Buscar

GESTÃO-E-ELABORAÇÃO-DE-PROJETOS-SOCIAIS-2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 3 
2 CONSTRUÇÃO DA DEFINIÇÃO DE GESTÃO SOCIAL ........................ 4 
3 INSTRUMENTOS DE GESTÃO ............................................................. 6 
3.1 Plano de Assistência Social ................................................................... 6 
3.2 Orçamento de assistência social ............................................................ 8 
3.3 Gestão da informação, monitoramento e avaliação ............................... 9 
3.4 Relatório de gestão .............................................................................. 12 
4 PLANEJAMENTO SOCIAL .................................................................. 13 
5 PROJETOS SOCIAIS ........................................................................... 15 
6 POR QUE PROJETOS SOCIAIS? ....................................................... 17 
6.1 Elaboração de projetos sociais ............................................................. 21 
7 ROTEIRO BÁSICO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS ........... 22 
8 A EMPRESA E SEU PAPEL SOCIAL .................................................. 25 
9 RESPONSABILIDADE SOCIAL E EMPRESARIAL ............................. 27 
10 DIAGNÓSTICO DE REALIDADES SOCIAIS DENTRO DA 
PERSPECTIVA DO SERVIÇO SOCIAL ....................................................................... 33 
11 ABRANGÊNCIA DO DIAGNÓSTICO SOCIAL ..................................... 35 
11.1 Objetivos do diagnóstico social ............................................................ 36 
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................... 37 
 
 
3 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O Grupo Educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao 
da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno 
se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, para 
que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse aluno faça 
a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. No espaço virtual, 
é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão ser direcionadas ao 
protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser seguida 
e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
4 
 
2 CONSTRUÇÃO DA DEFINIÇÃO DE GESTÃO SOCIAL 
 
Fonte: eseag.pt 
A expressão “Gestão Social” foi criada para designar variadas práticas sociais, 
entre organizações de origem governamental, na sociedade civil, em movimentos sociais 
e empresariais – relacionada às noções de cidadania corporativa ou de responsabilidade 
social. 
Tenório (1998) entende a gestão social enquanto um processo gerencial que se 
dá de maneira dialógica, em que a autoridade para a tomada de decisões é partilhada 
por todos (as) aqueles (as) que participam da ação, aonde quer que esta ocorra, seja 
em organizações públicas, privadas ou organizações não- governamentais. 
De acordo com o mesmo autor, a construção do conceito acontece, inicialmente, 
pela análise dos pares de palavras Estado-sociedade e capital-trabalho, que são 
invertidas na sua ordem para sociedade-Estado e trabalho-capital, ressaltando a 
importância da sociedade e do trabalho como protagonistas destas relações. Ampliando 
a discussão, insere-se o par de palavras sociedade-mercado, que representa o processo 
de interação da sociedade civil organizada com o mercado, onde também a sociedade 
deve ser protagonista. 
 
5 
 
No Brasil, o termo Gestão Social encontra-se ainda em fase de construção. Por 
outro lado, a Gestão Social tem se consolidado enquanto prática, sem ainda o consenso 
sobre o conceito (PINHO, 2010). 
Fischer (2002, p.29) apresenta a gestão social como gestão do 
desenvolvimento social, definido pela autora como um espaço reflexivo das práticas e 
do conhecimento constituído por múltiplas disciplinas. A gestão social, no ponto de 
vista da autora, seria ainda uma proposta pré-paradigmática que vem recebendo a 
atenção de muitos centros de pesquisa no Brasil e no exterior. 
 
 
Fonte: cafealtoburitis 
Nota-se que a gestão social tem o condão de buscar uma aproximação entre a 
administração pública e a comunidade, inserindo, interesses uníssonos aprimorados e 
aprofundados através de avanços democráticos significativos, contribuindo para a 
consolidação dos princípios constitucionais estabelecidos pela constituição cidadã de 
1988, garantidora e protetora dos direitos do povo. 
[...] pensar em gestão social, é pensar além da gestão de políticas públicas, mas 
sim estabelecer as articulações entre ações de intervenção e de transformação 
do campo social, que é uma noção mais ampla, e que não se restringe à esfera 
público-governamental, como vemos a exemplos das ações de responsabilidade 
social e do crescimento do terceiro setor. (Gomes 2008, apud, Pereira 2011, 
p.03) 
 
6 
 
Para tanto urge que a administração pública possa avançar na direção de políticas 
e práticas de gestão mais congruentes com os novos paradigmas de prestação do 
serviço público, atendendo às demandas e movimentos sociais para a construção da 
democracia. Assim, temos como objetivo: examinar a Gestão Social como uma 
possibilidade de inovação no campo da gestão pública. 
3 INSTRUMENTOS DE GESTÃO 
 
Fonte: bridgeconsulting.com.br 
Os principais instrumentos de gestão da assistência social são: Plano de 
Assistência Social; Orçamento de Assistência Social; Gestão da Informação, 
Monitoramento e Avaliação; e Relatório de Gestão. Trata da organização e gestão da 
assistência social e apresenta elementos do sistema descentralizado e participativo da 
assistência social: Conselhos, Planos, Fundos e Conferências de Assistência Social. 
3.1 Plano de Assistência Social 
No processo de habilitação no Sistema Único de Assistência Social – SUAS, 
cada município deve atender os requisitos necessários à habilitação em um dos Níveis 
de Gestão – Inicial, básica e Plena, de acordo com a Norma Operacional Básica – 
NOB/SUAS/2005. 
O SUAS, constitui-se na regulação e organização em todo o território nacional das 
ações sócio--assistenciais. Os serviços, programas, projetos e benefícios têm 
como foco prioritário a atenção às famílias, seus membros e indivíduos e o 
território como base de organização, que passam a ser definidos pelas funções 
que desempenham, pelo número de pessoas que deles necessitam e pela sua 
 
7 
 
complexidade. Pressupõe, ainda, gestão compartilhada, co- financiamento da 
política pelas três esferas de governo e definição clara das competências 
técnico-políticas da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com a 
participação e mobilização da sociedade civil, e estes têm o papel efetivo na sua 
implantação e implementação. (PNAS/2004, apud QUINONERO 2013, p. 55). 
A diretriz relacionada à centralidade da família estabelecida na PNAS/2004 
para concepção e implementação dos benefícios, serviços, programas e projetos, 
traduz a importância da família no contexto da vida social, conforme também afirmado 
na Constituição Federal quando institui que a “família, base da sociedade, tem 
especial proteção do Estado” 
Dentre as exigências legalmente estabelecidas, encontram-se: a efetiva 
instituição e funcionamento do Conselho Municipal de Assistência Social e 
composição representativa e paritária entre governo e sociedade civil; a criação e 
funcionamento do Fundo de Assistência Social, sob a orientação e controle dos 
Conselhos; e aapresentação do Plano Municipal de Assistência Social – PMAS. 
O PMAS deve propor, orientar e acompanhar a execução da Política de 
Assistência Social no município, na perspectiva do SUAS – Sistema único de 
Assistência Social, contemplando as ações prioritárias, os serviços, os programas, 
projetos e benefícios a serem prestados para a população usuária da Assistência 
Social. 
O Plano não é apenas uma ferramenta técnica, mas também um instrumento 
essencialmente político que não deve ficar restrito ao âmbito do órgão gestor, mas 
sim ser incluído na agenda pública local, de maneira que seja compreendido como 
instrumento de afirmação do compromisso público da gestão municipal com o 
atendimento às necessidade e prioridades da população usuária da Assistência 
Social. 
O Plano é um processo contínuo, dinâmico, flexível, que exige postura 
estratégica, tendo em vista a consecução dos objetivos e metas definidos, bem como 
a avaliação do Plano ao longo de sua implementação, viabilizando a adoção de 
reajustes que possibilitem o alcance de resultados esperados. 
 
8 
 
3.2 Orçamento de assistência social 
O Orçamento Público é um Planejamento que gera um compromisso de um 
governo em relação às políticas públicas. Ele reflete a direção, os compromissos e as 
prioridades de um governo. É regulamentado por Legislação Federal, Estadual e 
Municipal. A estrutura da peça orçamentária deve respeitar os níveis de Proteção Social 
Básica e Proteção Social Especial. 
O Plano Plurianual (PPA) é elaborado no primeiro ano de mandato municipal, 
para o período de quatro anos – do 2º ano de gestão até o 1º ano da próxima gestão. Ele 
deve definir, com clareza, as metas e prioridades da administração, bem como os 
resultados esperados. Deve ainda organizar, em Programas, as ações de que resulte 
oferta de bens ou serviços que atendam demandas da sociedade. 
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é feito com base no PPA, com objetivo 
de elaborar, anualmente, diretrizes e metas da administração. Dispõe sobre as 
alterações na legislação tributária e orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual 
(LOA). 
A Lei Orçamentária Anual (LOA) é feita com base na LDO e define receitas 
(origem dos recursos públicos) e despesas (destinação dos recursos públicos). A 
elaboração da proposta orçamentária é exclusiva do Poder Executivo. Ao Poder 
Legislativo cabe alterar a proposta original, por meio de emendas, ou apenas ratificá-la 
por meio do voto. 
Requisitos para a Elaboração da Peça Orçamentária da Assistência Social: 
 
I – A definição de diretrizes, objetivos e metas; 
II – A previsão da organização das ações; 
III – A provisão de recursos; 
– A definição da forma de acompanhamento das ações; e 
– A revisão crítica das propostas, dos processos e dos resultados. 
 
9 
 
3.3 Gestão da informação, monitoramento e avaliação 
 
Fonte:brazip.com.br 
A partir da PNAS/2004 a estruturação de um Sistema de Informação, 
Monitoramento e Avaliação tornou-se uma obrigatoriedade, por ser um caminho 
necessário para o acompanhamento, a avaliação e o aperfeiçoamento dos projetos 
existentes. É dessa forma que o monitoramento e avaliação devem ser apreendidos, 
como exercício permanente comprometido com as repercussões da Política de 
Assistência Social. A formulação e a implantação de um sistema de monitoramento e 
avaliação e um Sistema de Informação em Assistência Social são providências urgentes 
e ferramentas essenciais a serem desencadeadas para a consolidação da Política 
Nacional de Assistência Social e para a implementação do Sistema Único de Assistência 
Social. 
A avaliação não pode ser entendida enquanto mero instrumento comparativo 
entre objetivos propostos e objetivos alcançados, mas como um processo avaliativo, 
capaz de contextualizar a atividade desde o seu processo de formulação e 
implementação, e também capaz de oferecer elementos de aperfeiçoamento 
sistemático. 
“O monitoramento, embora se relacione com a avaliação, é uma atividade 
gerencial que visa o controle de entrega de insumos de acordo com as metas e 
manutenção de calendário de trabalho. Nesse sentido, o monitoramento, 
 
10 
 
seguimento ou acompanhamento, é um exame contínuo efetuado, em todos os 
níveis hierárquicos, pela administração do programa, para verificar como estão 
sendo executadas as atividades. Visa o desenvolvimento dos trabalhos conforme 
planejado, caracterizando-se, portanto, como uma atividade interna realizada 
durante a execução do Programa. Pode-se ainda dizer que a preocupação 
central do monitoramento é com o funcionamento do programa, sendo seus 
objetivos: auxiliar na execução do programa; melhorar a função gerencial; 
assegurar eficiência e produtividade de um programa; organizar fluxos de 
informações sobre o programa e auxiliar o processo de avaliação, constituindo 
fonte de informação para o pessoal do planejamento e da execução, bem como 
da avaliação. ” (SILVA, 2001, apud, TOLEDO 2011, p.07) 
Embora o monitoramento e a avaliação sejam atividades inter-relacionadas, não 
podem ser consideradas a mesma coisa. A principal articulação da avaliação com o 
monitoramento é que a avaliação utiliza extensivamente os dados gerados pelo sistema 
de monitoramento. O monitoramento e a avaliação são complementares, no entanto sem 
monitoramento a avaliação não pode ser realizada. O monitoramento facilita a avaliação, 
mas não é o suficiente, pois são necessárias outras informações de outras fontes. 
A Política Nacional de Assistência Social de 2004 determina a realização de 
políticas estratégicas de Monitoramento e Avaliação, com o intuito de aferir e aperfeiçoar 
os projetos existentes, aprimorar o conhecimento sobre os componentes que perfazem 
a política e sua execução, e contribuir para seu planejamento futuro, tendo como pano 
de fundo sua contribuição aos escopos institucionais. 
Frente a isso, deve-se levar em consideração na avaliação de serviços, 
programas e projetos assistenciais, o eixo de Proteção no qual está inserido, se básica ou 
especial, de média ou alta complexidade, e elencar indicadores avaliativos condizentes 
com o eixo de proteção que será avaliado. 
A Tecnologia da Informação torna-se um instrumento de suma importância na 
gestão do SUAS, por ser um recurso organizacional estratégico que atua como suporte 
para o desenvolvimento do Sistema de Informação do Sistema Único de Assistência 
Social. 
A informação e sua gestão são consideradas, por meio de ferramentas 
tecnológicas, como uma mediação lógica, indispensável e estratégica no contexto das 
políticas governamentais, assim como de outras organizações, visando à agilização de 
seus processos, ao acompanhamento e ao monitoramento de suas ações (MDS, 2005). 
Diante da diversidade de instrumentos tecnológicos, pode-se afirmar que a REDE 
SUAS disponibiliza à sociedade os mecanismos de agilidade e transparência, sendo que 
estes constituem de forma inédita, uma ferramenta de gestão coletiva para o 
 
11 
 
desenvolvimento da política pública de Assistência Social, que precisa ser efetivamente 
implantada e utilizada em toda sua capacidade, por todos os Estados e Municípios. A 
implantação de um sistema de monitoramento é condição necessária para que o sistema 
seja alimentado, e produza as informações necessárias. 
O monitoramento, embora se relacione com a avaliação, é uma atividade 
gerencial que visa o controle de entrega de insumos de acordo com as metas e 
manutenção de calendário de trabalho. (SILVA, 2001, apud, GARCIA,2013, p.81) 
Nesse sentido, o monitoramento, seguimento ou acompanhamento, é um exame 
contínuo efetuado, em todos os níveis hierárquicos, pela administração do programa, 
para verificar como estão sendo executadas as atividades. Visa o desenvolvimento dos 
trabalhos conforme planejado, caracterizando-se, portanto, como uma atividade interna 
realizada durante a execução do Programa. Embora o monitoramento e a avaliaçãosejam atividades inter-relacionadas, elas são diferentes. A principal articulação da 
avaliação com o monitoramento é que a avaliação utiliza extensivamente os dados 
gerados pelo sistema de monitoramento. Desse modo, sem um bom monitoramento ou 
registro das informações sobre recursos, atividades, produtos e ocorrências na 
implementação é muito difícil efetuar uma boa avaliação da política e dos programas 
desenvolvidos (SILVA, 2001). 
Eficiência, eficácia e efetividade são considerados critérios básicos de avaliação, 
usualmente propostos para avaliação de políticas públicas, e funcionam ao mesmo 
tempo como indicadores de avaliação. A eficiência e eficácia são interdependentes, uma 
pressupõe a outra em termos processuais, pois a eficácia maximiza a eficiência em 
função do resultado esperado. A eficiência diz respeito às qualidades de um programa, 
examinada sob os parâmetros técnicos de tempo e de custos. A eficácia é um indicador 
de grande importância que busca a relação entre as metas previstas, a aplicação de 
recursos e o realizado, também é um indicador de produtividade das ações 
desenvolvidas. 
Já a efetividade é entendida como exame da relação entre a implementação de um 
determinado programa e seus impactos e/ou resultados, isto é, seu sucesso ou fracasso, 
em termos de uma efetiva mudança nas condições sociais prévias da vida das 
populações atingidas pelo programa sob avaliação. 
 
12 
 
 
 
 
Fonte: sapodavez.blogspot.com.br 
3.4 Relatório de gestão 
 
Fonte: agenciar8.com.br 
O Relatório de Gestão é um instrumento que demonstra as realizações, os 
resultados ou os produtos obtidos em função das metas prioritárias estabelecidas no 
Plano Plurianual de Assistência Social; demonstra a aplicação dos recursos e os 
resultados obtidos; revela os avanços e/ou obstáculos que dificultaram a execução das 
ações. 
O Relatório de Gestão deve ser elaborado anualmente, logo após o encerramento 
das atividades do exercício pelos estados e por todos os municípios habilitados na 
Gestão Municipal, independente de terem ou não recebido recursos financeiros federais 
 
13 
 
no exercício. Deverá ser apreciado pelo Conselho Estadual/Municipal de Assistência 
Social, para manifestação de aprovação por Resolução, a ser publicada no Diário Oficial 
do Estado e anexada ao Relatório de Gestão. Serve, ainda, como prestação de contas 
dos recursos financeiros repassados pelo Fundo Nacional de Assistência Social para os 
Fundos Estaduais e Municipais de Assistência Social. 
O Relatório é composto das seguintes partes: identificação, apresentação, análise 
avaliativa, síntese físico-financeira e fluxo de encaminhamento. 
4 PLANEJAMENTO SOCIAL 
O planejamento pode ser entendido como um processo de trabalho, que permite 
transformar a realidade numa direção escolhida; organizar a própria ação; implantar um 
processo de intervenção na realidade; agir de forma racional; dar clareza e precisão à 
própria ação; explicitar os fundamentos da ação; pôr em ação um conjunto de técnicas 
para operacionalizar a ação; e realizar um conjunto orgânico de ações, a fim de 
aproximar realidade do ideal. 
 
[...] refere-se ao processo permanente e metódico de abordagem racional e 
científica de questões que se colocam no mundo social. Enquanto processo 
permanente supõe ação contínua sobre um conjunto dinâmico de situações em 
um determinado momento histórico. Como processo metódico de abordagem 
racional e científica, supõe uma sequência de atos decisórios, ordenados em 
momentos definidos e baseados em conhecimentos teóricos, científicos e 
técnicos” (BAPTISTA, 2003, apud CARRARO, 2011, p.3). 
O planejamento social está voltado para a organização de intervenções no 
contexto social. Tem como foco transformar determinada realidade, portanto, surge a 
partir de um problema social, uma indagação que pode ser estabelecida pelas práticas 
cotidianas. 
Tendo como base as questões sociais e o próprio cotidiano, o planejamento 
social é organizado com vistas à superação dos problemas por meio do cumprimento 
de etapas específicas que foram previamente pensadas e determinadas em um 
processo que reconhecemos como planejamento. 
 
14 
 
Esse processo está presente em todas as Políticas Públicas que reconhecemos 
no contexto social. Todas elas estão organizadas com objetivos determinados e metas 
a serem cumpridas, evidenciando a transformação social. 
Um elemento importante no planejamento social é a operacionalização, onde são 
relacionadas as atividades necessárias para efetuar as decisões tomadas. Nessa fase, o 
planejador social (o assistente social) deve acompanhar a implantação, o controle e a 
avaliação do planejamento do projeto social que o mesmo for implantar em determinada 
instituição pública ou privada. 
O planejamento social é sempre vinculado a uma política que, por sua vez, é 
constituída das tensões entre forças sociais presentes numa dada realidade concreta. É 
sustentado pelos eixos, prioridades, estratégias e direcionado para atenção/superação 
das demandas próprias àquela política, sem prescindir das suas inelimináveis interfaces. 
Tem como matéria prima a questão social, em particular aquelas expressões que 
manifestam uma necessidade coletiva não atendida, constituindo-se em objeto da 
política, a qual precisa ser reconhecida e incluída. 
O planejamento é um processo intelectual que envolve análise reflexiva, 
participação, previsão e decisão. Devendo ser encarado como um processo, que possui 
várias fases e que permanece em constante transformação, tendo resumidamente na 
fase inicial a preparação do que se pretende fazer e alcançar; seguido da observação e 
correção da ação durante o curso e por último a análise dos resultados após o término 
da ação. 
 
O processo contínuo e dinâmico chamado de planejamento consiste em um 
conjunto de ações intencionais, unidas e dirigidas para tornar realidade um futuro 
desejado, possibilitando que as decisões sejam tomadas previamente. Essas ações 
devem ser moldadas considerando aspectos como o prazo, custos, qualidade, 
execução. 
O planejamento deve envolver todos os sujeitos: funcionários e gestores, tratando 
de forma clara quais são os propósitos, os valores e a missão da organização/instituição, 
devendo ainda ser administrados os possíveis conflitos advindos dos diferentes 
posicionamentos e opiniões. Buscando, desta forma, um maior comprometimento de 
todos, para que através das opiniões, controle e interatividade, possam identificar as 
prioridades, alinhando as ações aos recursos disponíveis, possibilitando tomar as 
 
15 
 
melhores decisões no caminho para a concretização dos objetivos e metas 
organizacionais previamente determinados. 
O planejamento ideal deve contar com o envolvimento da comunidade, com seus 
sujeitos pensantes participando da sua elaboração e acompanhando a execução e 
avaliação dos projetos, não como espectadores, mas como integrantes de um processo 
que visa não só o desenvolvimento individual, mas principalmente o coletivo. Sendo este, 
uma forma de trabalho que valoriza a contribuição individual e o trabalho em grupo, onde 
cada pessoa propõe ações e sistematiza os princípios de suas atuações com o objetivo 
de construir um bem coletivo para o grupo social envolvido. 
5 PROJETOS SOCIAIS 
De acordo com o Dicionário Aurélio, um projeto é uma ideia de executar ou 
realizar algo no futuro. Um plano. Um empreendimento a ser realizado dentro de 
determinado esquema. Já a palavra social é definida como da sociedade ou relativo à 
sociedade, comunidade ou agremiação. Logo, um projeto social é uma ideia, um plano 
a ser executado para o benefício da sociedade, comunidade, agremiação etc. 
 
 
Fonte: empresasvalesjc.com.br 
Apesar de o termo projeto implicar necessariamente ideias propostas para uma 
ação futura, convencionou-se, entre os especialistas da área, chamar de projeto tanto o 
 
16 
 
esquema de planejamentocomo a própria execução das ações planejadas. Assim, se 
você consultar mais de uma publicação sobre o assunto, encontrará diversas definições, 
na verdade semelhantes e de certa forma complementares, nas quais os projetos sociais 
são tratados como meios, empreendimentos, atividades. Ficam, portanto, bem claros 
alguns pontos relativos a projetos: 
 Têm a intenção de provocar mudanças; têm limites de tempo e recursos; 
 Visam a melhorar as condições de vida dos beneficiários; são ações 
planejadas e coerentes entre si. 
A escola continua tendo o papel central no processo educativo, mas pode partilhar 
responsabilidade criando um espaço de corresponsabilidade em ações que visem a 
aprofundar o que já está sendo ensinado. Mas por que trabalhar com projetos? 
Quando um grupo de voluntários decide aliar-se à escola para estabelecer uma 
parceria, nada mais justo e conveniente do que partir dos desafios existentes e, numa 
atuação solidária e cooperativa, colocar mãos à obra. Aí entra o projeto que é o 
planejamento das ações a serem desenvolvidas para fazer frente às necessidades 
detectadas – num levantamento prévio – pela comunidade escolar e pelos próprios 
voluntários. 
 
Fonte: girasp.com.br 
 
17 
 
O projeto tem, então, o propósito de costurar ações e participações, direcionando-
as para um objetivo comum que se pretende alcançar. Somam-se forças e maximizam-se 
resultados sempre que se tem um horizonte único, tarefas integradas e definição clara do 
papel a ser desempenhado por cada uma das partes envolvidas. E, até que se 
estabeleça uma relação de confiança e de cooperação entre escola e voluntários é 
prudente ir se aproximando aos poucos. 
Transparência e compromisso dos voluntários com a proposta são fatores que 
reforçam a credibilidade e abrem portas. Por outro lado, uma reunião, uma oficina, 
atividades recreativas, entre tantas outras possibilidades, são ações pontuais que abrem 
espaço para se pensar e realizar um projeto coletivo. 
Por esse caminho é possível saber mais a respeito da realidade e das 
necessidades das crianças e jovens brasileiros e definir metas e passos do projeto. É por 
aí, também, que se consegue maior envolvimento e, com isso, maior probabilidade de 
sucesso. 
6 POR QUE PROJETOS SOCIAIS? 
 
Fonte: stakeholdernews.com.br 
Com o objetivo de dar uma resposta à questão social, políticas sociais são criadas 
em todo mundo a fim de provocar mudanças sociais, mas a questão social não é inerte 
e tão pouco se apresenta de maneira comum a todas as sociedades. Em cada sociedade 
 
18 
 
ela se determina de um modo, de uma maneira que cada qual deve ser tratada de acordo 
com suas particularidades. Dessa forma, 
A questão pode ser entendida como tudo aquilo que põe em risco a integração 
da sociedade: a pobreza, a estratificação social, o desemprego, a concentração 
de poder e renda, entre outros. A determinação do que será tratado como 
questão social, dependerá das convenções formadas socialmente. A cada 
diagnóstico e a cada forma 8 de concepção e enfrentamento dos riscos sociais 
estará manifestada determinada maneira pela qual a sociedade busca entender 
e enfrentar a questão da sua coesão (MOREIRA, 2011, apud DAMASIO, 2015, 
p.7). 
Os projetos sociais nascem do desejo de mudar uma realidade. Os projetos são 
pontes entre o desejo e a realidade. São ações estruturadas e intencionais, de um grupo 
ou organização social, que partem da reflexão e do diagnóstico sobre uma determinada 
problemática e buscam contribuir, em alguma medida, para um outro mundo possível. 
Uma boa definição é formulada por Domingos Armani: Um projeto é uma ação social 
planejada, estruturada em objetivos, resultados e atividades, baseados em uma 
quantidade limitada de recursos (...) e de tempo (Armani, 2000:18). 
Os projetos sociais tornam-se, assim, espaços permanentes de negociação entre 
nossas utopias pessoais e coletivas – o desejo de mudar as coisas –, e as possibilidades 
concretas que temos para realizar estas mudanças – a realidade. 
A elaboração de um projeto implica em diagnosticar uma realidade social, 
identificar contextos sócio históricos, compreender relações institucionais, grupais e 
comunitárias e, finalmente, planejar uma intervenção, considerando os limites e as 
oportunidades para a transformação social. 
Os projetos sociais não são realizações isoladas, ou seja, não mudam o mundo 
sozinhos. Estão sempre interagindo, através de diferentes modalidades de relação, com 
políticas e programas voltados para o desenvolvimento social. Um projeto não é uma 
ilha. Neste sentido, os projetos sociais podem tanto ser indutores de novas políticas 
públicas, pelo seu caráter demonstrativo de boas práticas sociais, quanto atuarem na 
gestão e execução de políticas já existentes. 
[...] é necessário lembrar que os projetos só podem ser ferramentas úteis para a 
ação social na medida em que não se tornem ‘camisas-de-força’, que não 
enrijeçam as práticas, pois os projetos sociais são como a vida: nunca podem ser 
totalmente organizados. Eles devem ser conduzidos de forma maleável, ser 
constantemente monitorados e avaliados e estar abertos para a incorporação de 
atualizações e modificações que sejam propostas a qualquer momento pelos 
atores envolvidos (CARVALHO, apud DAMASIO 2015 p. 09). 
 
19 
 
Além de ser um instrumento do Serviço social e de várias outras profissões, que 
contribuem para a redução das desigualdades sociais, os projetos sociais são um 
exercício de cidadania, no qual vários atores sociais estão envolvidos. Eles são uma 
forma de estimular também uma maior conscientização do indivíduo para o papel que 
desempenha na sociedade. 
Se um projeto social contribuir de forma relevante para fazer brilhar a luz interior 
de cada indivíduo no processo de constituição de novos sujeitos coletivos, então 
ele terá promovido o resgate da dignidade humana, em suma, terá sido exitoso 
(ARMANI, 2001 apud CARVALHO, 2003 p. 6). 
As políticas públicas devem ser ações realizadas continuamente ao longo do 
tempo, financiadas principalmente com recursos públicos, e voltadas para o atendimento 
das necessidades coletivas. Eles decorrem de diferentes formas de expressão entre o 
Estado e a sociedade. As decisões sobre o direcionamento das ações de 
desenvolvimento, sua estruturação em programas e procedimentos específicos e a 
disponibilização de recursos são aprovadas pelos atores governamentais. No modelo de 
gestão participativa, o ideal é que essas políticas se originem de boas trocas entre a 
sociedade civil e o Estado, permitindo que a sociedade civil compartilhe não apenas a 
execução, mas, sobretudo, os espaços de tomada de decisão, atuando no planejamento, 
monitoramento e avaliação destas políticas. 
O desafio das políticas públicas é garantir uma relação de participação e boa 
articulação entre setores sociais envolvidos na gestão compartilhada. Este é o caso dos 
conselhos gestores que vêm se estabelecendo em várias áreas das políticas sociais 
tendo como finalidade um modelo de gestão participativa. Os projetos sociais são 
menores do que as políticas e estratégias de desenvolvimento social que implementam. 
Esses projetos são baseados em ações geralmente mais limitadas no tempo e 
com foco em resultados, e têm contribuído para a transformação das questões sociais. 
A política pública envolve uma série de ações diversificadas realizadas ao longo do 
tempo para manter e regular a oferta de um determinado tipo de bens ou serviços, que 
envolvem projetos sociais específicos. 
Por fim, importa lembrar que existem também muitos projetos sociais que não 
estão diretamente relacionados às políticas públicas governamentais. Eles usam 
recursos públicos e privados fornecidos por agências de cooperação internacional para 
conduzir seus negócios. Porém, mesmo assim, nessas circunstâncias, esses projetos 
 
20 
 
ainda ocuparão o espaço de mediação e diálogo com as políticaspúblicas nacionais no 
campo do desenvolvimento social. Em outras palavras, eles também são públicos. 
 
 
Fonte: valormercado.com.br 
Os projetos sociais são um importante instrumento de ação amplamente utilizado 
pelo Estado e pela sociedade civil. Para entender por que os projetos sociais se tornaram 
uma ferramenta tão ampla, é necessário entender as mudanças ocorridas no âmbito 
nacional e na sociedade civil brasileira nas últimas décadas. Essa mudança mostra uma 
forma alternativa de implementação das políticas sociais. 
Em outras palavras, houve uma democratização em aspectos fundamentais da 
intervenção estatal na sociedade, como eleições livres e diretas, descentralização, 
formação de dispositivos mais amplos de comunicação e controle social, a 
implementação de instrumentos governamentais com maior visibilidade, formas de 
participação na preparação de orçamentos públicos. 
Estamos nos referindo aos orçamentos participativos, conselhos de direitos, 
elaboração de estatutos de cidadania, fóruns, entre outras formas de democratização 
das atividades do Estado. Ao mesmo tempo em que, com sua heterogeneidade a 
Sociedade Civil vem se fortalecendo e desenvolvendo novas formas de organizações 
(não governamentais, redes, entre outras), ela se converte em protagonista da ação 
social. 
Isso significa que tem trabalhado diretamente em questões sociais e também 
participando ativamente da elaboração de políticas públicas. Atualmente, um grande 
 
21 
 
conjunto de organizações sociais alcança uma melhor articulação e com o estado no 
desenvolvimento de cronogramas de ação conjunta. 
 
 
Fonte: escolaobedeedom.com.br 
6.1 Elaboração de projetos sociais 
Um projeto vem em resposta a um problema específico. Preparar um projeto é, 
antes de qualquer coisa, contribuir para a solução de problemas, transformando ideias 
em ações. O documento chamado projeto é o resultado obtido planejando tudo o que é 
necessário para o desenvolvimento de um conjunto de atividades que serão realizadas: 
quais são os objetivos, o que significa que eles serão usados para alcançá-los, quais 
recursos serão necessários, como serão obtidos e como os resultados serão avaliados. 
Projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de 
atividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos 
específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo 
dados (PROCHONW, 1999 apud ONU, 1984 p. 01). 
A organização do projeto em um documento nos ajuda a sistematizar as etapas 
a cumprir, compartilhar a imagem do que deve ser alcançado para determinar os defeitos 
mais importantes para superar e mostrar falhas potenciais durante a implementação das 
atividades propostas. Alguns itens devem ser observados na formulação de projetos: 
 Estabelecimento correto do problema - deve ser significante em relação 
aos fatores de sucesso no negócio; deve ter dimensão administrável; deve 
ser mensurável. 
 Identificação das pessoas e instituições a quem afeta resolver o problema, 
buscando criar vínculos com os mesmos desde o início do projeto; 
 
22 
 
 Busca adequada de fontes de financiamento. 
7 ROTEIRO BÁSICO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS 
Os principais itens que compõem a apresentação de um projeto relacionam-se de 
forma bastante orgânica, de modo que o desenvolvimento de uma etapa 
necessariamente leva à outra. Apresentação de um projeto deve conter os seguintes 
itens: 
A. Título do projeto 
Deve dar uma ideia clara e concisa do (s) objetivo (s) do projeto. 
 
B. Caracterização do problema e justificativa 
O início da elaboração de um projeto se dá com a introdução sobre o que 
pretendemos resolver, ou transformar. É um elemento de suma importância que, 
geralmente, contribui mais diretamente na aprovação do projeto pela (s) entidade (s) 
financiadora (s). 
Deve ficar claro que o projeto é uma resposta a um determinado problema 
percebido e identificado pela comunidade ou pela entidade proponente. 
A região onde vai ser implantado o projeto deve ser descrita com riqueza de 
detalhes, o diagnóstico do problema que o projeto se propõe a solucionar, a descrição 
dos antecedentes do problema, relatando os esforços já realizados ou em curso para 
resolvê-lo. 
A justificativa deve apresentar respostas a questão “por quê?” Por que executar 
o projeto? Por que ele deve ser aprovado e implementado? Qual a importância desse 
problema/questão para a comunidade? Existem outros projetos semelhantes sendo 
desenvolvidos nessa região ou nessa temática? Qual a possível relação e atividades 
semelhantes ou complementares entre eles e o projeto proposto? Quais os benefícios 
econômicos, sociais e ambientais a serem alcançados pela comunidade e os resultados 
para a região? 
C. Objetivos 
A especificação do objetivo responde as questões: para que? Para quem? 
 
23 
 
A formulação do objetivo de um projeto pode considerar de alguma maneira a 
reformulação futura, positiva das atuais condições negativas do problema. 
Os objetivos devem ser formulados sempre como a solução de um problema e o 
aproveitamento de uma oportunidade. Estes objetivos são mais genéricos e não podem 
ser assegurados somente pelo sucesso do projeto, dependem de outras condicionantes. 
Importante distinguir dois tipos de objetivos: 
Objetivo Geral: Corresponde ao produto final que o projeto quer alcançar. Deve-
se expressar o que deseja alcançar na região de longo prazo para exceder a duração 
do projeto. O projeto não pode ser considerado um fim a si mesmo, mas como uma 
maneira de atingir uma parte maior. 
Objetivos específicos: Corresponde às ações que você propõe para executar 
dentro de um determinado período de tempo. Eles também podem ser chamados de 
resultados esperados e devem ser implementados até o final do projeto. 
 
D. Metas 
São os resultados parciais que podem ser alcançados e neste caso podem e 
devem ser bastante concretos expressando quantidades e qualidades dos objetivos, 
ou quando será feito. Definir metas elementos quantitativos e qualitativos é 
consentâneo para avaliar os avanços. 
Ao estabelecermos uma meta, devemos nos fazer três perguntas: o que 
queremos? Para que o queremos? Quando o queremos? 
Quando o objetivo refere-se a um determinado setor da população ou um 
determinado tipo de organização, devemos descrevê-los corretamente. Por exemplo, 
devemos informar o número de pessoas que queremos alcançar, sexo, idade e outras 
informações que esclarecem aqueles que se referem. Cada objetivo específico deve 
ter um ou mais objetivos. Quanto melhor mensurada estiver uma meta, mais fácil será 
definir os parâmetros que viabilizarão pôr em evidência seu alcance. 
 
E. Metodologia 
A metodologia deve descrever os formulários e técnicas que serão usadas para 
executar o projeto. 
 
24 
 
A especificação da metodologia do projeto é aquela que abrange o número de 
artigos, pois eles respondem, ao mesmo tempo, perguntas como: Como? Onde? 
Quanto? 
O tipo de atuação a ser desenvolvida tais como: pesquisa, diagnóstico, intervenção 
ou outras; que procedimentos (métodos, técnicas e instrumentos, etc.) serão adotados 
e como será sua avaliação e divulgação, deve ser descrito. 
É importante pesquisar metodologias que foram empregadas em projetos 
semelhantes, verificando sua aplicabilidade e deficiências, e convém sempre citar as 
referências bibliográficas. 
Um projeto pode ser considerado bem elaborado quando tem metodologia bem 
definida e clara. É a metodologia que vai dar aos avaliadores, a certeza de que o objetivo 
do projeto realmente tem condições de serem alcançados. Portanto este item deve 
merecer atenção especial por parte das instituições que elaborarem projetos. 
Para ter eficácia uma metodologia deve incluir três pontos fundamentais: a gestão 
participativa, o acompanhamento técnico sistemático e continuado e o desenvolvimento 
de ações de disseminação de informações ede conhecimentos entre a população 
envolvida. 
 
F. Cronograma 
 Conforme já dito, os projetos são temporalmente bem definidos quando possuem 
datas de início e término preestabelecidas. As atividades que serão desenvolvidas 
devem se inserir neste período de tempo. 
O cronograma é o arranjo gráfico das épocas em que as atividades vão acontecer 
e permite uma rápida visualização da sequência em que devem acontecer. 
 
G. Orçamento 
O orçamento é uma síntese ou cronograma financeiro do projeto, através do qual 
pode-se mensurar como o que e quando serão gastos os recursos e de que fontes virão. 
Facilmente pode-se observar que existem diferentes tipos de despesas que podem ser 
agrupadas de forma uniforme como, por exemplo: material de consumo; custos 
administrativos, equipe permanente; serviços de terceiros; diárias e hospedagem; 
veículos, máquinas e equipamentos; obras e instalações. 
 
25 
 
No orçamento as despesas devem ser expostas de maneira conjunta, no entanto, 
as organizações financeiras exigem que seja feita um relato detalhado de todos os 
custos, chamado memória de cálculo. 
 
H. Revisão Bibliográfica 
Referências bibliográficas, que podem conceber o problema ou servir como base 
para a ação, podem e devem ser enviadas. Eles certamente darão a noção financeira 
sobre o quanto o autor tem o direito ao assunto, pelo menos no nível conceitual/teórico. 
8 A EMPRESA E SEU PAPEL SOCIAL 
Segundo Antoninho Marmo Trevisan (2002), apesar de todas as dificuldades que 
enfrenta no seu dia-a-dia, o empresariado nacional percebeu a sua função de 
protagonista no contexto das mudanças sociais. A responsabilidade social empresarial 
é descrita como a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da 
empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento 
de metas empresariais que impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, 
preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a 
diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. 
Para uma empresa vir a ser socialmente responsável deve-se conciliar os 
diferentes interesses e interessados envolvidos (acionistas, funcionários, 
prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e 
preservação do meio ambiente) incorporando-os ao planejamento estratégico de 
suas atividades (AZEVEDO, 2008, apud BITELLI, 2015, p.5). 
Atualmente, conforme o autor, discute-se muito qual a verdadeira função da 
empresa diante da responsabilidade social. Até que ponto ela deve ser responsável por 
seus colaboradores, e pela VII Convibra Administração – Congresso Virtual Brasileiro de 
Administração – www.convibra.com.br sociedade em que está inserida e quais são suas 
reais obrigações como empresa. Schermerhorn (1999) cita duas visões contrastantes 
da responsabilidade social corporativa: A visão clássica, na qual alguns autores 
sustentam que a única responsabilidade da empresa é maximizar os lucros, e a visão 
socioeconômica, que afirma que qualquer organização deve se preocupar com o bem-
estar social mais amplo, e não apenas para os lucros da corporação. 
http://www.convibra.com.br/
 
26 
 
O estado não pode oferecer uma resposta tão inteligente e rápida aos problemas 
populacionais, como as empresas que em alta concorrência estão geralmente agindo de 
forma mais eficaz em suas vidas diárias. 
Portanto, o setor privado tem consciente de que deve ter uma participação maciça 
no ambiente social e comunitário, uma vez que é parte integrante e, portanto, depende 
de sua operação correta. 
 
 
Fonte: nutriceler.com 
Segundo Trevisan (2002) os resultados obtidos por diversas empresas no âmbito 
social indicam que o empresariado é também parte modificadora desse ambiente. As 
empresas estão assumindo a sua responsabilidade social e promovendo uma verdadeira 
revolução cívica. Segundo pesquisa do Instituto ADVB de Responsabilidade Social, com 
2.830 empresas que já se preocupam com sua atuação social, são investidos cerca de 
R$ 98 mil por empresa em média por ano em projetos que beneficiam aproximadamente 
37 milhões de pessoas. Além disso, 67% dos funcionários dessas empresas atuam de 
forma voluntária em projetos sociais. 
Pode-se dizer também, segundo o autor, que: 
Quem investe em empresas que respeitam o meio ambiente e a comunidade, 
recebe um maior retorno. Recente estudo feito pelo Finance Institute for Global 
Sustentability (Figs), uma entidade que mapeia o desempenho de meia centena 
de fundos de investimento éticos, indica que três quartos desse tipo de 
investimento teve um retorno superior à média, em 2.000 (TREVISAN, 2002). 
Esses fundos são chamados éticos porque favorecem empresas social e 
ambientalmente corretas. Há dois anos o Figs encontrou apenas dois fundos desse tipo. 
 
27 
 
No final do ano passado já eram 60 fundos que movimentavam US$ 15 bilhões de 
dólares. 
 
Fonte: msarh.com.br 
Segundo Trevisan (2002) 
A sociedade civil vem assumindo uma clara posição ao enfrentar os problemas 
sociais ao invés de deixá-los para o Estado. Assim, impõe-se às empresas uma 
mudança no processo de condução desses assuntos, que assumem uma 
posição mais estratégica na medida em que afetam a imagem corporativa. Vale 
lembrar que os brasileiros estão cada vez mais predispostos a punirem 
empresas que não sejam socialmente responsáveis. 
A responsabilidade social das empresas aproxima as pessoas dos problemas 
sociais e os tornam mais reais do que pareciam quando só o Estado participava. Nesse 
novo contexto, as questões sociais ganham um caráter prático porque colocam as 
pessoas, e não a instituição estatal, em contato direto com a problemática social dos 
nossos tempos (TREVISAN, 2002). 
9 RESPONSABILIDADE SOCIAL E EMPRESARIAL 
A responsabilidade social é uma nova consciência do contexto social e cultural 
em que as empresas e os cidadãos estão incluídos. Pode ser entendido como uma 
contribuição direta destes para o desenvolvimento social e a criação de uma sociedade 
mais justa e igual, através da conduta correta de sua atividade ou ações pessoais. 
 
28 
 
É a postura de uma empresa que por livre e espontânea vontade, decide praticar 
comportamentos e ações que gerem o benefício coletivo, seja e esse para o seu público 
interno (funcionários, acionistas etc), assim como para o público externo (clientes, 
fornecedores, sociedade em geral). Ações estas tomadas voluntariamente e que não 
estão ligadas a benefícios ou obrigações promovidas pela legislação ou a sociedade a 
qual está inserida. 
A responsabilidade social empresarial pode ser percebida em dois âmbitos 
distintos: interno e externo. No âmbito interno são considerados parceiros nas atividades 
empresariais: acionistas, investidores, administradores e funcionários. Já no âmbito 
externo estão incluídas todas as relações com terceiros, tais como credores, 
fornecedores, consumidores, concorrentes, comunidade, governo e meio ambiente. 
Assim, a conduta na administração dos negócios deve ser permeada pelo 
comprometimento, integração e colaboração com a comunidade. As responsabilidades 
sociais são as obrigações da entidade para com a sociedade em que opera. Ou, de 
acordo com a Comissão das Comunidades Europeias (2001), 
“[...]a responsabilidade social das empresas é, essencialmente, um conceito 
segundo o qual as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para 
uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo”. (DRUCKER, 2002, 
apud, GOMES 2006, p.138) 
O significado de responsabilidade social pode ser explicado da seguinte forma: 
Responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma 
organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e 
atitudes que a afetam positivamente, de modo amplo, ou a alguma comunidade, 
de modo específico, agindo proativamente e coerentemente no que tange a seu 
papel específico na sociedade ea sua prestação de contas para com ela. 
(ASHLEY, 2003, apud, GOMES 2006, p.139) 
Dessa forma a responsabilidade social nas empresas na forma pela qual está 
sendo estudada apresenta três definições distintas, mas que em uma visão generalista 
acabam por serem sinônimas, Responsabilidade Social Corporativa (RSC), 
Responsabilidade Social Empresarial (RSE) e Responsabilidade Social Ambiental 
(RSA). A Responsabilidade Social Corporativa (RSC) é o conceito mais utilizado pelos 
estudiosos para definir a responsabilidade social das grandes empresas, empresas que 
geralmente praticam ações sociais observando o seu público interno ou ambiente de 
negócio. Entre os principais princípios que norteiam a RSC destacam-se o de ação social, 
auditoria social, código de conduta, código de bom governo, desenvolvimento 
 
29 
 
sustentável empresa cidadã, ética empresarial, gestão ambiental e sustentabilidade. A 
Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é o conceito mais popular de 
responsabilidade social praticada pelas empresas, considerada por muitos um sinônimo 
de RSC, ela tem um diferencial facilmente perceptível, foca em ações destinadas aos 
diversos envolvidos. A Responsabilidade Social Ambiental (RSA) é o conceito mais atual 
de responsabilidade social e talvez o mais abrangente, foca em ações socioambientais 
além das questões comumente tratadas em relação às pessoas (internas e externas) 
As transformações socioeconômicas dos últimos 20 anos têm afetado 
profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e 
exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais lugar 
de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande poder, 
vem grande responsabilidade. 
Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e 
humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social. A ideia de 
responsabilidade social incorporada aos negócios é, portanto, relativamente recente. 
Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos 
negócios, empresas se veem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas 
ações. 
Infelizmente, muitos ainda confundem o conceito com filantropia, mas as razões 
por trás desse paradigma não interessam somente ao bem-estar social, mas também 
envolvem melhor performance nos negócios e, consequentemente, maior lucratividade. 
 
 
Fonte: repositorio.ual.pt 
 
30 
 
A busca da responsabilidade social corporativa tem, grosso modo, as seguintes 
características: 
 É plural. Empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas. 
Muito pelo contrário. O mercado deve agora prestar contas aos 
funcionários, à mídia, ao governo, ao setor não governamental e ambiental 
e, por fim, às comunidades com que opera. Empresas só têm a ganhar na 
inclusão de novos parceiros sociais em seus processos decisórios. Um 
diálogo mais participativo não apenas representa uma mudança de 
comportamento da empresa, mas também significa maior legitimidade 
social. 
 É distributiva. A responsabilidade social nos negócios é um conceito que 
se aplica a toda a cadeia produtiva. Não somente o produto final deve ser 
avaliado por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse 
comum e, portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer 
processo produtivo. Assim como consumidores, empresas também são 
responsáveis por seus fornecedores e devem fazer valer seus códigos de 
ética aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos 
produtivos. 
 É sustentável. Responsabilidade social anda de mãos dadas com o 
conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em 
relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de 
recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O 
desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do 
fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa 
como um todo e por fim leva ao crescimento orientado. Uma postura 
sustentável é por natureza preventiva e possibilita a prevenção de riscos 
futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais. 
 É transparente. A globalização traz consigo demandas por transparência. 
Não mais nos bastam mais os livros contábeis. Empresas são 
gradualmente obrigadas a divulgar sua performance social e ambiental, os 
impactos de suas atividades e as medidas tomadas para prevenção ou 
compensação de acidentes. 
 
31 
 
 Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios anuais, 
onde seu desempenho é aferido nas mais diferentes modalidades 
possíveis. Muitas empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos 
preveem que relatórios socioambientais serão compulsórios num futuro 
próximo. Muito do debate sobre a responsabilidade social empresarial já 
foi desenvolvido mundo afora, mas o Brasil tem dado passos largos no 
sentido da profissionalização do setor e da busca por estratégias de 
inclusão social através do setor privado. 
Sendo contra ou a favor, achando certo ou errado, responsabilidade social 
corporativa é um tema cada vez popular e para o qual devemos dar a devida importância. 
As empresas precisam se conscientizar que a comunidade espera delas mais do que 
apenas seguir as normas da legislação. Cidadãos buscam nas organizações privadas o 
apoio que não encontram em seus governantes. 
Todas as organizações devem assumir a responsabilidade pelo seu impacto nos 
trabalhadores, no ambiente, nos clientes e em quem - ou no que - quer que 
tenha contato. Isso é responsabilidade social. Também sabemos que a 
sociedade irá cada vez mais procurar grandes organizações, com fins lucrativos 
e sem fins lucrativos, para solucionar os grandes males sociais. É melhor que 
estejamos atentos, porque as boas intenções nem sempre são socialmente 
responsáveis. É irresponsável da parte de uma organização aceitar 
responsabilidades que possam travar a sua capacidade para desempenhar a 
sua principal função e missão ou para agir nos domínios onde não tenha 
competência para tal (DRUCKER, 1995; apud MACIARIELLO 2004, p. 72). 
O conceito de Responsabilidade Social Corporativa está intimamente atrelado 
aos valores da ética e transparência na gestão dos negócios, indo muito além do simples 
cumprimento da legislação imposta as organizações. Atitudes e decisões relacionadas 
ao ambiente externo, no que tange a sociedade organizada, clientes, fornecedores, 
colaboradores e a própria concorrência devem ser tratadas em igualdade com os valores 
da organização, sob pena da mesma ficar isolada e comprometer seu futuro. 
Para Silva (2012) o tema responsabilidade social se apresenta como um tema 
cada vez mais relevante quando se trata do comportamento empresarial, organizações 
que aderem essa ideia têm auxilio no foco dos objetivos, nas estratégias de mercado e 
na própria definição da empresa, além de beneficiar a sociedade, quando aplicada 
corretamente. A palavra responsabilidade é derivada do latim respondere, responder. 
Segundo o dicionário Michaellis, responsabilidade é “a qualidade de responsável”, que 
 
32 
 
“responde por atos próprios ou de outrem”, que “deve satisfazer os seus compromissos 
ou de outrem. 
Entende-se por responsabilidade social o conjunto de obrigações inerentes à 
evolução de um estado ou condição com força ainda não reconhecidas pelo 
ordenamento jurídico positivo ou desconhecidas parcialmente, mas cuja força 
que se vincula e sua prévia tipificação procedem da íntima convicção social de 
que não segui-la constitui uma transgressão da norma da cultura. (FLETA 1995, 
apud, SILVA 2012 p.13). 
Ainda segundo a autora, essa definição nota que os compromissos sociais 
pertencem aos valores morais e aos princípios da humanidade e são determinados pelo 
conjunto de obrigações, independentemente de ser ou não reconhecida pelas regras 
jurídicas. Ser socialmente responsável consistena decisão de participar diretamente das 
ações sociais na região em que atua e amenizar prováveis estragos ambientais 
causados pela atividade executada pela mesma (SILVA, 2012). 
No contexto de responsabilidade social, a ética trata essencialmente das 
relações entre pessoas. Se cada um deve tratar os outros como gostaria de ser 
tratado, o mesmo vale para as organizações. Ética, portanto, é uma questão de 
qualidade das relações humanas e indicador do estágio de desenvolvimento 
social. (MAXIMIANO 2007, apud SILVA 2012 p.14). 
Conforme Silva (2012), 
Construir uma sociedade íntegra é a principal proposta da Responsabilidade 
Social, onde: a comunidade, o governo e as empresas privadas promovem 
juntas a cidadania e a responsabilidade, diminuindo a exclusão social e os 
estragos ambientais oriundos da atual globalização capitalista. Mas, esse 
propósito de envolver a comunidade nas práticas de negócios não é tão atual 
assim, ela existe desde a Grande Depressão Americana nos anos 30. Porém, 
apenas em 1998 que surgiu a primeira importante abordagem à 
responsabilidade social das grandes organizações. 
 
33 
 
10 DIAGNÓSTICO DE REALIDADES SOCIAIS DENTRO DA PERSPECTIVA DO 
SERVIÇO SOCIAL 
 
Fonte: camara.leg.br 
Ao realizarmos o diagnóstico social, temos como objeto de investigação e estudo 
os fenômenos sociais, os quais são inerentemente complexos. 
Os diagnósticos, por mais abrangentes que sejam, são retratos parciais e 
enviesados da realidade, espelham aquilo que a visão do mundo e a formação 
teórica dos técnicos de planejamento permitem ver ou priorizam enxergar. 
Assim, as soluções visualizadas e as especificações dos programas estão 
determinadas, a priori, pelas limitações do diagnóstico e, em última instância 
pelas limitações dos conhecimentos científicos aportados pelas diferentes 
disciplinas acerca dos fenômenos sociais, fenômenos inerentemente complexos 
(JANNUZZI, 2002, apud, MACIEL, 2014, p.64). 
Portanto, todo trabalho precisa partir desse entendimento e do reconhecimento 
que sempre haverá limites para a compreensão de uma determinada realidade, daí a 
importância de que esse processo aconteça a partir de uma sólida pesquisa em dados e 
fontes variadas e de forma participativa, envolvendo diferentes visões e apreensões, de 
maneira que as ações a serem implementadas a partir desse diagnóstico atinjam seus 
objetivos a atendam as expectativas e demandas. O termo diagnóstico provém do 
adjetivo grego diagnostikós, que significa “capaz de distinguir”. Dessa forma, podemos 
entender o diagnóstico como sendo o conhecimento necessário para discernir ou 
distinguir. Assim o diagnóstico consiste na descrição interpretativa, na compreensão e 
 
34 
 
na explicação de uma determinada situação entendida como problema. Parte do 
processo de planejamento se caracteriza pela investigação e reflexão, tendo fins 
operativos e sentido programático. O diagnóstico, pode ser definido como: 
O aprofundamento das dinâmicas de mudança, potencialidades e obstáculos de 
uma determinada situação, sendo um permanente e sempre participado, pelo 
que está sempre inacabado. No entanto, vai tendo intensidades diferentes sendo 
inevitavelmente mais aprofundado –e mais extenso- na fase inicial de 
lançamento de um projecto e de definição do seu desenho para um horizonte 
determinado. (MTS/SEEF, 1999, apud SANTOS, 2012, p. 5). 
Entendendo o diagnóstico como parte do fazer profissional, afirma que esse se 
configura como: 
[...] um conjunto de informações, constantemente alimentadas e processadas, 
as quais se constituem em subsídios permanentes não apenas para decisões 
referentes às situações enfrentadas, mas também para ampliar a capacidade 
argumentativa da equipe em sua interlocução com as diferentes instâncias de 
poder abrangidas por sua ação (BAPTISTA, apud, MACIEL, 2014 p. 65). 
Ainda segundo Maciel (2014), o diagnóstico possibilita aproximações e a 
incorporação de novos elementos, permitindo novas descobertas. Assim, a realidade, 
que é dinâmica e em constante movimento, vai se tornando mais rica, mais complexa, 
mais viva, atingindo novos patamares de compreensão. 
Neto, Gehlen e Oliveira (2010, apud Maciel 2014) prelecionam que o diagnóstico na 
dimensão social e comunitária envolve um processo concertado, permanente e 
dinâmico. As visões sobre as necessidades e expectativas diferem, e somente um 
diagnóstico que envolva a participação e a busca de convergência de diferentes olhares 
e saberes poderá atender às diversas demandas. Esse é um processo dinâmico, porque 
a reflexão e as ações partilhadas de diversos atores podem levar a uma compreensão 
diferente da que tinha no início. 
O processo de elaboração do diagnóstico, para Gomes, Souza e Carvalho (2001 
apud Maciel, 2014) trata-se de um processo diferenciado de relacionamento humano, 
de construção partilhada de conhecimento entre agentes externos e grupos sociais em 
torno de um empreendimento. O propósito primeiro não é a obtenção de um dado 
academicamente tratado, mas sim o processo de aprendizado que esse venha a gerar 
entre os envolvidos, despertando-os para valorizarem o que já sabem e descobrindo o 
que podem aprender. 
 
35 
 
Deve-se ir fazendo e aprendendo, com um espírito aberto e não possessivo, até 
que as habilidades dos grupos sociais se aprimorem para o autodiagnostico, a 
capacitação técnica, o conhecimento partilhado, o respeito entre as organizações 
e pessoas e o resgate da autoestima dos grupos sociais. (GOMES, 2001, apud, 
MACIEL, 2014, p.65). 
11 ABRANGÊNCIA DO DIAGNÓSTICO SOCIAL 
Considerando a dinâmica da realidade, Baptista (2002, apud MACIEL, 2014) 
chama a atenção para a necessidade de que se estabeleça uma delimitação no escopo 
de estudo e análise do diagnóstico. Afirma que se faz necessária a demarcação dos 
aspectos a serem analisados, priorizando aqueles considerados básicos para a 
compreensão da problemática e para a ação. Essa escolha perpassa pelo conhecimento 
das relações de poder e das diferenças ideológicas entre os que planejam, e ainda devem 
ser considerados fatores como: a competência de quem executa a ação, de quem 
planeja e de quem financia; o volume e qualidade dos recursos disponíveis e dos prazos 
para a ação; e, por fim, a matriz teórica que norteará a análise. 
No entanto, um planejamento que busque promover mudanças significativas e 
abrangentes precisa iniciar de um diagnóstico elaborado a partir de uma visão não 
reducionista (TESTA, 1998, apud MACIEL, 2014), na qual o objeto do planejamento não 
é tratado de maneira isolada do seu contexto social, gerando propostas que contornem 
tanto estruturas parciais como também que impliquem e se articulem com propostas que 
tragam mudanças na sociedade. O diagnóstico deve contornar a análise do contexto 
social, econômico, cultural e ambiental onde se localiza o problema, devendo abranger 
também as potencialidades e os mecanismos de mudanças, bem como as expectativas 
e demandas dos vários grupos sociais frente ao problema e sua evolução (MACIEL, 
2014). 
Vejamos: 
O nível geral de vida e de desenvolvimento social da população, bem como as 
suas principais deficiências, distorções e desigualdades; As demandas e 
expectativas, sendo priorizadas aquelas ligadas às populações em situação de 
vulnerabilidade social; Os problemas sociais mais importantes, mais urgentes e 
mais prementes; Os fatores determinantes, sejam os de caráter demográfico, 
ecológico, econômico, psicológico, cultural e estrutural, que influenciam o 
problema e a sua evolução; A identificação das principais necessidades ou 
deficiências das ações já empreendidas; A evolução dos diversos aspectos 
estudados, as temáticas dominantes e a previsibilidade de suas consequências. 
(SANTOS, 2012, apud MACIEL, 2014, p.67). 
 
36 
 
11.1 Objetivos do diagnóstico social 
A manutenção de uma visão mais abrangente na realização do diagnóstico 
acontece desde que ele tenha como objetivos: 
 Organizaro padrão de situações e seus antecedentes, acompanhadas de 
uma análise compreensiva e explicativa de suas determinações; 
 Identificar de forma sistemática e contínua as áreas críticas e 
necessidades, oportunidades e ameaças; 
 Determinar os elementos que permitam justificar a ação sobre o objeto; 
 Estabelecer prioridades para a ação; 
 Analisar e definir os instrumentos e técnicas que poderão ser úteis à ação; 
 Indicar as alternativas de intervenção; 
 Ser operacionalizado por equipes multidisciplinares, garantindo a 
diversidade de visões e apreensões. 
Dessa forma, o diagnóstico deve ser considerado sob a perspectiva de: 
[...]um conjunto dinâmico de informações constantemente alimentado durante o 
processo. Esse conjunto de informações deverá se constituir em insumos 
permanentes para o planejamento da ação: para localizar, compreender, 
controlar e prever tendências da situação como um todo e de cada um de seus 
aspectos; para fornecer elementos de juízo que permitam esboçar hipóteses 
alternativas de intervenção. (BAPTISTA, 2002, apud, MACIEL, 2014, p. 69). 
O diagnóstico tem como objetivos: 
 Documentar o estado atual das ações face ao problema identificado; 
 Determinar a magnitude e importância dos problemas e as suas 
causalidades potenciais; 
 Identificar as questões-chave em torno das quais se podem formular os 
objetivos de mudança. 
Partindo desses objetivos, o diagnóstico demonstra que uma intervenção eficaz 
em uma determinada realidade sempre dependerá da coleta e análise adequada 
de dados, os quais devem partir de fontes de informações diversificadas, pois 
“um bom diagnóstico garante a adequabilidade das respostas às necessidades 
locais, bem como da eficácia de qualquer projeto de intervenção”. (MTS/SEEF, 
1999, apud SANTOS 2012, p. 6) 
 
 
 
37 
 
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ADULIS, D. Como planejar a avaliação de um projeto social? In: Apoio à Gestão. Rio 
de Janeiro, 2002. 
ARMANI, D. Como elaborar projetos? – Guia Prático para Elaboração e Gestão de 
Projetos Sociais. Porto Alegre: Tomo, 2001. 
AUSTIN, J. E. Parcerias – Fundamentos e Benefícios para o Terceiro Setor, São 
Paulo, Editora Futura, 2001 
BAPTISTA, M. V. Planejamento: introdução à metodologia do planejamento social. 
2ª edição. São Paulo: Cortez &Moraes Ltda. 1978, p. 13-18. 
BARBOSA, M.da C. Planejamento e Serviço Social. São Paulo: Ed. Cortez, 1990. 
BARBOSA, M. da C. Planejamento e Serviço Social. São Paulo: Ed. Cortez, 1991. 
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Edições 70, 1977. 
BONDER, Cíntia. O assistente social e o planejamento participativo. In Revista 
Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortez, nº 78, julho 2004. 
BOTREL, M. de O.; ARAÚJO, P. G. de; PEREIRA, J. R. Entre a Gestão Pública e a 
Gestão Social de Bens Culturais no Brasil. In Encontro Nacional de Pesquisadores 
em Gestão Social, 4, 2010, Lavras. Anais..., Lavras, 2010. 
BRASIL (2004). Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Política 
Nacional de Assistência Social (PNAS) - Brasília, Secretaria Nacional de Assistência 
Social. 
BRASIL (2005). Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. NOB/SUAS 
- Resolução do CNAS nº 130, de 15 de julho de 2005 
BRASIL. Lei de Regulamentação da Profissão, nº 8662, de 07 de junho de 1993. 
CARRARO G., STECANELA N. Planejamento no serviço social: as ideias gestadas 
no plano chegam à intervenção? Caxias do Sul, RS, 2011. 
 
38 
 
CARRION, R. da S. M.; CALOU, Â. Pensar a gestão social em terras de ‘Padinho 
Cícero’ (Prefácio). In: SILVA JR, J. T.; MÂISH, R. T.; CANÇADO, A. C. Gestão Social: 
Práticas em debate, teorias em construção. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2008. 
CHIANCA, T. Desenvolvendo a cultura de avaliação em organizações da sociedade 
civil. São Paulo: Global, 2001. 
CHIAVENATO I. Introdução a teoria geral da administração. 2. Ed. Rio de Janeiro: 
Campos, 2000. Edição compactada. 
DEMO, P. Metodologia científica em ciências sociais. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
FISCHER, T. Gestão contemporânea: cidades estratégicas e organizações locais. 
2. ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1997. 
FISCHER, R. M. Building Intersectoral Partnerships. Research Report, São Paulo, 
CEATS/USP, 1998. 
FISCHER, T; MELO V. P. Programa de Desenvolvimento e Gestão Social: uma 
construção coletiva. In FISCHER T; ROESCH S; MEL, V.P. Gestão do 
desenvolvimento territorial e residência social: casos para ensino. Salvador: EDUFBA, 
CIAGS/UFBA, 2006. 170p. 
FRANÇA F.D; CARVALHO G. Definido Gestão Social. In: SILVA JR, TORRES J; MÂISH, 
TEIXEIRA R; CANÇADO, CARDOSO A. Gestão social: práticas em debate, teorias 
em construção. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2008. 
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1987, 186p. 
FREIRE, P. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 9. ed. Rio de Janeiro: 
Paz e Terra, 2001. 
GARCIA, A.L.da S. A implementação do sistema de informação e gestão do SUAS 
na Política de Assistência Social: reflexos nas práticas profissionais e na 
democratização das políticas públicas, Rio de Janeiro, 2013. 
GOHN, M. da G. Conselhos gestores e participação sociopolítica. São Paulo: Cortez, 
2011. 
 
39 
 
GOHN, M. da G. Movimentos Sociais e Educação. 5ª edição. São Paulo: Editora 
Cortez, 2003. 
GOHN, M. da G. O protagonismo da sociedade civil: movimentos sociais, ONGs e 
redes solidárias. São Paulo: Editora Cortez, 2005. 
GOMES, M. de F. C. M. Avaliação de políticas sociais e cidadania: pela 
ultrapassagem do modelo funcionalista clássico. In: Avaliação de Políticas Sociais 
e programas, Teoria e Prática. São Paulo: Veras editora, 2001 
IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: dimensões históricas, 
teóricas e ético-políticas. In: Debate CRESS-CE. Fortaleza, 1997. 
IAMAMOTO, M. V. Projeto profissional, espaços ocupacionais e trabalho do 
assistente social na atualidade. In: CFESS. Atribuições privativas do(a) assistente 
social em questão. Brasília: CFESS, 2012. 
IAMAMOTO, M. V. Renovação e conservadorismo no Serviço Social. 10ª Ed. São 
Paulo: Cortez, 2008. 
JUNIOR, G. C.; LIMA, C. L. de. Rede SUAS: o Sistema de Informação do SUAS. A 
gestão da Informação em Assistência Social. In: Ministério do Desenvolvimento 
Social e Combate à Fome. Brasília, 2007. 
MALHOTRA, N. Pesquisa de Marketing, Porto Alegre, 2001. 
MARINO, E. Manual de Avaliação de Projetos Sociais, São Paulo: IAS – Pedagogia 
Social, 1a edição, 1998. 
NETTO, J. P. Projeto-ético-político profissional do serviço social – O sentido da 
ruptura. Revista Serviço Social e Sociedade. n. 97. São Paulo: Cortez, 2009. 
NOGUEIRA, V. M. R. Planejamento de Políticas Sociais: Planos/ Programas/ 
Projetos. Florianópolis: CRESS 12ª Região, 1998. 
OLIVEIRA, E. M. Gestão e serviço social: o empreendedorismo social como 
estratégia de intervenção. Palmas: Provisão, 2009. 
PEREIRA, J. P. et al. Gestão Social e gestão pública: interfaces e delimitações. 
Lavras: UFLA, 2011. 
 
40 
 
PINHO, J. A. G. de. Gestão social: conceituando e discutindo os limites e 
possibilidades reais na sociedade brasileira. In RIGO, A. S; SILVA JÚNIOR, J. T; 
SCHOMMER, P. C; CANÇADO, CARDOSO A. Gestão Social e Políticas Públicas de 
Desenvolvimento: Ações, Articulações e Agenda. Recife: UNIVASF, 2010. 
POGODA, C.F.; PIRES, J.T.; MORETTI, T. Avaliação de resultados de programas e 
projetos sociais, vi semead fea-usp, São Paulo, 2003. 
PROCHNOW, M; SCHAFFER, W.B. Pequeno manual para elaboração de projetos. 
Rio Grande do Sul: 1999. 
RHEINHEIMER, I. Responsabilidade social: uma nova demanda do setor produtivo 
- e o serviço social. Em: Opinião - N. 14 (jan. /jun. 2005). 
ROLIM, D. C. Efetividade do Sistema de Informação, Monitoramento e Avaliação da 
Assistência Social: Limites, Potencialidades e Desafios. In Dissertação de Mestrado 
em Serviços Social e Sustentabilidade na Amazônia – UFA. Manaus, 2009. 
SCHOMMER, P. C.; BOULLOSA, R. de F. Gestão social como caminhopara redefinição 
da esfera pública. Florianópolis: UDESC, 2011. 
SELLTIZ, C. et al. Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais, São Paulo, EPU, 
1974. 
SILVA, A.T. da, A importância da responsabilidade social para as organizações, 
Assis 2012. 
SILVA, Maria Ozanira da. Avaliação de Políticas e Programas Sociais: teoria e 
prática (org). São Paulo: Veras Editora, 2001. 
SILVA, M. O. de S. Avaliação de Políticas e Programas Sociais: aspectos 
conceituais e metodológicos. In: Avaliação de política e programas sociais. São Paulo: 
2001. 
TAPAJÓS, L. Gestão da Informação no SUAS. In: Serviço Social e Sociedade, São 
Paulo,2006. 
TAVARES, L. S. O desastre social (Os porquês da desordem mundial: mestres 
explicam a globalização). Rio de Janeiro: Record, 2003. 
 
41 
 
TEIXIDÓ, S.; CHAVARRI, R.; CASTRO, A. Responsabilidade Social de Empresas em 
Chile – relatório de pesquisa. Santiago, 2002. 
TENÓRIO, F. G. A trajetória do Programa de Estudos em Gestão Social (Pegs). Rev. 
Adm. Pública, v.40, n.6, dez. 2006. 
TENORIO, F. G. Gestão social: metodologia e casos. 3. ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 
2002. 
TREVISAN, Antoninho Marmo. A empresa e seu papel social. Disponível em: 
<http://www.filantropia.org/artigos/antoninho_marmo_trevisan.htm>. Acesso em: 04 
mai. 2021. 
MACIEL, Walery Luci da Silva. Gestão social: planejamento e avaliação: livro 
didático. Palhoça: UnisulVirtual, 2014.
 
42 
 
TENÓRIO, F. G. A trajetória do Programa de estudos em Gestão Social (PEGS). In: 
SILVA JR, TORRES J; MÂISH, R T; CANÇADO, Gestão Social: Práticas em debate, 
teorias em construção. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2008. 
TENÓRIO, F. G. Gestão Social: uma réplica. In RIGO, SCALFONI; SILVA J., TORRES 
J. SCHOMMER, P C; CANÇADO, CARDOSO.A Gestão Social e Políticas Públicas de 
Desenvolvimento: Ações, Articulações e Agenda. Recife: UNIVASF, 2010. 
TENÓRIO, F G. Tem razão a administração? 3 Ed. Ijuí: Editora da Unijuí, 2008. 
TENÓRIO, F G. Um espectro ronda o terceiro setor, o espectro do mercado. 3 Ed. Ijuí: 
Editora da Unijuí, 2008. 
TRILLA, J. ROMANS, M. e PETRUS, A. Profissão Educador Social. - Porto Alegre- RS: 
Editora Artmed, 2003. 
VALARELLI, L. Indicadores de resultados de projetos sociais. In: Apoio à Gestão. Rio de 
Janeiro,1999. 
WANDERLEY, L E W. Globalização, Religiões, Justiça Social: metamorfoses e desafios. 
In: Lopes Sanchez (org) Cristianismo na América Latina e no Caribe- trajetórias, 
diagnósticos, prospectivas. São Paulo: Edições Paulinas, 2003.

Outros materiais