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Transtornos de personalidade

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I. Transtornos de personalidade 
Definições 
 Personalidade: Modo característico como uma pessoa sente, pensa, reage, comporta-se e se relaciona com o 
meio em que se vive. São as características individuais e relação com seu meio, sejam elas inatas ou adquiridas. 
 Em geral surge entre o final da adolescência e início do período adulto 
 É ESTÁVEL, DURADOUDO, PERSISTENTE e INFLEXÍVEL. 
 É composta por: Constituição Corporal + Temperamento (inato) + Caráter (influenciada/adquirida) 
 A personalidade de uma pessoal nunca será “perfeita” 
 Personalidade X Doença: uma personalidade “diferente” ao ponto de causar prejuízo → sofrimento para si 
ou para a sociedade. Variações extremas da mediana populacional. Problemas comportamentais/emocionais. Desvia 
das expectativas culturais. Provoca sofrimento e prejuízo para o indivíduo e/ou para as pessoas de seu entorno. 
Contribui para um pior desempenho ocupacional e social. 
 Os transtornos de personalidade se dão pelo conjunto de características que geram disfunções. 
 Muitos dos comportamentos do paciente são inconscientes. 
Transtornos de Personalidade 
 São quadros complexos, envolvem o jeito de ser da pessoa, geralmente são acompanhadas por 
comorbidades psiquiátricas (depressão, ansiedade...) e, em geral, o tratamento é com psicoterapia. 
TP X Quadros agudos 
TP → jeito de ser, constante no tempo 
Quadros agudos → marcado por crises e remissões 
Diagnóstico de TP é SEMPRE longitudinal, “curva de vida” 
Classificação 
 Grupos A, B e C 
 Grupo A (“Esquisitos”): Paranóides, Esquizóides e Esquizotípicos 
 Grupo B (“Dramáticos”): Histriônicos (“Teatrais”), Narcisistas, Antissociais (“Manipuladores”) e 
Borderline/Limítrofe (“Dramáticos”) 
 Grupo C (“Ansiosos”): Anancásticos ou TPOC, Evitativos e Dependentes 
 
1- Transtorno de Personalidade Borderline 
 Etiologia multifatorial – bastante relacionada a traumas de infância. 
 Prevalência 1,8 a 4,7% 
 Mais comum em mulheres (3x mais) 
 Quadro Clínico base: alteração do senso de identidade e autoimagem; relacionamentos instáveis; sintomas 
de humor sem caracterizar um outro quadro psicopatológico completo; labilidade emocional, raiva inadequada e 
intensa; impulsividade. 
 Critérios diagnósticos: Padrão difuso de instabilidade das relações interpessoais, da autoimagem e dos 
afetos e de impulsividade acentuada que surge no início da vida adulta e está presente em vários contextos. É 
indicado na presença de 5 dos 9 critérios a seguir: 
 
 Em geral, esses sintomas trazem uma série de prejuízos para a pessoa, como: dificuldade nos 
relacionamentos interpessoais, baixa capacidade de adaptação ao estresse, dificuldade em se manter em trabalhos, 
incapacidade de aprender com erros, alta procura por serviços de saúde. 
 Pacientes borderlines apresentam 50x mais chances de suicídios em relação a população em geral. As 
tentativas são comuns e recorrentes. Normalmente impulsivas e após estressores pessoais. Costumam causar 
contratransferências ruins (pessoas externas passam a achar que é para “chamar atenção”). 
Tratamento 
 Terapia é o foco do tratamento → Terapia Comportamental Dialética e Terapias Psicodinâminas, entre 
outras. 
 Tratamento medicamento visa tratar comorbidades ou sintomatologias. (NÃO É PRIMEIRA ESCOLHA) 
 Impulsividade e labilidade emocional: EEH e Antipsicóticos 
 Vazio e sintomas depressivos: Antidepressivos (ISRS) 
 Sintomas psicóticos e dissociativos: Antipsicóticos (Quetiapina) 
Em geral: 
Estabelecer bom vínculo + acordos e limites + investigar e tratar comorbidades + terapia 
 
2- Transtorno de Personalidade Anancástica ou TPOC 
 Prevalênca 2,1 – 7,9% (normalmente não procurar ajuda, pois os sintomas normalmente são egossintônicos) 
 É marcado pela preocupação com detalhes, metódicas e perfeccionismo. 
 Devoção excessiva ao trabalho e produtividade 
 Controladores e incapazes de delegar tarefas 
 Rigidez, teimosia → “Cabeça dura” 
 São 8 critérios diagnósticos, sendo necessário pelo menos 4 para caracterizar TPOC. 
 
 Em geral, não buscam ajuda → parentes que intervêm 
 Sintomas são egossintônicos e, em geral, não causam angústia no paciente 
 O quadro tende a ficar mais intenso ao longo dos anos 
 São pessoas produtivas, porém de difícil convivência 
Tratamento 
 Terapia: TCC ou TC 
 Medicação: Ansiolóticos? Antidepressivos? 
TPOC (Personalidade/funcionamento e Egossintônico) x TOC (Quando Agudo e Egodistônico)

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