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15/06/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_667777_1&PARENT_ID=_16198416_1&CONTENT_ID=_16198421_1 1/40
INTRODUÇÃO À ATUÁRIAINTRODUÇÃO À ATUÁRIA
HISTÓRIA, CONCEITO EHISTÓRIA, CONCEITO E
FINALIDADE DOS SEGUROSFINALIDADE DOS SEGUROS
Autor: Esp. Juliano schuh
Revisor : A lc ine ide S i lva
I N I C I A R
15/06/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_667777_1&PARENT_ID=_16198416_1&CONTENT_ID=_16198421_1 2/40
introduçãoIntrodução
O seguro é o contrato em que as partes envolvidas acordam a cobrança de um prêmio a indenizar à
outra parte quanto à existência de um sinistro e de possíveis danos. Essa formatação vem evoluindo
ao longo dos anos, principalmente após a Revolução Industrial e o advento da globalização. É
preciso avaliar seus fatos históricos mundiais e nacionais, sua regulamentação, seu conceito e sua
�nalidade, analisando todas as suas particularidades e características, pois esses são alguns dos
fatores que regem o mercado de seguros no Brasil. Compreender esses temas é crucial para um
conhecimento mais aprofundado do “mercado de seguros”, o que leva a abrir portas para o
crescimento e o desenvolvimento pro�ssional.
15/06/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_667777_1&PARENT_ID=_16198416_1&CONTENT_ID=_16198421_1 3/40
A globalização potencializou muitos mercados no Brasil e no mundo, entre eles o de seguros, que
vem crescendo e evoluindo ao longo do tempo de forma consistente, baseando-se na proteção de
bens e serviços para pessoas, empresas e governo. Entender sua história e suas características é
mapear o processo evolutivo desse mercado, abrindo os olhos para uma visão de futuro, conforme
descreve Santos e Silveira (2001):
A Globalização e osA Globalização e os
SegurosSeguros
15/06/2021 Ead.br
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A globalização e os processos que operam no mundo evidenciando e explanando
desigualdades socioespaciais retomam dois conceitos da Geogra�a: o conceito de
território e o conceito de lugar. O espaço geográ�co deve ser compreendido como uma
mediação entre o mundo e a sociedade local, e assim assumido como um conceito
indispensável para a compreensão do funcionamento do mundo atual (SANTOS; SILVEIRA,
2001, p. 21).
Com o surgimento do termo “globalização” na década de 1980, o mercado de seguros foi se
adaptando a essa nova estrutura, tendo a necessidade de apresentar e desenvolver os princípios
básicos da Ciência Atuarial, demonstrando seu potencial segurador, seus conceitos e termos,
apresentando os componentes e as relações presentes nesse universo secundário: o segurado, a
seguradora, o corretor de seguros e os resseguros.
Isso faz entender que um dos principais princípios provenientes dessa onda de globalização é
conceituar a �nalidade do mercado de seguros e suas características, além de de�nir seus
elementos. Os órgãos governamentais e as novas instituições regulatórias dos seguros estabelecem
novas diretrizes para esse mercado, conforme descreve Keohane e Nye:
[...] há um limite do seu poder frente à expansão das forças transfronteiriças que
diminuem a capacidade dos governos de controlarem as relações entre as sociedades, e
que estimulam esses vínculos transnacionais. [...] nessa concepção, os problemas políticos
nem sempre podem ser resolvidos adequada e nem satisfatoriamente, sem a cooperação
com outras nações e agentes não– estatais (KEOHANE; NYE, 1989, p. 45).
15/06/2021 Ead.br
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Mesmo com a globalização em curso, de forma mais acentuada mundialmente, o ramo de seguros já
atuava em outros países, já desenvolvia suas atividades em outras fronteiras e áreas. A possibilidade
da globalização levou grandes seguradoras internacionais a expandirem seus mercados, bem como
a entenderem as particularidades regionais, adaptando serviços à demanda de seus clientes.
Há uma análise desse fenômeno a partir dos chamados aspectos materiais: �uxos de
comércio, de capital e de pessoas facilitados por um contexto de avanço na comunicação
eletrônica que parece suprimir as limitações da distância e do tempo na organização e na
interação social (HELD; MCGREW, 2001, p. 157).
Entender os acontecimentos dos negócios de seguros no Brasil e suas regulamentações,
identi�cando os players do mercado segurador, compreendendo as funções das entidades
supervisoras de empresas de seguros, bem como descrevendo suas regulamentações são passos
importantes no desenvolvimento na obtenção de conhecimento necessário para estruturar novas
políticas, metodologias e �loso�as de trabalho ao mercado de seguros no Brasil.
praticarV P ti
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praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir.
Sabendo que o seguro é a forma de garantia quanto à proteção de um bem, seja ele qual for, as
seguradoras, por meio de contratos com seus segurados (clientes), estabelecem regras e detalhes do
contrato, sendo este sempre embasado por leis e normas que os órgãos competentes regem e �scalizam
tanto para os segurados quanto para as seguradoras.
Com base no enunciado, qual a real �nalidade de um seguro?
a) Acometer apólice de seguros.
b) Gerenciamento individual.
c) Acometer perdas e medos.
d) Ocultar o alto risco.
e) Proteção de bens sociais.
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Para ter um entendimento e um discernimento mais aprofundados da relação dos seguros quanto
às pessoas, empresas e governos, faz-se necessário entender sua história, principais
acontecimentos, sua importância ao longo do tempo e suas características tanto no mundo quanto
no Brasil. Descobrir a história por trás desse contexto é evoluir na ciência dos seguros.
A História do SeguroA História do Seguro
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História do Seguro no Mundo
A história do Seguro tem seu start na Babilônia, antes de Cristo. Nessa época as caravanas de
comerciantes que atravessavam o deserto se deparavam com a morte de alguns camelos,
perdendo-os durante a viagem. Os cameleiros �rmaram um acordo entre si: substituir o camelo de
quem o perdesse. Já quanto aos fenícios e hebreus, no ramo da navegação, havia o seguinte acordo:
quem perdesse seu navio teria outro construído e pago pelos participantes da mesma viagem.
Durante o século XX, diante das navegações, foram �rmados contratos por escrito, segundo o qual o
comandante do navio recebia uma quantia em dinheiro correspondente ao preço do navio e da
mercadoria a bordo No caso de algum sinistro (perda do navio ou mercadorias), o comandante
tomaria posse do dinheiro, sem necessidade de devolvê-lo. Se a viagem ocorresse dentro da
normalidade, o comandante devolveria o total do dinheiro recebido, acrescido de juros.
O primeiro contrato de seguro conforme conhecemos hoje ocorreu na cidade de Gênova, na Itália,
em 1347, quando foi emitida a primeira apólice de seguros, sendo esta de seguro marítimo.
Desde então a atividade relacionada aos seguros, principalmente os marítimos, tornou-se frequente,
e vinha ganhando espaço no mercado e na economia mundiais.
Em 1678, em Londres, foi fundada por Edward Loyds a segunda Sociedade de Socorro Mútuo ea
segunda “bolsa” de seguros do mundo (a primeira foi fundada na França, a Tontinas; porém,
quebrou ao longo do tempo). Loyds era dono de um bar por onde passavam vários navegadores;
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eles, por sua vez, se interessavam pelo negócio de seguros. Por meio de contratos �rmados com
esses navegadores, Loyds cresceu e expandiu seus negócios. Suas atividades existem até hoje.
A história do seguro tem sido motivo de constantes pronunciamentos da doutrina. As
investigações continuam sendo desenvolvidas. Há preocupações de de�ni-lo do modo
mais amplo possível, com a �nalidade de ser identi�cada a trajetória desse negócio
jurídico no âmbito da cultura dos povos antigos e contemporâneos (DELGADO, 2004, p.
16).
Quanto às operações de seguros, cada país tem suas normas e legislação especí�ca, com
particularidades de país para país, determinadas por suas características culturais, econômicas e
sociais, variando o modelo de seguro, a apólice, a garantia e os valores.
Em termos de globalização e buscando uma união das legislações de seguros no mundo, foi criada
em 1960 a Aida – Association Internationale de Droit des Assurances. Por estar em mais de 70 países
e ser composta por pro�ssionais do Direito, professores, juízes, ministros de Estado e universitários
do curso de Direito, bem como devido à participação ativa das principais companhias de seguro do
mundo, a Aida tem pontuado suas ações pela diversi�cação, incorporando atividades públicas
referentes à previdência e à captação de recursos privados para a geração de fundos sociais e
investimentos produtivos.
Fique por dentro da evolução do seguro na Idade Moderna por meio do infográ�co a seguir: 
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Segunda Guerra 
Mundial
Energia 
nuclear Urbanização
Responsabilidade 
civil Informática
Mudanças 
climáticas
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Como podemos ver, os seguros são uma linha em ascensão e desenvolvimento no que se refere às
necessidades das atividades humanas, sejam pessoais ou pro�ssionais. As seguradoras
desenvolvem cada vez mais estudos aprofundados a respeito dessas necessidades e tendências de
seguros, estando preparadas para atender à demanda do mercado.
A globalização evidente a partir dos anos de 1980 caracterizou a abertura de mercado para a área
dos seguros, conforme evidencia Ribeiro (1999, p. 115):
[...] impulsionando as atividades econômicas capitalistas por todo o globo, tendo sua
origem nas empresas multinacionais, indicando hoje uma nova etapa na economia
mundial, sendo uma forma de gestão conectada e em escala internacional de grandes
empresas transnacionais. Provocando uma expectativa no desenvolvimento da produção
[...].
A globalização é um fator relevante para as grandes empresas multinacionais de seguros que detêm
sede de suas corporações em países desenvolvidos, distribuindo diversas �liais ao redor do mundo.
Existe ainda uma rede de pequenas outras empresas, normalmente contratadas para prestação e
representação dessas empresas multinacionais, fazendo da área dos seguros uma indústria
globalizada, conforme cita Ribeiro(1999, p. 123):
[...] A globalização representa a interdependência crescente entre países e mercados,
afetando tanto aqueles que se propõem a conhecê-la e estudá-la quanto aqueles que
jamais ouviram falar dela. Não é um fenômeno apenas, talvez nem principalmente,
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econômico. É também cultural, destacando-se o papel da informação globalizada, o que
se percebe pelo uso indiscriminado do inglês – idioma da globalização, pelas TVs a cabo,
videoconferência, pela internet, en�m, pela temática. Envolve também outros conceitos,
que passam a fazer parte do nosso cotidiano, tais como cibernética, biotecnologia,
robótica, clonagem, e assim por diante, numa verdadeira avalanche de mudanças que
temos di�culdade de assimilar. [...]  
A globalização traz a abertura de novos mercados e também novas possibilidades à indústria de
seguros, incorporando e tomando uma estrutura essencial ao atendimento das necessidades e
demandas de pessoas, empresas e países. A globalização traz ao mundo dos seguros a importância
de adaptação a diversas culturas, conceitos e metodologias, buscando sempre atender às
necessidades regionais através da técnica e dos conceitos mais modernos e atuais da “ciência dos
seguros”.
História dos Seguros no Brasil
O desenvolvimento dos seguros chega ao Brasil algumas décadas após o Descobrimento. Essa
atividade econômica é regulamentada e está entre uma das mais antigas do Brasil, tendo seu início e
desenvolvimento com os Jesuítas, principalmente o Padre José de Anchieta.
A regulamentação dos seguros no Brasil data de 1791, ano em que foram estruturadas as
“Regulações da Casa de Seguros de Lisboa”, mantidas até a data da proclamação da independência,
em 1822.
15/06/2021 Ead.br
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Em 1808, alguns anos antes da Proclamação da República, foi fundada na Bahia a primeira
seguradora do Brasil, a Companhia de Seguros Boa Fé, que tinha em seu rol de serviços a atividade
de atuar em seguros marítimos, ramo crescente após a abertura dos portos brasileiros.
Com base em leis portuguesas, a �scalização da atividade teve seu início em 1831 por meio da
Procuradoria de Seguros das Províncias Imperiais. Embora esse Código de Normatização abordasse
apenas atividades de seguros marítimos, por volta do século XIX outras seguradoras aprovaram seus
estatutos para atender a outros segmentos da linha de seguros.
Já em 1895 as seguradoras estrangeiras começam a ser supervisionadas na legislação nacional
vigente. Com o Decreto 4.270 de 1901, vinculado ao Ministério da Fazenda, é idealizada a
Superintendência Geral de Seguros, cuja �nalidade era �scalizar todas as seguradoras do país.
Até o ano de 1994 os seguros não vinham se expandindo em nível comparativo com outros países
do mundo; somente com a implantação da moeda “Real”, com os controles da in�ação e o início de
uma estabilidade econômica mais acentuada é que o mercado de seguros no Brasil começou a
evoluir a passos mais largos.
Com a abertura de mercado, houve um crescimento econômico do Brasil e, consequentemente, o
setor de seguros acompanhou essa onda de desenvolvimento, crescendo ano após ano,
demonstrando maturidade e pro�ssionalismo para atender à demanda crescente, diversi�cada e
cada vez mais exigente de seus clientes (pessoas, empresas e governos).
15/06/2021 Ead.br
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O relatório estatístico elaborado pela CNSEG (Confederação Nacional das Empresas de Seguros
Gerais) destaca a importância e o papel dos seguros na economia nacional.
Vale também destacar que o mercado segurador promove o crescimento econômico ao
reduzir a necessidade de capital das empresas; promove o investimento e a inovação
criando um ambiente de maior segurança. As seguradoras são parceiros sólidos para o
desenvolvimento de um sistema complementar de proteção social e, como investidores
institucionais, as seguradoras contribuem para modernização dos mercados �nanceiros e
facilitam o acesso das empresas ao capital (CNSEG, 2006, p. 4).
Osseguros têm sua popularidade estabelecida quando os indivíduos percebem que é
�nanceiramente viável ter um seguro em oposição a poupar de forma individual, acumulando uma
quantia �nanceira para suprir qualquer dano ou imprevisto causado ao possível bem a ser
segurado. Dessa forma, o seguro se torna uma vantagem devido à sua mutualidade; são de�nidas
antecipadamente as regras a serem acordadas na apólice de seguro.
O mutualismo (ou mutualidade) diante de seus segurados tem em seu signi�cado a solidariedade
�nanceira de um mesmo grupo, ou seja, é uma cooperação �nanceira de muitos do mesmo grupo:
alguns podem fazer uso dos recursos, conforme contrato, diante da necessidade previamente
estabelecida.
Em países com sistemas �nanceiros bem-estruturados e maduros, a sociedade desfruta do
crescimento dos seguros de forma mais constante e estável no longo prazo, levando a um impacto
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importante e signi�cativo nessas estruturas de mutualismo e proteção.
praticarVamos Praticar
“A globalização propiciou uma mudança cognitiva, na qual a população cada vez mais compreende que os
acontecimentos distantes podem também in�uenciar os destinos locais, e que o inverso também é
verdadeiro”.
HELD, D.; MCGREW, A. Prós e contras da globalização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. p. 124.
Com base no enunciado descrito por Held (2001), em que ano se dá a abertura do mercado de seguros no
Brasil?
a) 1960.
b) 2000.
c) 1937.
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d) 1994.
e) 1966.
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https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_667777_1&PARENT_ID=_16198416_1&CONTENT_ID=_16198421_1 17/40
Como em todo mercado, existem regras e normas a serem seguidas no ramo de seguros,
estabelecendo o funcionamento de um mercado. Portanto, a indústria dos seguros é estabelecida
por regulamentação, por órgãos estatais e entidades jurídicas, que atuam nesse mercado para
desenvolvê-lo. O SNSP (Sistema Nacional de Seguros Privados) é o órgão regulamentador dos players
desse mercado.
SNSP – Sistema NacionalSNSP – Sistema Nacional
de Seguros Privadosde Seguros Privados
15/06/2021 Ead.br
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Players do Mercado de Seguros
As seguradoras têm um importante papel no desenvolvimento da economia dos países, pois,
conforme Silva e Chan (2015), protegem o patrimônio, reduzem incertezas de grandes avarias,
diminuindo o medo de tomadas de decisões. Dessa forma, encorajam investimentos à inovação,
estimulando a concorrência de livre mercado, fomentando o crescimento econômico em diversos
setores da economia.
O seguro tem por objetivo a transferência ou minimização do risco decorrente de eventos
aleatórios causadores de danos, sendo baseado no conceito de mutualismo. Ou seja, são
estruturas �nanceiras que visam indenizar os segurados e seus bene�ciários no caso de
ocorrência de eventos imprevisíveis que possam impactar negativamente. Assim, para
reduzir os impactos, é formalizado um contrato junto às seguradoras, no qual são �xados
os limites de cobertura, o prazo de vigência, bem como o prêmio a ser pago à seguradora
pela assunção dos riscos cobertos (SILVA; CHAN, 2015, p. 23).
Nas últimas décadas, o Brasil tem vivenciado um signi�cativo crescimento no mercado de seguros.
As atividades desempenhadas por esse mercado, tanto como intermediador �nanceiro quanto
como provedor de transferências e gerenciador de riscos, possibilitaram a expansão signi�cativa das
seguradoras e de todo o seu mercado.
Compreendemos também que o mercado segurador, com o crescimento dos últimos anos, forti�cou
ainda mais a promoção do mercado de seguros, tendo in�uência econômica direta no ramo
15/06/2021 Ead.br
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empresarial, liberando as empresas �nanceiramente de resguardar grandes volumes de capital para
proteger o patrimônio. Os seguros, embora tenham seus custos �nanceiros, �guram um valor a ser
pago por uma apólice muito menor do que o montante que uma empresa deveria guardar para
assegurar possíveis contratempos. Dessa maneira, contratando um seguro, sobram valores para as
empresas investirem e movimentarem suas economias regionais, nacionais e internacionais,
gerando desenvolvimento para elas e para o país. 
15/06/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_667777_1&PARENT_ID=_16198416_1&CONTENT_ID=_16198421_1 20/40
saiba maisSaiba mais
Como todo mercado, o Brasil tem seus players, que são as
seguradoras que atuam no mercado nacional e, dentro do
seu contexto pro�ssional, oferecem os melhores serviços
para pessoas, empresas e governo. Como atuantes no
mercado nacional, podemos destacar as principais
seguradoras, que você vê no link a seguir, bem como sua
participação de mercado. Com o intuito de levantar dados
das principais empresas seguradoras do Brasil, o link
indicado traz muitos dados peculiares sobre o mercado de
seguros, como, por exemplo, no que se refere aos riscos
�nanceiros, aos ramos de seguros diversos e aos critérios de
avaliação. É um artigo muito útil para uma compreensão
maior da dimensão das seguradoras no Brasil.
ACESSAR
https://www.sincor.org.br/wp-content/uploads/2019/05/ranking_das_seguradoras_2018.pdf
15/06/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_667777_1&PARENT_ID=_16198416_1&CONTENT_ID=_16198421_1 21/40
Regulamentação do Mercado Segurador
A regulamentação da indústria de seguros é regida por leis, regras e normas, para que sua atividade
seja transparente, correta e siga padrões e normas estipulados nacional e internacionalmente. No
Brasil existem alguns órgãos e entidades responsáveis pela estrutura organizacional dos seguros,
como, por exemplo, o CNSP, a Susep, empresas de seguros, previdência privada e capitalização,
empresas de resseguro e corretores de seguros.
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saiba maisSaiba mais
A Susep (Superintendência de Seguros Privados) é uma
autarquia federal que regula a implantação de políticas
desenvolvidas pelo CNSP (Conselho Nacional de Seguros
Privados); ela �scaliza a indústria de seguros e todas as suas
particularidades, como transferências de titularidade,
autorização de operações e �scalização das fusões e
incorporações, criando e estabelecendo regulamentos da
área dos seguros. A Susep foi criada pelo Decreto n° 73, de
21 de novembro de 1966. “[...] o Decreto n° 73, de 21 de
novembro de 1966, que criou a Susep, dispõe sobre o
Sistema Nacional de Seguros Privados, regula as operações
de seguros e resseguros e dá outras providências”. Para
saber mais, acesse o material disponível no link a seguir.
Fonte: Brasil (1966).
ACESSAR
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0073.htm
15/06/2021 Ead.br
https://fmu.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_667777_1&PARENT_ID=_16198416_1&CONTENT_ID=_16198421_1 23/40
O CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados) tem poderes para regular e estruturar as políticas
de seguros e resseguros, o funcionamento, a inspeção e a organização das seguradoras e corretoras
e também de corretores independentes, e está ligadodiretamente ao Ministério da Economia.
Conheça a composição e as atribuições do CNSP:
COMPOSIÇÃO ATUAL DO CNSP 
MINISTRO DA ECONOMIA – Presidente 
SUPERINTENDENTE DA Susep– Presidente Substituto 
Representante do Ministério da Justiça 
Representante do Ministério da Previdência e Assistência Social 
Representante do Banco Central do Brasil 
Representante da Comissão de Valores Mobiliários 
ATRIBUIÇÕES DO CNSP 
1. Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados; 
2. Regular a constituição, organização, funcionamento e �scalização dos que exercem
atividades subordinadas ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação
das penalidades previstas; 
3. Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta,
capitalização e resseguro; 
4. Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; 
5. Conhecer dos recursos de decisão da Susep e do IRB; 
6. Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização,
Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com �xação dos limites legais
e técnicos das respectivas operações; 
7. Disciplinar a corretagem do mercado e a pro�ssão de corretor (SUSEP, on-line).
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Para entender melhor a hierarquia institucional dos seguros no Brasil, con�ra a �gura a seguir:
Os órgãos operadores formam a base que constitui o mercado de seguros privados. São eles:
Seguradora: empresa que assume os riscos a que o segurado possa estar exposto.
Também tem a obrigação de indenizar esse segurado caso ele venha a ter algum tipo de
prejuízo, desde que coberto em apólice de seguros. Alguns exemplos de empresas são a
Mapfre, Porto Seguro e Sul América.
Figura 1.1 - Hierarquia dos seguros 
Fonte: Elaborada pelo autor.
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Resseguradoras: empresas que fazem o seguro das outras seguradoras. São empresas
especializadas nesta atividade. A maior empresa deste ramo no Brasil é o Instituto de
Resseguros do Brasil;
Sociedades de Capitalização: administram recursos aplicados em títulos de capitalização
por intermédio dos quais o contribuinte participa de sorteios. Essa capitalização se
caracteriza como uma poupança de longo prazo conjugada com sorteios, como forma de
estímulo. Hoje em dia as sociedades de títulos de capitalização também fazem parte dos
bancos múltiplos, mas os maiores exemplos são a Tele Sena e o título de capitalização
para garantia de locação de imóvel;
Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC): entidades que têm como objetivo
de constituir e operar planos de previdência privada. Essas seguradoras operam o produto
chamado de “seguro de sobrevivência” onde o segurado recebe uma renda ou benefício
de pagamento único por sobreviver por determinado período;
Corretoras de seguros: Estes são os responsáveis pela intermediação entre as seguradoras
e os segurados. O corretor e a corretora de seguros atuam na parte comercial dos seguros
e cumprem a função de consultores de negócios representando diversas corretoras. A
corretora trabalha criar um elo mais próximo entre o segurado e a seguradora (SUSEP, on-
line).
A lei e os códigos que regulam as práticas dos seguros no Brasil são atualizados e vão ao encontro
das normas e regras internacionais, dando um signi�cado ainda maior de transparência na relação
entre seguradoras e seus clientes, baseando-se no novo Código Civil. A regulamentação do setor de
seguros e suas características podem ser encontradas no livro abordado na próxima atividade.
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praticarVamos Praticar
Para regular o mercado de seguros, surgiram  ao longo do tempo algumas entidades com base
governamental, instituídas por decreto-lei que, além de �scalizar, normatizam as atividades do seguro no
Brasil. Segundo Contador e Ferraz (1998, p. 23), essas entidades têm a função de “[...] regular e �scalizar os
mercados de seguro, previdência complementar aberta, capitalização, resseguros e os corretores de seguros
e resseguros habilitados [...]. É ainda dotada de autoridade para averiguar e punir práticas que ferem
seguradoras, o mercado em si e, como novidade no setor, os consumidores”.
CONTADOR, C. R.; FERRAZ, C. B. Macroeconomia e seguros: a montagem de cenários estratégicos. Rio de
janeiro: Silcon Estudos Econômicos, 1998. p. 23.
Com base no conteúdo apresentado no enunciado, qual é o órgão responsável por tal ação?
a) Susep.
b) CNSP e Susep.
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c) CNSP.
d) Ministério da Economia.
e) Ministério da Economia e CNSP.
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Neste capítulo será abordada a �nalidade de um seguro, que é a de proteger o patrimônio e dar
garantias �nanceiras a um possível sinistro de um bem ou patrimônio, seja ele físico ou de
propriedade intelectual, pertencente à pessoa física, jurídica ou governamental. Diante disso, os
contratos entre as partes expressam livremente as condições antecipadamente estabelecidas,
vigorando então um contrato de adesão. O pagamento de indenização será devido no caso de
ocorrer um sinistro diante do bem e do patrimônio segurado.
Finalidade do SeguroFinalidade do Seguro
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Elementos e Características dos Seguros
Nas relações entre seguradora e segurado, são estruturados alguns pontos e princípios relevantes
dessa parceria de negócios. O segurador, mediante pagamento do prêmio por seu segurado,
assume o risco do patrimônio enquanto durar o contrato da apólice de seguro. Já para o segurado é
calculado o valor do prêmio e o pagamento deste com base no bem ou patrimônio a ser segurado
pela seguradora. Esse valor é acordado em contrato sob forma de apólice de seguro; é o documento
o�cial que comprova, em caso de sinistro, a restituição do bem ou dos valores correspondentes pela
seguradora.
Com garantia de tranquilidade e segurança aos seus clientes, a seguradora tem papel importante na
economia, pois, levando em conta as diversas modalidades de seguros e sua quantidade crescente
nos últimos anos, conforme descrito anteriormente, essa movimentação �nanceira e seus impactos
positivos na economia contribuem para que a seguradora, caso exista um sinistro, garanta o
pagamento das indenizações aos seus segurados, mediante fundo �nanceiro por ela antes
estruturado.
Para entender melhor as características de um contrato de seguro, Delgado (2004, p. 43) sintetiza os
seguintes tópicos:
● Bilateral – Pois estabelece responsabilidade, direitos e obrigações para as partes
contratantes, segurado e segurador. 
● Sintagmático – Há dependência recíproca das obrigações, onde as partes devem
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cumprir suas obrigações decorrentes da mesma relação jurídica contratual. 
● Consensual – Surge através de acordo de vontades. 
● Oneroso – Onde segurado e segurador têm custos na ocorrência de sinistro descrito em
contrato, no pagamento do prêmio e nas despesas de indenização ou reparação.● Aleatório – Condição imposta ou aceita em um contrato, em que seu cumprimento
depende do acontecimento de evento futuro e incerto, sendo um contrato de risco. 
● Solene ou Formal – A forma do contrato de seguro é constituída de formalidades e
formas oriundas de leis que conferem características de importância e estabilidade. 
● De Boa-Fé – Pois obriga as partes a agirem com a máxima integridade e honestidade
na interpretação dos termos do contrato e no cumprimento dos compromissos
assumidos. 
● De Execução Sucessiva ou Continuada – Negócio a que se destina certa duração
(DELGADO, 2004, p. 43).
Algumas características ainda podem ser de�nidas e estruturadas nas particularidades de um
seguro:
Entre os elementos principais que geram a formalização no momento da contratação de
um seguro, temos a proposta, a apólice do seguro, o endosso, os averbamentos
complementares do contrato e, por �m, o bilhete.
Em muitos casos, dependendo das particularidades e dos valores envolvidos, uma
seguradora faz um resseguro, que consiste em repassar totalmente ou parcialmente para
outra seguradora o contrato estruturado com o seu cliente assegurado.
O resseguro tem a �nalidade de minimizar o impacto �nanceiro da seguradora, caso exista
algum sinistro com o patrimônio de seu assegurado, pulverizando a diversi�cação dos
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riscos.
O resseguro proporcional tem como característica o fato de que os prêmios relacionados a
um possível sinistro serão calculados proporcionalmente, tudo isso estabelecido
previamente com a seguradora.
O resseguro não proporcional refere-se a quando não existe uma divisão proporcional
sobre a indenização na ocorrência de um sinistro. Para essa modalidade, a seguradora
determina um valor máximo de prêmio indenizatório; havendo um sinistro, o ressegurado
terá que cumprir o pagamento da diferença da indenização, conforme acordado na apólice
de seguro.
A indústria dos seguros tem �nalidade social e econômica em um país, pois busca minimizar os
riscos dos setores produtivos de uma sociedade, além do risco à vida e ao patrimônio de pessoas,
empresas e governo. A atividade de seguros também envolve planos previdenciários, títulos de
capitalização, e é geradora de impostos, empregando pro�ssionais das mais diferentes áreas para
atuar no ramo de seguros, como advogados, vendedores, economistas, administradores,
contadores, entre outros.
praticar
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praticarVamos Praticar
Leia o trecho a seguir, que fala da mutualidade.
“As seguradoras têm limites máximos de aceitação de riscos. A razão é simples: a seguradora não aceita um
único risco. Ela trabalha a totalidade de suas carteiras, oferecendo garantia para cada um de seus
segurados, nos termos de suas apólices. Assim, uma seguradora não tem um segurado, mas centenas ou
milhares deles, cada um com um tamanho, um risco, um tipo de garantia e um prêmio especí�co”.
Com base no enunciado, o que garante o pagamento de um sinistro pela seguradora para um segurado?
a) A necessidade de a seguradora, em análise de proposta de seus clientes, apenas calcular muito bem os riscos. Isso a
deixaria com folga para gerenciar financeiramente qualquer sinistro futuro relacionado a essa apólice.
b) O cálculo dos riscos e o fato de que o grupo de clientes (segurados) é a fonte principal de receita para a garantia de um
sinistro, tendo em vista que nem todos os segurados farão uso do seguro ao mesmo tempo.
c) A garantia vem da certeza de que poucos sinistros vão acontecer e de que, se for necessário, a seguradora poderá utilizar
o dinheiro de outros serviços, como os Títulos de Capitalização, para suprir esses rombos financeiros.
d) A seguradora trabalha com uma margem muito alta de lucratividade, e isso garante qualquer tipo de sinistro, fazendo com
que ela tome apenas alguns cuidados de riscos no momento de realizar um contrato de seguro com algum cliente.
e) A seguradora recorre sempre a outras seguradoras, ou seja, sempre que alguém faz um seguro, ela faz o resseguro com
outra seguradora, não havendo para esta seguradora qualquer tipo de prejuízo no momento de pagar um sinistro.
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indicações
Material
Complementar
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LIVRO
Seguros e resseguros: aspectos técnicos, jurídicos e
econômicos
Editora: Saraiva
Autora: Angélica Carline
ISBN: 9788502107021
Comentário: Sugere-se a leitura desse livro para complementar os
estudos e esclarecer os aspectos e as características que envolvem o
mercado de seguros e resseguros, abordando também aspectos
econômicos, jurídicos e técnicos.
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WEB
Como criamos o seguro
Ano: 2017
Comentário: O vídeo relata a história do seguro no Brasil e no mundo,
abordando fatos e datas que construíram a história da Ciência Atuarial.
A C E S S A R
https://www.youtube.com/watch?v=uYqZkMigAiw
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conclusão
Conclusão
No que tange ao conceito e ao desenvolvimento dos seguros no mundo, a tradução mais humana e
�losó�ca dessa atividade poderá descrever que essa ação busca proteger a vida e o patrimônio da
sociedade. Visa dar tranquilidade para as pessoas sonharem, ousarem e realizarem, tendo a certeza
de que os riscos para viver suas vidas estarão amparados por uma indústria de seguros. No Brasil
ainda existe muito o que evoluir, e as seguradoras estão se forti�cando e estabilizando no mercado
brasileiro, progredindo em seus processos e serviços, caracterizando ainda mais o seu papel
principal, que é o da função social e econômica.
referências
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referênciasReferências
Bibliográ�cas
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15/06/2021 Ead.br
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