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Apostila 4-CEPV Cursinho UEL (4)

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 GERAL
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MATEMÁTICA 2
MATEMÁTICA 3
QUÍMICA 1
QUÍMICA 2
ESPANHOL
GRAMÁTICA
APOSTILA 4
Sumário
33
55
85
113
131
145
157
177
195
211
221
243
259
285
323
335
351
387
407
BIOLOGIA 107
SOCIOLOGIA 2439
QUÍMICA 3305 FILOSOFIA451
Coordenação Geral
Rita de Cássia Rodrigues Oliveira
Diagramação
Pedro Guilherme de Almeida Pinto
ADM
João Lemos
Gabriel Piai
Carolina Ellen da Costa
Edilaine Gibin do Carmo
Biologia
Caio Marcio Paim Pamplona
Fabrício BeggiatoBaccaro
Gabriel de Andrade Fazioni
Heloíza de Camargo Tozato
PatriciaZattiti Benedeti
Ricardo Sérgio Couto de Almeida
Francisco Paulo Caires Junior
Cibele Bender Raio
Tamara Quinteiro
Maria Augusta de Assis M. da Fonte
Filosofia
Daiane Camila Castilho,
Alberto Paulo Neto
Fernando Rodrigues
Lilian Cantelle
Marcio Pires
Física
Adriano Moreira Odilon
Luiz Borges Junior
Rodrigo Galli
Rodrigo Paes de Menezes
Rodrigo de Lima Luiz
Rodrigo Mendonça
Victor Angelo Bruno ribeiro
Vinicius Montai
Wagner Endo
Geografia
André Tolino Neto
Emerson de Souza Gomes
Ewerton de Oliveira Pires
Leonardo Mamede de Lacerda
Luana Cristina da Silva
Reginaldo Cavancante Agostini
Renato Carlos Duarte
Sandro Heleno Moraes Zarpelão
Gramática
Eloá Souza Wirgues
João Paulo Rodrigues de Lima
Juliana Rodrigues
Maria Angélica de Souza Marquini
História
Mário Junior Alves Polo
Leonardo Nickson da Silva
Ademil Franco Góes
Thiago Paes de Menezes
Sandro Heleno Moraes Zarpelão
Fábio Andrei Correa
Filipe Germano Canavese
História da Arte
Estela Triunfo da Silva
Tatiana Brochado Portela
Língua Estrangeira
Andrea Medeiros
Heitor Flauzino Gonçalves
Jaryssa Simões Herrera
Liliane Pereira
Mariana dos Santos Ferreira
Rosana GemimaAmancio
Thais Bento Faria
Matemática
Alex Carrazedo Dantas
Anderson Morais Mori
Bruno Rodrigo Teixeira
Décio Luiz Gazzoni Filho
Diogo Zanelato Ramos
Luana TorallesCarbonari
Luciano Bento Dantas
Matheus Willian Migotto
Otávio Rubo Junior
Rafael Prado da Silva
Reginaldo Nunes de Souza
Rodolfo Eduardo Vertuan
Química
Ademilson Rogério Ferreira
Adna de Moura Fereli
Alecsandro Moreira
Carlos WevertonOrtega Sanches
Daniel Kogachi
Eduardo Freitas Hatanaka
Jesus Antonio Velho
JosleiAntonioKwiatkowskiAugustinhak
Michele Yamabayashi
Rodrigo Gonik
Rogério de Oliveira
Thiago Cesar Fujita
Sociologia
Ariad Cristina Fernandes Aranha
Rafael KenjiKuriyama
Roberto Bassan Peixoto
Natália Almeida Alves de Souza
Ex-instrutores que passaram pelo CEPV e contribuíram com o desenvolvimento do nosso Material Didático até 2010
Biologia
Angélica Marim Lopes
Daniel Kogachi
Edson da Costa Rodrigues
Francisco Paulo Caires Junior
Leticia Francisca Pezzi Campanha
Paulo Henrique Medeiros
Rodrigo Dambrózio
Filosofia
Daiane Camila Castilho,
Debora Teixeira Moreira
Tales Augusto Neppel de Souza
Antônio Henrique Nogueira
Física
Demetrio Sedlak Ribeiro Junior
Fernando Sampaio Lundgren Rodrigues
Gabriel Trindade Caviglione,
Gustavo André Apendino
Ivan Vitor Dal Rovere
Paulo Rodolfo Camargo
Vinicius Ribeiro Menegazzo
Geografia
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Jeferson Shiniti Shigaki
Diego Pianovski
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Fernando Lisboa Rodrigues
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MirellaArneiroSamaha de Faria
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Vanessa Teixeira Yamamoto
Leonardo Nickson da Silva
Matemática
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BiankaSanae Noda Diminiz
Edson da Costa Rodrigues
Fernando Sampaio Lundgren Rodrigues
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Leonardo Tolentino Bilmaia
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Weslley Geremias dos Santos
Língua Estrangeira
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Caio Vítor Marques Miranda
Catya Marques A. de Araújo
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Química
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Diego Araújo
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Julio César Sacomori
Marcelo Brazão Vicentini
Ronaldo Portello Rodrigues Junior
Sociologia
Anderson José de Melo
Eliza Carvalho da Costa
Jeniffer Modenuti
João Felipe Lopes Silva
Natália Almeida Alves de Souza
Instrutores e ex-instrutores que contribuíram para a reformulaçãonos últimos anos até chegarmos à edição atual
7
Biologia 1
BIOLOGIA 1
18
GENÉTICA III
Unidade 22
09
EMBRIOLOGIA II
Unidade 19
14
GENÉTICA I
Unidade 20
17
GENÉTICA II
Unidade 21
24
EVOLUÇÃO I
Unidade 23
26
EVOLUÇÃO II
Unidade 24
8
Biologia 1
9
Biologia 1
 NEURULAÇÃO 
A partir da gástrula inicial, ocorre um achatamento 
da região dorsal do embrião do anfi oxo - a placa 
neural - que será coberta pela ectoderme. Esta placa 
sofrerá um dobramento e terminará formando o tubo 
neural (tubo nervoso).
Enquanto se forma o tubo neural, a mesentoderme 
se diferencia. As células do teto do arquêntero, que serão 
chamadas de mesoderme, sofrem dobramentos laterais 
que formarão os somitos (futuras vértebras) e um dobra-
mento central que originará a notocorda. As células que 
permanecem envolvendo o arquêntero passam a ser de-
nominadas endoderme.
A cavidade interna dos sômitos é chamada celoma. Este 
estágio de desenvolvimento denominado nêurula, revela o pla-
no fundamental do que será o organismo adulto. Daí em diante 
serão formados todos os tecidos e órgãos do anfi oxo (organo-
gênese).
Figura 19.1: ilustração das fases segmentação, morulação, 
blastulação, gastrulação e neurulação
 ORGANÔGENESE 
A diferenciação de tecidos e órgãos é chamada de orga-
nogênese. Durante o desenvolvimento embrionário acontece a 
diferenciação celular dos diferentes tecidos. Cada folheto em-
brionário (endoderme, mesoderme e ectoderme) dá origem a 
células específi cas do corpo do animal. A fi gura 19.2 traz um 
resumo dos principais tecidos formados por cada folheto em-
brionário.
Figura 19.2: Organôgenese
19Unidade
EMBRIOLOGIA II
10
Biologia 1
 ANEXOS EMBRIONÁRIOS 
3.1 SACO VITELÍNICO
É formado por endoderma e mesoderma, origina uma bolsa 
membranosa que envolve o vitelo (reserva nutritiva). Nos mamí-
feros fi cará incorporado pelo cordão umbilical, é desenvolvido 
em peixes, répteis e aves. 
3.2 ÂMNIO
È formado pela ectoderme e mesoderme, forma uma bolsa 
amniótica repleta de líquido. Previne a dessecação e amortece 
choques mecânicos.
3.3 ALANTÓIDE
É uma evaginação da parede do arquêntero. Armazena 
substâncias secretadas pelos rins do embrião. Nos mamíferos 
essa função depende da placenta, o alantóide participa na 
formação do cordão umbilical.
3.4 CÓRIO
É formado pelo crescimento de ectoderma e mesoderma. É 
uma membrana que reveste todos os outros anexos embrionários 
inclusive a bolsa amniótica que contém o embrião. O cório se 
desenvolve e encosta-se junto à casca ou nos mamíferos ao 
endométrio.
É ricamente vascularizado, o que permite uma efi ciente troca 
de gases. 
3.5 PLACENTA
A placenta não é bem um anexo embrionário, pois é forma-
da pela decídua uterina (materna) e pelas projeções coriônicas 
(fetal). Serve como uma comunicação nutricional, na qual o san-
gue materno não se mistura com o fetal. Alimento, gás oxigênio, 
hormônios, alguns anticorpos, drogas e alguns vírus passam 
do sangue materno para o do feto, enquanto excreções, alguns 
hormônios e gás carbônico fazem o caminho inverso. O embrião 
está ligado à placenta pelo cordão umbilical.
Figura 19.3: Anexos embrionários
 EXERCÍCIOS 
1) (Ufrs-2011) Assinale a alternativa que preenche corretamen-
te as lacunas do enunciado abaixo, na ordem em que aparecem.
A _______ é o processo no qual os folhetos germinativos em-
brionários são formados. Nos vertebrados, o folheto denominado 
_____________ originará o coração, os vasos e as células sanguí-
neas. 
a) clivagem – ectoderma 
b) gastrulação - mesoderma 
c) neurulação - endoderma 
d) clivagem - endoderma 
e) gastrulação – ectoderma2) (Udesc-2010) Assinale a alternativa incorreta quanto aos 
tecidos e aos órgãos derivados dos folhetos embrionários. 
a) A epiderme e seus anexos se originam no ectoderma. 
b) Os órgãos dos sistemas genital e urinário se originam do 
mesoderma. 
c) Fígado e pâncreas se originam do endoderma. 
d) Todas as estruturas do sistema nervoso se originam do 
ectoderma. 
e) O sistema respiratório (exceto as cavidades nasais) se ori-
gina do mesoderma. 
 
3) (Ufpi-2009) Os folhetos germinativos tomam forma e po-
sições específi cas no desenvolvimento embrionário. Assinale 
a alternativa que contém somente órgãos/sistemas de origem 
ectodérmica em vertebrados. 
a) Ossos, notocorda, cartilagens, gônadas, músculos, 
coração, rins e sistema circulatório. 
b) Cérebro, revestimento da cavidade oral e nasal, ouvido 
interno e sistema nervoso. 
c) Fígado, pâncreas, trato respiratório, bexiga e tireoide. 
d) Cabelos, unhas, pulmões e sistema circulatório. 
e) Ossos, cartilagem, notocorda e vasos sanguíneos. 
 
4) (Ufop 2008) Sobre a organogênese em vertebrados, todas 
as alternativas a seguir estão corretas, exceto: 
a) A ectoderme originará a epiderme e as estruturas associa-
das como pelos e unhas. 
b) A endoderme originará as glândulas, como fígado e pâncreas. 
c) A endoderme originará o sistema nervoso. 
d) A ectoderme originará as mucosas da boca, nariz, ânus e 
o esmalte dos dentes. 
5) (Ufpel-2007) O desenvolvimento embrionário dos verte-
brados é dividido nas seguintes etapas: segmentação, gastrula-
ção e organogênese.
Analise as afi rmativas.
I) A organogênese é uma etapa do desenvolvimento embrio-
nário em que ocorre a diferenciação dos tecidos e dos órgãos 
do corpo dos animais. Ela inicia com a fase de neurulação.
II) A fi gura A representa a fase de segmentação, em que 
ocorrem várias divisões meióticas a partir do zigoto, porém no 
fi nal dessa fase não há aumento do volume total do embrião em 
relação ao volume do zigoto.
III) A mórula e a blástula estão presentes na fase de gastrula-
ção; ambas são formadas por um conjunto de células, porém a 
mórula é um maciço celular e a blástula apresenta uma cavida-
de interna cheia de líquido.
IV) Na fase de organogênese dos cordados, surge o tubo 
neural, a notocorda e o arquêntero; o tubo neural e a notocorda 
11
Biologia 1
estão envolvidos na formação do futuro sistema nervoso, e o 
arquêntero, do sistema digestório.
V) A fi gura B representa a fase de gastrulação. Nessa fase, o 
embrião aumenta de tamanho e há formação dos folhetos ger-
minativos que darão origem a todos os tecidos do indivíduo.
Estão INCORRETAS as afi rmativas 
a) I, II e IV. 
b) III, IV e V. 
c) II, III e IV. 
d) I, III e IV. 
e) I, II e V. 
6) (Uel-2007) Analise a fi gura a seguir que representa um 
dos estágios do desenvolvimento embrionário do anfi oxo em 
corte transversal.
Com base na fi gura e nos conhecimentos sobre a embriolo-
gia do anfi oxo, considere as afi rmativas a seguir.
I) A fi gura representa um embrião no estágio de nêurula.
II) As setas A, B e C apontam respectivamente o endoderma, 
a notocorda e o mesoderma.
III) As estruturas apontadas pelas setas B e D darão origem, 
respectivamente, à coluna vertebral e ao sistema nervoso central.
IV) As estruturas apontadas pelas setas A e E darão origem 
a tecidos epiteliais de revestimento.
A alternativa que contém todas as afi rmativas corretas é: 
a) I e IV 
b) II e III 
c) I, II e III 
d) I, III e IV 
e) II, III e IV 
7) (Ufpr-2006) Fase do desenvolvimento embrionário carac-
terizada pelo estabelecimento dos três folhetos germinativos 
(ectoderma, mesoderma e endoderma) e por intensos movi-
mentos morfogenéticos: 
a) Clivagem 
b) Morfogênese 
c) Gastrulação 
d) Fecundação 
e) Apoptose 
 
8) (Ufpb-2006) Sobre o desenvolvimento embrionário, po-
de-se afi rmar:
I) Os folhetos germinativos de embriões de vertebrados pro-
duzem estruturas especiais denominadas anexos embrionários, 
que não fazem parte do corpo do embrião. São eles: vesícula 
vitelínica, âmnio, cório e alantoide, sendo a vesícula vitelínica 
o único anexo que está presente em todos os grupos de ver-
tebrados.
II) O início do desenvolvimento do embrião é marcado por um 
processo denominado clivagem, que provoca divisões sucessi-
vas do zigoto, formando uma esfera maciça de células denomi-
nadas, individualmente, blastômeros e, conjuntamente, mórula.
III) O tubo digestivo primitivo, ou arquêntero, forma-se du-
rante a fase de diferenciação que dá origem à ectoderme e à 
endoderme.
Está(ão) correta(s): 
a) apenas I 
b) apenas III 
c) apenas I e II 
d) apenas I e III 
e) I, II e III 
 
9) (Pucpr-2005) Na diferenciação dos folhetos embrionários 
dos animais vertebrados, a endoderme origina: 
a) a epiderme, revestimento bucal e anal. 
b) o revestimento da bexiga urinária, fígado e pâncreas. 
c) a epiderme, os músculos e sistema urogenital. 
d) o revestimento bucal, esmalte dos dentes e epiderme. 
e) a derme, as serosas e os músculos. 
 
10) (Pucrs-2004) Responder à questão relacionando as três 
camadas germinativas embrionárias humanas da coluna 1 com 
as respectivas estruturas derivadas das células dessas cama-
das, apresentadas na coluna 2.
Coluna 1
1. Ectoderma
2. Mesoderma
3. Endoderma
Coluna 2
( ) Sistema nervoso central
( ) Musculatura esquelética
( ) Cabelo e unhas
( ) Tecido conjuntivo e sangue
( ) Esmalte dos dentes
( ) Fígado e pâncreas
A ordem correta dos parênteses da coluna 2, de cima para 
baixo, é 
a) 1 - 2 - 2 - 3 - 3 - 1 
b) 1 - 2 - 1 - 2 - 1 - 3 
c) 2 - 2 - 1 - 3 - 1 - 3 
d) 3 - 3 - 2 - 1 - 2 - 1 
e) 3 - 1 - 3 - 2 - 3 - 2 
 
11) (Pucpr- 2004) Assinale a afi rmativa correta a respeito 
dos tecidos derivados dos folhetos embrionários: 
a) A epiderme se origina da ectoderme, mas os anexos da 
pele derivam da mesoderme. 
b) Os rins são originados da endoderme, e os melanócitos 
provêm da ectoderme. 
c) A endoderme origina as adrenais e os pulmões, e a meso-
derme origina o pâncreas e os músculos. 
d) O sistema nervoso central e a epiderme são derivados da 
ectoderme, enquanto os variados tipos de tecido conjuntivo 
são derivados da mesoderme. 
e) A mesoderme origina os vasos sanguíneos, constituindo 
o sistema circulatório, mas o tecido sanguíneo é originado 
da endoderme. 
 
12
Biologia 1
12) (Pucpr- 2001) Associe a segunda coluna de acordo com 
a primeira:
Fases de desenvolvimento:
1) Fertilização
2) Gástrula
3) Blástula
4) Segmentação
5) Nêurula
Características:
( ) Fase caracterizada pela formação do tubo neural.
( ) Fase em que o ovo se divide, sucessivamente, até as 
células atingirem as dimensões normais da espécie.
( ) Fase durante a qual os gametas se unem.
( ) Fase durante a qual um grupo de células envolve uma 
pequena cavidade central.
( ) Fase na qual se origina o intestino primitivo.
Assinale a sequência correta: 
a) 5 - 4 - 1 - 3 - 2 
b) 1 - 2 - 3 - 4 - 5 
c) 5 - 4 - 1 - 2 - 3 
d) 3 - 4 - 1 - 2 - 5 
e) 5 - 1 - 4 - 3 - 2 
 
13) (Ufscar-2000) Observe o corte de um embrião, a seguir 
esquematizado. 
Os números 1, 2 e 3 representam, respectivamente, 
a) o arquêntero, o celoma, o tubo neural. 
b) o arquêntero, a mórula, o tubo neural. 
c) a mórula, a blástula, a notocorda. 
d) o arquêntero, o celoma, a notocorda. 
e) o celoma, o arquêntero, a notocorda. 
 
14) (Pucmg-1999) O fenômeno que caracteriza o início do 
processo de neurulação nos cordados é a: 
a) formação do arquêntero. 
b) cavitação da mórula. 
c) formação do blastóporo. 
d) formação da notocorda. 
e) formação da placa neural. 
 
15) (Cesgranrio-1998) Em relação a um embrião de anfi o-
xo esquematizado adiante assinale a opção em que NÃO há 
correspondência entre a estrutura e o que ela origina.
a) endoderma ⇔ fígado. 
b) mesoderma ⇔ músculos lisos. 
c) ectoderma ⇔ tubo digestivo. 
d) notocorda ⇔ eixo de sustentação. 
e) tubo neural ⇔ sistemanervoso. 
 
16) (G2-1996) Na gástrula do anfi oxo, o blastóporo faz a 
comunicação do meio extra-embrionário com: 
a) o celoma 
b) a blastocele 
c) o trofoblasto 
d) a cavidade amniótica 
e) o arquêntero 
 
17) (G2-1996) O ectoderme da nêurula é responsável pela 
formação de: 
a) notocorda, que será depois substituída pela coluna ver-
tebral. 
b) encéfalo e medula raquiana, através do tubo neural. 
c) todo o tubo digestivo, a partir do arquêntero. 
d) celoma, que será delimitado pela somatopleura e es-
plancnopleura. 
e) mesênquima, que originará os tecidos conjuntivos e mus-
culares. 
A fi gura abaixo refere-se as questões 1 e 2.
18) As letras F e E representam, respectivamente:
a) excretas e nutrientes.
b) excretas e cálcio.
c) O2 e nutrientes.
d) CO2 e O2.
e) uréia e hormônios.
19) Os anexos embrionários representados por C, D 
e A são, respectivamente:
a) córion, âmnio e saco vitelínico.
b) saco vitelínico, alantóide e saco vitelínico.
c) alantóide, córion e saco vitelínico.
d) córion, saco vitelínico e alantóide.
e) âmnion, alantóide e saco vitelínico.
13
Biologia 1
20) (UEL- 2006) Considere os anexos embrionários listados 
a seguir e algumas de suas funções.
1- Âmnio: evitar ressecamento.
2- Alantóide: armazenar substâncias tóxicas e realizar trocas 
gasosas com o meio.
3- Saco vitelínico: garantir o suprimento alimentar.
Com base nessas informações, assinale a alternativa que in-
dica, corretamente, o grupo de animais que apresenta embriões 
com os anexos 1, 2 e 3.
a) Vertebrados que efetuam postura no ambiente terrestre.
b) Insetos que apresentam mecanismo de desenvolvimento 
direto.
c) Vertebrados com hábitos exclusivamente aquáticos.
d) Insetos que apresentam mecanismo de desenvolvimento 
indireto.
e) Anfíbios que apresentam segmentação total ou parcial.
21) (UEL – 2010) Durante o desenvolvimento embrionário de 
peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos surgem estruturas 
que permitem a sobrevivência do embrião, denominados de 
anexos embrionários.
Com base nessas informações, considere as afi rmativas so-
bre o anexo embrionário alantóide:
I. Em embriões de peixes e anfíbios, o alantóide tem a fun-
ção de permitir as trocas gasosas com o meio aquático.
II. Nas aves, o alantóide possui a função de armazenar os 
excretas nitrogenados do embrião.
III. Na maioria dos embriões de mamíferos, o alantóide é re-
duzido e participa da formação da placenta e cordão umbilical.
IV. Nos répteis, o alantóide tem a função de proteger o em-
brião contra a dessecação.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afi rmativas I e IV são corretas.
b) Somente as afi rmativas II e III são corretas.
c) Somente as afi rmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afi rmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afi rmativas I, II e IV são corretas.
22) (UEL- 2003) Em um experimento de reprodução 
com uma espécie de mamífero, adotou-se o seguinte 
procedimento: fundiu-se uma célula somática do indiví-
duo 1 com um óvulo, previamente anucleado, do indiví-
duo 2. A célula assim formada foi implantada no útero 
do indivíduo 3, desenvolvendo-se e originando o indiví-
duo 4. Nos núcleos das células somáticas do indivíduo 4, 
encontramos genes:
a) Apenas do indivíduo 1.
b) Apenas do indivíduo 2.
c) Apenas do indivíduo 3.
d) Apenas dos indivíduos 1 e 2.
e) Apenas dos indivíduos 2 e 3.
23) (UEL- 2008) O desenvolvimento humano inicia-se na fer-
tilização, quando um gameta masculino ou espermatozóide se 
une ao gameta feminino ou ovócito para formar uma única cé-
lula - o zigoto. Esta célula totipotente e altamente especializada 
marca o início de cada um de nós como indivíduo único (MOO-
RE, K.L.; PERSAUD, T.V.N. Embriologia clínica. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2004. p. 18.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, ana-
lise as afi rmativas a seguir:
I. O sinciciotrofoblasto produz o hormônio gonadotrofi na co-
riônica humana (HCG) que entra no sangue materno. A HCG 
mantém a atividade hormonal do corpo lúteo no ovário, du-
rante o período de gestação, formando a base dos testes para 
gravidez.
II. Na primeira divisão meiótica, cada cromossomo se divide 
e cada metade, ou cromátide, é direcionada para um pólo dife-
rente. Assim, o número diplóide de cromossomos é mantido em 
cada célula-fi lha formada por meiose.
III. Nutrientes e oxigênio passam do sangue materno, atra-
vés do líquido amniótico, para o sangue fetal, enquanto que as 
excretas de dióxido de carbono passam do sangue fetal para o 
sangue materno, também através do líquido amniótico.
IV. O líquido amniótico tem por função, por exemplo: agir 
como uma barreira contra infecções; ajudar a controlar a tem-
peratura corporal do embrião, mantendo uma temperatura rela-
tivamente constante; participar da manutenção da homeostasia 
dos fl uídos e eletrólitos.
Assinale a alternativa que contém todas as afi rmativas cor-
retas.
a) I e III. b) I e IV. c) II e IV.
d) I, II e III. e) II, III e IV.
24) (UEL2009) Analise a fi gura a seguir:
Com base na fi gura que ilustra a ovulação, fecundação e 
nidação (ou implantação) na espécie humana e nos conheci-
mentos sobre o tema, considere as afi rmativas a seguir.
I. As fímbrias da tuba uterina varrem o óvulo para a ampola, 
onde ele será fecundado.
II. A medida que um zigoto passa pela tuba em direção ao 
útero, sofre uma série de divisões mitóticas originando os blas-
tômeros.
III. Logo que se forma uma cavidade na mórula, esta é con-
vertida em um blastômero que consiste no embrioblasto, numa 
cavidade blastocística e num trofoblasto.
IV. O trofoblasto formará a parte embrionária da placenta en-
quanto o embrioblasto corresponderá à formação do primórdio 
do embrião.
Estão corretas:
a)I e II.
b)I e III.
c)III e IV.
d)I, II e IV.
e)II, III e IV.
14
Biologia 1
25) (UEL-2009) Analise a fi gura a seguir:
Com base na fi gura e nos conhecimentos sobre o tema, as-
sinale a alternativa que caracteriza corretamente as crianças 1 
e 2.
a)Os gêmeos originados no esquema são um exemplo 
de unidade de poliespermia
b)São gêmeos originados da fecundação de uma célula toti-
potente com um espermatozóide
c) São gêmeos originados da fecundação de um óvulo por 
um espermatozóide, e os dois blastômeros iniciais transfor-
mam-se em embriões diferentes
d)Se a criança 1 tivesse uma doença hereditária, a criança 2 
não seria acometida pela anomalia.
e)São crianças do mesmo sexo e muito semelhante no as-
pecto físico, e a divisão desse tipo de gêmeos ocorre na fase 
de mórula.
26) Considere as cinco situações seguintes:
I. Formação de vários embriões a partir de um único zigoto. 
II. O gameta feminino de certos animais de desenvolve for-
mando um novo indivíduo, sem que tenha sido fecundado.
III. Óvulos distintos são fecundados por espermatozóides 
também distintos, originando zigotos igualmente distintos.
IV. Concepção de um organismo a partir da fusão de um 
óvulo não fecundado, do qual se retirou o núcleo celular, com 
o núcleo de uma célula somática retirada de um animal que se 
deseja copiar.
V. Uma muda de violeta formada a partir de uma única folha 
que tenha sido descartada de uma planta e plantada em solo 
úmido e bem adubado.
Tomando-se como referência à defi nição genética de clone 
e considerando as situações descritas, podemos dizer que são 
processos de clonagem:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I, IV e V, apenas.
d) I, II, III e IV, apenas.
e) I, II, III, IV e V.
 CONCEITOS BÁSICOS DE GENÉTICA 
Genética é o ramo da Biologia que estuda o mecanismo 
de transmissão das características hereditárias de uma espécie, 
isto é, as características que são passadas de uma geração a 
outra.
Genes – condicionam os caracteres de uma espécie. São 
estruturas hereditárias presentes no núcleo das células. São 
compostos por seqüências de nucleotídeos presentes em tre-
chos das moléculas de DNA. Cada cromossomo pode ter vários 
genes, e o local onde cada gene situa-se se chama lócus gê-
nico. Um determinado gene pode comandar a síntese de uma 
enzimaque condicionará a produção de pigmentos dos olhos, 
por exemplo.
Gene (DNA) → RNA → proteína (enzima) → caráter
Figura 20.1 Os genes são trechos das moléculas de DNA que con-
tém informação para determinar uma característica. As moléculas 
de DNA se organizam em estruturas maiores, os cromossomos.
CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS E GENES ALELOS
Os cromossomos celulares podem ser agrupados 2 a 2, for-
mando pares. Cada par é constituído por 2 cromossomos ho-
mólogos, que possuem genes correspondentes. Nesse par, se 
1 cromossomo é de origem materna, o outro será de origem pa-
terna. E se um determinado lócus há um gene para cor da pele, 
por exemplo, no lócus do outro cromossomo também haverá 
um gene deste tipo. Esses genes situados no mesmo lócus de 
cromossomos homólogos são genes alelos.
20Unidade
GENÉTICA I
15
Biologia 1
Figura 20.2 Em um par de homólogos, um dos cromosso-
mos é de origem materna e o outro de origem paterna e os 
dois possuem em um mesmo lócus gênico, genes para a 
mesma característica. Os genes podem, no entanto, deter-
minar a característica de maneira diferente (por exemplo: 
a característica cor do olho pode ser determinada de ma-
neiras diferentes – castanho, azul verde, etc); e assim são 
formas alternativas do mesmo gene. No exemplo um cro-
mossomo traz o alelo A e o outro o alelo a.
Cromossomos heterólogos ou não homólogos são aqueles que não 
possuem genes correspondentes 
 MECANISMO DA HERANÇA 
Todas as características morfológicas e fi siológicas que são 
transmitidas dos pais para os fi lhos entre uma geração e ou-
tra constituem a herança biológica. Nota-se, no entanto, que os 
fi lhos sempre diferem entre si dos seus pais em certo grau. A 
essa diferenciação existente entre os indivíduos de uma mesma 
espécie, dá-se o nome de variação. Embora a herança seja fato 
notável e familiar a todos, foram necessários muitos anos de 
estudos para se compreender os seus fenômenos essenciais.
A transmissão das características hereditárias de uma ge-
ração para outra segue leis e princípios fundamentais de signi-
fi cação estatística e vem a ser o objeto de estudo da genética.
 
Os genes (alelos) constituem o genótipo do indivíduo, isto é, a sua 
constituição genética para uma certa característica. O conjunto das 
características morfológicas e fisiológicas que um indivíduo apresen-
ta, em interação com o meio, constitui o seu fenótipo.
 MENDEL – “O PAI DA GENÉTICA” 
Gregor Mendel (1822-1884) depois de 8 anos de trabalhos 
experimentais, no jardim do mosteiro dos Agostinianos em 
Brunn, Áustria, demonstrou cientifi camente que os caracteres 
hereditários são condicionados por fatores, atualmente denomi-
nados genes, que se transmitem de geração a geração através 
dos gametas.
Figura 20.3 – Representação artística de Gregor Mendel trabalhan-
do em seus experimentos com ervilhas.
Formas alternativas de um gene recebem o nome de alelos. 
Cada alelo determina uma das variedades do mesmo caráter. Os 
genes estão situados em locais específi cos situados nos cromosso-
mos, denominados lócus genético.
Como sabemos, nas células diplóides (2n), os cromossomos 
ocorrem aos pares. Os dois cromossomos do mesmo par são iguais 
e denominam-se homólogos. Os alelos ocupam o mesmo lócus do 
mesmo par de homólogos.
Os genes que o indivíduo possui para uma determinada caracte-
rística, constituem o genótipo e o referido caráter, em interação com 
o meio, constitui o fenótipo.
Então:
Os alelos de cada gene são representados simbolicamente pelas 
letras do nosso alfabeto. Quando o caráter é determinado por alelos 
iguais, o indivíduo é chamado homozigoto e quando determinado 
por alelos diferentes, o indivíduo é chamado heterozigoto ou híbrido.
Quando o indivíduo é heterozigoto e apresenta a característica 
determinada somente por um dos alelos, diz-se que esse alelo é 
dominante e o outro, que não manifesta o caráter (embora presente 
no genótipo), é chamado recessivo.
Nos lócus, só há lugar para um dos alelos de cada vez. Como 
nas células diplóides temos os cromossomos aos pares, existem 
três possibilidades genotípicas diferentes: AA (homozigoto domi-
nante), Aa (heterozigoto) e aa (homozigoto recessivo).
 HERANÇA MONOIBRIDA 
 E A 1ª LEI DE MENDEL 
Neste tipo de herança, estudamos uma característica de 
cada vez, determinada por apenas um gene que apresenta dois 
alelos diferentes, situados em um dos lócus de um dos pares de 
cromossomos homólogos autossômicos, sempre com um dos 
alelos dominando o outro. Simplifi cando temos:
Figura 20.4 Exemplo de herança monoibrida simples, com 
um alelo dominante e outro recessivo.
16
Biologia 1
Vejamos, a seguir, um dos exemplos deste tipo de herança 
que foi estudado por Mendel. Nas ervilhas (Pisum sativum, 2n = 
14), a semente pode ser amarela ou verde. O caráter semente 
amarela é determinado pelo alelo (A) dominante e o caráter se-
mente verde pelo alelo (a) recessivo.
Assim, temos:
As diferentes possibilidades de cruzamento são:
I. Entre dois homozigotos dominantes (AA x AA)
II. Entre dois homozigotos recessivos (aa x aa)
III. Entre um homozigoto dominante e outro recessivo (AA 
x aa)
IV. Entre um homozigoto dominante e outro heterozigoto (AA 
x Aa)
V. Entre um homozigoto recessivo e outro heterozigoto (aa 
x Aa)
VI. Entre dois heterozigotos (Aa x Aa)
Para começar seu experimento Mendel selecionou linha-
gens puras, ou seja, linhagens de plantas homozigotas (AA e 
aa). Dois homozigotos puros foram cruzados e essa geração de 
plantas foi chamada de geração parental ou P:
Figura 20.5 Cruzamento de homozigotos puros.
Todas as plantas dessa primeira geração de descendentes 
– chamada de geração fi lial 1 ou geração F1 - tinham sementes 
amarelas. Isso se explica pelo fato de todas elas serem hetero-
zigotas (Aa). Como a cor amarela da semente é condicionado 
pelo alelo dominante A, todas as plantas heterozigotas apresen-
tam esse fenótipo.
Mendel continuou o experimento promovendo a autofecun-
darão das plantas F1. Assim, ocorreu o cruzamento de hetero-
zigotos:
Figura 20.6 Autofecundarão da geração F1 para produção da 
geração F2.
Na geração F2, Mendel obteve uma proporção de 3 plantas 
com sementes amarelas para uma planta com sementes verdes. 
O experimento foi repetido diversas vezes e sempre foi obtida 
essa mesma proporção. Isso acontece porque cada gameta for-
mado pelos genitores carrega apenas um dos alelos, e estes são 
reunidos nos descendentes na fecundação, de forma aleatória:
Figura 20.7 Proporção dos gametas formados a partir das 
plantas heterozigotas da geração F1 e reunião dos alelos 
nas plantas da geração F2. 
Analisando os resultados Mendel fez a seguinte proposição, 
que hoje chamamos de 1ª Lei de Mendel ou Lei da Disjunção 
dos Gametas:
1O Lei de Mendel: cada caráter é determinado por um par de fatores 
genéticos denominados alelos. Estes, na formação dos gametas, são 
separados e, desta forma, pai e mãe transmitem apenas um para seu 
descendente.
17
Biologia 1
 DOMINÂNCIA INCOMPLETA 
 OU AUSÊNCIA DE DOMINÂNCIA 
É o tipo de herança determinado por um par de alelos em que 
não há dominância entre os alelos e o heterozigoto apresenta 
um fenótipo intermediário em relação aos dois homozigotos.
Na planta boca-de-leão, a cor da corola das fl ores é determi-
nada por um par de alelos (V e B) e pode ser vermelha, branca e 
rosa. Os indivíduos com genótipo VV possuem fl or vermelha, os 
indivíduos com genótipo BB possuem fl or branca ao passo que 
os heterozigotos VB possuem fl or rosa. Notamos, portanto, que 
não há dominância entre os alelos V e B, uma vez que nos hete-
rozigotos surge uma característica intermediária entre aquelas, 
determinadas por cada um dos alelos.
Se cruzarmos dois indivíduos puros (homozigotos) de fl or 
vermelha (VV) com fl or branca (BB) obtém, na F1, 100% de hí-
bridos (heterozigotos) de fl or rosa (VB). Cruzando dois descen-
dentes da F1, vamos obter na F2 o resultado conforme o quadro 
a seguir:
Genotípicas: - 1(VV) : 2 (VB) : 1 (BB)
Fenotípicas:- 1 (vermelha): 2 (rosas): 1 (branca)
 
Figura 21.1 Exemplo de ausência de dominância na heran-
ça da cor da corola na fl or boca-de-leão.
 POLIALELISMO OU ALELOS MÚLTIPLOS 
Existem características que podem ser determinadas por 
três ou mais alelos, situados no mesmo lócus genético de um 
par de cromossomos homólogos. Como em cada lócus só pode 
existir um dos alelos, nas células somáticas que são diplóides 
(2n) só podem existir dois alelos da série. Os gametas, que são 
haplóides, possuem somente um alelo da série.
No polialelismo que segue os princípios da 1ª lei de Mendel, 
temos em jogo:
• somente um par de cromossomos homólogos;
• um só lócus genético;
• vários alelos com ou sem dominância;
• um número variável de genótipos diferentes;
• um número variável de fenótipos diferentes.
As proporções genotípicas e fenotípicas variam de acordo 
com a relação de dominância entre os alelos e seguem, para 
cada par de alelos, os princípios da 1ª Lei de Mendel.
Os principais exemplos de polialelismo são: a herança dos 
tipos sanguíneos do sistema ABO na espécie humana; a heran-
ça da cor da pelagem em coelhos, a herança da cor da pelagem 
em cobaias.
2.1 CO-DOMINÂNCIA
É o tipo de herança em que ambos os alelos se expressam. 
Um exemplo desse tipo de herança são os tipos sanguíneos do 
sistema ABO, como iremos ver adiante.
2.2 GRUPOS SANGÜÍNEOS DO SISTEMA ABO
O que determina o tipo de sangue no sistema ABO é a pre-
sença ou ausência dos antígenos (aglutinogênios) A e B existen-
tes nas membranas celulares das hemácias; e dos anticorpos 
(aglutininas) anti A e anti B existentes no plasma sangüíneo. A 
herança do tipo de sangue ABO é condicionado por três alelos: 
IA, IB e i, sendo que IA e IB são co-dominantes (os dois alelos se 
expressam juntos) e os dois são dominantes em relação ao alelo 
i. Assim, podemos escrever a relação de dominância entre eles 
da seguinte maneira:
IA = IB, IA > i e IB > i.
• o fenótipo AB possui um só genótipo: IA IB;
• o fenótipo O também só possui um genótipo: ii;
• o fenótipo A possui dois genótipos: IA IA e IA i;
• o fenótipo B também possui dois genótipos: IB IB e IB i
Fenótipo Genótipo
Aglutinogênio(s) 
nas hemácias
Aglutininas (s) 
no plasma
AB IAIB A e B Nenhuma
A IAIA, IAi A Anti-B
B IBIB, IBi B Anti-A
O ii Nenhum
Anti-A e
Anti-B
2.2.1 Transfusões sanguíneas
Nas transfusões, ocorrerá o problema de aglutinação quan-
do as hemácias do doador possuir aglutinogênios que são in-
compatíveis com as aglutininas existentes no plasma do recep-
tor.
O grupo O é doador universal, porque suas hemácias não 
possuem aglutinogênios, portanto nunca serão aglutinadas no 
plasma do receptor.
O grupo AB é o receptor universal porque o seu plasma não 
possui aglutininas, portanto nunca provocarão a aglutinação 
21Unidade
GENÉTICA II
18
Biologia 1
das hemácias do doador. 
Entre os indivíduos com o mesmo tipo de sangue, não de-
verá ocorrer o problema da aglutinação durante as transfusões 
sangüíneas. Baseando-nos no que acabamos de estudar, po-
demos fazer o seguinte esquema entre doadores e receptores, 
onde a direção das setas indica as transfusões possíveis.
Não se esqueça do detalhe abaixo: 
As hemácias do doador é que são aglutinadas no 
plasma do receptor.
2.2.2 Fator Rh
Um antígeno chamado fator Rh está presente na superfí-
cie das hemácias de 85% das pessoas da raça branca. Estas 
pessoas são Rh+ (positivas). O restante das pessoas (15%) não 
possui nas hemácias o fator Rh e são Rh- (negativas).
O fator Rh é determinado por um par de alelos, R e r. O alelo 
R determinando a formação do fator Rh e o alelo r determinando 
a sua não formação; sendo R dominante sobre r. Assim, temos 
os seguintes genótipos e fenótipos:
Fenótipo Genótipo
Rh+ RR, Rr
Rh- rr
O único caso onde há problemas é quando o doador é Rh+ e 
o receptor Rh- e que tenha recebido, anteriormente, uma trans-
fusão de sangue Rh+ (sensibilizado).
2.2.3 Doença Hemolítica do Recém – Nascido (DHRN) ou 
Eritroblastose Fetal
A eritroblastose fetal ocorre apenas em uma situação: 
mãe Rh- gerando fi lho Rh+. Após hemácias fetais entra-
rem em contato com o sangue materno. Isso pode ocorer 
durante a gestação com rompimento de capilares placen-
tários, ou ainda na hora do parto. Ao entrar em contato 
o fator Rh do embrião para a mãe Rh- a mãe começa a 
produzir anticorpos anti-Rh. Como essa produção é lenta, 
geralmente o primeiro fi lho Rh+ não nasce afetado. Numa 
segunda gravidez, se o feto é novamente Rh+, os anticorpos 
anti-Rh, presentes no plasma da mãe, penetram na sua 
circulação e começam a destruir as hemácias fetais. Esse 
fi lho manifestará a eritroblastose fetal.
 PLEITROPIA 
É a propriedade de um gene afetar mais de uma característica. 
Um exemplo de pleitropia em ratos é o de um gene que afeta, 
simultaneamente, a cor da pelagem e a sobrevivência. Um alelo 
mutante desse gene, conhecido como Ay, determina pelagem 
amarela na condição heterozigótica com o alelo selvagem A (Ay 
A), mas mata seu portador na condição homozigótica (Ay Ay). 
Portanto, o alelo Ay atua no caráter cor da pelagem e no caráter 
sobrevivência. Alelos como esse, que matam seus portadores, 
são chamados de alelos letais.
 HERANÇA DIIBRIDA 
Agora, passaremos a estudar duas características ao mes-
mo tempo, determinadas por pares de alelos situados em pares 
de cromossomos homólogos diferentes. Depois de ter estudado 
individualmente várias características em ervilha, como a cor da 
fl or, a altura da planta, a forma da semente e etc., Mendel passou 
a estudar a herança de duas características ao mesmo tempo e, 
ao término de suas experiências, apresentou os seus resultados 
que passaram a constituir a chamada 2ª Lei de Mendel ou Lei da 
segregação independente.
Os fatores responsáveis para cada caráter seguem isolada-
mente a 1ª Lei de Mendel
Para entendermos a Lei da segregação independente vamos 
analisar um dos cruzamentos feito por Mendel. Nas ervilhas, a 
cor da semente pode ser amarela ou verde e a forma da semen-
te pode ser lisa ou rugosa. Cada caráter é determinado por um 
par de alelos que estão situados em pares de homólogos dife-
rentes. Os alelos que determinam a cor da semente são: o alelo 
dominante V que determina a cor amarela e o alelo recessivo v 
que determina a cor verde. Os alelos que determinam a forma 
da semente são o alelo dominante R que determina a forma lisa 
e o alelo recessivo r que determina a forma rugosa.
Mendel cruzou indivíduos sabidamente puros (homozigo-
tos). Plantas com sementes amarelas e lisas foram cruzadas 
com plantas de sementes verdes e rugosas:
Figura 22.1 – Formação de F1 no cruzamento monoibrido.
Agora faça a geração F2: 
♀ / ♂ VR Vr vR vr
VR
Vr
Vr
VR
22Unidade
GENÉTICA III
19
Biologia 1
Observe que existem 16 combinações possíveis entre os 
gametas. A análise dos diferentes genótipos permite o estabe-
lecimento das seguintes relações:
Figura 22.2 Formação de F2 no cruzamento monoibrido.
Na geração F2, Mendel obteve uma proporção de 9/16 plan-
tas com sementes amarelas e lisas; 3/16 plantas com sementes 
amarelas e rugosas; 3/16 plantas com sementes verdes e lisas e 
1/16 plantas com sementes verdes e rugosas. Isto é, uma pro-
porção fenotípica de 9:3:3:1. Com esse resultados, Mendel fez 
outra proposição que hoje conhecemos como 2º Lei de Mendel 
ou Lei da Segregação Independente:
2A Lei de Mendel: Fatores (genes) que condicionam dois ou mais 
caracteres separam-se durante a formação dos gametas, recom-
binando-se ao acaso, de maneira a estabelecer todas as possíveis 
combinações entre si.
No cruzamento diibrido descrito nesta experiência, 
analisando apenas os resultados obtidos por Mendel para um 
único par de fatores (por exemplo, semente lisas e rugosas), 
observa-se em F2 que dentro da proporção 9:3:3:1 existem 12 
sementes lisas e 4 rugosas, isto é, uma proporção de 3:1 como 
ocorre na 1 Lei de Mendel.
 NÚMERO DE TIPOS DE GAMETAS 
Independente do número de pares, o número de gametas 
diferentes é igual a 2n, sendo n onúmero de vezes em que o 
individuo é heterozigoto no genótipo. Veja o quadro abaixo:
Se o indivíduo for homozigoto (dominante ou recessivo), in-
dependentemente do número de pares, ele produzirá somente 
um tipo de gameta.
HÍBRIDO 2n NÚMERO DE GAMETAS
Aa 21 2
AaBb 22 4
AaBbCc 23 8
AaBbCcDd 24 16
AaBbCcDdEe 25 32
2.1 HERANÇA QUANTITATIVA OU POLIGÊNICA
É um tipo de herança, em que participam vários genes cujos 
alelos têm efeitos cumulativos no caráter. Os caracteres deter-
minados por esse tipo de herança geralmente são fortemente 
infl uenciados pelo ambiente. Exemplos de caracteres que exi-
bem herança poligênica são estatura, cor da pele e cor olhos na 
espécie humana.
2.2 HERANÇA DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS
Sistema XY Insetos e mamíferos: XX = fêmea e XY = ma-
cho.
Sistema X0 Insetos: XX = fêmea e X = macho.
Sistema ZW Aves, borboletas e mariposas: ZZ = macho 
e ZW = fêmea.
Sistema Z0 Aves: ZZ = macho e Z = fêmea.
Sistema haplóide-diplóide em Insetos: Haplóide (n) = ma-
cho e Diplóide (2n) = fêmea.
Nos mamíferos, os cromossomos sexuais X e Y são homó-
logos, mas existem diferenças quanto ao tamanho: o cromos-
somo X tem o dobro do tamanho do Y. O cromossomo X possui 
uma região que não tem correspondência no Y chamada região 
não homóloga de X. Os genes situados nesta região são exclu-
sivos do X. A herança determinada por esses genes é chamada 
herança ligada ao sexo. Como exemplo desse tipo de herança, 
podemos citar o daltonismo, a hemofi lia e distrofi a muscular 
progressiva tipo Duchene; todas doenças humanas herdadas 
geneticamente.
O cromossomo Y possui uma região que não tem corres-
pondência no X, chamada região não homóloga de Y. Os genes 
situados nessa região são exclusivos do Y. A herança determi-
nada por esses genes é chamada herança restrita ao sexo ou 
herança holândrica. Este tipo de herança só se manifesta em 
indivíduos do sexo masculino. Exemplos: Fator determinante de 
testículos (TDF).
Os cromossomos X e Y possuem uma região homóloga. 
Os genes são encontrados tanto no X como no Y. A herança 
determinada por esses genes é chamada herança parcialmente 
ligada ao sexo ou incompletamente ligada ao sexo. Esta heran-
ça manifesta-se tanto nos indivíduos do sexo masculino como 
do feminino.
Exemplo: cegueira diurna (mal de Oguchi).
Existem genes que não estão situados nos cromossomos X 
e Y, mas a sua relação de dominância (variação de dominância) 
depende do sexo do indivíduo. A herança determinada por es-
ses genes é chamada herança infl uenciada pelo sexo. Ex: Calví-
cie (dominante no homem e recessivo na mulher).
 HERANÇA LIGADA AO SEXO 
3.1 HEMOFILIA
Hemofilia é uma doença caracterizada pela deficiência 
da coagulação do sangue. Existem dois tipos de hemofilia. 
Hemofilia A, causada pela falta de globulina anti-hemofílica 
ou fator VIII da coagulação do sangue, que ocorre em 80% 
dos casos. Hemofilia B, ou “doença de Christmas”, cau-
sada pela falta de componente troboplastínico do plasma ou 
fator X da coagulação.
A hemofilia é determinada por um gene recessivo liga-
do ao sexo (só no cromossomo X). Em 30% dos casos não 
existe nenhum caso familiar conhecido, por conseguinte, a 
hemofilia pode ser, em alguns casos, devida a uma mutação 
gênica.
20
Biologia 1
A probabilidade de aparecer uma mulher hemofílica é extre-
mamente baixa. Acreditou-se que o gene h fosse letal (mortal) 
em homozigose, porém alguns casos de mulheres hemofílicas 
já foram descritos na literatura médica. Hoje, acredita-se que a 
raridade de mulheres hemofílicas seja devida á baixa freqüência 
do gene na população; assim calcula-se que o gene para hemo-
fi lia tenha a freqüência de 1/10.000. Dessa maneira, um em cada 
10.000 homens seria afetado, já que para isso basta um só gene. 
A probabilidade de aparecer uma mulher hemofílica é de 1/10.000 
x 1/10.000, ou seja, 1/100.000. 000, pois são necessários dois 
genes simultaneamente para a mulher manifestar a doença.
Ficaram célebres os casos de hemofi lia na família real da In-
glaterra, transmitidos, ao que parece, pela rainha Vitória.
3.2 DALTONISMO
O daltonismo é a incapacidade de distinção das cores 
principalmente o verde e o vermelho, enxergando-se, ao invés 
delas, as cores cinza, amarela ou azul. O nome vem de Dalton, 
químico inglês que tinha esta anomalia. Acredita-se que ela seja 
o resultado do mau funcionamento dos cones (células fotossen-
soriais) existentes na retina. O daltonismo é mais freqüente nos 
homens (5%), uma vez que necessitam de apenas um gene para 
serem daltônicos. Nas mulheres a freqüência é menor (0,25%), 
uma vez que necessitam de dois genes do daltonismo para ma-
nifestarem a anomalia. Um dos testes para a avaliação do dal-
tonismo baseia-se na visualização de uma série de desenhos 
coloridos formados por vários círculos de cores diferentes. Uma 
pessoa com visão normal identifi ca determinada letra ou núme-
ro; o daltônico, no entanto, verá algo bem diferente.
 EXERCÍCIOS (UNIDADES 20, 21 E 22) 
1- (Uel-2008) Considere a seqüência de bases da fi ta não mol-
de do DNA de um organismo procarioto: - AAT CCG ACG GGA.
Quais seriam as seqüências de bases da fi ta complementar 
do DNA, que serve de molde para transcrição, e da fi ta simples 
de RNAm transcrito?
a) Fita molde -3’ - TTA GGC TGC CCT- 5’ e RNA 5’- 
UUTCCGUCGGGU- 3’.
b) Fita molde -3’ - UUA GGC UGC CCU-5’ e RNA 5’- 
TTAGGCTGC CCT- 3’.
c) Fita molde -3’ - AAT CCG ACG GGA-5’ e RNA 5’- 
UUAGGCUGCCCU- 3’.
d) Fita molde -3’ - TTA GGC TGC CCT- 5’ e RNA 5’- 
AAUCCGACGGGA- 3’.
e) Fita molde -3’ - AAU CCG ACG GGA-5’ e RNA 5’ 
-TTAGGCTGCCCT -3’.
2- Complete as frases de 1 a 7 preenchendo cada espaço 
com um dos termos a seguir.
(a) alelo (b) fenótipo
(c) gene (d) genótipo 
(e) herança biológica (f) heterozigótico
(g) homozigótico
(1) A transmissão da informação genética entre as gerações 
é conhecida como ( ).
(2) ( ) refere-se às características observáveis de um ser 
vivo, sejam elas morfológicas, fi siológicas ou comportamentais.
(3) Um segmento de molécula de DNA com a instrução para 
determinada característica é chamado ( ).
(4) As instruções genéticas de um ser vivo que determinam 
suas características, constituem seu ( ).
(5) ( ) é cada uma das formas alternativas de um gene.
(6) O indivíduo portador de duas cópias idênticas de um 
gene é ( ) em relação àquele gene. 
(7) O indivíduo portador de duas cópias diferentes de um 
gene é ( ) em relação àquele gene.
3- Segundo a lei da segregação ou primeira lei de Mendel:
a) os genes determinam as características dos seres vivos.
b) o fenótipo resulta da interação entre o genótipo e o meio.
c) os organismos haplóides possuem apenas uma cópia de 
cada gene.
d) os alelos de um gene separam-se por ocasião da for-
mação dos gametas.
4- Segundo a lei da segregação independente ou segunda 
lei de Mendel:
a) dois ou mais genes determinam cada característica de 
um ser vivo.
b) o fenótipo resulta da interação entre o genótipo e o meio.
c) os organismos diplóides possuem duas cópias de cada gene.
d) a separação dos alelos de um gene na meiose não inter-
fere na separação dos alelos de genes localizados em outros 
pares de cromossomos homólogos.
5-Sobre a relação entre genótipo, fenótipo e ambiente é cor-
reto dizer que:
a) o fenótipo é determinado exclusivamente pelo genótipo.
b) o fenótipo é determinado pelo genótipo em interação com 
o ambiente.
c) o genótipo é determinado exclusivamente pelo fenótipo.
d) o genótipo é determinado pelo fenótipo em interação com 
o ambiente. 
6- Se fosse possível sintetizar in vitro uma molécula protéi-
ca, nas mesmas condições que ocorre na célula, utilizando-se 
ribossomos obtidos de células de rato, RNAm de células de 
sapo, RNAt de células de coelho e aminoácidos ativados de cé-
lula bacteriana, a proteína produzida teria a estrutura primária 
(seqüência de aminoácidos) idêntica à:
a) bactéria
b) sapo
c) rato
d) coelho
e) seria uma mistura de todos
7- Uma célula reprodutiva masculina com genótipo Aa origi-
nará, ao fi m da meiose:a) duas células, cada uma com os alelos A e a.
b) duas células, uma com alelo A e a outra com o alelo a.
c) quatro células, cada uma com os alelos A e a.
d) quatro células, duas com o alelo A e duas com o alelo a.
8- No cruzamento entre dois indivíduos heterozigóticos Aa 
esperam-se obter:
a) apenas indivíduos Aa.
b) indivíduos AA e aa, na proporção de 3:1, respectivamente.
c) indivíduos AA e aa, na proporção de 1:1, respectivamente.
d) indivíduos AA, Aa e aa, na proporção de 1:2:1, respecti-
vamente.
Utilize a informação a seguir para responder as questões 9 
e 10.
A relação de dominância entre os alelos múltiplos de um 
gene que condiciona a cor da pelagem de coelhos é:
C (aguti) > Cch (chinchila) > Ch (himalaia) > c (albino)
21
Biologia 1
9- O cruzamento de coelhos agutis, fi lhos de mães albinas, 
com coelhos albinos produzirá descendência constituída por:
a) 100% de coelhos agutis
b) 75% de coelhos agutis e 25% de albinos
c) 50% de coelhos agutis e 50% de albinos
d) 25% de coelhos agutis, 25% de chinchila, 25% de hi-
malaias e 25% de albinos
10- O cruzamento de coelhos himalaias, fi lhos de mães albi-
nas, com coelhos chinchilas, fi lhos de mães himalaias, produzi-
rá descendência constituída por:
a) 100% de coelhos chinchilas
b) 50% de coelhos chinchilas e 50 % de himalaias
c) 50% de coelhos chinchilas, 25% de himalaias e 25 % de 
albinos
d) 25% de coelhos agutis, 25% de chinchilas, 25% de hi-
malaias e 25% de albinos
11- (Uel-2003) Na espécie humana, a miopia e a habilidade 
para a mão esquerda são caracteres condicionados por genes 
recessivos que se segregam de forma independente. Um ho-
mem de visão normal e destro, cujo pai tinha miopia e era ca-
nhoto, casa-se com uma mulher míope e destra, cuja mãe era 
canhota. Qual a probabilidade de esse casal ter uma criança 
com fenótipo igual ao do pai?
a) 1/2
b) 1/4
c) 1/8
d) 3/4
e) 3/8
12- A enfermidade conhecida por eritroblastose fetal é cau-
sada pela reação entre anticorpos do plasma sangüíneo da:
a) criança Rh negativo com antígenos das hemácias da mãe 
Rh positivo.
b) criança Rh positivo com antígenos das hemácias da mãe 
Rh negativo.
c) mãe Rh negativo com as hemácias da criança Rh positivo.
d) mãe Rh positivo com as hemácias da criança Rh negativo.
13- (Uel-2004) O pronto-socorro de um hospital recebeu 
dois pacientes necessitando de transfusão de sangue. O pa-
ciente I possui os dois tipos de aglutininas no plasma, enquanto 
o paciente II possui apenas um tipo de aglutinogênio nas hemá-
cias e apenas aglutinina anti-B no plasma. No banco de sangue 
do hospital havia 3 litros do grupo AB, 6litros do grupo A, 2 litros 
do grupo B e 8 litros do grupo O.
Quantos litros de sangue estavam disponíveis para os pa-
cientes I e II, respectivamente?
a) 3 e 2. b) 6 e 2. c) 8 e 14.
d) 11 e 8. e) 19 e 10.
14- (Uel-2004) Em cobaias, a cor da pelagem é determina-
da por um par de genes, sendo a cor preta condicionada pelo 
alelo dominante (M) e a cor marrom pelo alelo recessivo (m). O 
comprimento dos pêlos curto ou longo é determinado pelos ale-
los dominante (L) e recessivo (l), respectivamente. Os dois ge-
nes, cor e comprimento, se segregam independentemente. Do 
cruzamento entre cobaias pretas e de pelo curto, heterozigotas 
para os dois genes, qual a probabilidade de nascerem fi lhotes 
com o mesmo genótipo dos pais?
a) 1/2. d) 9/16
b) 1/4. e) 3/16
c) 3/4.
15- (Uel-2005) A biotecnologia tornou possível a transfe-
rência de material genético entre os mais diversos organismos.
Os conhecimentos da área são aplicados com sucesso na 
produção industrial da insulina e do hormônio de crescimento, 
que são administrados a pacientes de todo o planeta. Sobre a 
produção de organismos geneticamente modifi cados, é correto 
afi rmar:
a) Fragmentos de DNA exógeno são inseridos no genoma de 
células hospedeiras por meio de plasmídeos.
b) O genoma exógeno é inserido no núcleo hospedeiro por 
meio de vetores protéicos conhecidos como plasmídeos.
c) O DNA gênico endógeno é inserido no núcleo de células 
hospedeiras por meio de plastídeos funcionais.
d) O DNA endógeno é transferido para genomas hospe-
deiros por meio de plasmídeos mitocondriais.
e) Fragmentos de genes exógenos são inseridos no genoma 
das células hospedeiras por meio de plastídeos nucleares.
16- Considere o seguinte diagrama, que apresenta os indiví-
duos míopes em preto, e normais em branco. Podemos concluir 
que a miopia é causada por gene dominante ou recessivo?
17- Considere quatro pares de genes que segregam de ma-
neira independente. Nessas condições, um indivíduo que apre-
sente o genótipo AaBBCcDD produzirá gametas ABCD com a 
freqüência de:
a) 75%
b) 50%
c) 25%
d) 12%
e) 6,25%
18- Em seres humanos, uma forma de daltonismo que pro-
voca cegueira para as core vermelho e verde, é determinada 
pelo gene recessivo d, ligado ao cromossomo X. Ao consultar 
um médico, um casal fi ca sabendo que todos os seus fi lhos do 
sexo masculino serão daltônicos, já as meninas serão normais. 
Qual das opções fenotípicas abaixo corresponde à do casal em 
questão?
a) homem normal e mulher normal
b) homem normal e mulher daltônica
c) homem daltônico e mulher daltônica
d) homem dalt6onico e mulher normal
e) homem normal e mulher normal portadora do gene reces-
sivo d
19- Um criador de coelhos constatou que o cruzamento de 
indivíduos de pelagem selvagem com indivíduos de pelagem 
chinchila foram obtidos ¼ de coelhos chinchila e ¼ de coelhos 
albinos. Quais são os genótipos dos indivíduos parentais?
a) cch ca x Cch 
b) cch cch x Ccch
c) cch ca x Cca 
d) cch cch x Cch
e) cch ch x Cca
22
Biologia 1
20- Com relação às explosões nucleares:
a) Sabemos que nunca afetam a constituição genética das 
gerações futuras
b) Nunca ocasionam alterações genéticas, pois atingem 
apenas as células somáticas dos animais que estiverem 
dentro do raio de ação da radioatividade
c) Só ocasionam alterações genéticas nos indivíduos direta-
mente expostos à radiação
d) Os vegetais não sofrem nenhuma modifi cação, podendo 
ser ingeridos sem causar prejuízos nos animais
e) Induzem alterações genéticas que podem ocorrer nos irra-
diados, bem como, eventualmente, em seus descendentes.
21- (Mackenzi-SP) Assinale a alternativa que apresenta o 
resultado do exame de tipagem sanguínea AB0 e Rh para um 
individuo com genótipo IAiRr. 
22- (Unaerp-SP) Observe o quadro que indica os tipos san-
guíneos AB0 e Rh de uma família.
A probabilidade de esse casal ter um descendente de tipo 
sanguíneo B, Rh- é:
a) 1/16
b) 6/16
c) 1/4
d) 1/8
e) 3/16
23- Em eventos esportivos internacionais como os Jogos 
Pan-americanos ou as Olimpíadas, ocasionalmente, há suspei-
tas sobre o sexo de certas atletas, cujo desempenho ou mes-
mo a aparência sugerem fraude. Para esclarecer tais suspeitas 
utiliza-se
a) a identifi cação da cromatina sexual.
b) a contagem de hemácias cuja quantidade é maior nos 
homens.
c) o exame radiológico dos órgãos sexuais.
d) a pesquisa de hormônios sexuais femininos através de um 
exame de sangue.
e) a análise radiográfi ca da bacia.
24- (UEL – 2006) Desde a época de Aristóteles, especula-se 
sobre os mecanismos envolvidos na determinação do sexo dos 
humanos. Acreditava-se que o sexo do embrião era defi nido 
por fatores como a nutrição materna. A partir dos estudos so-
bre herança mendeliana, divisão celular e comportamento dos 
cromossomos na meiose, comprovou-se que a determinação 
do sexo decorre de uma constituição cromossômica específi ca. 
Com base nos conhecimentos sobre o tema, é correto afi rmar:
a) O sexo genético é determinado na fecundação, quando 
ocorre a fusão dos núcleos masculino e feminino.
b) Os cromossomos autossômicos são os responsáveis pela 
determinação do sexo genético do indivíduo.
c) A probabilidade de o genitor masculino produzir gametas 
do tipo Y é maior que a do tipo X.
d) O embrião XX desenvolverá testículos e o embrião XY 
desenvolverá ovários.
e) O sexo genético é determinado pelo número de cromos-
somos X presentes no embrião.
25- Em um caso de disputada paternidade de um menino 
hemofílico, estão envolvidos um homem que tem a doença e 
outro que não a tem.
(Hemofi lia: herança recessiva ligada ao X)
Analise as afi rmações abaixo a esse respeito.
I - As bases genéticas da hemofi lia apóiam a paternidade do 
homem hemofílico.
II - O homem não hemofílico pode ser o pai do menino.
III - O homem hemofílico não pode ser o pai do menino.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
26- Utilizando-se três lâminas de microscopia, foi colocada 
uma gota de sangue humano em cada uma delas. A cada gota 
foi juntada igual quantidade de soro anti-A na primeira, soro 
anti-B na segunda e soro anti-Rh na terceira. Após a mistura 
do sangue com os respectivos soros, foi observada aglutinação 
nas duas primeiras lâminas. A partir desses dados podemos 
afi rmar que o indivíduo, quanto aos grupos sanguíneos ABO e 
fator Rh, é:
a) B e Rh positivo.
b) AB e Rh negativo.
c) A e Rh negativo.
d) AB e Rh positivo.
e) A e Rh positivo.
27- Um homem albino e de olhos claros casa-se com uma 
mulher de pele normal e de olhos escuros. Deste casal, nasce 
uma criança albina o de olhos claros. Qual o genótipo dos pais 
e da criança?
a) aacc, AaCc, aacc.
b) Aacc, AACC, Aacc.
c) AaCC, AaCc, AaCC.
d) aaCC, aacc, aacc.
e) aacc, AaCc, AaCc.
28- A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) 
normalizou, recentemente, a utilização de câmaras de bronze-
amento artifi cial, visando diminuir os riscos dessa prática, tais 
como lesões na retina, queimaduras, envelhecimento precoce 
23
Biologia 1
e câncer de pele. Uma mulher que se submeteu a dez sessões 
intercaladas de bronzeamento, com duração de 15 a 30 minutos 
cada uma, apresentou, quatro meses depois, indícios de câncer 
de pele, uma vez que as radiações UV danifi caram seu DNA. 
Pode-se afi rmar que esse tipo de câncer
a) é herdável, porque provoca alteração do DNA.
b) não é herdável, porque a mutação resultante é recessiva.
c) é herdável, porque a mutação resultante é dominante.
d) não é herdável, porque provoca alteração em células 
somáticas.
e) é herdável, porque provoca alteração em células germi-
nativas.
29) (UNICAMP 2010) Em famílias constituídas a partir da 
união de primos em primeiro grau, é mais alta a ocorrência de 
distúrbios genéticos, em comparação com famílias formadas 
por casais que não têm consanguinidade.
a) A que se deve essa maior ocorrência de distúrbios gené-
ticos em uniões consanguíneas?
 
 
 
 
b) A fenilcetonúria (FCU) é um distúrbio genético que se deve 
a uma mutação no gene que expressa a enzima responsável 
pelo metabolismo do aminoácido fenilalanina. Na ausência da 
enzima, a fenilalanina se acumula no organismo e pode afetar o 
desenvolvimento neurológico da criança. Esse distúrbio é facil-
mente detectado no recém-nascido pelo exame do pezinho. No 
caso de ser constatada a doença, a alimentação dessa criança 
deve ser controlada. Que tipos de alimento devem ser evitados: 
os ricos em carboidratos, lipídeos ou proteínas? Justifi que.
 
 
 
 
30) (UNICAMP 2010) Nos cães labradores, apenas 
dois genes autossômicos condicionam as cores preta, 
chocolate e dourada da pelagem. A produção do pigmen-
to da cor preta é determinada pelo alelo dominante B e 
a do pigmento chocolate, pelo alelo recessivo b. O gene 
E também interfere na cor do animal, já que controla a 
deposição de pigmento na pelagem. A cor dourada é de-
terminada pelo genótipo ee. Uma fêmea dourada cruzou 
com um macho chocolate e teve fi lhotes com pelagem 
preta e fi lhotes com pelagem chocolate, na mesma pro-
porção. Quando essa mesma fêmea dourada cruzou com 
um macho preto, nasceram oito fi lhotes sendo um choco-
late, três pretos e quatro dourados.
a) Qual o genótipo da fêmea mãe? Identifi que e ex-
plique o tipo de interação gênica observada entre os ge-
nes envolvidos.
 
 
 
 
b) Quais são os genótipos do cão preto (pai) e do seu 
fi lhote chocolate? Mostrar como chegou à resposta.
 
 
 
 
31) (UNICAMP 2009) Um reality show americano mostra seis 
membros da família Roloff, na qual cada um dos pais sofre de 
um tipo diferente de nanismo. Matt, o pai, tem displasia dis-
trófi ca, doença autossômica recessiva (dd). Amy, a mãe, tem 
acondroplasia, doença autossômica dominante (A_), a forma 
mais comum de nanismo, que ocorre em um de cada 15.000 
recém-nascidos. Matt e Amy têm quatro fi lhos: Jeremy, Zachary, 
Molly e Jacob.
a) Jeremy e Zachary são gêmeos, porém apenas Zachary 
sofre do mesmo problema que a mãe. Qual a probabilidade de 
Amy e Matt terem outro fi lho ou fi lha com acondroplasia? Qual 
a probabilidade de o casal ter fi lho ou fi lha com displasia distró-
fi ca? Explique.
 
 
 
 
b) Os outros dois fi lhos, Molly e Jacob, não apresentam na-
nismo. Se eles se casarem com pessoas normais homozigo-
tas, qual a probabilidade de eles terem fi lhos distrófi cos? E com 
acondroplasia? Dê o genótipo dos fi lhos.
 
 
 
 
32) (UNICAMP 2009) Testes de paternidade comparando o 
DNA presente em amostras biológicas são cada vez mais co-
muns e são considerados praticamente infalíveis, já que apre-
sentam 99,99% de acerto. Nesses testes podem ser compa-
rados fragmentos do DNA do pai e da mãe com o do fi lho. Um 
teste de DNA foi solicitado por uma mulher que queria confi rmar 
a paternidade dos fi lhos. Ela levou ao laboratório amostras de 
cabelos dela, do marido, dos dois fi lhos ede um outro homem 
que poderia ser o pai. Os resultados obtidos estão mostrados 
na fi gura abaixo. 
a) Que resultado a análise mostrou em relação à pa-
ternidade do Filho 1? E do Filho 2? Justifi que.
 
 
 
 
 
b) Num teste de paternidade, poderia ser utilizado 
apenas o DNA mitocondrial? Por quê?
 
 
 
 
24
Biologia 1
33) (UFPR – 2011) Uma mulher que apresenta tipo sanguí-
neo B tem um fi lho cujo tipo sanguíneo é O. Ela vai à justiça 
atribuindo a paternidade da criança a um homem cujo tipo san-
guíneo é AB. Se você fosse consultado pelo juiz, qual seria seu 
parecer? Justifi que.
 
 
 
 
34) (UFPR – 2009) Num estudo sobre uma família, represen-
tada no heredograma abaixo, constatou-se que Antonio é afeta-
do por uma anomalia causada pelo alelo recessivo de um gene 
ligado à porção ímpar do cromossomo X.
Considerando essa informação, é correto afi rmar que são, 
com certeza, portadores(as) do alelo em questão:
a) Elisa e Nancy.
b) Adélia e Cláudia.
c) Nancy e Maria.
d) Rogério e Fernando.
e) Elisa e Maria.
35) (UNICAMP - 2008) Para desvendar crimes, a polícia 
cientifi ca costuma coletar e analisar diversos resíduos encon-
trados no local do crime. Na investigação de um assassinato, 
quatro amostras de resíduos foram analisadas e apresentaram 
os componentes relacionados na tabela abaixo. Com base nos 
componentes identifi cados em cada amostra, os investigadores 
científi cos relacionaram uma das amostras, a cabelo, e a de-
mais, a artrópode, planta e saliva.
Amostras Componentes
1 Clorofila, ribose e proteínas
2 Ptialina e sais
3 Quitina
4 Queratina e outras proteínas
a) Qual amostra corresponde o cabelo? E a saliva? Indique 
qual conteúdo de cada uma das amostras permitiu a identifi ca-
ção do material analisado.
 
 
 
b) Sangue do tipo AB Rh- também foi coletado no local. Sa-
bendo-se que o pai da vítima tem o tipo sanguíneo O Rh- e a 
mãe tem o tipo AB Rh+, há possibilidade de o sangue ser da 
vítima? Justifi que sua resposta.
 
 
 
A Evolução Biológica é o conjunto de mudanças cumulativas 
que ocorrem ao longo do tempo em uma população, estando 
relacionada à maneira como os seres vivos se adaptam ao am-
biente em que vivem.
 ORIGEM DA VIDA 
Até o início do século XIX, a maioria das pessoas, parti-
cularmente no mundo ocidental, aceitava a idéia de que cada 
espécie de ser vivo era fruto de uma criação divina particular. 
Essa crença, conhecida como criacionismo, persiste até os 
dias de hoje, principalmente entre os adeptos de algumas reli-
giões fundamentalistas. Para a ciência, entretanto, os seres vi-
vos surgiram sem nenhuma interferência divina há mais de 3,5 
bilhões de anos, e desde então vêm se modifi cando lenta e gra-
dualmente. Essa explicação é conhecida como evolucionismo 
ou teoria da evolução biológica. Outra hipótese conhecida é a 
panspermia segundo a qual as sementes de vida são prevalen-
tes em todo o universo e que a vida na Terra começou quando 
uma dessas sementes aí chegou, tendo-se propagado. 
 PROVAS BIOLÓGICAS DA EVOLUÇÃO 
São constituídas pelos fósseis, anatomia e embriologia 
comparadas e pela bioquímica comparada. Assim, através dos 
fósseis (restos e vestígios de organismos que viveram há muito 
tempo e que foram presevados) é possível encontrar ancestrais 
das mais variadas espécies, revelando as adaptações desen-
volvidas pelas espécies atuais; pela anatomia e embriologia 
comparadas podem-se determinar estruturas semelhantes em 
função nos diversos organismos, bem como verifi car aquelas 
que apresentam mesma origem embrionária; e pela bioquímica 
comparada verifi cam-se os componentes celulares (proteínas, 
ácidos nucléicos, etc.) em comum nos seres vivos de distintas 
espécies. 
 EVOLUÇÃO DOS PRIMEIROS SERES VIVOS 
3.1 HIPÓTESE HETEROTRÓFICA 
Segundo essa hipótese, as moléculas orgânicas formadas 
na atmosfera e acumuladas em poças de água salina e lama-
centa (coacervados) não apenas originaram os primeiros seres 
vivos, mas também foram, durante muito tempo, a única fonte 
de alimento destes. Os primeiros seres extraíam energia das 
moléculas orgânicas presentes no meio utilizando mecanismos 
relativamente simples, talvez semelhantes à fermentação. A se-
guir surgiram os seres autotrófi cos fotossintetizantes que de-
pendiam de especializações para captar a energia luminosa do 
Sol e com ela fabricar alimento. 
3.2 HIPÓTESE AUTOTRÓFICA 
A idéia de que os primeiros seres vivos eram quimiolitoauto-
trófi cos baseia-se no fato de que seus mecanismos de obtenção 
de energia são bem mais simples que os utilizados por todos os 
outros seres vivos. A principal evidência para essa hipótese foi 
a descoberta de bactérias primitivas, que obtêm energia a partir 
de reações inorgânicas simples e vivem em ambientes inóspi-
tos, tais como fontes de água quente e fendas submarinas. 
23Unidade
EVOLUÇÃO I
A partir dos primeiros seres quimiolitoautotrófi cos teriam se 
originado os demais tipos de seres vivos, primeiramente os fer-
mentadores, depois os fotossintetizantes e, por último, os res-
piradores aeróbicos.
 EVOLUÇÃO SEGUNDO LAMARCK 
O primeiro grande trabalho sobre a evolução foi realizado 
pelo biólogo francês Jean Baptiste Lamarck (1744-1829). Suas 
idéias a respeito da evolução das espécies foram publicadas em 
1809, no livro Philosophic zoologique. Segundo Lamarck, uma 
grande mudança no ambiente de uma espécie resultaria tam-
bém na mudança da espécie, para se adaptar ao novo ambien-
te. Baseado na necessidade de adaptação, Lamarck formulou 
duas leis básicas: uso e desuso e transmissão dos caracteres 
adquiridos. 
4.1 LEI DO USO E DESUSO 
Quanto mais uma parte do corpo for usada, mais se desen-
volverá; por outro lado, partes não usadas irão se enfraquecen-
do gradualmente, atrofi ando-se e chegando mesmo a desapa-
recer.
4.2 LEI DA TRANSMISSÃO DOS CARACTERES ADQUIRIDOS 
Qualquer espécie pode transmitir a seus descendentes as 
características desenvolvidas pelo uso ou atrofi adas pelode-
suso. 
Lamarck acreditava que uma espécie, adquirindo ou per-
dendo características durante gerações, transformava-se em 
uma nova espécie. 
Veja como teria se dado a evolução de algumas espécies, 
segundo Lamarck: 
Figura 23.1 Evolução segundo Lamarck.
25
Biologia 1
A partir dos primeiros seres quimiolitoautotrófi cos teriam se 
originado os demais tipos de seres vivos, primeiramente os fer-
mentadores, depois os fotossintetizantes e, por último, os res-
piradores aeróbicos.
 EVOLUÇÃO SEGUNDO LAMARCK 
O primeiro grande trabalho sobre a evolução foi realizado 
pelo biólogo francês Jean Baptiste Lamarck (1744-1829). Suas 
idéias a respeito da evolução das espécies foram publicadas em 
1809, no livro Philosophic zoologique. Segundo Lamarck, uma 
grande mudança no ambiente de uma espécie resultaria tam-
bém na mudança da espécie, para se adaptar ao novo ambien-
te. Baseado na necessidade de adaptação, Lamarck formulou 
duas leis básicas: uso e desuso e transmissão dos caracteres 
adquiridos. 
4.1 LEI DO USO E DESUSO 
Quanto mais uma parte do corpo for usada, mais se desen-
volverá; por outro lado, partes não usadas irão se enfraquecen-
do gradualmente, atrofi ando-se e chegando mesmo a desapa-
recer.
4.2 LEI DA TRANSMISSÃO DOS CARACTERES ADQUIRIDOS 
Qualquer espécie pode transmitir a seus descendentes as 
características desenvolvidas pelo uso ou atrofi adas pelo de-
suso. 
Lamarck acreditava que uma espécie, adquirindo ou per-
dendo características durante gerações, transformava-se em 
uma nova espécie. 
Veja como teria se dado a evolução de algumas espécies, 
segundo Lamarck: 
Figura 23.1 Evolução segundo Lamarck.
26
Biologia 1
• A girafa vive em locais onde o solo é seco e sem vegetação 
rasteira. Para comer brotos de árvores, a girafa era obrigada a 
esticar o pescoço e as pernas anteriores. Esse hábito, mantido 
por prolongados períodos, teria determinado o alongamento do 
pescoço e das pernas anteriores, que se tornaram mais longas 
do que as posteriores. 
• Os ancestrais das cobras teriam tido pernas e corpos cur-
tos, como os lagartos, havendo uma mudança ambiental, que 
obrigou esses animais a rastejar e a passar constantemente 
através de estreitas aberturas. Distendendo os corpos e deixan-
do de usar as pernas, teriam se transformado em organismos 
ápodes e de corpo alongado. 
• O surgimento de membranas entre os dedos de patos e 
gansos teria sido conseqüência de seu uso para a natação.
• Aves pernaltas, como as garças, teriam desenvolvido per-
nas longas, esticando-as para manter o corpo fora da água. 
• A diminuição da intensidade das chuvas em uma região 
provocaria, nas plantas, necessidade de economia de água. 
Para evitar a transpiração, as folhas teriam se reduzido a espi-
nhos, enquanto o caule, para conservar água, teria se tornado 
suculento e verde, substituindo as folhas na fotossíntese.
A primeira lei de Lamarck é válida: o uso e o desuso real-
mente provocam alterações nos organismos. Por exemplo: atra-
vés de exercícios, os atletas desenvolvem a musculatura; por 
outro lado, a paralisia das pernas provoca atrofi a muscular. A 
Segunda lei é falha: caráter adquirido nunca é transmitido. 
A teoria de Lamarck envolve uso e desuso e transmissão 
dos caracteres adquiridos.
 EVOLUÇÃO SEGUNDO DARWIN 
O inglês Charles Darwin (1809-1882) publicou em 1859 o livro 
A origem das espécies, no qual expunha sua explicação para a 
evolução. Os argumentos de Darwin podem ser sumariamente em 
três fatos: 
• Em todas as espécies de animais e vegetais a geração produ-
zida é mais numerosas que a de seus pais. 
• Contudo, a maioria das populações é relativamente estável em 
tamanho. 
• Existe uma grande quantidade de variações entre os 
organismos, sendo uma parte hereditária. 
As duas primeiras observações mostram a existência de com-
petição, ou seja, a luta pela vida. Devido à variabilidade na popula-
ção, alguns indivíduos têm maior chance de sobrevivência do que 
outros, que serão eliminados. Esse processo é conhecido como 
seleção natural. 
O principal ponto positivo do darwinismo é a existência de sele-
ção natural como fator orientador da evolução. A falha do darwinis-
mo é não explicar a origem das variações. 
Segundo Darwin, a seleção natural atua sobre as variações, 
conservando as favoráveis e eliminando as desfavoráveis para a so-
brevivência. 
O que você diria: o urso polar é branco porque vive na neve, ou 
vive na neve porque é branco? 
O urso polar não se tornou branco porque vive na neve (lamar-
quismo). Por ser branco e confundir-se com o meio ambiente (neve), 
ele evita predadores e consegue alimento com mais facilidade. Por 
isso tem maiores chances de sobrevivência na neve (darwinismo).
O meio ambiente é um fator evolutivo.
Figura 24.1 Evolução segundo Darwin.
24Unidade
EVOLUÇÃO II
27
Biologia 1
 MODERNA TEORIA 
 SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO 
A teoria sintética da evolução, também conhecida por 
neodarwinismo, ensina que no curso evolutivo atuam cinco 
processos básicos: mutação gênica, alterações cromossômi-
cas, recombinação genética, seleção natural e isolamento re-
produtivo. 
Os três primeiros processos determinam as variações que 
aparecem nos organismos. A seleção natural e os isolamentos 
reprodutivos orientam as variações dos organismos de acordo 
com as adaptações necessárias à sobrevivência. 
 ESPECIAÇÃO 
É o processo de formação de novas espécies a partir de 
uma espécie ancestral. Via de regra duas condições são ne-
cessárias: o Isolamento Geográfi co e o Isolamento Reprodutivo. 
 ISOLAMENTO GEOGRÁFICO 
Separação física de organismos de uma mesma população 
por barreiras geográfi cas intransponíveis que impedem o aca-
salamento (troca de genes) entre as duas populações formadas. 
A separação pode ocorrer por migração para locais diferentes 
e distantes, ou pelo surgimento súbito de barreiras naturais in-
transponíveis, como rios, vales, montanhas e etc. 
 ISOLAMENTO REPRODUTIVO 
Ocorre quando indivíduos de duas populações não podem 
cruzar entre si, portanto, não podem trocar genes. Os meca-
nismos de isolamentoreprodutivo constituem barreiras de inter-
câmbio de genes e podem ser pré-zigóticos ou pós-zigóticos.
Figura 24.3 - Mecanismo de especiação.
5.1 MECANISMOS PRÉ-ZIGÓTICOS 
Impedem o contado sexual as espécies ou então impossibili-
tam a união os gametas após o cruzamento. 
Isolamento habitacional: Comum em plantas ocorre quando 
as populações vivem na mesma região, mas localizam-se em ha-
bitats diferentes. 
Isolamento sazonal ou estacional: Duas populações podem 
viver na mesma área, mas seus períodos reprodutivos ocorrem em 
épocas diferentes. 
Isolamento etológico: Em muitos animais existem padrões de 
comportamento relacionados com o acasalamento. No isolamen-
to etológico surgem diferenças de comportamento, impedindo os 
rituais de acasalamento. 
Isolamento mecânico: Ocorrem modifi cações estruturais nos 
órgãos reprodutores impedindo a cópula e ou a fecundação. 
5.1.1 MECANISMOS PÓS-ZIGÓTICOS 
Impedem o desenvolvimento dos híbridos ou reduzem a fer-
tilidade dos mesmos ou a viabilidade de seus descendentes. 
Inviabilidade do híbrido: O híbrido obtido não sobrevive 
à frase embrionária ou nasce com anomalias que provocam a 
morte. 
Esterilidade do híbrido: O híbrido nasce, mas é estéril, por 
anomalias nas gônadas ou ausência de meiose. 
Deterioração de F2: Os híbridos obtidos em F1 são normais 
e férteis, mas seus descendentes (F2) são fracos ou estéreis. 
Uma observação importante a ser feita na teoria da Especia-
ção é a seguinte: caso ocorra o Isolamento Geográfi co por certo 
período de tempo, mas os seres envolvidos consigam transpor 
tal barreira, e os fatores da seleção natural não tenham gerado 
ainda diferenças adaptativas capazes de impedir o acasalamen-
to entre eles, com o surgimento de descendentes férteis, diz-se 
que os indivíduos gerados são de mesma espécie, mas de raças 
diferentes. 
 DIVERGÊNCIA E CONVERGÊNCIA 
 ADAPTATIVAS 
No surgimento de novas espécies,

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