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UNIDADE 3 - Primeiros Socorros

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Ms. MARIANA PREUSSLER MOTT| FLC1295BBI/1- BIOMEDICINA
PRIMEIROS SOCORROS 
UNIDADE 1 – EVENTOS AGUDOS I
CHOQUE ANAFILÁTICO E HIPERTERMIA MALIGNA;
IRREGULARIDADE RESPIRATÓRIA E/OU INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA;
LESÕES POR CHOQUE ELÉTRICO.
UNIDADE 2 – EVENTOS AGUDOS II
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR E SÍNCOPE;
CRISE EPILÉTPICA;
PRECORDIALGIA E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO.
UNIDADE 3 – PRIMEIRO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE PARADA CARDIOPULMONAR, OVACE, TRAUMAS E QUEIMADURAS 
ATENDIMENTO À VÍTIMAS DE PARADA CARDIOPULMONAR (PCP);
OVACE E PRIMEIRO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE TRAUMAS;
PRIMEIROS SOCORROS PARA VÍTIMAS DE QUEIMADURAS.
ATENDIMENTO À VÍTIMAS DE PARADA CARDIOPULMONAR (PCP)
É uma das síndromes clínicas mais importantes
A sobrevida do paciente está intimamente ligada ao tempo de identificação e/ou constatação do evento e à qualidade do atendimento aplicado
Dentre os principais sintomas que podem preceder uma PCR são: dor torácica, sudorese, palpitações precordiais, vertigens (Tonturas), perda de consciência, alterações neurológicas, sinais de baixo débito cardíaco, parada de sangramento prévio
ATENDIMENTO À VÍTIMAS DE PARADA CARDIOPULMONAR (PCP)
Parada Cardiorrespiratória (PCR), é definida como a cessação da atividade mecânica cardíaca (contratilidade) e confirmada pela ausência de sinais de circulação (ausência de contratilidade)
É considerada problema de saúde pública, principalmente quando ocorrida em ambiente extrahospitalar, onde o determinante mais importante para sobrevivência é a presença do indivíduo para efetuar as manobras de Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
O profissional de saúde, que pode ter habilidades para reanimação ou aquele dito como leigo, mas desde que esteja treinado em ações de Suporte Básico de Vida (SBV), no caso de PCR ocorrida fora do ambiente de serviço de saúde
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
 AVALIAR O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (RESPONSIVIDADE)
O paciente e/ou vítima deve ser chamado ao menos por 2 vezes, associando-se estímulo táctil no ombro da vítima. Se o paciente responder ao chamado ou apresentar movimentos voluntários em resposta, isto significa que ele possui fluxo sanguíneo suficiente para manter alguma atividade do sistema nervoso central (mesmo que parcialmente), ou seja, a situação se afasta da condição de PCR/PCP
Quando não há resposta, assume-se a interpretação de que a função do Sistema Nervoso Central - SNC
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
 AVALIAR O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (RESPONSIVIDADE)
Chamar por ajuda, pedindo desfibrilador automático: o chamado de emergência prevendo a chegada de ajuda, constitui passo crucial no atendimento, pois não se pode definir de imediato o que aconteceu com o paciente, pois, a situação pode se tratar de um simples caso de hipoglicemia até uma situação de extrema urgência, como na PCR/PCP
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
 AVALIAR O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (RESPONSIVIDADE)
O desfibrilador automático é um aparelho eletrônico portátil que desencadeia choque elétrico com corrente contínua sobre o tórax da vítima. O choque visa determinar assistolia elétrica em todo o miocárdio, quando há ausência de contrações do coração (batimentos cardíacos) ou seja, não há nenhuma atividade elétrica do coração, permitindo que o sistema de condução elétrica intracardíaco possa reassumir de forma organizada o ritmo cardíaco.
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Se a vítima estiver na posição prona, deve ser colocada em posição supina ou com o tórax em contato com o chão
A superfície rígida (maca rígida ou mesmo o próprio chão até a chegada do serviço de atendimento) é necessária em virtude da possibilidade e necessidade de massagem cardíaca
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
O posicionamento correto do resgatista com relação à vítima é ajoelhado na linha dos ombros do paciente. Essa posição permite acesso rápido ao segmento cefálico (via aérea) e ao tronco do indivíduo (massagem cardíaca)
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
A abertura das vias aéreas (VA) e a manutenção de ventilação tem grande importância no tratamento da PCP, pois, a hipóxia (diminuição das taxas de oxigênio no ar, no sangue arterial ou nos tecidos, o que pode levar à anóxia) é causa frequente da PCP
A abertura da via aérea, pode ser feita através da elevação de mandíbula e da hiperextensão da coluna cervical (head tilt / chin lift) ou pela tração de mandíbula
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Se a respiração estiver ausente realizar duas ventilações assistidas durante 1 segundo cada, com volume suficiente para determinar a elevação do tórax
Tais ventilações de resgate visam confirmar ausência de obstrução das vias aéreas. A boa expansibilidade do tórax garante e confirma este dado
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
A checagem de pulso central carotídeo e/ou femoral é um passo importantíssimo para o atendimento da vítima que se encontra inconsciente a sua frente, pois, a sua ausência define a presença de status positivo para a presença de PCP.
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Os aspectos fundamentais do Suporte Básico de Vida (SBV) no adulto incluem: reconhecimento imediato da PCR, contato com o sistema de emergência, início da RCP de alta qualidade e uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA), assim que disponível
No livro é abordado a RCP realizada pelo leigo e por profissionais da saúde, tendo em vista a grande prevalência de Parada Cardiorrespiratória no ambiente Extra-Hospitalar (PCREH) 
Os principais aspectos a serem observados com relação à massagem cardíaca externa (MCE) são: 
• frequência; 
• profundidade; 
• permitir o retorno do tórax a cada compressão; 
• interrupção mínima entre as compressões; 
• revezamento entre os operadores a cada ciclo de 2 minutos para manutenção de alta performance na MCE (o que contribui para perfusão cerebral mais efetiva).
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Localize o apêndice xifoide, delimite dois dedos acima da porção final, adicione a região hipotenar (palma da mão) não dominante sobre a região delimitada, adicione a mão dominante sobre ela e entrelace os dedos (cruze os dedos), você deverá hiperestender os braços (direito e esquerdo) mantendo-o em (90°), após deverá iniciar a massagem
Lembre-se de que antes de iniciar as compressões a via aérea da vítima deve estar livre (sem resíduo, por exemplo) e hiperestendida
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
Para tal a American Heart Association (AHA, 2018), descreve que seguir as seguintes determinações: 
• Pessoas não treinadas em Suporte Básico de Vida (SBV), após constatarem uma parada cardiorrespiratória devem realizar apenas compressões torácicas, mantendo as compressões até a chegada do socorrista especializado
• Pessoas ditas como treinadas em Suporte básico de vida, devem manter apenas compressões torácica até a chegada de socorrista especializado
• Socorristas Treinados/SBV/SAV: irão utilizar compressões torácicas contínuas, minimamente interrompidas, apenas para a expansão torácica na ventilação. As compressões torácicas podem ser realizadas juntamente com a ventilação, que serão duas ventilações a cada 30 compressões. Caso haja dois socorristas treinados, estando com a vítima fora do ambiente hospitalar
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
As pressões de perfusão cerebral e coronariana determinadas pelas manobras de RCP são cruciais, pois, determinam a maior probabilidade de reversão e retarda o tempo de instalação da lesão neurológica central e hipóxica
As compressões são benéficas desde que bem aplicadas
O novo consenso de sequência das intervenções orienta a valorizar tais etapas C (Circulation - circulação), A (Airways - Via aérea) e B (Breathing - Respiração).
MANOBRAS DE SUPORTE BÁSICO DE VIDA
As compressões torácicas devem ser aplicadas de forma rápida e intensa, gerando uma depressão (afundamento do tórax) em cerca de 4 – 5 cm de profundidade, ou seja, 4 cm para crianças de pequeno porte e até5 cm para adultos
Após a compressão, deve-se permitir o retorno completo do tórax 
As compressões não devem ser interrompidas até a chegada do desfibrilador automático, da equipe de suporte avançado ou quando ocorrer a detecção de movimentos espontâneos da vítima
MANOBRAS DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
o suporte básico de vida é crucial para a manutenção da perfusão e oxigenação cerebral ou coronariana
No suporte avançado, a identificação do ritmo cardíaco é feita através das pás do monitor cardíaco
Esses dispositivos (pás de monitores) possuem a mesma função dos adesivos do DEA, o diferencial é que o operador aqui no Brasil, deve ser o médico, e o dispositivo somente libera a onda de choque após acionamento pelo operador
MANOBRAS DE SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Não havendo acesso a dispositivos médicos hospitalares como reanimadores (Ambú®) por parte dos socorristas, estes devem utilizar dispositivos de proteção para gerarem ventilação, evitando o contato boca-boca (socorristavítima), pois uma vez havendo a aplicação dessa conduta, o socorrista poderá colocar sua saúde em exposição pela possibilidade de contato com secreções humanas (material biológico – saliva, sangue, dentre outros)
OVACE E PRIMEIRO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE TRAUMAS
Há dois tipos de lesões segundo os seus sinais: aqueles ditos como visíveis e os não visíveis ou traumas fechados
Uma vez ciente da cinemática envolvida, o socorrista limitará as possibilidades de erros e o agravamento da vítima. Além da energia existente nas lesões, é fato que haverá uma grande possibilidade de ocorrer a obstrução da vias aéreas pela existência de sangramento. Dessa forma, ocorre o surgimento de mais uma síndrome clínica a Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)
OVACE E PRIMEIRO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE TRAUMAS
Os acidentes com corpos estranhos no trato digestivo alto, são um fato frequente em ambientes extra hospitalares e motivo de grande procura por atendimento em prontos-socorros
A grande maioria engloba as faixas etárias extremas, ou seja, de crianças a idosos. Basicamente, são cinco tipos mais comuns de pacientes que mais se envolvem nesses acidentes
• Crianças: corpo estranho maior que o diâmetro do esôfago
• Idosos: o uso de próteses dentárias mal ajustadas diminui a sensibilidade do palato no ato da mastigação e pode provocar a deglutição de grandes fragmentos de alimentos
• Portadores de doenças benignas com subestenoses: cirurgias esofágicas ou gástricas prévias, estenose caustica, estenose péptica (doença do refluxo complicada), estenose
• Portadores de doenças malignas: neoplasias no trato digestivo, predominantes no esôfago e na cárdia
• Portadores de doenças psiquiátricas: ingestão intencional de corpos estranhos
OVACE E PRIMEIRO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE TRAUMAS
Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)
Os corpos estranhos mais comuns encontrados são: moedas, bolos de alimentos (predominantemente carnes), espinha de peixe, próteses dentárias, alfinetes metálicos, brinquedos esféricos, baterias e pilhas. O corpo estranho livre na luz pode ser removido por diversos acessórios e técnicas: pinças de apreensão, alças de apreensão, cesta de dormia e alças do tipo rede ou com capas protetoras
OVACE E PRIMEIRO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE TRAUMAS
Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)
Nos corpos estranhos esofágicos que têm dimensões maiores que a capacidade de apreensão dos acessórios endoscópicos convencionais, o uso da esofagoscopia rígida com pinças de maiores amplitudes de apreensão é indicada, porém a anestesia geral é obrigatória tanto em crianças como em adultos
OVACE E PRIMEIRO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE TRAUMAS
Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE)
Endoscopia digestiva alta: Quanto aos objetos não pontiagudos
Em crianças com ingestão de corpos estranhos, como moedas situadas em câmera gástrica, mas clinicamente assintomáticas, pode-se adotar conduta expectante (realizar observação clínica e nunca induzir evacuação com laxantes). Se não houver saída natural do corpo estranho neste período ou se a vítima apresentar sintomas de dor ou vômitos (sintomas obstrutivos) durante o período de observação, o exame se torna necessário
OVACE E PRIMEIRO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE TRAUMAS
CONDUTAS FRENTE A INGESTÃO DE CORPOS ESTRANHOS
• obstrução leve
• obstrução grave
Relacionado a condutas para a desobstrução das VAS, a Manobra de Heimlich é atualmente a melhor estratégia utilizada em ambientes extrahospitalares e, até mesmo, hospitalares para a remoção de corpo estranho
OVACE E PRIMEIRO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE TRAUMAS
CONDUTAS FRENTE A INGESTÃO DE CORPOS ESTRANHOS
Relacionado à aplicação da Manobra de Heimlich, podemos dizer que existem algumas particularidades que devem ser levadas em consideração
• levar em consideração a estatura da vítima: tal colocação se refere a forma como o socorrista se posicionará perante a vítima;
• levar em consideração o peso da vítima: tal colocação visa evitar lesões secundária por queda;
• averiguar a possibilidade de acesso ao corpo estranho: tanto visual como tátil, bem como a profundidade em que o objeto se encontra, visando à possibilidade de realização de varredura (retirada manual do corpo estranho)
OVACE E PRIMEIRO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE TRAUMAS
CONDUTAS FRENTE A INGESTÃO DE CORPOS ESTRANHOS
A vítima, quando for criança de até um ano, possui maior predisposição para ficar engasgada, pois seu reflexo de deglutição ainda não está totalmente desenvolvido. Caso encontrem-nas engasgadas, o ideal, em um primeiro momento, é averiguar se é possível ter acesso ao objeto
OVACE E PRIMEIRO ATENDIMENTO A VÍTIMAS DE TRAUMAS
CONDUTAS FRENTE A INGESTÃO DE CORPOS ESTRANHOS
caso ainda não seja possível visualizar e retirar o objeto, as compressões torácicas deverão ser aplicadas continuamente até a chegada do serviço móvel de emergência
VÍTIMAS DE TRAUMAS
Durante o primeiro contato com a vítima, aplica-se o ABCDE a fim de garantir sua estabilização, sendo que qualquer lesão maior deverá ser monitorada com a devida atenção até a chegada a uma unidade de saúde que contemple atendimento apropriado
VÍTIMAS DE TRAUMAS
A (Airway) ou via aérea, que também sinaliza a importância de avaliar as vias aéreas e a manutenção do controle cervical (da coluna cervical)
B (Breathing) ou respiração se refere exclusivamente sobre a respiração (qualidade) e ventilação (se é ou está efetiva)
C ( Circulation) ou circulação verificar a condição circulatória da vítima e identificar se ela possui algum sangramento e/ou se há controle da hemorragia
D ( Disability) ou incapacidade, avaliação do nível de consciência de uma vítima de trauma deve ser determinada no momento do primeiro atendimento e classificada por meio do uso de instrumentos como a Escala de Glasgow
E (Exposure) ou exposição, refere-se ao controle de temperatura para evitar a presença da hipotermia (queda da temperatura corpórea).
TRAUMAS CERVICOTORÁCICOS PENETRANTES
Nos traumas cervicotorácicos por mecanismo penetrante, ou seja, ferimentos por armas brancas, lesões de orofaringe, valéculas, seios piriformes, músculo cricofaríngeo e esôfago podem ser identificadas rapidamente porque são visuais
“nunca, jamais remover o objeto empalado” e sim apenas protegê-lo, para evitar que a lesão se amplie.
TRAUMA VASCULAR
O trauma vascular, refere-se quanto a destruição dos vasos sanguíneos que nutrem importantes áreas do organismo. Esta perda de integridade, interrompe abruptamente o suprimento de oxigênio para os tecidos, carreado pelo sangue, levando à morte dos mesmos
Os acidentes automobilísticos são a principal causa das lesões aórticas nos traumatismos fechados
TRAUMA VASCULAR
Os ferimentos arteriais, particularmente os dos membros, apresentam-se sob três formas clínicas, que podem ou não estar associadas:isquemia, hemorragia e hematoma
ISQUEMIA: Impedimento do suprimento adequado de sangue a determinadas estruturas. O déficit perfusional é evidente, manifestando-se com palidez da região acometida
HEMORRAGIA: perda abundante de sangue pelo local do ferimento
HEMATOMA: é o acúmulo de sangue fora dos vasos sanguíneos
TRAUMA ORTOPÉDICO
Um traumatismo no sistema musculoesquelético pode gerar diferentes lesões dependendo da intensidade e do mecanismo de trauma. As lesões mais comuns são: contusão, fratura (fechada ou exposta), lesão ligamentar ou luxação, sendo estas últimas duas relacionadas ao trauma articular
Contusão é o resultado do impacto direto do agente traumático contra a região acometida, gerando uma compreensão dos tecidos moles contra o osso, resultando em lesões musculares de pequenos vasos, de tendões e do tecido subcutâneo
Quando a energia do impacto é maior, ocorre uma fratura
Um trauma mesmo que de baixa energia, provoca estiramento de ligamento com ruptura de algumas fibras. Esta é uma lesão ligamentar leve, também chamada de entorse, em que não há habilidade articular
TRAUMA ORTOPÉDICO
Com o aumento da energia do trauma, podemos ter uma ruptura completa do ligamento, gerando
uma instabilidade articular e no grau máximo do trauma articular, a chamada luxação, em que os ligamentos e a cápsula, rompem-se totalmente e as superfícies articulares são deslocadas e perdem contato entre si
TRAUMA ORTOPÉDICO
Luxação é a perda total do contato entre as superfícies articulares. Para que isto aconteça, ocorre ruptura completa dos ligamentos e da cápsula articular
PRIMEIROS SOCORROS PARA VÍTIMAS DE
QUEIMADURAS
Entre os órgãos atingidos pelas queimaduras, a pele é a mais frequentemente afetada
Sem a pele a sobrevivência seria impossível. Ela exerce diversas funções, como: regulação térmica, defesa orgânica, controle do fluxo sanguíneo, proteção contra diversos agentes do meio ambiente e funções sensoriais (calor, frio, pressão, dor e tato)
PRIMEIROS SOCORROS PARA VÍTIMAS DE
QUEIMADURAS
O conceito de queimadura é amplo, mas basicamente compreende uma lesão nos tecidos orgânicos causada por algum trauma gerado pela liberação de calor proveniente de fontes térmica, elétrica, química e outras
Esse trauma pode apresentar-se com lesões simples ou graves, isso dependerá de sua profundidade, extensão e localização
PRIMEIROS SOCORROS PARA VÍTIMAS DE
QUEIMADURAS
Queimaduras químicas
O socorrista deve evitar contato com o agente químico
• remova as roupas da vítima caso estejam afetadas pelo agente causador da queimadura, e retire o excesso com uso de água corrente, se queimaduras oculares – mantenha irrigação até o ambiente hospitalar;
• identifique o agente causador: ácido, base ou composto orgânico;
• avalie: concentração, volume e tempo de contato;
• a simples suspeita de ingestão de substância corrosiva, deve ser considerada uma emergência, mesmo que a vítima se apresente sem sintomas. Ocorrência comum em crianças;
• a face e a boca devem ser lavadas com água na tentativa de livrar a criança de qualquer partícula cáustica residual;
• manter a vítima em jejum (não oferecer nem água) e não induzir vômitos até que seja avaliada por médico do serviço de referência. Pode ser necessária a realização de endoscopia digestiva.

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