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1 CARDIOLOGIA RAUL BICALHO – MEDUFES 103 Angina INTRODUÇÃO • Definição: o Angina significa dor. O termo correto em cardiologia é angina pectoris, que significa dor no peito o Dor ou equivalente de origem cardíaca por isquemia miocárdica reversível o Sensação de desconforto precordial geralmente relacionada aos esforços ou emoções, com alívio com repouso • Sinal de Levine (Fig. 1): o É quando o paciente leva a mão ao peito e fala que a dor está nessa região o A dor não é apenas no retroesterno, podendo levar um pouco para região mamária esquerda • Irradiação clássica (Fig. 2): o Normalmente saindo do precórdio e região mamária esquerda em direção ao membro superior esquerdo o Pode ser também para o lado direito, para a mandíbula, região epigástrica e dorso • Dor torácica: o A dor na região torácica nem sempre tem origem cardíaca o Pode ser de origem: ▪ Psicogênica ▪ Cutânea (Ex.: Herpes zoster) ▪ Muscular (Ex.: Pacientes sem costume de atividade física que fazem esforço) ▪ Por alterações no abdome (Ex.: Abdome distendido - em paciente constipado ou com pneumoperitônio - empurrando o diafragma para cima) ▪ Por causas vasculares (Ex.: Dissecção de aorta, Aneurisma de aorta) ▪ Alterações pulmonares e pleurais (Ex.: Pneumonia) CLASSIFICAÇÃO • Angina estável: o Sensação de desconforto precordial relacionada a esforços sendo prevenível e aliviada por repouso PROFA. RENATA PRETTI 2 CARDIOLOGIA RAUL BICALHO – MEDUFES 103 o Geralmente relacionada a estenose fixa de artérias epicárdicas (lesão de 75 a 80%, mas fixa e que veio começando devagar, não se apresenta imediatamente com 80%, então não causa maiores problemas) • Angina instável: o Sensação de desconforto precordial de início recente (< 30 dias) ou de caráter progressivo (Ex.: Só acontecia quando o paciente caminhava 1 quarteirão e agora só de subir um lance de escada já aparece) o Geralmente relacionada com um coágulo sobre uma estenose fixa (Então aquela lesão de 80% muda rapidamente para uma lesão de 90%, quando ainda não se tem ainda os processos de adaptação do organismo) PLACA DA ATEROSCLEROSE • Características da placa: o A placa gera um pouco de vasoconstrição e todo o organismo fica em estado de hipercoagulabilidade o As forças de estresse em cima (pico hipertensivo, sangue mais rápido pela vasoconstrição, vaso em bifurcação) causam uma inflamação na placa o A placa vai aumentando de tamanho até romper, que é o momento que forma um trombo e leva a um infarto agudo com supra (se oclui completamente o vaso) o Normalmente no vaso há células musculares lisas entremeadas com elastina e por cima o endotélio, mas com a presença da placa: ▪ As células musculares lisas se transformam, os macrófagos presentes vão ingerindo células gordurosas (tornando-se foam cells, células ricas em lipídios), que podem se acumular dentro de células musculares (levando à conformação da imagem) ▪ Há a formação de trombos, plaquetas podem migrar para a parte mais interna (houve ruptura do endotélio) ▪ Hemácias entram em contato com a célula muscular, gerando acúmulo de fibrinogênio e fibrina para tentar evitar que esse conteúdo exteriorize (quando não consegue, o trombo vai cada vez mais aumentando) 3 CARDIOLOGIA RAUL BICALHO – MEDUFES 103 • Linha de tempo: o As células espumosas já começam a aparecer na 1ª década de vida, formando as estrias gordurosas o Na 3ª década, começam a formar a lesão intermediária, o ateroma e a placa fibrosa o Normalmente essa placa complica/rompe pela 4ª década o Por isso, hoje, temos muita atenção para os alimentos que são introduzidos nas crianças, para tentar postergar ao máximo essa situação GRADUAÇÃO DA ANGINA DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO CCS • Classificação CCS (Canadian Cardiovascular Society): o Classificado do I a IV, sendo a I a mais simples e IV a mais grave o Usada para comunicação entre médicos ▪ Normalmente utilizada mais para angina estável CLASSIFICAÇÃO DA DOR ANGINOSA • Tipos de dor: o Dor A (definitivamente anginosa, independe de exames complementares, só pela história sabe que é angina) o Dor B (provavelmente anginosa, é muito sugestivo, mas é preciso exames para confirmação) o Dor C (provavelmente não anginosa, que precisa de exames para exclusão) o Dor D (definitivamente não anginosa, não é causada por insuficiência coronária, então não são necessários exames complementares) 4 CARDIOLOGIA RAUL BICALHO – MEDUFES 103 CARACTERÍSTICAS DA ANGINA INSTÁVEL • Angina de repouso: o Angina ocorrendo em repouso e prolongada geralmente > 20 minutos o Diferente da angina estável, que melhora se entrar em repouso, na angina instável não ocorre isso, mesmo estando em repouso a dor pode perdurar mais de 20 minutos • Angina de início recente: o É uma angina de início recente, com intensidade CCS 3 ou 4 • Angina em crescendo: o Angina prévia que se tornou distintamente mais frequente, mais duradoura ou com menor limiar o Aumento da classe funcional, pelo menos CCS 3 CLASSIFICAÇÃO DE BRAUWOLD Inicialmente, é a classificação preferencial, que classifica a angina em intensidade da dor, circunstâncias clínicas e intensidade do tratamento. • Intensidade da dor: o Classe I (Angina intensa, de início recente ou acelerada) → Não há dor em repouso o Classe II (Angina em repouso no último mês, mas não nas últimas 48 horas) → Angina de repouso subaguda o Classe III (Angina em repouso nas últimas 48 horas) → Angina de repouso aguda • Circunstâncias clínicas: o A (Angina secundária) → Existem condições extracardíacas que provem isquemia (Ex.: hipo/hipertireoidismo) o B (Angina primária) → Não existem condições extracardíacas que provem isquemia o C (Angina pós-infarto) → A isquemia se desenvolve nas 2 primeiras semanas pós-IAM, não necessariamente relacionada a uma nova oclusão, mas a uma lesão de reperfusão ou outras causas, como pericardite etc. • Intensidade do tratamento: o 1 (Ausência de qualquer tratamento para angina estável crônica) o 2 (Tratamento submáximo para angina estável crônica) o 3 (Tratamento máximo para angina estável crônica) FATORES DE RISCO • Fatores de risco não removíveis: o Servem para chamar nossa atenção, mas são aquelas coisas que não podemos mudar ▪ Idade (quanto mais idoso, mais chance de ocorrer angina) ▪ Sexo masculino (isso muda na idade pós-menopausa das mulheres, ficando risco igual) ▪ História familiar (pacientes com doença cardíaca em idade jovem, homens < 55a e mulheres < 65a) ▪ Diabetes (“enferruja” os vasos do organismo, faz diferença se está controlada e a quantos anos ocorre) ▪ Hipertensão arterial (não curamos, mas controlamos com medicação) 5 CARDIOLOGIA RAUL BICALHO – MEDUFES 103 • Fatores de risco removíveis: o Fatores passíveis de alteração, que devemos trabalhar para remover ▪ Hipertensão → Removível considerando hipertensão secundária (Por exemplo, por estenose renal. Se tratada precocemente, resolve-se a hipertensão) ▪ Dislipidemia (recomendado inicialmente alteração no estilo de vida/alimentação, se não for suficiente recomenda-se o uso de medicação, como estatinas) ▪ Tabagismo (é um agressor, porque o tabaco causa um estado pró-inflamatório e é a inflamação que causa ruptura da placa aterosclerótica) ▪ Stress (pico de stress → pico pressórico = aumenta a força sobre a placa aterosclerótica, podendo romper) ▪ Sedentarismo (sedentários não desenvolvem as formas de suporte do coração, por exemplo não há musculatura desenvolvida na panturrilha, que auxilia o bombeamento de sangue venoso em pé) ▪ Obesidade (consome muita energia, tem mais chances de ter alterações hormonais, pelo acúmulo de adipócitos, como doenças de tireoide, diabetes não controlada etc.)AVALIAÇÃO DO PACIENTE • Exame físico: o Geralmente é inexpressivo, nem sempre notamos algo que chame atenção, mas pode ser que numa dor de mais intensidade tenha alguns achados o Geral → Palidez, sudorese, ansiedade (medo de morrer), cianose (problemas de troca de oxigênio pulmonar) e turgência jugular (se a disfunção for no VD) o Ausculta cardíaca → Pode ter várias coisas, como B3, B4 ou um sopro sistólico o Ausculta pulmonar → Deve ser sempre feita, podendo apresentar crepitações (muda a abordagem, pois significa que o paciente está acumulando líquido no pulmão, então há insuficiência cardíaca esquerda) o Palpação dos pulsos → Deve ser feita tanto nos MMSS quanto nos MMII o Pressão arterial → Deve ser aferida nos 2 MMSS (Na primeira consulta deve ser feita nos 4 membros e escolher o de maior pressão, geralmente MSD, e aferir com o paciente deitado, sentado e em pé) • Avaliação laboratorial: o Começa com um pedido de enzimas cardíacas (CKMBm, troponina) ▪ Não é necessário mais pedir mioglobina e DHL ▪ Pedimos de preferência a troponina i, que é a ultrassensível (vai dar o valor de referência e as dosagens, não apenas se é positivo ou negativo) ▪ CKMBm é a creatina quinase do tipo MB, que é específica do músculo cardíaco, na sua forma m (massa) ❖ Antigamente pedia-se a CKMB na forma atividade, que não é muito específica o Hemograma (necessário para ver se o paciente está com anemia, que pode causar angina, e para ver se há alteração do número de leucócitos, indicando possível infecção, que também pode dar angina) o Eletrólitos (pois se o coração está consumindo mais do que necessita a falha de alguns eletrólitos pode causar arritmia, que não será reversível se não repor esses eletrólitos) ▪ Geralmente sódio, potássio e magnésio 6 CARDIOLOGIA RAUL BICALHO – MEDUFES 103 o Glicose em jejum e hemoglobina glicada (pedido nos casos de ambulatório e não PS) → Para ver se o paciente faz uma dieta adequada (a hemoglobina glicada reflete os últimos 14 dias) o Perfil lipídico (colesterol total e frações e os triglicérides, já que são fatores de risco) o Função renal (avaliar síndrome cardiorrenal, acometimentos renais podem acometer o coração e vice-versa) ▪ Ureia, creatinina e taxa de filtração glomerular o Coagulação (para excluir pacientes que estejam num estado de hipercoagulabilidade não por problema cardíaco e sim hematológico) o Os valores de referência dependem do laboratório o Sobre as enzimas cardíacas: ▪ Antigamente se pedia muito mioglobina pela precocidade de apresentação (vem positiva nos primeiros minutos), porém ela pode vir alta em muitas outras coisas ▪ Já a CKMB massa aumenta mais lentamente (idealmente se colhe na apresentação do paciente ao hospital e depois se repete em 3 horas) ▪ Utilizamos como referência pelo menos 3 horas para o aumento das enzimas, se vier baixo apenas depois disso considera-se negativo (baixo em 1 hora ainda não confirma negativo efetivamente) • Exames complementares: o Eletrocardiograma (ECG) ▪ De extrema utilidade quando é positivo ▪ Quando é negativo (eletro normal) não exclui que a angina seja de causa cardíaca. Podemos ter ECG normal em pacientes que estão infartando, considerando história clínica, sinais vitais (taquicardia) e laboratoriais o Teste ergométrico ▪ Teste provocativo de isquemia ▪ Observa-se o momento que o paciente refere a dor no esforço físico (avaliando ECG, frequência cardíaca e pressão arterial em tempo real) para confirmar se é dor cardíaca (teste ergométrico positivo para isquemia) o Holter ▪ Eletrocardiograma de 24h ▪ Por ser de 24h pode ver alterações no segmento ST de isquemias até silenciosas o RX de tórax ▪ Exame básico, para ver o tamanho da área cardíaca, se há aumento de alguma câmara específica, como é a trama vascular pulmonar etc. ▪ Muitas vezes é deixado de lado por causa do ecocardiograma o Ecocardiograma ▪ Exclui causas estruturais (cardiopatias congênitas, doenças valvares, miocardiopatias etc.) 7 CARDIOLOGIA RAUL BICALHO – MEDUFES 103 ▪ Mostra a função das paredes, já que a angina não costuma ser triarterial (das 3 artérias principais do coração) e sim de uma só (pelo menos uma é mais grave), então aquela parede bate de forma diferente das outras (hipocontratilidade/acinesia) • Exames complementares de alto custo/risco: o Ecocardiograma com stress ▪ Feito geralmente com dobutamina ▪ Deve ser feito em locais com suporte maior (hospital/clínicas com carrinho de parada, medicações etc.) o Cintilografia ▪ Usa radiofármaco injetado, geralmente sestamibi, que vai irrigar o miocárdio e terá falha de irrigação nas áreas de vascularização prejudicada o Cineangiocoronariografia (CATE – Cateterismo Cardíaco) ▪ Excelente para ver a anatomia, porém bem invasivo, feito em centros que possuam a máquina de hemodinâmica (não é em todo hospital) o Angio tomografia de coronária ▪ Feito para evitar a coronariografia que é mais invasiva ▪ É feito por injeção de contraste em veia periférica e é feita uma reconstrução para ver a anatomia ▪ Não substitui a cineangiocoronariografia porque é uma reconstrução e às vezes fica ruim de mostrar a correlação espacial das artérias, então para programar uma angioplastia o CATE é mandatório ▪ Excelente para paciente de risco intermediário, pois se vem negativo ela é suficiente, não é necessário ir para a coronariografia o PET SCAN ▪ Não é muito utilizado em isquemia miocárdica, mais usado em outras patologias ▪ É um exame que avalia a glicose com um marcador, o paciente fica deitado/em repouso de olhos fechados, em lugar calmo, e é injetado essa glicose marcada ▪ Há uma captação alta do marcador no coração, sendo que não marca nas áreas com isquemia • Cascata isquêmica: o Quando o paciente começa a ter isquemia, os exames que irão mostrar isso são os exames que mostram o metabolismo (PET SCAN e MIBI/Cintilografia) o Depois o que muda é a função diastólica, por isso pensamos em turgência jugular (disfunção diastólica de VD) ou estertoração pulmonar (disfunção diastólica de VE), o que conseguimos ver no ECG o Depois há uma alteração da contratilidade, também vista no ECG o Depois há uma alteração elétrica, também vista no ECG o Por último, há a sintomatologia 8 CARDIOLOGIA RAUL BICALHO – MEDUFES 103 CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS EXAMES • Teste ergométrico: o Paciente ligado em eletrodos ao monitor (onde vê o ECG, geralmente em 12 canais) o Ao lado deve ter um carrinho de parada o Começa com a esteira parada (paciente em repouso) o Quando fazemos exercício (esteira inclinada e com velocidade), aumenta a frequência cardíaca e o consumo de oxigênio. Locais com lesão passam a ficar com déficit de oxigênio, que enxergamos como alterações eletrocardiográficas de infra de segmento ST o Não podemos no teste ergométrico afirmar exatamente qual a parede afetada (porque o paciente está em pé) o Se positivo, no laudo indica “Teste ergométrico positivo para isquemia com depressão do ST máxima de __ mm em __ minuto do exercício/recuperação” • Cintilografia: o Tem como objetivo observar se tem isquemia ou não o São feitos 3 cortes (1 deles é o da imagem, parede anterior, parede inferior lateral e ápice) o Aparecem algumas cores ▪ Verde aparece em áreas sem o batimento necessário, onde provavelmente existe algum vaso comprometido ▪ Áreas que deveriam aparecer vermelha e não aparecem (ficam azul) são documentação clara de isquemia, significa que o sangue não está chegando de forma adequada o Área de isquemia grande são áreas que na cintilografia com mais de 10% de área isquêmica Teste ergométrico | Cintilografia 9 CARDIOLOGIA RAUL BICALHO – MEDUFES 103 • Angiotomografia: o São feitas reconstruções dos cortes geográficoso É um exame muito bonito, que sugere as lesões oclusivas nas artérias, porém pode ser uma placa de gordura atrapalhando a visualização da densidade ou até um stent presente o Por isso, não é um exame para pacientes de baixo risco e sim intermediário, porque se não muitos pacientes de baixo risco vão acabar sendo encaminhados para o cateterismo o Também avalia a presença de cálcio, que por si só já é um indicativo que pode ter lesão coronária, mas ela pode atrapalhar a quantificar a lesão coronariana TRATAMENTO • Objetivos do tratamento: o Controle dos sintomas o Prevenção de complicações (infarto, doença arterial periférica/carotídea e AVC) o Controle do processo de aterosclerose (Se for tratado baixando o colesterol é possível diminuir as placas) • Tratamento clínico: o Antiagregação ▪ Não é preconizado em relação a evento primário, se dá, eventualmente, é um AAS de baixa dose ▪ Lembrar dos efeitos colaterais ▪ História clínica é importante (devemos evitar em paciente com história de doença gástrica na família ou que já teve sangramentos urinário ou nas fezes por exemplo) o Beta bloqueador ▪ Sempre ajuda pelo efeito analgésico, diminui os batimentos cardíacos e torna cada batimento mais eficaz o Nitratos ▪ Agem com vasodilatação, favorecendo a passagem de sangue em áreas estenóticas o Bloqueador de canais de cálcio ▪ Não podem ser administrados em pacientes que já têm alteração da fração de ejeção o Redução do colesterol (dieta, exercícios e mediação) 10 CARDIOLOGIA RAUL BICALHO – MEDUFES 103 • Tratamento intervencionista: o Percutâneo o Cirúrgico • Tratamento medicamentoso: o Terapia básica (Controle da dor e não da causa) ▪ 1º passo → Beta bloqueador (“dipirona da angina”) ou bloqueador de canal de cálcio ▪ 2º Passo → Associação de beta bloqueador com bloqueador de canal de cálcio diidropiridínico ▪ 3º passo → Adicionar uma droga de segunda linha o Terapia se a frequência cardíaca for maior que 80 bpm (ver imagem abaixo) o Terapia se a frequência for menor que 50 bpm (não consegue deixar beta bloqueado, ver imagem abaixo) o Terapia se tiver insuficiência cardíaca (ver imagem abaixo) o Terapia se a pressão for baixa ▪ 1º passo → Baixas doses de beta bloqueador ou de bloqueador de canal de cálcio não diidropiridínico ▪ 2º passo → Entra com medicações que não mexem na pressão, como ivabradina (mexe na frequência sem causar hipotensão), ranolazina ou trimetazidina (vão agir na parte metabólica) ▪ 3º passo → Combinação de 2 drogas de segunda linha
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