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Trauma vascular 
INTRODUCAO 
✓ 4 a 5% dos traumas admitidos vem com 
lesão vascular; 
✓ A maioria das lesões vasculares são em 
membros, sendo inferiores > superiores; 
✓ A maioria dos ferimentos são ferimentos 
penetrantes; 
MECANISMO DO TRAUMA 
✓ Penetrante: por armas de fogo (o calor 
pode gerar a lesão vascular) ou arma 
branca, objetos cortantes. Pode haver 
ruptura TOTAL (sangramento é menor 
porém tem maior risco de isquemia de 
membro) ou PARCIAL (sangramento é 
maior). 
✓ Fechado: avulsão vascular, estiramento 
ou laceração – desaceleração brusca, 
mudança brusca de inércia e 
esmagamento). 
CLASSIFICACAO DAS FERIDAS 
TRAUMATICAS 
✓ Feridas distais às junções da região axilar 
e quadril: controle do processo 
hemorrágico por meio de torniquetes. 
✓ Feridas proximais às junções da região 
axilar e do quadril: controle difícil – 
compressão vigorosa específica com 
gazes/compressas. 
✓ Feridas em vasos torácicos/abdominais: 
controle hemorrágico exclusivamente por 
acesso cirúrgico específico e imediato – 
hemorragia trocular não compreensível. 
ANATOMIA VASCULAR 
✓ Membro superior: 
 
✓ Pescoço: 
 
✓ Coxa: 
 
 
✓ Perna: 
 
 
✓ Abdome: 
 
 
TIPOS DE LESOES 
✓ Lesão intimal – o deslocamento da íntima 
pode acarretar oclusão da luz vascular. 
✓ Contusão parietal e hematoma 
intramural; 
 
✓ Lesão puntiforme – geralmente por orige 
iatrogênica; 
✓ Ruptura parcial ou total; 
✓ Fístula arterio-venosa – comunicação 
anormal entre artéria e veia. Na ausculta: 
frêmito; 
✓ Pseudoaneurisma - dilatação com fluxo no 
interior por ruptura parcial ou contida de 
uma artéria. Diferencia-se de abscesso 
pela ausculta (pseudoaneurisma ausculta-
se o fluxo sanguíneo). 
APRESENTACAO CLINICA 
✓ Depende de: tipo de lesão, área anatômica 
afetada, injúrias associadas, presença ou 
não de suporte sanguíneo alternativo – 
colaterais. 
✓ Sinais severos: ausência de pulso, 
palpação de frêmito, hematoma em 
expansão, sangramento pulsátil ativo. 
✓ Sinais discretos: pulso reduzido, história 
de hemorragia significativa, déficit 
neurológico, ferida com proximidade de 
vasos. Necessitam de exames diagnósticos 
para confirmação. 
✓ Sinais de isquemia em progressão: 
redução de temperatura, redução de 
sensibilidade, cianose de extremidades, 
déficit de motricidade, dor nas 
extremidades. 
✓ Membros superiores: os vasos mais 
acometidos são os do antebraço – artérias 
radial e ulnar. 
✓ Membros inferiores: poplítea geralmente 
é lesionada em traumas fechados e 
femoral superficial em traumas 
penetrantes 
✓ Amputação: atribuída principalmente à 
energia do trauma. Membros superiores – 
vasos do antebraço; membros inferiores – 
artéria poplítea. 
 
✓ Síndrome compartimental: aumento da 
pressão no compartimento osteofibroso o 
que oclui a oferta de sangue para os 
compartimentos musculares. Pode ocorrer 
depois da reperfusão e devido a 
esmagamento. 6 P’s: parestesia, pain – 
dor, pressão, palidez, paralisia e 
pulselessness – ausência de pulso. Trata-se 
com fasciotomia. Mais comum de ocorrer 
na perna. 
MARCADORES DE GRAVIDADE E 
Fatores DE RISCO 
✓ Lesões em membros inferiores são mais 
graves estatisticamente; 
✓ Fraturas cominutivas (quebra do osso em 
mais de dois fragmentos) quando 
relacionadas à lesões vasculares, 
representam fator de risco consistente 
para amputação; 
✓ Maior risco de amputação: vasos do 
antebraço e artéria poplítea, mais de 6 
horas de trauma. 
EXAME FISICO 
✓ Pacientes com sinais severos em traumas 
de extremidades – exploração cirúrgica; 
✓ Sinais discretos: exame completo dos 
pulsos, índice de pressão do membro 
acometido com Doppler – índice 
tornozelo/braço, se < 1 deve-se usar de 
exames diagnósticos alternativos. 
ABORDAGEM DIAGNOSTICA 
✓ Diagnóstico é clínico: inspeção, ausculta, 
avaliação dos pulsos, identificação de 
frêmitos. 
✓ TC com contraste: mais frequentemente 
utilizado e indicado principalmente para 
índices < 1 e/ou sinais discretos no exame 
físico. 
✓ Angiografia: mais vantagem em se 
tratando de fraturas com múltiplos 
fragmentos ósseos. 
✓ Arteriografia com contraste; 
✓ Ecodoppler: diagnóstico de lesões venosas 
ocultas e vigilância de lesões em que foi 
optado tratamento conservador. 
ABORDAGEM TERAPEUTICA 
✓ Tratamento conservador: lesões com 
imagem comprovada sem provocar 
hemorragia ou isquemia distal – dissecção 
da íntima, pseudoaneurismas, fistulas 
arteriovenosas. 
✓ Cirurgia: 
o Ligadura de vaso lesionado – lesões 
arteriais em que as condições do 
paciente não permitem 
revascularização cirúrgica. 
o Debridamento de lesão arterial + 
confecção de anastomose término-
terminal; 
o Interposição com enxerto de 
safena – é o principal enxerto 
natural. Pode ser feito também 
com basílica (mais raro de fazer). 
o Interposição com prótese – tem 
maior risco de infecção. 
o Shunt – usado em situações 
peculiares em que o membro não 
será revascularizado de imediato. 
o Fasciotomia – síndrome 
compartimental.

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