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Reclamatória trabalhista de cozinheira gestante

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QUESTÃO 01 - valor (05 pontos)
João decidiu reformar a cozinha e o banheiro de sua casa, para tanto contratou a empresa BELA CASA LTDA do empreiteiro Pedro Henrique.
O contrato tinha objeto misto, de forma que a empresa deveria fornecer tanto a mão-de-obra quanto o material pertinente. Após finalizar a obra João realizou integralmente o pagamento acordado para a empresa.
Ocorre que para surpresa de João, o pedreiro da equipe da empresa BELA CASA, Sr. Sérgio, ajuizou uma reclamatória trabalhista requerendo que ele pague todas as verbas rescisórias, alegando que não recebeu nada da empresa.
João lhe contrata para realizar sua defesa. Acerca da situação em tela, responda JUSTIFICADAMENTE as seguintes questões:
A) Informe quem será responsabilizado pelas verbas rescisórias de Sr. Sérgio.
A empresa BELA CASA LTDA do empreiteiro Pedro Henrique que será pelo o empregado Sr. Sergio.
B) Qual a tese de defesa em favor de João Paulo?
 De acordo com a OJ 191, SDI 1, TST. CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. RESPONSABILIDADE
 Regra: ausência de responsabilidade 
EXCEÇÃO: dono da obra: empresa construtora ou Incorporadora. 
Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora.
Portanto Joao não tem responsabilidade sobre verbas rescisória o qual outra reclamação trabalhista. 
QUESTAO 1 -
A- A empresa BELA CASA LTDA do empreiteiro Pedro Henrique que será pelo o empregado Sr. Sergio.
B- De acordo com a OJ 191, SDI 1, TST. CONTRATO DE EMPREITADA. DONO DA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL. RESPONSABILIDADE
 Regra: ausência de responsabilidade 
EXCEÇÃO: dono da obra: empresa construtora ou Incorporadora. 
Diante da inexistência de previsão legal específica, o contrato de empreitada de construção civil entre o dono da obra e o empreiteiro não enseja responsabilidade solidária ou subsidiária nas obrigações trabalhistas contraídas pelo empreiteiro, salvo sendo o dono da obra uma empresa construtora ou incorporadora.
Portanto Joao não tem responsabilidade sobre verbas rescisória o qual outra reclamação trabalhista. 
QUESTAO 2
EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE, ITABIRITO/MG
Mariângela Da Silva, brasileira, casada, cozinheira, portador do CPF ..., identidade n. ..., residente e domiciliados na rua Filadélfia, 443, CEP: 30.000-000, Ouro Preto/MG, vem por meio de seu advogado, procuração anexa, vem à presença de Vossa Excelência, ajuizar a Ação Trabalhista em desfavor de Restaurante Sabor Mineiro, CNPJ ...,localizada na rua Ribeiro Abreu, nº 462, Bairro Gerais, Itabirito/MG ,pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
I- DOS FATOS 
A reclamante Mariângela Da Silva foi contratada pela empresa Restaurante Sabor Mineiro em Belo Horizonte, no dia 19/09/2018, para trabalhar como cozinheira na rua Ribeiro Abreu, nº 462, Bairro Gerais, Itabirito/MG, a qual teve sua CTPS assinada na função de cozinheira e salário mensal de R$ 1.300,00 (um mil e trezentos reais) mensais. Mariângela Da Silva e residente e domiciliados na rua Filadélfia, 443, CEP: 30.000-000, Ouro Preto/MG.
Mariângela informou que cumpria horário de 8h às 18h35min, com 35 minutos de intervalo, de 2a a 6a, e aos sábados cumpria horário de 22 às 04 hrs, conforme cartões de ponto, porém sempre recebeu apenas o salário acordado de R$ 1.300,00 (um mil e trezentos reais) mensais
Durante o período de experiência do contrato, Mariângela engravidou. Em 05/12/2018, foi avisada de sua dispensa pelo gerente de sua empregadora, sem nenhum motivo.
II – DOS FUNDAMENTOS 
A- Reintegração da empregada gestante 
A Constituição Federal garante à empregada gestante estabilidade no emprego desde o momento da confirmação da gravidez, sendo que prevê nos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias artigo 10, II, b que: "Fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
Súmula nº 244 do TST passou a privilegiar os direitos sociais e assegurar a dignidade da pessoa humana quando a estabilidade provisória foi estendida também para gestantes que trabalham em contratos de experiência.
Mariângela durante o período de experiência do contrato engravida e foi dispensa sem justa causa. Portanto requer -se a Reintegração da empregada gestante.
Súmula nº 244 do TST
GESTANTE. ESTABILIDADE PROVISÓRIA 
I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).
 II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.
 III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea “b”, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.
B- Concessão de Tutela provisória de urgência antecipada 
Tutela provisória de urgência antecipada tem como o objetivo de determinar a reintegração ao emprego da gestante que foi demitida em período de estabilidade provisória.
Pois a gestante não possui nenhuma uma fonte de renda, de modo a prover o sustento próprio e o do nascituro, para arcar com exames, hospital, enxoval, alimentação, despesas básicas. Portanto a reclamante foi dispensada sem justa causa durante o período de estabilidade provisória, deve ser imediatamente reintegrada ao emprego, sem que precise esperar uma decisão exauriente, evitando assim prejuízos financeiros e/ou psicológicos para ela e seu filho.
 A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. De acordo com Código de Processo Civil, Art. 300, § 3º A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Diante dos fatos narrados há probabilidade do direito devido ao danos que poderá ser feito.
C- Das horas extras
O artigo 71 CLT prevê ,em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. É Art. 58 da CLT A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.
A constituição Federal XIII E XVI, prevê que a duração do trabalho normal não poderá ser superior a oito horas diárias e quarenta e quatro horas semanais, devendo a remuneração do serviço extraordinário superior ser paga em mínimo cinquenta por cento a hora normal. 
Conforme citado os reclamante trabalhava de segunda a sexta feira, de 08 hs ás 18;35 horas, sem intervalo para descanso e alimentação, portanto , durante todo o contrato de trabalho forem submetidos a jornada de trabalho superior a 8 horas diárias.
Portanto requer a condenação da reclamada ao pagamento das horas extras excedentes semanais, durante todo o contrato consequentemente os reflexos em saldo de salário. DRS e com 13º salário, férias acrescidas de 1/3 e depósitos de FGTS.
D- Das horas extras Intrajornadas
A reclamante trabalhava de segunda a sexta feira, de 08 hs ás 18:35hs,ou seja trabalhava 10:35(horas e trinta e cinco minutos)sem intervalo para descanso e alimentação, portanto , durante todo o contrato de trabalho forem submetidos a jornada de trabalho superior a 8 horas diárias fazendo jus ao intervalo intrajornada mínima de 01 horas por dia trabalhado , para descanso e alimentação , previsto o artigo 71da CLT bem como seus reflexos.
Nesse sentido a OJ 360 da SBDI, do TST , estabelece que ultrapassa habitualmente a jornada de seis horas , o empregado fara jus ao intervalo mínimo de uma hora.
A norma que fixa a obrigação de cumprimento do intervalo intrajornada e de ordem pública, o que impede a sua supressão e tem por finalidade assegurar ao trabalhador condições mínimas de saúde, higiene de trabalho e segurança.
Os reclamantes apenas pausavam suas atividades para se alimentarem no período de 35 minutos retornavam as atividades, não cumprindo o horário de hora como garantido pelo empregado.
Sendo assim requer o pagamento do ao intervalo intrajornada mínimo de 01 hora por dia trabalhado, acrescido de 50 %. 
E-Da justiça gratuita lei1.060/50 – Dificuldade e arcar com as despesas do processo sem comprometer seu sustento e da sua família 
A reclamante requer a concessão dos benefícios da justiça gratuita com fundamento na lei. 1.060/50 e declaração de hipossuficiência.
III – DOS PEDIDOS 
A-Citação da reclamada nos endereços indicados
C- A Reintegração da empregada gestante
D- Concessão de Tutela provisória de urgência antecipada 
E- A condenação da reclamada efetuar a o pagamento Das horas extras
F- A condenação da reclamada efetuar a o pagamento Das horas extras Intrajornadas
G- Concessão Da justiça gratuita lei1.060/50
H-A condenação da reclamada ao pagamento das custas judicias 
G-	Os requerentes requerem provar por todos e meios de provas em direito admitidas testemunhal, pericial, documental.
H-	Declara – se sob as penas da lei, que os documentos juntados a presente reclamatória são originais e autênticos 
I-	Da -se a causa para os devidos fins, o valor de RS...
Pede -se deferimento 
Data ...
OAB ...

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