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Aula 4- Estrutura do Sistema Nacional de Seguros Privados

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11/09/22, 16:42 Disciplina Portal
https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_7215373/temas/4/conteudos/1 1/13
Gestão Atuarial
Aula 04: Estrutura do Sistema Nacional de Seguros Privados
INTRODUÇÃO
O seguro e a previdência estão entre as mais antigas atividades econômicas regulamentadas, no Brasil, pois tiveram início ainda no século XVI. Tão antiga quanto à operação de
seguros, no Brasil, é sua �scalização. Normas e instituições sucederam-se ao longo do tempo até termos as estruturas institucionais contemporâneas do Sistema Nacional de
Seguros Privados e do Sistema Previdenciário Brasileiro.
A intervenção do Estado normatizador e �scalizador surge apenas quando o mercado, já em funcionamento, adquire complexidade e diversidade nos negócios, passando a
requerer um mecanismo de modulação de interesses. Normas que atendendo aos superiores interesses do país, ditados pela conjuntura histórica, preservem o funcionamento
das instituições do mercado e assegurem o cumprimento das coberturas contratadas pelos segurados.
Com o passar do tempo, entretanto, seu modelo monopolista e centralizador começa a dar mostras de esgotamento, e de já não atender plenamente às novas exigências do
mercado aberto e globalizado.
O conceito de previdência surgiu com o intuito de proteção, defesa, visto que o homem precisa diminuir e até parar o ritmo de trabalho na velhice, necessitando, contudo, manter
seu padrão de vida. Essas entidades exercem um papel importante na economia brasileira, sendo hoje um dos grandes investidores institucionais. Seus ativos fortalecem as
atividades produtivas e contribuem para e geração de emprego e distribuição de renda, visto promoverem investimentos nos mercados de renda �xa e variável.
Neste sentido, esta aula proporcionará a você o conhecimento da estrutura do Sistema Nacional de Seguros Privados e ressalta o papel que cada entidade, desta estrutura,
desempenha para o funcionamento das operações de seguro no Brasil.
OBJETIVOS
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Reconhecer a estrutura do Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP);
Analisar o papel que cada entidade pertencente desempenha para o funcionamento das operações de seguro no Brasil.
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Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP): perspectivas
históricas e estrutura
O seguro e a previdência, segundo a SUSEP (2016), alinhando-se entre as mais antigas atividades econômicas regulamentadas, no Brasil, tiveram início ainda no séc. XVI, com os
jesuítas, e em especial o Padre José de Anchieta, criador de formas de mutualismo ligadas à assistência.
SAIBA MAIS!
, Conforme Pinto (2006), nessa trajetória multissecular da história do seguro, no Brasil, é relevante destacar que a moldura institucional das empresas, o tipo de produtos e o per�l dos
pro�ssionais que têm atuado no setor ao longo do tempo, foram de�nidos pela sociedade. 
A intervenção do Estado normatizador e �scalizador, surgem apenas quando o mercado, já em funcionamento, adquire complexidade e diversidade nos negócios, passando a requerer um
mecanismo de modulação de interesses. 
Normas que atendendo aos superiores interesses do país, ditados pela conjuntura histórica, preservem o funcionamento das instituições do mercado e assegurem o cumprimento das
coberturas contratadas pelos segurados.
1791
Sua mais remota regulamentação data do séc. XVIII, quando foram promulgadas as "Regulações da Casa de Seguros de Lisboa", postas em vigor por alvará de 11 de agosto de 1791, e mantidas
até a proclamação da independência em 1822.
1808
Com a abertura dos portos brasileiros, em 1808, tem início a exploração de seguros marítimos, através da Companhia de Seguros Boa Fé, sediada na Bahia, primeira sociedade seguradora a
funcionar no país.
1831
Quase tão antiga quanto à operação de seguros no Brasil, é sua �scalização, iniciada nesse ano, com a instituição da Procuradoria de Seguros das Províncias Imperiais, que atuava com
fundamento nas leis portuguesas.
1850
Embora o Código Comercial de 1850 só de�nisse normas para o setor de seguros marítimos, em meados do séc. XIX, inúmeras seguradoras conseguiram aprovar seus estatutos, dando início à
operação de outros ramos de seguros elementares, inclusive o de vida. (PINTO, 2006)
1860
Finalmente, surgem as primeiras regulamentações relativas à obrigatoriedade de apresentação de balanço e outros documentos, além da exigência de autorização para funcionamento das
seguradoras.
1895
As empresas estrangeiras também passam a ser efetivamente supervisionadas, com base em legislação nacional.
1901
Normas e instituições sucederam-se ao longo das décadas, até que, em 1901, é editado o Regulamento Murtinho (Decreto 4.270), pelo qual é criada a Superintendência Geral de Seguros,
subordinada ao Ministério da Fazenda, com a missão de estender a �scalização a todas as seguradoras que operavam no país.
1940
A efetiva instalação do IRB2 — Instituto de Resseguros do Brasil —, entidade criada, em 1932, em um contexto cerradamente estimulado por aspirações nacionalistas, e destinada a ser
instrumento estatal de ordenação econômica. Tinha como proposta política a proteção do mercado brasileiro contra a presença então dominadora das companhias estrangeiras, e como
desa�os operacionais a regulação do resseguro e o fomento às operações de seguros em geral. Objetivos atingidos, graças acima de tudo à qualidade e competência dos quadros técnicos
formados pelo próprio IRB, que se tornaria um celeiro de talentos para o mercado. (PINTO, 2006) 
Com o passar do tempo, entretanto, seu modelo monopolista e centralizador começaram a dar mostras de esgotamento, e de já não atender plenamente às novas exigências do mercado.
Idealizado para ser fundamentalmente uma instituição ocupada com o resseguro, o IRB vinha ultrapassando os limites de suas funções originárias. 
Paulatinamente, ia assumindo um caráter de órgão �scalizador, exorbitando de suas funções, em uma anomalia institucional que feria sua verdadeira missão de resseguradora. E,
paradoxalmente, idealizado para estimular o fortalecimento das seguradoras brasileiras, o IRB acabaria por afrontar os objetivos que haviam orientado sua criação, chegando a inibir a
criatividade e a livre concorrência entre as empresas do setor.
1966
Com a edição do Decreto-lei 73, o governo instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, criando a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão controlador e �scalizador da
constituição e do funcionamento das sociedades seguradoras entidades abertas de previdência privada. Dotada de poderes para apurar a responsabilidade e apenar corretores de seguros que
atuem culposa ou dolosamente em prejuízo das seguradoras ou do mercado, a SUSEP assume, pela primeira vez no Brasil, a tutela direta dos interesses dos consumidores de seguros. 
O IRB, que até então praticamente exercera funções hegemônicas na de�nição dos modos de operação de seguros no Brasil, passa a dividir com a SUSEP algumas atribuições que, embora
distintas nos termos da legislação, por quase duas décadas acabaram se superpondo em importantes aspectos.
1895
Mas a partir desse ano, a SUSEP dá início a uma fase de profundas transformações, que começavam por sua reorganização interna, pondo �m à cultura burocratizante e paternalista que até
então marcara sua atuação, e culminavam na de�nitiva conformação e público reconhecimento de sua identidade institucional. (PINTO, 2006) 
Assumindo na plenitude suas funções de reguladora do mercado segurador, a SUSEP: 
• implanta o sistema de audiência pública e aberta a todos os segmentos, para a formulação de medidas gerais e tomada de decisões; 
• promove a desregulamentação gradual da atividade seguradora, e atendendo a expresso desejo das empresas, que pediam mais liberdade para suas operações, dá autonomia à criação de
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Composição do Sistema Nacional de Seguros Privados
, Atualizando-se 
Decreto Lei — 73/66. Art 5º A política de seguros privados objetivará: 
I - Promover a expansão do mercado de seguros e propiciar condições operacionais necessárias para sua integração no processo econômico e social do país; 
III - Firmar o princípio da reciprocidade em operações de seguro, condicionando a autorização para o funcionamento de empresas e �rmas estrangeiras a igualdade de condições no país de
origem; (Redação dada pelo Decreto-lei nº 296, de 1967); 
IV - Promover o aperfeiçoamento das Sociedades Seguradoras; 
V - Preservar a liquidez e a solvência das Sociedades Seguradoras; 
VI - Coordenar a política de seguros com a política de investimentos do Governo Federal, observados os critérios estabelecidos para as políticas monetária, creditícia e �scal.
De acordo com Souza (2007), o Sistema Nacional de Seguros Privados é composto por cinco grupos, conforme �gura 1:
Figura 1. A estrutura do mercado segurador brasileiro
produtos; 
• estimula a formação de empresas regionais; 
• modi�ca os critérios e requisitos para aplicação de reservas técnicas em ativos mobiliários; 
• acaba com a exigência de carta-patente para o funcionamento das seguradoras; 
• e, para enfrentar a realidade da in�ação que corroía valores segurados, promove a indexação dos contratos, que passam a ser atualizados com base na correção monetária. (PINTO, 2006) 
Estavam criadas as condições de liberdade e realismo contratual, que possibilitariam o crescimento do mercado em um ambiente de justa e desejável concorrência.
1988
No processo de discussão da proposta de texto constitucional, as empresas seguradoras acabaram por conseguir alguns avanços discretos. Tinham atuado, na constituinte, de modo pouco
articulado e excessivamente cauteloso, limitando-se quase que ao papel de observadoras, divididas quanto às questões que lhes eram essenciais, mas assim mesmo o seguro, a capitalização e
a previdência privada haviam adquirido novo status. 
Nos termos do Art. 21, item VIII, da Constituição Federal tinha ultrapassado os limites estritos da seguridade e evoluído para o de investidores institucionais, passando a integrar o sistema
�nanceiro nacional, ao lado das demais instituições que, desde então, aguardam a regulamentação de suas atividades, previstas no art.192 da Constituição.
1992
Em cerimônia de posse de sua presidência, a Fenaseg dá publicidade a uma declaração de princípios norteadores da atividade seguradora, a Carta de Brasília. Primeira manifestação conjunta e
consensual das empresas de seguro, publicamente apresentada como plataforma de demandas e propostas ao Governo, a Carta se construía em torno de três princípios: 
• compromisso com a economia de mercado e a livre competição; 
• responsabilidade econômica e social do setor de seguros diante dos agentes produtivos e da população brasileira; 
• e opção pela modernidade que se baseia na experiência do próprio mercado, cuja voz deve ser mais ouvida. 
Como propostas de mudanças, a Carta enfatizava a necessidade da ampliação da imagem pública do seguro, a desregulamentação do setor, a colaboração com o Governo em assuntos e
operacionalização da previdência no Brasil, a desestatização do seguro de acidente de trabalho, e maior liberdade na operação do seguro-saúde.
Dois meses após a Carta de Brasília, em uma ação conjunta do IRB, SUSEP e Secretaria de Política Econômica, é lançado um Plano Diretor do Sistema de Seguros, Capitalização e Previdência
Complementar. Esse documento rea�rmava a importância da desregulamentação do setor, e apresentava propostas de modernização da atividade seguradora: 
• política de liberação de tarifas, 
• controle de solvência das empresas, 
• abertura do setor ao capital estrangeiro, 
• rede�nição do papel do corretor, 
• reestruturação do IRB com a gradual redução do monopólio do resseguro até sua �nal extinção, 
• retorno do seguro de acidente de trabalho ao setor privado, e 
• regulamentação de novas modalidades de seguros, como o de crédito agrícola e crédito à exportação. (PINTO, 2006) 
1996
Repercutindo as propostas constantes da Carta de Brasília e do Plano Diretor do Sistema de Seguros, Capitalização e Previdência Complementar, duas importantes medidas, de natureza legal e
administrativa, marcam a história do seguro no Brasil no ano de 1996: a liberação da entrada de empresas estrangeiras no mercado, e a quebra do monopólio ressegurador do IRB. 
A primeira consubstanciada em um parecer da Advocacia Geral da União, em resposta à consulta do Ministro da Fazenda sobre a possibilidade de autorização para o funcionamento de empresa
seguradora estrangeira nos ramos vida/previdência. 
Decidindo pela inconstitucionalidade da Resolução CNSP nº 14/86, que impedia que o capital estrangeiro participasse com mais de 50% do capital ou 1/3 das ações de seguradora brasileira, o
Parecer GO-104 foi o respaldo legal para que, imediatamente, mais de 20 empresas estrangeiras entrassem no Brasil a partir de junho de 1996. 
A segunda medida consta da Emenda nº 13 feita à Constituição Federal, e recebeu declarado acolhimento pelo Governo e apoio da Fenaseg, ao pôr �m ao monopólio do resseguro pelo IRB, e ao
dar nova redação ao Art. 192, item II do texto constitucional. (PINTO, 2006)
1998
Essa abertura do mercado brasileiro às seguradoras estrangeiras mantém estrita sintonia com a tendência de globalização dos mercados, que nos últimos anos vem ocorrendo em escala
planetária. Trata-se de um processo que induz à quebra das barreiras e dos isolamentos geográ�cos, e ao surgimento de um novo quadro de relações produtivas, em que o capital a cada dia
torna-se menos político e mais �nanceiro que nunca. E o Brasil, pelo porte de sua economia, desponta com irresistível apelo aos capitais globalizados, e tem sabido aproveitar essa vantagem
conjuntural: somente em 1998 o país recebeu mais de U$ 28,7 bilhões em investimentos estrangeiros diretos. 
É relevante destacar que os efeitos da abertura do mercado segurador ao capital externo foram percebidos já em 1996 e 1997, anos marcos por acentuada movimentação institucionais e
inúmeros processos de fusões de seguradoras brasileiras e estrangeiras. (PINTO, 2006) 
Como consequência, a participação dessas empresas no total de prêmios arrecadados no Brasil, que em 1994 representava apenas 4,16%, sobe para 6,33% em 1996, 17,94% em 1997, e 21,12%
no primeiro semestre de 1998. (PINTO, 2006)
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Fonte: (SOUZA, 2007)
De acordo com a �gura 1, os cinco grupos que formam o Sistema Nacional de Seguros privados são:
• Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); 
• Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); 
• IRB Brasil Resseguros S.A.; 
• Sociedades seguradoras autorizadas e 
• os corretores habilitados;
Na Figura 1, pode-se observar como funciona o esquema de subordinação do sistema. A função de cada um destes participantes serão conhecidas nesta aula.
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)
O CNSP é o órgão máximo do setor de seguros, responsável pela �xação de diretrizes e normas da política de seguros e resseguros, regulando e �scalizando a orientação básica
e o funcionamento dos componentes do sistema. (SOUZA, 2007)
Figura 2. A estrutura do mercado segurador brasileiro.
Fonte: (SOUZA, 2007)
Conforme apresenta a Figura 2, o CNSP é formado pelo ministro da Fazenda (como presidente) e representantes advindos de ministérios públicos, outros órgãos do setor (por
exemplo, da presidência da SUSEP) e do sistema privado (nomeados pelo presidente da República).
Conforme a SUSEP (2016), ao �xar as diretrizes e normas das políticas de seguros, o CNSP tem por objetivos:
• promover a expansão do mercado em conformidade com o crescimento do país; 
• buscar reciprocidade nas operações, condicionamento a autorização para o funcionamento das empresas estrangeiras à igualdade de condições no país de origem;• coordenar a política de seguros com a política de investimento do Governo Federal; 
• preservar a liquidez e a solvência das sociedades seguradoras.
Outras atribuições do CNSP também incluem:
A regulamentação da constituição, da organização, do funcionamento, da �scalização e da aplicação das penalidades
previstas das empresas, organizações e pessoas envolvidas no sistema nacional de seguros privados.
A �xação das características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro; a
�scalização da corretagem do mercado e da pro�ssão de corretor (Susep).
, Atualizando-se 
Compete, privativamente, ao CNSP, como órgão normativo: 
I - �xar as diretrizes e normas da política a ser seguida pelas entidades abertas de previdência privada; 
II - regular a constituição, organização, funcionamento e �scalização de quantos exerçam atividades subordinadas a este capítulo, bem como a aplicação das penalidades cabíveis; 
III - estipular as condições técnicas sobre custeio, investimentos, correção de valores monetários, e outras relações patrimoniais; 
IV - estabelecer as características gerais para os planos de pecúlios ou de rendas, na conformidade das diretrizes e normas de política �xadas; 
V - estabelecer as normas gerais de contabilidade, atuária e estatística a serem observadas; 
VI - conhecer dos recursos interpostos de decisões da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP; 
VII - disciplinar o processo de cobrança e �xar o valor de comissões de qualquer natureza para a colocação de planos; 
VIII - prescrever os critérios de constituição de reservas técnicas e fundos especiais; 
IX - estabelecer as normas gerais e técnicas para elaboração de planos de operações; 
X - opinar na elaboração das diretrizes do Conselho Monetário Nacional sobre a aplicação do Capital e das Reservas Técnicas e fundos especiais das entidades; 
XI - estabelecer o entendimento sobre legislação das entidades abertas de previdência privada; 
XII - �xar critérios para a posse e o exercício de qualquer cargo de administração, assim como para o exercício de qualquer função em órgãos consultivos, �scais ou assemelhados em entidades
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abertas; 
XIII - corrigir valores monetários expressos na lei ora regulamentada, de acordo com índices de correção, que estiverem em vigor e nas condições que vier a �xar; 
XIV - opinar sobre a cassação de carta-patente das entidades abertas de previdência privada, antes da remessa do processo ao Ministro da Indústria e do Comércio.
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP)
A SUSEP é o órgão governamental de atuação colegiada e competência normativa responsável pelo controle e �scalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta,
capitalização e resseguros. (SOUZA, 2007)
A SUSEP tem por missão "atuar na regulação, supervisão, �scalização e incentivo das atividades de seguros, previdência complementar
aberta e capitalização, de forma ágil, e�ciente, ética e transparente, protegendo os direitos dos consumidores e os interesses da
sociedade em geral."
As atribuições da SUSEP são:
Fiscalizar o mercado segurador, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP.
Autorizar as empresas a atuar no mercado.
Se uma empresa aproximar-se dos limites máximos estabelecidos, a SUSEP propõe uma reformulação da política, a ser executada em 90 dias.
Aplicar penalidades.
Administrar a massa liquidante.
Proteger a captação de poupança popular.
Promover o aperfeiçoamento das instituições.
Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado. (SUSEP, 2016, online)
É a SUSEP quem:
Zela pela defesa dos interesses dos consumidores.
Esclarece as dúvidas dos consumidores e recebe e encaminha as reclamações por eles realizadas. A maioria delas é relativa ao ramo de automóveis.
Zela pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado.
Disciplina e acompanha os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas de cumprir e fazer cumprir as
deliberações do CNSP.
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Observe que o julgamento dos recursos contra as decisões da Susep é feito pelo CNSP.
IRB — BRASIL Re
Para compreender o que vem a ser um resseguro, re�ita as seguintes situações:
Fonte da Imagem:
Quanto vale um satélite, um complexo industrial ou uma plataforma de petróleo?
Que empresa poderia se responsabilizar pelo sinistro de um ou mesmo vários desses bens simultaneamente?
Para responder e solucionar essas questões é que existe o resseguro.
Para Garcia (2016), o resseguro é o seguro do seguro, ou seja, com o �to de diminuir sua responsabilidade na aceitação de um risco considerado excessivo ou perigoso
(ultrapasse o limite técnico), repassa a outro segurador a responsabilidade pelo seguro;
O resseguro é uma prática comum, feita em todo o mundo, como forma de mitigar o risco, preservar a estabilidade das companhias seguradoras e garantir a liquidação do
sinistro ao segurado.
A origem do resseguro é ligada aos enormes prejuízos que as seguradoras vinham tendo em razão do crescente onda de incêndios causado pelo fato de, antigamente, o maioria
dos casas e edi�cações serem de madeira. (GARCIA, 2016)
Quando o IRB era o operador único de resseguro no Brasil, ele acabava assumindo também funções normativas no mercado, em termos de obrigatoriedade de consulta das
seguradoras, de resseguro, cosseguro ou retrocessão.
As operações do IRB no mercado têm a garantia de seu capital e reservas e, subsidiariamente, a garantia do governo.
De acordo com a SUSEP (2016), as principais atribuições do IRB são:
Fiscalizar o resseguro obrigatório e facultativo do país ou exterior.
Organizar e administrar consórcios.
Proceder a liquidação de sinistros e distribuir pelas seguradoras a parte dos resseguros que não retiver e colocar no exterior as responsabilidades excedentes da capacidade
do mercado segurador interno.
1939
Criado o IRB Brasil Resseguros S.A., no governo Vargas, a medida visava reter maior volume de negócios em nossa economia. (PINTO, 2006)
1946
Fundada a primeira empresa exclusiva de resseguro, a alemã Koelner Rucklier sicherungs-gesellschaft.
1996
Quebra do monopólio de resseguro no Brasil, que era exclusivo do IRB.
1997
O IRB foi transformado em IRB-Brasil Re, com ações preferenciais para as 127 seguradoras que atuavam no Brasil.
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Atualmente, o IRB-Brasil Re é a maior resseguradora da América Latina.
Sociedades Seguradoras, Sociedades de Capitalização e
Sociedade de Previdência Privada
Sociedades seguradoras:
• são entidades jurídicas que, por meio dos recursos dos prêmios cobrados dos segurados, comprometem-se a indenizá-los no caso de ocorrer o evento contra o qual se
seguraram. 
• são empresas que administram riscos, com obrigações de pagar indenizações se ocorrerem perdas e danos nos bens segurados; 
• atuam nos ramos de vida e não vida (bens e direitos), têm suas atividades controladas pelo CNSP e �scalizada pela SUSEP; 
• a autorização para funcionamento será concedida através de Portaria do Ministro da Indústria e do Comércio, mediante requerimento �rmado pelos incorporadores, dirigido ao
CNSP e apresentado por intermédio da SUSEP; 
• não poderão requerer concordata e não estão sujeitas à falência, salvo, neste último caso, se decretada a liquidação extrajudicial, o ativo não for su�ciente para o • pagamento
de pelo menos a metade dos credores quirografários, ou quando houver fundados indícios da ocorrência de crime falimentar; 
• são entidades jurídicas que, por meio dos recursos dos prêmios cobrados dos segurados, comprometem-se a indenizá-los no caso de ocorrer o evento contra o qual se
seguraram; 
• Devem ter autorização para funcionamento concedidapor Portaria do Ministro da Fazenda e não estão sujeitas à falência nem poderão impetrar concordata.
SAIBA MAIS!
, Observações: 
• Não poderão explorar qualquer outro ramo de comércio ou indústria; 
• Só poderão operar em seguros para os quais tenham a necessária autorização, segundo os planos, tarifas e normas aprovadas pelo CNSP; 
• As cooperativas só poderão atuar no ramo de seguros agrícolas, de saúde e de acidentes do trabalho.
Figura 3 – Principais áreas de uma seguradora
Fonte: Elaborado com base em Souza (2007)
A área comercial tem como função vender o seguro, pois somente após a venda a apólice poderá ser emitida.
O underwriting trata do processo de aceitar ou rejeitar riscos, �xar taxas a serem cobradas de acordo com o risco e os objetivos de lucro da entidade. Já o departamento de
indenizações (sinistros) cuida dos processos de regulação e liquidação de sinistros.
O underwriting envolve o risco �nanceiro (ou de crédito) consiste na avaliação do �uxo de caixa da seguradora e do seu endividamento.
Já o risco moral consiste na avaliação da boa-fé dos segurados e seu comportamento frente à contratação do seguro. E o risco técnico (ou subscrição) consiste na avaliação do
per�l do segurado e do bem a ser garantido, frente às coberturas e garantias contratadas.
SAIBA MAIS!
, Observações: 
• Regulação: o processo de apuração das perdas e de todos os elementos que possam vir a in�uenciar no cálculo das indenizações e no direito do segurado, observadas as condições
preestabelecidas na apólice de seguro. 
• Liquidação: o cálculo e pagamento da indenização propriamente dita; efetuada após a fase regulatória do processo.
O Departamento de Atuária e Estatística é responsável por calcular as taxas (seguros, níveis de comissões, reservas de prêmios não ganhos), e preparar relatório anuais, além de
eventuais estudos de viabilidade econômica para grandes negócios que possam envolver altos níveis de riscos.
Também auxilia no desenvolvimento de novos produtos.
Já o Departamento de Contabilidade tem como objetivo fornecer e controlar as informações de modo a assegurar a otimização de resultados da empresa. Este departamento,
muitas vezes, trabalha subordinado à Controladoria.
Sociedade de Capitalização:
• A primeira empresa de capitalização do Brasil foi fundada em 1929, chamada de "Sul América Capitalização S.A". Entretanto, somente 3 anos mais tarde, em 10 de março de
1932, é que foi o�cializada a autorização para funcionamento das sociedades de capitalização através do Decreto n° 21.143, posteriormente regulamentado pelo Decreto n°
22.456, de 10 de fevereiro de 1933, também sob o controle da Inspetoria de Seguros.
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O parágrafo único, do artigo 1, do referido Decreto de�nia: "As únicas sociedades que poderão usar o nome de "capitalização" serão as que, autorizadas pelo Governo, tiverem por
objetivo oferecer ao público, de acordo com planos aprovados pela Inspetoria de Seguros, a constituição de um capital mínimo perfeitamente determinado em cada plano e pago
em moeda corrente, em um prazo máximo indicado no dito plano, à pessoa que subscrever ou possuir um título, segundo cláusulas e regras aprovadas e mencionadas no mesmo
título".
• Uma sociedade de capitalização é a combinação de economia programada (poupança) e sorteios e apresenta basicamente as seguintes características: prêmio, cota de
sorteio, cota de carregamento, provisão matemática, sorteios, prazo de vigência e carência para resgate.
EXEMPLO!
, Exemplo: Suponha que, em um título com pagamentos mensais no valor de R$100,00 cada um, apresenta as seguintes cotas: 
• Cota de Capitalização: 75% 
• Cota de Sorteio: 15% 
• Cota de Carregamento: 10%
Então, R$75,00 serão destinados para compor o capital, R$15,00 serão destinados para o custeio dos sorteios e R$10,00 serão destinados à Sociedade de Capitalização.
Exemplos de alguns títulos de capitalização: 
• TC — HSBC Capitalização; 
• Pé Quente Bradesco — Bradesco Capitalização; 
• OuroCap — Banco do Brasil; 
• Super X Cap — Caixa Econômica Federal
Sociedade de Previdência Privada:
Conforme Garcia (2016), existem dois tipos de entidades que operam com Previdência Privada: 
• Entidades Abertas: com �ns lucrativos, mantidas por meio de contribuições dos participantes; 
• Entidades Fechadas: sem �ns lucrativos, com forma jurídica de associação civil ou fundação restrita a determinado grupo de trabalhadores ou empresas.
Fonte da Imagem:
Estas entidades serão analisadas nas próximas aulas.
Corretor de Seguros
Pode ser pessoa física ou jurídica, é o intermediário legalmente autorizado a angariar e promover contratos de seguro entre as Sociedades Seguradoras e as pessoas físicas
ou jurídicas de Direito Privado.
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É ele também quem orientará o segurado sobre o melhor tipo de contrato de seguro, dentro da gama de produtos oferecidos pelas empresas, esclarecendo dúvidas, por
exemplo, sobre coberturas, carências, validade, e atendendo às ne cessidades de seu representado; (SOUZA, 2007)
É o pro�ssional liberal sem vínculos com a seguradora que defende os interesses do segurado diante da seguradora, recebendo comissão de corretagem. (PINTO, 2006) 
A contratação do seguro, por meio de um corretor, ocorre quando o segurado, desejando contratar um seguro, recorre a um pro�ssional, solicitando a ele que estude sua
necessidade e selecione os melhores planos para ele, com as coberturas mais adequadas e o menor custo. 
Assim, o corretor não é um simples vendedor ou intermediário e sim um verdadeiro consultor.
O corretor de seguros é como o médico da família: pode ser chamado a qualquer hora do dia ou da noite, no caso de uma emergência. É ele quem exigirá da seguradora os
direitos do segurado e cuidará dos procedimentos necessários em caso de sinistro. 
Como o corretor opera com várias seguradoras, ele deve estar sempre atualizado das novidades na área e das vantagens e desvantagens de cada tipo de seguro e empresa.
Avalia a melhor relação custo X benefício para o cliente (cobertura mais ampla pelo menor preço).
No Brasil, as seguradoras só podem receber propostas de seguro por intermédio de corretores legalmente habilitados, ou, então, diretamente dos proponentes ou dos seus
legítimos representantes. (SOUZA , 2007)
O exercício da pro�ssão, de corretor de seguros depende de prévia habilitação e registro (na SUSEP, mediante prova de capacidade técnico-pro�ssional).
Falando de Responsabilidade Civil, o artigo 723 dispõe sobre o respectivo tema, tendo sua redação original alterada pela Lei 12.236/2010, na seguinte redação:
“O corretor é obrigado a executar a mediação com diligência e prudência, e a prestar ao cliente, espontaneamente, todas as informações
sobre o andamento do negócio. 
Parágrafo único. Sob pena de responder por perdas e danos, o corretor prestará ao cliente todos os esclarecimentos acerca da
segurança ou do risco do negócio, das alterações de valores e de outros fatores que possam in�uir nos resultados da incumbência.”
Dos Corretores de Seguros (Decreto-lei nº 296, de 1967)
SAIBA MAIS!
, Clique aqui (galeria/aula4/docs/decreto_corretores.pdf) para conhecer alguns artigos do decreto.
• O comissionamento de intermediação é obrigatório. O corretor deve ser remunerado toda vez que o resultado previsto no contrato de mediação de seguros for alcançado, a não
ser em casos de comprovada inércia ou ociosidade do pro�ssional. 
• O corretor é legalmente autorizado a organizar e promover contratos de seguros.
Para Souza (2007), a corretagem de seguros é a intermediação feita por pro�ssionais habilitados na colocação de seguros, mediante o recebimento de uma comissão percentual
sobre o prêmio auferido pela seguradora. É vedado aos corretores:
a) aceitar ou exercer emprego de pessoa jurídica de Direito Público; 
b) manter relação de empregoou de direção em Sociedade Seguradora. Cada organização gerencia seu papel nas cadeias de suprimentos e logísticas, de forma ampla, desde a
negociação com os fornecedores até o recebimento da fatura dos produtos entregues aos clientes, o que compreende:
O corretor de seguros responderá civilmente perante os segurados e as Sociedades Seguradoras pelos prejuízos que causar, por omissão, imperícia ou negligência no exercício
da pro�ssão. 
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/tri100/galeria/aula4/docs/decreto_corretores.pdf
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O corretor de seguros estará sujeito às penalidades seguintes: 
a) multa; 
b) suspensão temporária do exercício da pro�ssão; 
c) cancelamento do registro.
Outras Entidades do Setor
Há várias entidades que apóiam o Sistema de Seguros Privados brasileiro, dentre elas destacam-se: 
• Fenaseg; 
• Anapp; 
• Fenacor. 
Figura 4. Principais entidades que apóiam o Sistema de Seguros Privados Brasileiros
Fonte: (SOUZA, 2007)
• A Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg) é uma entidade brasileira que congrega as empresas do setor de seguros, tendo sido
fundada em 1951 e é responsável pela divulgação do mercado de seguros e de seus participantes, realiza a defesa dos interesses da categoria e dos consumidores, promove a
conciliação nos dissídios coletivos de trabalho e celebração de contratos, acordos e convenções coletivas e oferecimento de serviços de consultoria e assessoria para atender e
orientar suas �liadas; 
• A Associação Nacional da Previdência Privada (Anapp) agrega entidades de previdência privada no Brasil, agindo pelos seus interesses; 
• A Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) tem a função de coordenar os interesses da categoria econômica de Corretores de Seguros e Capitalização.
EXERCÍCIOS
Questão 1: Os corretores de seguros:
têm de responder civilmente pelos prejuízos que causarem por omissão, imperícia ou negligência no exercício da pro�ssão.
devem habilitar seu registro perante ao CNSP por meio de prova de capacitação promovida pelo IRB.
recebem comissão sobre seus serviços, cuja percentagem independe do ramo do seguro e da companhia seguradora.
são pro�ssionais de vendas vinculados às companhias seguradoras para comercializar exclusivamente os produtos da empresa contratante.
são simples intermediários entre as seguradoras e os segurados, não sendo sua responsabilidade esclarecer dúvidas sobre carências, coberturas ou validade do contrato.
Justi�cativa
Questão 2: O mercado de seguros surgiu da necessidade que as pessoas e as empresas têm de se associar para suportar coletivamente suas perdas individuais. Foram criadas,
então, as seguradoras, as corretoras de seguro, além de algumas instituições encarregadas não só de �xar normas e políticas, mas também de regular e �scalizar esse mercado. 
Com o surgimento de tal necessidade, qual instituição foi criada para, além de �scalizar as seguradoras e corretoras, também regulamentar as operações de seguro, �xando as
condições da apólice e dos planos de operação e valores de tarifas?
Seguradora Líder
Câmara Especial de Seguros
Superintendência dos Seguros Privados
Conselho Nacional de Seguros Privados
Instituto de Resseguros do Brasil
Justi�cativa
Questão 3: O que compete, privativamente, ao Conselho Nacional de Seguros Privados, em relação às entidades de previdência privada?
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processar os pedidos de autorização para �ns de constituição, funcionamento, fusão, incorporação, grupamento, transferência de controle e reforma dos estatutos das entidades abertas.
estabelecer as normas gerais de contabilidade, atuária e estatística a serem observadas por essas entidades.
proceder à liquidação das entidades abertas que tiverem cassada a autorização para funcionar no país.
autorizar a movimentação e a liberação de bens e valores obrigatoriamente inscritos em garantia do capital, das reservas técnicas e dos fundos especiais das entidades abertas de previdência
privada.
proceder à inscrição dos corretores de planos previdenciários, de entidades abertas de previdência privada; �scalizar suas atividades e aplicar as penas cabíveis.
Justi�cativa
Questão 4: O sistema de seguros privados vigente no Brasil tem como escopo oferecer garantias:
para a velhice das pessoas.
para eventos já ocorridos.
para riscos deliberadamente assumidos.
que permitam o exercício de atividades econômicas.
que minorem perdas patrimoniais e/ou necessidades derivadas de riscos predeterminados.
Justi�cativa
Questão 5: (ESAF-2010) Analisando as sentenças abaixo e indicando por V (verdadeira) e por F (falsa), indique a opção correta correspondente, considerando o seguinte texto: 
A �gura de underwriting, ou seja, na subscrição dos riscos temos os seguintes itens de análise: risco técnico; risco �nanceiro; risco moral; e risco jurídico. Com base nessa �gura,
é correto: 
I. o risco �nanceiro (ou de crédito) consiste na avaliação do �uxo de caixa da seguradora e do seu capital de garantia - margem de solvência. 
II. o risco moral consiste na avaliação da boa-fé dos segurados e seu comportamento frente à contratação do seguro. 
III. o risco técnico (ou subscrição) consiste na avaliação do per�l do segurado e do bem a ser garantido, frente às coberturas e garantias contratadas.
F V V
V F V
V V F
F F V
F F F
Justi�cativa
Glossário
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