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Anatomia superficial e pontos de 
referência 
Ângulo de Louis, charpy e vértebra 
proeminente (C7) 
 
 
 
Linhas torácicas imaginárias 
• Linhas hemiclaviculares direita e 
esquerda (LHC) 
• Linha medioesternal (LME) 
• Linhas escapulares esquerda e direita 
(LE) 
• Linha vertebral (LV) 
• Linhas axilares anterior, média e 
posterior (LAA, LAM, e LAP) 
 
 
Delimitações da região torácica 
 
 
OBS: O exame físico do aparelho 
respiratório deve ser sempre realizado 
com o paciente sentado e o 
examinador de frente para o paciente 
ou para o seu dorso ao realizar o 
exame 
Inspeção 
A inspeção se divide em inspeção 
estática e dinâmica ➜ na estática é 
avaliado formato, achados superficiais, 
abaulamentos, depressões, simetria e se 
há presença de circulação colateral ➜ 
na dinâmica é avaliado o tipo 
respiratório, o ritmo, a frequência, 
amplitude e simetria da expansibilidade 
na respiração 
Formato do tórax 
1º) Tórax normal 
 
 
 
2º) Tórax globoso 
 
3º) Tórax excavatum 
 
4º) Tórax cariniforme 
 
5º) Tórax escoliótico 
 
 
 
Achados superficiais no tórax 
Os achados superficiais podem ser 
cicatrizes, máculas (manchas), 
abaulamentos (convexidade), retrações 
(recuo), depressões... 
Assimetrias 
Quando o tórax se encontra em uma 
condição que modifica o volume e 
padrão anatômico das suas estruturas 
➜ podem ser condições como 
atelectasia, consolidação, fibrose 
pulmonar, derrame pleural, 
pneumotórax, hérnia diafragmática... 
 
Circulação colateral 
É o comprometimento de vasos na 
região torácica, deixando a circulação ali 
existente evidente 
 
 
Tipo respiratório 
A respiração pode ser torácica (mais 
comum em mulheres) ou abdominal 
(mais comum em homens) 
Ritmo respiratório 
Se divide em: 
1º) Eupneia ➜ paciente possui ritmo 
respiratório normal (confortável e 
regular) 
2º) Apneia ➜ paciente possui ausência 
de ritmo respiratório e respiração 
3º) Bradipneia ➜ ritmo respiratório 
reduzido 
4º) Taquipneia ➜ ritmo respiratório 
aumentado 
5º) Dispneia ➜ movimentos 
respiratórios contínuos que são amplos 
e desconfortáveis 
6º) Ortopneia ➜ dificuldade para 
respirar em decúbito dorsal 
7º) Cheyne-Stokes ➜ períodos 
variáveis de respiração gradativamente 
mais profunda e intercalada com apneia 
➜ indica patologias 
8º) Kussmaul ➜ respiração rápida, 
profunda, trabalhosa e com ruídos 
 
9º) Hiperventilação/hiperpneia ➜ 
aumento da entrada de ar nos pulmões 
devido a uma respiração mais profunda 
e de frequência aumentada 
10º) Suspiro ➜ respirações profundas e 
intercaladas (principalmente na 
expiração) 
11º) Aprisionamento de ar ➜ dificuldade 
na expiração do ar 
12º) Biot ➜ períodos irregulares e 
intercalados com apneia (sem ritmo 
respiratório) 
13º) Atáxica ➜ desorganização rítmica 
da respiração e de profundidade 
variável 
Frequência respiratória 
É contabilizada quantas incursões 
respiratórias (inspiração + expiração) o 
paciente tem dentro de 1 minuto ➜ o 
normal é que seja entre 16 a 24 irpm 
Amplitude 
Refere-se ao uso da musculatura 
acessória na respiração ➜ essa 
musculatura é utilizada em casos em 
que há esforço respiratório 
Simetria quanto à expansibilidade 
Refere-se à forma como a expansão 
torácica do paciente acontece ➜ se 
no processo ventilatório há uma 
assimetria na expansão de 1 hemitórax 
comparado ao outro ➜ isso pode 
indicar patologias. 
Palpação 
Na palpação é avaliado: 
1º) Expansibilidade 
2º) Posição anatômica das estruturas de 
condução do ar para o pulmão 
3º) Presença de Frêmitos toracovocais 
(FTV) 
Expansibilidade 
Com o paciente sentado o examinador 
posiciona as duas mãos sobre o tórax 
do paciente nos mesmos focos da 
percussão (região ventral ➜ ambas as 
mãos na região supramamária, 
mamária (se for homem) e 
inframamária)(região lateral ➜ ambas 
as mãos na região supra-axilar e infra-
axilar)(região dorsal ➜ ambas as mãos 
na região supra-escapular, infra-
escapular e na parte mediana do dorso, 
onde é a base dos pulmões) ➜ ao 
avaliar, avalia se há boa expansibilidade 
e simetria na expansibilidade dos dois 
hemitórax. 
 
 
 
Posição anatômica 
Avalia-se a traqueia e se há desvio de 
traqueia durante a respiração ➜ o 
examinador posiciona 1 dedo na região 
medial-inferior ao 
esternocleidomastoideo e supra-
escapular, avaliando se há desvio na 
posição anatômica 
 
OBS: Se houver desvio caracterizar o 
local para qual a traqueia está desviada 
(direita ou esquerda) e o grau de 
desvio 
Frêmito toracovocal (FTV) 
Se caracterizam por vibrações 
percebidas pelo examinador na parede 
torácica durante a emissão de sons 
pelo paciente ➜ o paciente dele falar 
“33” ➜ o examinador percorre o tórax 
do paciente buscando essa 
reverberação de sons nos mesmos 
focos e conduta da percussão (lembrar 
de avaliar a mesma região de 2 
hemitórax antes de deslocar a avaliação 
para outra porção de um mesmo 
hemitórax ➜ a comparação de sons 
deve ser feita entre os 2 hemitórax, ex: 
supramamária direita e esquerda) 
OBS: Sons vocais anormais 
• Broncofonia ➜ na palpação o 
paciente fala 33 e se ouve claramente 
as palavras (não tem reverberação do 
som) ➜ indica consolidação 
• Pectoriloquia afônica ➜ ao sussurrar 
33 se ouve um som normal 
• Egofonia ➜ paciente fala “i” e escuta-
se “e”. 
 
 
Percussão 
A percussão é realizada na região 
ventral, lateral e no dorso ➜ o 
paciente pode estar sentado ou deitado 
na percussão ➜ na percussão o som 
é claro e timpânico de todo o pulmão 
(alterações indicam patologias), exceto 
na porção inferior do hemitórax direito 
(devido à presença do fígado) ➜ 
realiza-se a percussão nos seguintes 
locais: 
OBS: Não se deve percutir tudo de um 
hemitórax para depois passar para o 
outro ➜ deve-se comparar os 
mesmos locais de percussão nos 2 
hemitórax 
Região ventral 
1º) Infraclavicular e supramamária no 
hemitórax direito e depois no esquerdo 
ou vice-versa 
2º) Na região mamária no hemitórax 
direito depois no esquerdo ou vice-
versa ➜ em mulheres essa percussão 
na região mamária não ocorre (a 
mama prejudica a percussão) 
3º) Na região inframamária no 
hemitórax direito depois no esquerdo 
ou vice-versa 
 
Região lateral 
1º) Região supra-axilar direita e depois 
supra-axilar esquerda ou vice-versa 
2º) Região infra-axilar direita e depois 
infra-axilar esquerda ou vice-versa 
Região dorsal 
1º) Na região supra-escapular direita e 
depois na esquerda ou vice versa 
2º) Na região infra-escapular direita e 
depois na esquerda ou vice versa 
3º) Na região mediana do dorso (base 
dos pulmões) no lado direito depois o 
esquerdo ou vice-versa 
 
Ausculta 
A ausculta objetiva ouvir os sons das 
estruturas de condução de ar dos 
pulmões ➜ os focos de ausculta são 
os mesmos e com a mesma conduta 
da percussão (ao auscultar em uma 
região do hemitórax, ex: região 
supramamária, deve-se auscultar a 
mesma região do outro hemitórax 
antes de mudar para outro foco) ➜ 
com adição do foco traqueal ➜ 
 
existem alguns focos de ausculta 
delimitados ventralmente: 
 
Amarelo ➜ foco traqueal 
Verde ➜ foco broncovesicular 
Roxo ➜ foco brônquico 
Vermelho ➜ foco do murmúrio 
vesicular fisiológico (na periferia 
pulmonar) 
 
Sons anormais/adventícios na ausculta 
• Crepitações ➜ o som produzido é 
de “cabelo sendo esfregado um no 
outro” ➜ é um som descontínuo 
• Sibilos ➜ caracteriza-se por ser uma 
vibração da parede do bronquíolo 
provocada por patologias ➜ quando 
esses sibilos estão localizados indicam 
obstrução (neoplasia ou corpo 
estranho) ➜ som contínuo 
• Estridor ➜ é um ruído provocado 
pela obstrução da laringe ou traqueia 
➜ som contínuo 
• Roncos 
• Atrito pleural 
Inspeção ➜ tórax anatômico, simétrico, 
sem abaulamentos, retrações, cicatrizes, 
máculas ou lesões. Paciente eupneico 
com expansibilidade preservada. 
Ausculta ➜ murmúrio vesicularfisiológico (bronquial, broncovesicular e 
vesicular em seus determinados locais 
de ausculta), sem ruídos adventícios 
(crepitações, roncos, sibilos, estridor ou 
atrito pleural), broncofonia, pectoriloquia 
afônica ou egofonia. 
Percussão ➜ som claropulmonar 
Palpação ➜ expansibilidade preservada, 
FTV fisiológico, sem desvio de traqueia.

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