a) altura máxima de bancos de 10 m; b) largura mínima de bermas de 6 m; c) altura máxima da pilha de 200 m; d) existência de acessos para manutenção; e) reduzir o ângulo entre bancos, para valores inferi- ores ao ângulo de repouso natural do estéril; f) bermas com declividade longitudinal e transversal mínimas de 1% e 5%, respectivamente; g) implantação de leiras na crista dos bancos. 4.3 Outros parâmetros Os parâmetros adicionais que influem na concepção do projeto são os seguintes: a) zoneamento interno dos materiais a serem dis- postos, de forma a aproveitar ao máximo as carac- terísticas de resistência e drenabilidade de cada um; b) compatibilização da formação e zoneamento da pilha com as etapas de remoção do estéril; c) execução da pilha de forma ascendente; d) proteção dos taludes, preferencialmente com ve- getação; e) remoção e estocagem do solo orgânico da funda- ção da pilha para reaproveitamento futuro; f) sistemas de drenagem interna, superficial e perifé- rica; g) sistema de retenção de sedimento oriundos de erosão; h) sistema de monitoramento. Nota: Para elaboração e apresentação de projeto de disposi- ção de estéril, em pilha, em mineração, devem ser aborda- dos seqüencialmente os itens constantes do Anexo. /ANEXO 4 NBR 13029/1993 NBR 13029/1993 5 SUMÁRIO A-1 Introdução ..................................................................................................................................................................... A-2 Informação geral do empreendimento.......................................................................................................................... A-3 Apresentação do projeto .............................................................................................................................................. A-3.1 Objetivo ...................................................................................................................................................................... A-3.2 Localização e características físicas do sítio da pilha ............................................................................................... A-3.3 Dados utilizados para o projeto ................................................................................................................................. A-3.4 Estudos de alternativas ............................................................................................................................................. A-3.5 Estudos hidrometeorológicos .................................................................................................................................... A-3.6 Estudos hidrogeológicos ........................................................................................................................................... A-3.7 Estudos geológico-geotécnicos ................................................................................................................................ A-3.8 Descrição da pilha ..................................................................................................................................................... A-4 Análise e dimensionamento das obras componentes do sistema de disposição de estéril ........................................ A-5 Aspecto ambiental ........................................................................................................................................................ A-6 Monitoramento ............................................................................................................................................................. A-7 Medidas para abandono ............................................................................................................................................... A-8 Cronograma .................................................................................................................................................................. A-9 Equipe técnica envolvida no projeto ............................................................................................................................. A-10 Anexos ........................................................................................................................................................................ ANEXO - Itens para elaboração e apresentação de projeto de disposição de estéril, em pilha, em mineração A-1 Introdução Neste item deve ser feita uma breve apresentação do que deve conter o documento - identificação da pilha, tipo de estéril a ser armazenado, localização, proprietário e data prevista para início, término e abandono da pilha. A-2 Informação geral do empreendimento Neste item devem constar as seguintes informações re- ferentes à empresa concessionária, ao empreendimento e à responsabilidade técnica: a) empresa concessionária: - identificação da empresa; - identificação da área; - identificação do processo junto aos órgãos com- petentes; - identificação do proprietário do solo; - identificação do responsável técnico da mina; b) caracterização do empreendimento: - localização e acesso à mina; - substância mineral explorada; - método de lavra e beneficiamento; - capacidade instalada, produção anual e vida útil; - relação estéril/minério; - taxa de recuperação na lavra e no beneficiamento; - caracterização do estéril e rejeito; - estrutura de apoio; c) responsabilidade técnica: - identificação da empresa e do técnico responsá- vel. A-3 Apresentação do projeto A-3.1 Objetivo Neste item é apresentado o objetivo da pilha, explicitando o tipo de estéril a ser disposto. 6 NBR 13029/1993 A-3.2 Localização e características físicas do sítio da pilha Neste item devem ser fornecidas as seguintes informa- ções descritivas: a) situação da pilha relativamente à bacia e sub-bacia hidrográfica em que esta está localizada; b) características físicas do sítio de disposição (tipo de solo, vegetação, topografia, geologia local), além da densidade populacional, nível e caracterís- ticas locais da atividade econômica na área de influência da pilha; c) características hidrometeorológicas e hidrogeoló- gicas locais: - tipo de clima; - pluviometria (valores de precipitação anual e de- limitação dos meses secos e chuvosos); - direção preferencial de ventos; - postos de medição hidrometeorológicos e pie- zômetros instalados e previstos; - flutuação do nível d’água subterrâneo. A-3.3 Dados utilizados para o projeto Neste item são descritos os dados utilizados, tanto os dis- poníveis anteriormente, como os obtidos especialmente para o projeto. Devem ser relacionados os seguintes dados: a) mapas topográficos da sub-bacia hidrográfica (em escala não inferior a 1:10.000) e dos locais al- ternativos para a pilha (em escala não inferior a 1:2.000), com o cadastro da área de concessão do empreendimento mineiro e de suas vizinhanças (acessos, propriedades rurais, nascentes, benfei- torias, rios, mananciais, áreas urbanas, etc.) expli- citando-se o tipo de levantamento efetuado; b) mapas geológicos dos locais alternativos para a pilha, em escala não inferior a 1:2.000; c) mapas de zoneamento ambiental, contendo as principais formações vegetais e o uso e aptidão do solo; d) investigações indiretas e diretas de campo exe- cutadas na fundação e fontes de materiais gra- nulares de construção, incluídos os gerados na mi- neração, para o sistema de drenagem. Devem ser apresentados todos os boletins das sondagens, contendo amarração planialtimétrica dos furos ou linhas de investigação indireta, a identificação das empresas executoras dos serviços e os métodos utilizados; e) ensaios de campo e laboratório executados na fundação e em fontes de materiais granulares de construção, incluindo os geradores na mineração. Devem ser apresentadas as análises estatísticas e/ou listagens dos resultados e, na falta destes, os boletins individuais dos ensaios. Também devem ser identificadas as empresas executoras dos ser- viços e os métodos utilizados; f) ensaios de campo e laboratório de caracterização geotécnica, física e química do estéril inerte. À se- melhança da alínea anterior devem ser apresen- tados os resultados das análises estatísticas ou boletins individuais de ensaios, a identificação das empresas executoras dos serviços e os métodos utilizados; g) registros de precipitações pluviométricas na ba- cia hidrográfica de interesse ou nas proximidades da área, observando-se a homogeneidade cli- matológica regional; h) registros de vazões fluviométricas nas nascentes ou córregos na área da pilha; i) análises para caracterização da qualidade das águas subterrâneas, por amostragem das nas- centes, e superficiais, na área de influência da pi- lha; j) relatórios referentes aos planos e seqüenciamen- to da remoção do estéril, explicitando os tipos, ta- xas de disposição, e o sistema de transporte e lan- çamento; l) medições disponíveis de taxas de erosão (m3/hec- tare/ano), coletadas para o sítio da obra ou em pilhas de estéril de características compatíveis e semelhantes; m) registros da posição do nível de água freático local, através de leituras piezométricas ou indicações fornecidas por sondagens realizadas. A-3.4 Estudos de alternativas Neste item deve ser feito um relato sucinto das alternati- vas técnicas e locacionais consideradas para disposição do estéril. Devem ser apresentadas as características das pilhas, e suas respectivas curvas cota x área x volume, estimativa de quantitativos evantagens/desvantagens de cada alternativa, visando a atender as condições do ob- jetivo desta Norma, bem como a justificativa da alternati- va selecionada. Devem ser referenciados, para eventual consulta, os possíveis documentos elaborados para es- tes estudos. A-3.5 Estudos hidrometeorológicos Neste item devem ser descritos os estudos hidrometeo- rológicos para o dimensionamento dos dispositivos de drenagem interna e superficial da pilha, envolvendo basi- camente: a) análise de consistência de dados pluviométricos e/ou pluviográficos (confiabilidade, qualidade, va- riabilidade, representabilidade, etc.); b) estabelecimento de séries de precipitação men- sais e diárias que sejam representativas da bacia hidrográfica de interesse; NBR 13029/1993 7 c) cálculo das cheias de projeto, empregando o mé- todo mais adequado de acordo com a disponibili- dade de dados, e sua justificativa de escolha. A-3.6 Estudos hidrogeológicos Neste item são descritos os estudos hidrogeológicos efe- tuados, caso julgados necessários, que devem conter as seguintes informações: a) localização, natureza, geometria, litologia, estru- tura e outros aspectos geológicos do aqüífero; b) profundidade e condições de potabilidade da água subterrânea; c) área de recarga e características hidrodinâmicas do aqüífero; d) relações com águas superficiais e com outros aqüíferos; e) localização e tipos de captação utilizados na área; f) características físico-químicas do aqüífero. A-3.7 Estudos geológico-geotécnicos Neste item devem ser descritos os estudos geológico- geotécnicos executados para a fundação, materiais de construção e estéril. A-3.7.1 Fundação A-3.7.1.1 Devem ser apresentados o mapeamento geo- lógico-geotécnico de campo, os furos (poços, trados e sondagens mecânicas) executados e seções geológico- geotécnicas que elucidem as características da funda- ção. A-3.7.1.2 Deve ser apresentado também um relato inter- pretativo das investigações que descreva as característi- cas geológico-geotécnicas relativamente à permeabilida- de, resistência e deformabilidade dos materiais de funda- ção para as análises de estabilidade e eventuais estudos e percolação. A-3.7.1.3 Eventualmente, em locais com condições de fun- dação francamente favoráveis (por exemplo: rocha sã pouco fraturada, solo argiloso muito rijo), que possam ser avaliadas após uma inspeção de campo, podem ser dis- pensados outros tipos de investigação, sendo, no entan- to, necessária a avaliação criteriosa das características dos materiais de fundação para as análises de estabilida- de e percolação. A-3.7.2 Materiais de construção Os estudos dos materiais devem contemplar a sua lo- calização de origem, a natureza, a granulometria, a per- meabilidade e a desagregação (física e/ou química). Os materiais devem ser classificados segundo o seu poten- cial de aplicabilidade nas diversas obras auxiliares da pi- lha (dreno de fundo, enrocamento de pé, filtros, transições granulométricas, revestimentos, rip-rap, agregados para concreto, etc.). A-3.7.3 Estéril A-3.7.3.1 Devem ser apresentados ensaios de laboratório para caracterização e determinação dos parâmetros geo- técnicos do estéril: a) granulometria completa; b) densidade real dos grãos; c) limites de Atterberg (LL e LP). A-3.7.3.2 Caso não se disponha de parâmetros de resis- tência de material semelhante ao do estéril em bibliografia publicada, recomenda-se realizar ensaios para determi- nação dos parâmetros de resistência (coesão e ângulo de atrito), em pilhas preexistentes ou experimentais. Apre- sentar uma avaliação do comportamento do estéril relati- vo à formação da pilha durante as estações climáticas. A-3.8 Descrição da pilha A-3.8.1 Neste item devem ser apresentadas as caracte- rísticas da pilha: a) capacidade e tempo de vida útil; b) área de ocupação; c) dimensões finais e ângulo geral da pilha; d) método construtivo de formação; e) acessos de manutenção; f) sistemas de drenagem interna, superficial e perifé- rica; g) sistemas de tratamento dos taludes e bermas; h) zoneamento da disposição dos tipos de estéril; i) parâmetros geométricos da bancada - altura e in- clinação dos taludes, largura e declividades das bermas; j) sistemas de monitoramento previsto; l) aptidão e usos futuros. A-3.8.2 Deve ser apresentada uma breve justificativa dos métodos, sistemas e parâmetros adotados. Devem ser descritos o tipo e características dos sistemas auxiliares de retenção dos finos provenientes da ação de agentes erosivos sobre a pilha, quando necessários. A-4 Análise e dimensionamento das obras com- ponentes do sistema de disposição de estéril Neste item devem ser apresentadas, de forma sucinta, a análise e dimensionamento das obras componentes do sistema de disposição de estéril, compreendendo: a) análise de percolação pela fundação e maciço da pilha (quando necessário); b) dimensionamento dos sistemas de drenagem da pilha e das estruturas dos dispositivos de retenção de finos; 8 NBR 13029/1993 c) dimensionamento estrutural de obras de concreto, quando existentes. A-5 Aspecto ambiental Neste item devem ser descritos, de forma sucinta: a) diagnósticos dos meios físico, biótico e antrópico; b) impactos ambientais positivos e negativos; c) prognósticos dos meios físico, biótico e antrópico; d) medidas mitigadoras; e) custo x benefício. A-6 Monitoramento A-6.1 Neste item deve ser apresentado o programa de monitoramento a ser implementado durante a vida útil e para a fase de desativação da pilha, visando a eventuais medidas corretivas. A-6.2 O monitoramento a ser apresentado deve visar prin- cipalmente à segurança estrutural do corpo da pilha e à manutenção da qualidade ambiental da área de influên- cia. A-6.3 No plano de monitoramento devem estar contidos os parâmetros a serem analisados, o tipo, quantidade e periodicidade das inspeções, ensaios e leituras a serem realizados, assim como o método de coleta de amostras. A-6.4 No caso dos instrumentos a serem instalados (pie- zômetros, marcos superficiais, etc.) devem ser forneci- dos objetivo, informações e justificativa de escolha de ca- da instrumento. A-7 Medidas para abandono Neste item devem ser apresentadas as medidas a serem implementadas na fase de desativação, visando ao aban- dono da pilha ou ao seu uso futuro. As medidas devem ter como objetivo permitir a existência segura e não po- luente da pilha, sem necessidade de manutenção, per- mitindo a sua total integração ao meio ambiente local, após o término da fase de desativação. A-8 Cronograma Neste item deve ser apresentado o cronograma físico e financeiro do empreendimento, devendo constar as eta- pas de elaboração de projeto, construção, desativação e abandono do sistema, mostrando-se também as produ- ções mensais e acumuladas de estéril. Nota: No caso da pilha ser executada por etapas, estas devem ser discriminadas. A-9 Equipe técnica envolvida no projeto Neste item devem ser relacionados os nomes, registros do CREA, especialidade e área de atuação dos técnicos envolvidos. A-10 Anexos Neste item devem ser listados todos os desenhos, rela- tórios, memórias de cálculo, estimativa de custos e de- mais documentos necessários à apresentação do projeto. licenca: Cópia não autorizada
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