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RELATORIO DE CASO : Piometra

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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
GIOVANNA MOITINHO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
SÃO PAULO
2021
GIOVANNA MOITINHO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
RELATO DE CASO: PIOMETRA EM CADELAS
Relatório apresentado como requisito
Para aprovação na disciplina de Estágio Profissional do curso de Medicina Veterinária do centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas.
Orientador: Prof. MSc. DÁCIO DE CASTRO DIAS
São Paulo
2021
GIOVANNA MOITINHO
RELATORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Relatório apresentado como requisito para aprovação na disciplina Estágio Profissional do Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
Aprovado em: ____/____/____ 
	BANCA EXAMINADORA	
_______________________________________________________________
MSc. DÁCIO DE CASTRO DIAS – ORIENTADOR
_______________________________________________________________
 – INSTITUIÇÃO
SÃO PAULO
2021 
Dedico este trabalho aos meus pais, aos meus avós, meu irmão, a meus animais, à toda minha família, meus amigos e principalmente à Deus.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, que me ajudou na realização desse sonho. E ao meu namorado Lucas, que me ajudou na correção desse trabalho e me incentivou, durante todo o curso. 
Agradeço aos meus Pais, Marcelo e Angela, que me apoiaram financeiramente e emocionalmente durante esse período. E à minha avó Cecilia, que não está entre nós, mas sei que está torcendo por mim. E toda minha família que me incentivou e torceu por mim. 
Agradeço a todos os meus professores que contribuíram para o meu crescimento profissional e pessoal. Agradeço especialmente meu orientador, Dácio por todo apoio, paciência, atenção e carinho durante esse processo. 
RESUMO
Estágio Supervisionado realizado no período de na empresa RRVET no setor de Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos animais. Com o objetivo de aplicar na prática todo conteúdo aprendido em teoria na universidade, durante o período de estagio foi acompanhado diversos procedimentos de rotina, especialidades e emergencial, o que proporcionou uma vivência na rotina em diversas áreas da clínica médica de pequenos animais. Durante o estágio supervisionado foi acompanhado o caso de Piometra em uma cadela que será relatado nesse relatório.
Palavras chave : Piometra, ovariohisterectomia e cadelas.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELA
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	2
2.	DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ACOMPANHADAS NO SETOR ESPECÍFICO	2
2.1.	Estágio Obrigatório na empresa RRVET	2
3.	PIOMETRA	2
3.1.	Introdução	2
3.2.	Etiologia	2
3.3.	Sinais Clínicos	2
3.4.	Diagnóstico	2
3.5.	Diagnóstico Diferencial	2
3.6.	Tratamento	2
4.	RELATÓRIO DE CASO	2
5.	DISCUSSÃO E CONCLUSÃO	2
1. INTRODUÇÃO
Para o completo aprendizado do aluno no último semestre do curso é obrigatório a realização do estágio. No qual é colocado tudo o que foi abordado durante a faculdade em pratica.
Por isso o ideal é que o estágio seja realizado na área que o estudante tem desejo de atuar, para poder observando a rotina dos profissionais associar o teórico ao prático.
Teve início em março/2021 na empresa RRVET– maio/2021 no qual se trata de uma empresa que presta serviços veterinários a prefeitura da cidade de Barueri na área de clínica medica e cirúrgica de pequenos animais.
2. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ACOMPANHADAS NO SETOR ESPECÍFICO 
2.1. Estágio Obrigatório na empresa RRVET
Junto a RRVET, o estagiário pode auxiliar o veterinário nas consultas clinicas, nos procedimentos cirúrgicos, de forma que a coletar material para exames de hemograma, bioquímicos, fazer curativo, medicar os animais em tratamento, avaliar parâmetros (temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória, pulso, hidratação e mucosa), contenção e sondagem dos pacientes.
Nos procedimentos cirúrgicos cânula os pacientes, aplicar medicações pré-operatórias, fazer a tricotomia da região a ser operada e monitorar os pacientes no pré e pós operatório e durante a cirurgia auxiliar com os materiais necessários para o médico veterinário operar.
Ao longo do estágio foram realizadas 80 castrações.
Tabela 1:casuística da rotina na RRVET
3. PIOMETRA 
3.1. Introdução 
É uma enfermidade que acomete o trato reprodutor de fêmeas e é caracterizada pelo acúmulo de secreções no lúmen uterino causada por uma infecção bacteriana que pode ter origem de uma hiperplasia cística e por influência hormonal. Essa afecção pode se apresentar de duas formas, aberta e fechada. 
3.2. Etiologia 
Hiperplasia endometrial cística era usada como sinônimo de Piometra. Porém recentemente foi sugerido que se pode dividir esse complexo em HEC e Piometra.
 Aonde HEC pode predispor à Piometra na maioria dos casos, porém a Piometra pode ocorrer sem a HEC citado por (GUTIERREZ, RAQUEL RIBEIRO,2009). Trata-se de uma afecção hormônio dependente que causa infertilidade em cadelas e gatas não castradas em virtude de ciclos repetidos e estimulação de progesterona induzindo a proliferação glandular e secreções do endométrio, diminuição da contração do miométrio e fechamento da cérvix. No qual tem efeito acumulativo durante a vida do animal, o que explica a incidência em animais de meia idade e idosos. Pode acometer animais jovens, mas está relacionada ao uso de medicamentos.
Atualmente tem sido usado como método de prevenção ou interrupção da gestação o uso de hormônio terapia. O que tem aumentado significa mente o aumento de casos de Piometra, pois estes estimulam reposta exagerada ao estímulo da progesterona que resulta em predisposição de invasão bacteriana e em consequência anormalidades no endométrio (WEISS et. at., 2004).
Pode pressupor que a invasão bacteriana provavelmente ocorre antes do diestro no momento em que a cérvix está aberta (GUTIERREZ, RAQUEL RIBEIRO,2009) e posteriormente se desenvolvem com o estimulo hormonal e condições favoráveis para a multiplicação bacteriana 
Trata-se de uma Infecção uterina caracterizada pelo aumento do diâmetro do útero por conteúdo anecogênico que pode ter a presença de muco ou sangue. 
Escherichia coli é a bactéria mais comum nos casos de Piometra, mas pode ser acometida por outras bactérias.
E pode ser dividida em Piometra aberta caracteriza-se pela secreção vaginal e cérvix aberta ou Piometra fechada se caracteriza pela distensão abdominal e cérvix fechada (COUTO e NELSON, 2005). Aonde as de cérvix fechada são mais graves e uma emergência medica que necessita de rápida intervenção para evitar sepse posteriormente, podendo levar a óbito do paciente.
3.3. Sinais Clínicos 
Os sinais clínicos podem apresentar corrimento vaginal, com presença de muco ou sangue, quando se trata de Piometra aberta.
Já em casos de Piometra fechada o animal apresenta algia em região abdominal (dor abdominal).
Entretanto os sinais gerais são letargia, êmese, perda de peso, que consequentemente pode levar a anorexia.
Segundo (GARCIA; NOGUEIRA, PINHEIRO 2009) uma Piometra causada por E. coli pode evoluir para insuficiência renal, consequência de uma glomerulonefrite de origem imunológica, que é agravada pela azotemia pré-renal devido à desidratação associada ao choque séptico. A inflamação renal modifica os fenômenos de reabsorção líquida por depressão da ação do hormônio antidiurético, resultando em poliúria e polidipsia compensatória e febre, no exame físico o animal apresenta dilatação do útero (Piometra fechada) que quando não tratada pode evoluir para septicemia e toxemia.
3.4. Diagnóstico 
O diagnóstico é estabelecido através do conjunto de informações apresentadas na anamnese, exame físico e exames complementares que podem incluir: hemograma, citologia e exames de imagem.
No hemograma pode indicar anemia normocítica normocrômica não regenerativa de grau leve a moderado, sendo que isso ocorre devido a um efeito supressor das toxinas bacterianas na medula óssea e também devido à perda de hemácias quemigram para o local da infecção por diapedese (COUTO e NELSON, 2015).
O volume globular pode estar aumentado devido à desidratação enquanto no leucograma, nos casos de Piometra aberta, pode estar normal, já nos casos de Piometra fechada pode apresentar alterações como, leucocitose por neutrofilia com desvio à esquerda e neutrófilos tóxicos.
Outros exames podem dar alterado com função renal, função hepática e urinálise. A função hepática pode estar alterada em casos de demora no diagnóstico da Piometra. Aonde o fígado se encontra em colestase que podem estar relacionadas a quadros de septicemia ou por hipóxia. A função renal pode estar comprometida apresentando na urinálise, diminuição na capacidade de concentrar urina que causa sintomas como poliuria e polidipsia.
 Infecção do trato urinário pode estar acometida pelo mesmo agente causador da Piometra. Não é recomendado fazer cistocentese nestes casos, pois pode causar ruptura. Podemos além disso fazer citologia de corrimento vaginal.
Entre tanto o exame de eleição é a ultrassonográfica no qual conseguimos visualizar espessura e tamanho do útero no qual quando está acometido com Piometra tem aumento no diâmetro devido a presença de conteúdo oncogênico com formato tubular
3.5. Diagnóstico Diferencial 
No exame ultrassonográfico conseguimos diferenciar a Piometra da hiperplasia cística, gestação, metrite, torção uterina e peritonite. Podemos encontrar também a Piometra de coto que se trata do acometimento dessa infecção depois da castração, que está ligada a síndrome do ovário remanescente aonde a fêmea tem sinais de comum da doença. Isto pode ocorrer quando no momento da castração não foi retirado totalmente o ovário. Ficando assim presença de tecido ovariano em cavidade abdominal 
3.6. Tratamento 
O tratamento de Piometra mais recomendado é a ovariohisterectomia que é um sinônimo para indicar castração, em associação de antibiótico terapia e fluido terapia, tendo em geral um bom prognostico. 
O prognostico é reservado a mal quando temos sepse antes ou após a cirurgia, em casos de terapia não responsiva ou acometimento de Piometra mais gestação. 
Aonde animais que tem a infecção associada à prenhez O tratamento médico é limitado a antibióticos, e a morte fetal intrauterina aonde trabalho de parto prematuro são comuns.
Em alguns casos o tratamento é feito com antibióticos com o sem lavagem vaginal com antissépticos é feito, porém é pouca a eficaz. Geralmente esse tratamento é feito nos casos de animais com grande valor reprodutivo (COUTO e NELSON, 2005). Podemos fazer uso de tratamento com PGF2α, seja ela natural a sintética (cloprostenol) estimulam a motilidade uterina em cadelas e gatas, e esse efeito miotônico aumenta a pressão intrauterina. A administração de prostaglandinas deve causar a movimentação do conteúdo uterino em direção à cérvice, por causa da distribuição dos receptores de prostaglandinas no miométrio. (COUTO e NELSON, 2005).
4. RELATÓRIO DE CASO
Uma cadela da raça Yorkshire terrier, chamada de Hello, com 14 anos de idade, pesando 2,8 kg, foi trazida para o atendimento veterinário por apresentar secreção na vulva durante 1 mês. 
Na anamnese foi relatado pela tutora que o animal estava com as vacinações em dia, além de fazer uso mensalmente de remédio para o controle de pulgas e carrapatos. A paciente se alimentava apenas da ração super premium e segundo a tutora a cadela não apresentava mais cio e havia parado de comer por alguns dias, mas já tinha voltado a se alimentar normalmente. 
Durante o exame clínico notou-se tosse e som de sibilos na ausculta e visualização da secreção vulvar relatada pela tutora. Caracterizando bastante a Piometra que foi a suspeita clínica da veterinária. 
Para excluir ou confirmar essa hipótese diagnostica.
 Foi solicitado pela responsável do caso, exame de hemograma, bioquímico (ALT, FA, AST, ureia e creatinina) e radiografia do torácica. No consultório foi coletado o sangue para realização de parte dos exames da paciente, no qual para realização do hemograma a amostra foi colocada em um tubo EDTA e a amostra utilizada para o exame bioquímico foi colocada em um tubo sem EDTA. O exame foi coletado através do acesso venoso da veia cefálica da paciente. 
Enquanto a paciente aguardava o resultado dos exames foi prescrito antibioticoterapia associado a anti-inflamatório para melhora o quadro clinico do animal até a cirurgia. O antibiótico prescrito foi enrofloxacina 10 mg /kg e de anti-inflamatório meloxicam 0,1 mg/kg. 
O exame radiográfico apresentou tudo dentro da normalidade 
 
Figura 1 laudo radiográfico 
(Arquivo pessoal)
 
Figura 2 radiografias de tórax 
(Arquivo pessoal 2021)
Figura 3 Radiografia de tórax 
(Arquivo pessoal 2021)
Figura 4 Radiografia de tórax 
(Arquivo pessoal 2021)
No hemograma apresentou alterações como, policromasia, macro plaquetas e hemoaglutinação em lâmina e tubo e linfócitos reativos.
Figura 4 hemograma 
(Arquivo pessoal 2021)
O exame bioquímico apresentou ALT estava baixa e a creatinina aumentada. Com esses resultados foi agendado a cirurgia de OH, que foi realizada no dia 26/04/2021. O preparo pré-operatório foi a realização da MPA (medicação pré-anestésica) com 0,12 mg/kg de acepromazina e 5 mg/kg de petidina. 
Logo após foi colocado um acesso venoso no paciente e realizado a indução da anestesia geral com 0,5 mg/ kg de midazolam e 10mg/kg de cetamina, em seguida administrado antibióticos e anti-inflamatórios, com as seguintes medicações:
Penicilina Intramuscular 
Ceftriaxona intravenoso 
Meloxicam intravenoso 
Tramal subcutâneo 
Dipirona subcutâneo 
Depois realizado tricotomia da região abdominal do animal para aceso da cirurgia. A mesa preparada para cirurgia contia um pano de mesa, um pano de campo, uma lâmina de bisturi n° 24, gaze, e um kit de instrumentais com uma porta agulha, uma tesoura uma pinça anatômica dente de rato e duas pinças hemostáticas.
Sobre o paciente foi colocado o pano de campo e realizada assepsia com clorexidina 0,2 %. 
A cirurgia foi inicializada pela incisão em linha media na região retro umbilical, aonde foi identificado o ovário esquerdo, direito e cérvix em posição anatômica de rotina.
 Logo em seguida expondo o corno uterino e expondo o ligamento suspensor que é rompido e separado das veias e artérias ovarianas e ligado com fio nylon 0 sem agulha de ambos os lados, após é feito uma ligadura da cérvix com o mesmo fio terminando a cirurgia foi observado se não havia nenhuma anormalidade. Então foi inicializado a síntese que foi realizada com o fio nylon 0 agulhado na musculatura com o padrão e sutura em x/ sutan seguida com ponto simples separado no subcutâneo e a pele fechada com a sutura intradérmica utilizando fio 3-0 agulhado poliglecaprone absorvível.
 Após cirurgia foi prescrito pra realização pós cirúrgica enrofloxacina 50 mg ¼ de comprimido a cada 12 horas durante 10 dias, mas sugerindo retorno se houvesse complicações, porem a infecção foi controlada com a medicação não sendo necessário associar mais medicações.
 
 
Figura 5 Achado trans operatório: Piometra
(Arquivo pessoal 2021)
 
Figura 6 paciente ainda sobre efeito da anestesia no pós cirúrgico
(Arquivo pessoal 2021)
5. DISCUSSÃO
A paciente Hello foi submetida ao tratamento pré-cirúrgico com antibiótico terapia que é indicado para essa afecção, em relação a solicitação de exames é indicado para o fechamento definitivo do diagnostico o exame de ultrassonografia no qual não foi solicitado. Porém a correção cirúrgica para essa doença é ovariohisterectomia, que quando realizada foi confirmada a afecção.
O pós-cirúrgico é indicado que o paciente faça um retorno ao veterinário e realize novamente exames para confirmar se o paciente está evoluindo com o prognostico (Z. CRIVELLENTI, 2015), principalmente por que a Piometra pode gerar sepse, o que leva o paciente a óbito se não tratado, mas pode pressupor que a paciente estabilizou, pois, a tutora não solicitou retorno posteriormente.
6. CONCLUSÃO
 A Piometra é uma afecção bastante conhecidana veterinária, porém mesmo assim, com frequência novos casos surgem na clínica. Aonde esses casos poderiam ser evitados com a castração que como demostrado na casuística é a maior ocorrência da RRVET, mas ainda pouco se comparado as cadelas que não são castradas e ficam suscetíveis a essa doença que pode levar ao óbito. 
Como se trata em geral de uma afecção que é predisposta em animais de meia idade a idosos além dos riscos causados pela doença também há um grande risco anestésico para esses pacientes. A cadelas não castradas apesar de não vocalizar como as gatas no período do cio que costuma incomodar bastante os tutores, tendem a querer fugir dos seus lares pra poder copular, o que pode gerar crias indesejadas, predisposição a outras doenças na rua, acidentes automobilísticos, e demarcações de sangue pelo ambiente em decorrência do próprio cio. 
Temos também como fator principal diminuir o câncer de mama, pois os hormônios relacionados ao cio predispõem a essa doença. 
Apesar da OH ser uma das técnicas mais aplicadas na veterinária, não é uma técnica simples de ser executada, pois há 3 veias que passam pela cavidade abdominal que podem levar o paciente ao óbito. Porem a técnica se executada da forma correta evita vários problemas de saúde, melhorando a qualidade de vida. 	
Nome SexoEspecie Descrição do caso 
Alfredo Macho Canino Fratura MPD
Amarelão Macho Canino Sarna sarcoptes
Bartolomeu Macho Felino Edema no membro pelvico esquerdo 
Bela Fêmea Canino Sarna sarcoptes
Benicio Macho Canino Lesão MPD
Beto Macho Canino Atrofia muscular 
Bibi Fêmea Canino Nodulo emcadeia mamaria direita + Alopecia 
Blue Fêmea Canino Gestante, que após parir os filhotes apresentaram sinais de cinomose 
BOBMacho Canino Ferimento por mordedura na região do pescoço 
Boomer Macho Canino Nodulo na região do penis 
Branco Macho Felino Fratura de fêmur 
Caju Fêmea Canino Rinite 
Camargo Macho Felino Alopecia 
Campeiro Macho Canino Berne+ Carrapatos + Fratura consolidada em MTE
Chanel Fêmea Felino Esporotricose 
Cícera Fêmea Canino Fratura com exposição ossea MPE
Conrado Macho Canino Otite 
Dinho Macho Canino TVT
Doris Fêmea Canino Doença periodental
FaíscaMacho Felino Complexo respiratório + Dermatofitose 
Flora Fêmea Canino Demodicose 
Fofinho Macho Canino Dermatite + Ulcera bilateral ocular+ Uveite + Conjuntivite 
GigiFêmea Canino Ectoparasitas 
GilsonMacho Felino Nódulo em cavidade oral 
Gorda Fêmea Canino Recém parida 
HelloFêmea Canino Piometra
Irene Fêmea Canino Escoriações em região de cabeça , membro toracico esquerdo com aumento de volume ( edemaciado )
Irene Fêmea Canino Hemoparasitose 
Jandira Fêmea Canino Gestante 
Jorjão Macho Canino Berne e miíase na região do dorso e boca 
Katia Fêmea Canino Nodulos em ambas as cadeias mamarias 
Lord Macho Felino Lesão na parte de tras da orelha 
Lucinda Fêmea Canino Miíase na região da orelha esquerda 
Luthor Macho Canino Dermatite em região lombo sacro 
Madalena Fêmea Felino Ferimento no membro pelvico direto 
Margo Fêmea Canino Retenção fetal 
MaxMacho Canino Claudicação MPE
MegaFêmea Canino Dispneia + sangramento nasal com tosse 
Nala Fêmea Canino Trabalho de parto 
Narizinho Macho Canino Lúpus 
Nega Fêmea Canino TVT
Negão MMacho Canino Abcesso 
Olavo Macho Canino Ferimentos na região dos digitos do MPE + Otite 
Onix Macho Felino Complexo respiratório 
PepeMacho Canino Osteocondrite 
Pirata Macho Canino Míiase no olho esquerdo 
Pluma Fêmea Canino TVT
Podinho Macho Canino Leishmania 
Pompeu Macho Canino TVT
Pompeu Macho Canino Míiase MPE com necrose tecidual e exposição ossea de falanges e metacarpo 
Preto Macho Canino Lesão em MPE com presença de fratura exposta e necrose 
PrincesaMacho Canino Miíase no olho esquerdo
Raul Macho Canino Laceração de MTD 
Safadão Macho Canino TVT + Lipoma na região do abdomem 
Sami Fêmea Canino Sarna sarcoptes
Sarnei Macho Canino Sarna sarcoptes
Serena Fêmea Canino Fratura de fêmur esquerdo + Hematomas interno com escoriações de MPD 
Sharpei Macho Canino Poliartrite 
Silvia Fêmea Canino Erliquiose 
Silvio Macho Canino sarna demodecica 
Sofia Fêmea Canino Alopecia + Nodulos em cadeia mamaria esquerda 
Talia Fêmea Felino Complexo respiratório 
Tigrado Macho Felino Calculo renal 
USBFêmea Felino Complexo respiratório 
Willy Macho Canino Inchaço de MTD

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